Traidora Obsessão escrita por Milla C


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! õ
Acho que só, naum tem mt oq flr, p entender só lendo õ/
Ah! E caso alguém aew leia, boa leitura ^^/



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Lisboa, a capital de Portugal, maior e mais importante cidade do país. Era nessa região que tudo se desenrolava, um freqüentado e aclamado festival medieval com direito a feno no chão e bandeirolas coloridas se esgueirando pelo ar contemporâneo escondido atrás de seu tradicional encanto . A tarde foi banhada pela chuva, e agora, após a chuva e a tarde irem embora, a rua encheu-se em esplendor, as pedras do chão ainda molhadas não detinham a afobação dos conterrâneos e visitantes que se detinham admirados em barraquinhas de artesanatos, quitutes e jóias. 

Entre essas tantas pessoas, uma bela portuguesa caminhava calmamente, vestida com os trajes da tão fantasiosa era medieval. Sophie, era seu nome, com 24 anos bem vividos porém de certa forma recluso, era uma historiadora, assim então explicado o motivo de tanto fascínio e os olhos a brilharem a cada esquina. Todo aquele passado era seu vício particular, obsessão, era para o que havia vivido até então. Mas bem dizia sua falecida avó: “São suas obsessões que a trairão”.

Nunca pensara qual certa aquela frase estava.

Sentiu um certo desconforto, este causado pelo espartilho preto e bem desenhado, por sobre o vestido longo e roxo com algumas fitas. Era simples de certo modo, e os cabelos ruivos que decaíam sobre tal dava o charme que faltava. Ignorando o incômodo, a jovem continuou a caminhar parando então em uma modesta barraquinha de jóias, onde uma senhora de aparência cansada esperava os possíveis clientes sentada em um banquinho.

Um brilho chamou atenção de Sophie entre todos os outros, uma luz indireta batia por sob um medalhão chamando atenção:

- Um cruz e granada, tão bem feito que me parece autêntico! – Exclamou apenas passando a mão por sobre o objeto olhando-o maravilhada. Um sorriso se alargava, aquela sensação boa de comprar, extinto natural em mulheres, ia retirar a mão do medalhão quando dedos frios e longos tocaram-na. O olhar de Sophie se desviou procurando o dono de pele tão gelada, encontrando apenas olhos negros e um sorriso palpável, um arrepio percorreu-lhe, coisa qual a senhora da barraquinha percebeu apressando-se a perguntar:

- Está bem, minha cara?

A resposta foi cortada por um aceno de mão do estranho.

- Claro que sim, não é minha bela? – Afirmou virando-se para Sophie e procurando sua afirmação também qual recebeu com um leve aceno de cabeça. Os olhos da bela historiadora focados no galante estranho, que em seguida pegara o medalhão antes em questão, pagando-o e sem muito pedir licença depositando a jovem no alvo pescoço de Sophie. – um medalhão de cruz e granada. – Falou o homem baixo e próximo à ela sorrindo, sorriso esse qual retribuiu.

A conterrânea não sabia explicar direito o que havia acontecido, apenas que as palavras do homem à frente eram como ordens, e a um pequeno comando de “Vamos!” e um aperto na fina cintura a mesma saiu a caminhar.

Esquinas, ruas e vielas vinham e iam, por tanto tempo morando ali e não sabia dizer onde se encontrava, seria ela assim tão alienada de onde habitava? Saiu dos devaneios a um leve pigarro do homem que encontrava a suas costas, virou-se sorrindo, ele havia acertado o ponto se queria atenção, o medalhão como presente poderia ser insignificante para qualquer um, mas não para ela, mesmo que falso, toda aquela era, era sua mais profunda obsessão.

Ao olhá-lo novamente, arrepiou-se, sentiu-se tonta e um medo crescente a atingir-lhe, o metal frio nas mãos do homem não lhe fazia sentido, um punhal, clássico, daquele estilo provavelmente passado de geração em geração, mas o que importava? A obsessão de alguns, apenas o sangue aplacava, e era o seu sangue que alimentaria o vício daquele homem agora. 

Um golpe certeiro no peito, e ele sorriu vendo-a desfalecer em seus braços. O medo não havia a deixado correr, a dor chegou sem aviso intimidando-a ao fim, o desespero algo normal. O sangue espalhou-se pelo chão, um vermelho tão vivo que chegava a fazer subir um leve e intimidante calor. 

Ainda antes de perder a consciência, Sophie pôde vê-lo a deslizar os dedos por sobre o ferimento em seu peito de forma delicada, e levando os dedos sujos aos lábios em seguida, deliciando-se. E depois então a escuridão apenas, não havia mais tempo para a dor, e a morte lhe parecia uma amiga compreensível a lhe estender a mão em meio às variadas faces do medo e desespero.

Um homem, uma mulher, um destino interligado. Ela morta, atraída e traída por sua própria obsessão, ele em fuga, um dia também sentiria o gosto amargo da traição.


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Notas finais do capítulo

E aí!? O que axaram? :3
Comentem e expressem sua opinião ^^
Ja ne ;*