In Love With The Hero escrita por Jungie


Capítulo 14
Passado


Notas iniciais do capítulo

Sei que eu deveria estar em hiatus, mas já tinha esse capítulo pronto e resolvi postá-lo em comemoração ao comeback do cabelo castanho da Taeyeon /o/ (sou muito apegada a cabelos alheios, podem me julgar).
Talvez seja um capítulo meio anti climático considerando o que aconteceu no anterior e até mesmo um pouco filler, mas prometo que terão algumas novidades e revelações no próximo. Espero que gostem mesmo assim. ♥



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– Então quer dizer que você saiu para tomar sorvete e acabou descobrindo informações valiosas sobre quem quer que esteja querendo nos matar? – Sooyoung botou mais uma colherada de leite e cereal de milho na boca.


– É isso mesmo – Taeyeon não tirava os olhos de sua xícara de chá de camomila. – Que coincidência, não? – ironizou.


– E o que foi que você descobriu? – Yoona sentou-se ao lado de sua irmã no sofá, observando-a com olhos arregalados e atentos. Seus cabelos estavam molhados devido ao banho que tinha acabado de tomar.


– Alguém me arranje papel e caneta, por favor – pediu Taeyeon.


Seohyun prontamente retirou-se para o seu quarto e não demorou a voltar com um lápis e um pequeno caderno na mão. Entregou-os para Taeyeon, que logo o abriu em uma página qualquer e fez rápidas anotações com uma mão ao mesmo tempo em que bebericava o seu chá. Passou-as para Sooyoung, que ocupava o outro lugar ao seu lado.


– CL, telecinese, Suzy... aish, eu não tô entendendo nada! – disse Sooyoung. – Quem é Suzy e o que é esse negócio de CL?


– Vamos por partes – Taeyeon tomou mais um gole de seu chá. – Eu estava certa, existem mais mutantes do outro lado além de Nichkhun. CL, que a propósito não é um negócio, mas sim uma garota, é uma delas. – Taeyeon parou por um instante e puxou o caderno das mãos de Sooyoung, entregando-o junto com o lápis de volta para Seohyun.


– Ei, eu não acabei de ler! – reclamou Sooyoung, fazendo cara de indignação.


– Seohyun, anote tudo o que eu vou dizer – Taeyeon ignorou Sooyoung e tomou mais um pouco de seu chá. – CL é capaz de utilizar o poder da telecinese, também é habilidosa no combate físico. Suzy me curou após CL ter desferido um golpe com faca em mim... mas ao contrário do que acontece com a Fany, eu não senti dor alguma. Para falar a verdade, até pareceu um pouco... relaxante.


– Peraí, por que era iria lhe curar se ela supostamente está do lado do inimigo? – questionou Hyoyeon, que ouvia a conversa atentamente.


– Er... provavelmente a mando do chefe dela? Talvez ele ainda me quisesse viva. – Taeyeon deu de ombros. – Seohyun, você acha que consegue encontrar alguma explicação para a cura de Suzy ser diferente?


– Eu posso procurar saber, mas não lhe garanto nada... – disse a maknae, ainda escrevendo no caderno.


– Certo. Vamos para o próximo então... e potencialmente o mais perigoso. – O tom de Taeyeon era mais sério do que antes. – Eu tenho certeza que havia alguém oculto naquela praça capaz de criar ilusões. Ele foi capaz de me fazer sentir uma dor horrível que certamente não desejo a ninguém. CL gritou o nome de alguém antes que isso acontecesse... Taemin. Deve ser o nome dele.


– CL, Suzy, Taemin... – murmurou Seohyun enquanto terminava suas anotações. – Não havia mais ninguém, unnie?


– Uh... não, não havia – mentiu. Decidiu que alguns detalhes daquele encontro definitivamente não precisavam vir à tona.


– Bom dia, pessoal – cumprimentou Jessica com uma voz sonolenta e esfregando os olhos, ainda de pijamas.


– Como sempre, a última a acordar! – disse Hyoyeon.


– Eu não vejo todas aqui, o que garante que não estejam dormindo também? – defendeu-se Jessica.


– Tiffany unnie e Sunny unnie estão usando o computador no outro quarto – disse Seohyun.


– E Yuri está fazendo sabe-se lá o quê no nosso – disse Sooyoung, botando para dentro a última colherada de cereal. – E você sabe como são as regras: a última a acordar lava a louça. – Levantou-se e botou a tigela em que estava comendo na pia, sorrindo para Jessica. Logo depois foi para o seu quarto.


– Eu não aguento mais isso... – Jessica suspirou.


– Deixe que eu lhe ajudo, Sica – Yoona levantou sorridente do sofá. – Não é a minha tarefa preferida, mas eu faço questão de lhe dar uma forcinha.


– Você é um anjo, sabia? – Jessica deu um abraço em Yoona e bagunçou lhe os cabelos.


– Eu vou fumar um pouco, por favor, não me interrompam. – Hyoyeon tirou uma cartela de cigarros e um isqueiro do bolso. – E Seohyun, antes que você fale alguma coisa, eu sei que faz mal, tá bom? – revirou os olhos.


– Eu já desisti de tentar fazer você parar de fumar, unnie – Seohyun deu um longo suspiro, lançando para a loira um olhar triste.


– Ótimo, então me deixe... ah, isso não é justo! – choramingou. – Você sabe que me deixa de coração partido me olhando assim. Vem, vamos encher o saco da Sunny e da Tiffany.


Hyoyeon botou um braço ao redor do pescoço de Seohyun e a guiou até o quarto à esquerda do fim do corredor. A maknae andava de maneira desengonçada devido à força que Hyoyeon aplicava em seu pescoço, arrancando algumas risadinhas de Yoona e Jessica, que as observavam da pia da cozinha.


– Taeng, não quer ajudar a gente? – perguntou Yoona.


– Eu... desculpa Yoong, mas estou morrendo de dor de cabeça. Talvez na próxima? – disse Taeyeon com um quê de desanimação. Yoona assentiu com a cabeça, já entendendo que sua irmã queria ficar sozinha naquele momento. Apesar dos pesares, Taeyeon nunca recusava ajuda à irmãzinha mais nova. – Estarei no quarto se precisar de mim.


Jessica pôde sentir o olhar de Taeyeon sobre si enquanto lavava a tigela de Sooyoung. Quando levantou a cabeça para retorná-lo, percebeu que os olhos dela logo se desviaram para o chão.


Parecia que um certo alguém estava a evitando.


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Yuri respirou fundo. Já havia aliviado sozinha – duas vezes – toda a tensão sexual que carregava naquele dia, porém de nada adiantou quando acidentalmente deparou-se com uma Yoona seminua ao entrar no banheiro para uma chuveirada de água fria mais cedo naquela manhã. Praguejou mentalmente por sua amada ter se esquecido de trancar a porta e voltou para o quarto, roubando o Nintendo DS de Sunny quando ela não estava vendo para se distrair.


– Ai, ai, Kim Yoona, por que você faz isso comigo? – resmungou, cutucando ferozmente a tela inferior do videogame.


– Calma aí, Yuri – a morena assustou-se com a aparição repentina de Sooyoung. – Não vai querer quebrar o bebê da Sunny, não é? Depois sobra tudo pra mim...


– Sooyoungie! – Yuri abriu um sorriso malicioso. – Queria saber se você ainda guarda a sua preciosa coleção.


– Que coleção? – Sooyoung ergueu uma sobrancelha e jogou-se ao lado de Yuri na cama espaçosa.


– Que coleção! – disse, imitando Sooyoung. – De vídeos, é claro. Aqueles que a gente costumava assistir.


– Ah, Yuri, eu não vejo mais aquilo, né! – jogou um travesseiro na direção da amiga, que desviou sem tirar os olhos do jogo.


– E você passa horas trancada aqui fazendo o que? – provocou Yuri.
– Nada que lhe interesse! – cruzou os braços. – Tenho coisa melhor para fazer do que assistir pornografia.


– Pois é, mas eu não. – Bufou. – Você não tinha tudo guardado em um pen drive? Onde é que ele tá?


– Yoona de novo? – Sooyoung deu uma risadinha.


Sooyoung não recebeu resposta, mas sabia que estava certa quando Yuri deu um grunhido de frustração e voltou a cutucar o videogame mais forte.


– Realmente queria te ajudar, Yuri, mas esses dias ficaram para trás. Deletei tudo o que tinha naquele pen drive, não queria que a maknae ficasse com uma imagem suja de mim – desculpou-se.


– E quem disse que você não pode me ajudar?


Tudo aconteceu em questão de segundos. Yuri rapidamente girou o corpo para o lado e se posicionou em cima de Sooyoung, pegando a vice-líder de surpresa. Prendeu o seu corpo magro e esbelto entre os joelhos e segurou suas mãos acima da cabeça, não perdendo tempo em selar seus próprios lábios com os dela. Sooyoung estava atordoada pela ação repentina, mas logo relaxou, entreabrindo os lábios para garantir passagem a Yuri. Suas línguas quentes se tocaram, e quando Sooyoung sentiu uma mão avançando sorrateiramente para debaixo de seu sutiã, sabia que já era hora de parar.


– Chega! – Sooyoung cessou o beijo. – Yuri, eu não sou o seu brinquedinho sexual, tá bom?!


– Mas você gostou, não foi? – Yuri sorria ofegante.


– Você pode até beijar bem, mas não – Sooyoung segurou Yuri pela cintura e girou levemente o seu próprio corpo, botando a morena ao seu lado novamente. – Foi estranho.


– Mas nós já fizemos isso antes! – protestou Yuri.


– Fizemos! No passado! E não é como se tivéssemos ido tão longe assim.


– Tão longe? Eu só enfiei minha mão debaixo da sua blusa! – revirou os olhos. – Aish, Sooyoung. Desde quando você é tão careta assim?


– Shh, Yuri! Volta para o seu jogo, tá?! – ordenou. – Eu vou sair daqui antes que você resolva me estuprar novamente. – Sooyoung levantou-se, batendo forte a porta ao deixar o quarto.


– Exagerada! – gritou Yuri, mesmo sabendo que Sooyoung não podia a ouvir. Pegou o videogame ao seu lado e deu um longo suspiro. – É, Sonic, parece que somos apenas eu e você agora.


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Taeyeon revirava na cama pela décima vez. Ou seria a décima primeira? Não era como se estivesse contando mesmo. Aquilo seria idiotice.


Ao seu redor estavam diversas revistas e livros que havia pegado emprestado de Tiffany para tentar se distrair. Mas nada conseguia tirar aquele único pensamento inquietante de sua cabeça.


“Por que você fez isso, sua imbecil?”, perguntava-se pela enésima vez. “Agora ela deve estar assustada. Não vai querer nem olhar na sua cara. Você estragou qualquer chance de amizade que pudesse ter com ela.”


Taeyeon sentia-se patética. Nunca antes havia sentido tanta pena de si mesma, exceto na época em que Jieun havia partido.


Ah, verdade. Jieun estava do lado das pessoas que provavelmente queriam lhe matar.


Fechou os olhos bem forte para impedir as lágrimas que ameaçavam cair de seus olhos. Definitivamente não era daquele jeito que gostaria de ter expulsado Jessica de seu pensamento.


Taeyeon assustou-se quando ouviu a porta se abrir abruptamente. Esfregou os olhos e fingiu um bocejo para justificar seus olhos avermelhados, mas soube que de nada adiantaria quando viu quem exatamente estava na porta.


– Não sabia que estava tendo um novo interesse por leitura, Taeng. – disse Sunny. – Posso lhe recomendar alguns dos meus que tenho certeza de que iria... Taeyeon, você estava chorando? – afastou alguns livros na cama e sentou-se ao lado de Taeyeon, acariciando seu ombro.


– Eu? Não, eu só estou com um pouco de sono... – Taeyeon refreou-se de fungar com o nariz escorrendo para evitar dar mais pistas de seu choro iminente. Não adiantou de nada quando Sunny abraçou-lhe forte e perguntou-lhe o que houve, desencadeando de vez as lágrimas da mais velha. Às vezes odiava como a baixinha conseguia lê-la melhor do que Seohyun mesmo sem ter acesso aos seus pensamentos.


– Se acalme, Taengoo... – Sunny juntou todas as revistas e livros espalhados pela cama e botou tudo no chão para acomodar-se ao lado de Taeyeon. – Aconteceu alguma coisa ontem à noite?


Taeyeon apenas soluçava incontrolavelmente.


– Tudo bem se não quiser falar – Sunny segurava Taeyeon em seus braços pequenos, porém firmes. – Mas eu ficarei aqui até você parar de chorar, ok?


– Sunny, Jieun estava com eles... – disse entre soluços.


– Jieun? A nossa Jieun? – perguntou Sunny, surpresa. – Eu... eu realmente não sei o que dizer... Você falou para as outras?


– É claro que não! – exclamou. – Eu sei que ninguém aqui tem muitos sentimentos positivos em relação à Jieun desde que ela partiu e me deixou... assim. Se elas souberem que ela está do lado do inimigo, isso só se agravaria ainda mais.


– Você ainda a ama, não é? – disse com um leve descontentamento em sua voz. Não que tivesse guardado rancor contra a garota, mas ainda achava difícil perdoá-la depois do que fizera com sua melhor amiga. Às vezes, por extensos períodos de tempo, Sunny até mesmo esquecia que a garota havia um dia existido.


Taeyeon claramente não esquecera.


– Eu não sei Sunny, eu... estava quase lá, sabe? Achava que já tinha superado tudo isso, superado o fato de ela ter ido embora. Aí ela volta e estraga tudo.


Sunny não sabia o que dizer. Estivera no mesmo lugar de Taeyeon antes, de ter perdido uma pessoa amada, mas não era como se ele fosse voltar um dia. Em uma rara ocasião, a sábia danshin, como Sooyoung a havia apelidado, não sabia como lidar com uma situação. Sentia-se incapaz de ajudar a pessoa mais importante da sua vida e isso a incomodava profundamente.


Então, fez a única coisa da qual se sentia capaz no momento: tomou-a em seus braços até que o cansaço vencesse suas lágrimas.


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– Quem é Jieun?


Jessica podia jurar que Yoona havia se engasgado levemente com o seu pãozinho doce e Tiffany certamente teria cuspido o seu chá gelado se não fosse o seu grande autocontrole.


– Onde você ouviu esse nome? – Tiffany ergueu uma sobrancelha.


– Taeyeon e Sunny – Jessica olhava para cima, tentando relembrar os detalhes daquele dia. – Alguns meses atrás eu as ouvi conversando... ou melhor, discutindo. Esse nome surgiu no meio e Taeyeon pareceu um pouco... irritada ao ouví-lo. Hoje eu estava prestes a entrar no quarto e eu as ouvi falando sobre ela novamente – Jessica parou por um momento. – Sem querer, devo ressaltar! Não é como se eu ficasse com um ouvido na porta escutando as conversas delas!


Tiffany e Yoona se entreolharam.


– Tá, sei, parece ser mais um de seus assuntos delicados – Jessica jogou as mãos para o alto. – Vou fingir que nunca fiz essa pergunta, tá bom?


– Jieun era uma garota que morava com a gente – disse Tiffany de repente. – Esteve conosco literalmente desde que era uma criança.


– Unnie... – murmurou Yoona, preocupada. – Acha que Taeyeon iria gostar que falássemos dela assim?


– Não, tudo bem. Acho que Jessica merece saber disso se agora faz parte da nossa família. – Assegurou Tiffany, voltando a atenção para Jessica logo após. – Bem, como eu posso dizer isso de um jeito direto... Jieun e Taeyeon acabaram namorando.


– Oh. – Era a única coisa que Jessica fora capaz de vociferar. A história estava ficando interessante.


– Taeyeon amava aquela garota com todo o seu coração. Até que ela simplesmente foi embora. Ninguém sabe por que ou para onde. Fomos atrás dela, mas não conseguimos nenhuma pista... Minha irmã continuou a procurando por uns dois meses quando finalmente a convencemos de que seria inútil – deu um sorriso triste. – E foi exatamente isso que a fez ser o que é hoje.


– Não é lá uma história muito legal – disse Jessica.


– Jieun foi a cereja do bolo de uma época um tanto turbulenta... Meses antes de ela partir, passamos por situações difíceis. Você saberá quando for apropriado.


– Eu não vou nem reclamar dessa vez por não saber de algo – sentou-se na cama de Yoona. – Já é um choque saber que Taeyeon é capaz de amar alguém.


– Jessica! – Tiffany deu um leve tapa em seu braço. – Taeng é perfeitamente capaz de amar a nós duas mesmo agora!


Jessica ergueu a sobrancelha e congelou. Nós duas? A notícia do beijo já havia corrido? Taeyeon realmente a amava?


– Duas quem? – perguntou, confusa.


– Acho que eu sou a segunda – Yoona levantou o braço. – Vou tomar isso como uma deixa para ir embora, já que obviamente estou sendo ignorada. – Fingiu estar brava.


– Yoona, foi mal... – desculpou-se Jessica.


– Estou brincando! – exclamou quando estava prestes a se retirar. – Podem continuar a conversa sem mim, eu deixo. – Riu.


Com a saída de Yoona, o quarto ficou em completo silêncio. Tiffany mordia o canudinho de seu chá gelado enquanto olhava pensativa para o chão, e Jessica ponderava se deveria falar o que ocorrera na noite passada.


– Fany? – quebrou o silêncio. – E se eu te dissesse que ontem à noite eu vi a Taeyeon... beijando alguém?


Tiffany pareceu não ter gostado nada da notícia.


– Droga – murmurou. – Isso só pode significar duas coisas. Ou Taeyeon finalmente superou Jieun ou... ela está de volta.


– Eh, como exatamente seria essa Jieun fisicamente? – Jessica gesticulava excessivamente. Estava nervosa e com medo de acabar contando quem exatamente era a garota misteriosa que havia beijado Taeyeon.


– Eu não sei se ela continua do mesmo jeito, mas na última vez em que a vi ela era um pouco maior que Taeng, cabelos pretos e curtos, tinha uma eterna carinha de criança do primário.


– Ah, fora de questão. A garota que eu vi tinha cabelos castanhos e definitivamente não tinha cara de criança – balançou a cabeça. – Era bem bonita também. Muito mesmo.


Um pouco de auto bajulação não fazia mal a ninguém, Jessica achava.


– Então isso significa que é a primeira opção! – Tiffany parecia mais radiante. – Que Taeyeon nunca me ouça, mas estou feliz que ela tenha a esquecido. Você não sabe o quanto minha irmã sofreu por causa dela.


– E você acha que isso talvez signifique que ela está amando essa pessoa?


– Muito provavelmente sim – assentiu com a cabeça. – Taeyeon é meio rigorosa e reservada em relação aos seus próprios sentimentos. Se ela foi tão longe ao ponto de beijá-la, então tenho quase certeza que ela sente algo diferente.


Jessica respirou fundo e passou a mão pelo cabelo.


Kim Taeyeon estava apaixonada por ela.



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Notas finais do capítulo

Provavelmente só postarei novamente na segunda semana de julho, então até lá. :(