Diário De Uma Paixão escrita por StayStrong


Capítulo 5
Capítulo 5 - Destinos sempre tem um fim...


Notas iniciais do capítulo

Voltei finalmente de viagem, esta ai um capitulo grande apra vocês!
Espero que gostem. Desta vez não tem tantos comentários da Ronnie.
Beijo



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Quarta feira na escola. E que pena... O coisa linda do Beck não veio hoje, porém já me mandou algumas mensagens avisando que viria me buscar na saída. Não é perfeito? Ele bem que poderia me pedir em namoro. Eu sei que é muito apressado mas, acho melhor ficarmos saindo até ele ver se sente o mesmo por mim – EU ESPERO QUE SIM! ELE ACHA QUE É FACIL SE ARRUMAR TÃO PERFEITAMENTE TODOS OS DIAS, APENAS PARA PODER VE-LO? –

Estávamos na aula de matemática, O único professor que eu poderia chamar de excelente, acho que era o único mais prestável naquele colégio todo,  a aula estava interessante, Justin sentou-se ao meu lado e uma amiga, chamada Barbara, ajudava alguns alunos por perto, e que exercício mais encapetado foi aquele? Estava ficando com raiva do pequeno pedaço de papel que o professor havia passado

- Barbara, Barbara – Justin chamava a garota e eu o olhei para o lado – Para que tanto desespero garoto? Chame o professor logo, ou se continuar chamando essa garota eu juro que faço você calar essa boca – Ai como sou cruel, me sinto feliz por isso. A garota não ouvia

Abaixei minha cabeça e continuei a fazer o exercício. Mas acabei nem dando muita atenção ao exercício. Apenas refleti em todos os momentos em que havia passado com Beck. Duas semanas, duas semanas para que eu  me apaixonasse cada vez mais por Beck. Estaria ele apaixonado por mim também?

- Barbara, Barbara, Barbara – Justin insistia em chamar a garota. Eu furiosa me virei para o garoto

- CHAMA O PROFESSOR CARAMBA, TA IRRITANDO – Eu exclamei em seu rosto, que ficou “assustado”

- NOOSSA! Calma aí Ronnie, não vou chamar o professor, quero chamar a Barbara

- Não esta vendo que ela esta ocupada, ensinando outro jegue? – O fitei

- Me pareceu uma indireta, mas tudo bem Sra. Inteligente, se sabe como fazer o exercício venha cá e me explique – Ele cruzou os braços. Eu dei uma reparada e ele tem uns músculos bem legais até... LIÇÃAAAAAAAO! Eu bufei e aproximei minha cadeira a sua mesa.

- Olha... – Comecei a explicar como se fazia o exercício – Agora passa a régua e pronto, entendeu? – Ele parecia não ter entendido, mas o seu olhar me respondeu.

- Entendi, depois te agradeço com relações sexuais – Ele se levantou da cadeira e foi andando para a mesa do professor entregar a folha. Como é? Me agradece com relações sexuais?. Fiquei boquiaberta e voltei para minha mesa. Justin se aproximou da minha mesa e colocou sua cadeira ao lado da minha

- Que foi Sr. Dos Agradecimentos sexuais? – Eu o fitei com uma careta, que o fez rir

- Estava brincando, mas se quiser agradeço desse jeito legal – Um sorriso malicioso surgiu em seu rosto

- Safado, não acha? Estou muito bem sem nenhum agradecimento sexual, não acha melhor um “obrigado”?

Ele sorriu

- Obrigado, Ronnie ... Então, quantos anos você tem gatinha?

Esse moleque tem uma intimidade com as pessoas, não?

- 17 e você?

- Eu também – Ele sorriu. Ele ficou me fitando enquanto eu mexia no celular

- Justin, por que entrou na escola no meio do ano?

- Porque voltei do meu país e primeiro local que nos indicaram foi esse, então, aqui estou eu – Ele sorriu – E você esta desde quando aqui?

- Desde sempre – É eu nunca mudei de escola – Conheço tudo e todos

- Poxa, legal você se forma e não se despede de alguns amigos, comigo sempre foi diferente

- Como, diferente? – Deixei o celular de lado

- Eu saí do Canadá e vim para cá, e ainda vim com minha namorada, eu sempre me despeço de amigos que nunca quero, certa vez quando eu tive que sair do Canadá, meus amigos fizeram uns negócios para que eu não saísse

- Nossa, me conte sobre o Canadá – Eu sorri docemente e ele contou uma longa história sobre seu país de origem. Parecia tudo tão fácil sobre meus olhares, mas era bem difícil para ele. Ficamos conversando o dia inteiro. Na saída fomos juntos para a frente do estacionamento e ali ficamos conversando até que Beck chegasse. Justin estava de carro, mas disse que esperaria Beck chegar para que ele pudesse ir embora

- Não acha mesmo melhor ir para casa? Sua mãe pode ficar brava com você , loirão – Nós rimos

- Não, ela deve estar a caminho de uma casa de uma velha amiga, irei almoçar fora hoje, só irei passar em casa e me trocar, mas eu espero seu namorado chegar

- Que namorado?

- O Beck – Ele me fitou

- Não estamos namorando... Eu acho, será?

- Não sei – Justin riu – Mas ele acaba de chegar, Ronnie

- RONNIE! – Beck gritou dentro do carro e parou o carro perto de nós

- Bom, até mais Justin – Lhe dei um beijo estalado no rosto

- Até  - Ele sorriu e se virou em direção ao seu carro. Eu acenei e entrei no carro de Beck

- Oi – Ele disse acelerando o carro – Aquele é o Justin?

- Sim – Sorri – Esta melhor do resfriado?

- Sim, mas estou mal com outra coisa, te conto quando paramos o carro na sua casa – Ele virou a esquina

- Tudo bem – Sorri. Como assim esta mal? Ele não sarou?. Nós viemos conversando durante o caminho. E minha preocupação apenas aumentava. Beck parou o carro em frente de casa e desceu primeiro. Abriu a porta educadamente para mim e nos encostamos no capo do carro.

- Me conta agora, o porquê que esta mal – O fitei. Ele veio até eu, segurou em minha cintura e nossos corpos estavam colados um ao outro

- Ronnie, isso é para você, mas leia dentro de casa. Não quero que fique triste e depois que ler, passa na minha casa, quero te dar uma coisa que ira nos unir sempre, tudo bem? – Ele deu em minhas mãos um pequeno papel dobrado

- Nossa, espero não ser ruim, vou entrar então para ler, não vai me machucar né? – Abaixei a cabeça e ele com o dedo levantou

- Não quero, mas acho que vai, entre – Ele me soltou na cintura e desci do capo – Antes – Ele sorriu e me puxou no braço. Levemente ele me beijou. Não foi selinho, não foi beijo de cinema, foi o beijo que mudou minha vida, tudo que conseguia passar pelo meu corpo eram fogos. Toquei meus lábios e entrei em casa.

- Olá filha, como... – Minha mãe estava falando comigo, mas não dei atenção e saí correndo pelas escadas ler o que Beck havia me dado

- Depois falo com você mãe, desculpa – Abri a porta do quarto e sentei na cama. Desesperadamente abri o papel

“Ronnie, minha Ronnie, a que tanto quis falar em minha vida e demorei todos esses anos para falar isso agora. Foram duas semanas, apenas duas semanas para que eu me apaixonasse por você, pelo seu rosto, desejar seu corpo e ter você sempre comigo. Não sei porque esse meu medo bobo me atrapalhou para que eu contasse a você o que eu realmente queria, e agora escrevendo essa carta com lagrimas nos olhos, em pensei em varias coisas, mas principalmente em musica, em todas as noites eu pensava em uma musica perfeita para tudo o que acontecia nessa vida e antes de tudo ficar escuro e eu sonhar, a ultima coisa que eu pensei foi você. Não sei como lhe contar isso, é como se estivesse arrancando uma parte de mim agora, meu corpo esta prestes a desabar, não irei ter mais minha fortaleza, você. Bom, sendo direto, viajo hoje a noite, nem eu sabia que isso iria acontecer... Por favor, não ...”

Eu parei e enxuguei as lagrimas que estavam no meu rosto

“fique triste, eu só quero seu melhor, devo estar pior do que você neste momento, já sabe que tem que vir em casa, venha tenho algo para você. Mas antes de terminar essa carta, tem algo que eu gostaria de dizer... Eu te amo,

Beck”

Eu enxuguei novamente meu rosto e sai correndo pelas escadas de casa. Abri a porta rapidamente e na casa vizinha estava Beck me esperando, chorando. Eu corri até o garoto e chegando perto ele me jogou no ar e deslizou-me pelo seu corpo, ficamos abraçados e um beijo nos envolveu naquele momento.

- Por que tem que ir? Por que tem que me deixar – Eu chorava em seus ombros

- Nem tudo sou eu que escolho meu amor, eu te amo, e é isso que quero que guarde mais ainda – Ele enxugou do meu rosto as lagrimas – Eu juro que irei voltar, não vai demorar

- Mas não terei você aqui, não terei a parte que me completa

- Terá eu em seu coração, desculpa Ronnie, desculpa – Eu tampei sua boca com o dedo

- Não se desculpe – Eu o segurei na nuca e o beijei forte. E assim meu beijo foi correspondido

- Tenho isso para te dar – Beck tirou do bolso um colar e colou em meu pescoço – Tem uma foto nossa dentro, olhe sempre ela e lembre-se de mim sempre – Ele se abaixou um pouco e me deu um longo selinho

- Ronnie! Ronnie! – Mike gritou meu nome – A mãe esta chamando para entrar, vieram visitas, vamos logo entrar. Oi, Beck

- E ai! – Eles acenaram um para o outro

- Já vou entrar, Mike – Sorri – Eu tenho que ir, Beck, passe na minha casa antes de partir

- Passo – Ele sorriu e me deu um outro beijo. Eu sorri e segui para minha casa, segurando o colar que havia ganho. Entrei em casa e minha mãe me abordou

- Filha venha para o quarto e coloque outra roupa, temos visitas – Ele me puxava a caminho do quarto. Entramos no quarto e peguei uma roupa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41368008&.locale=pt-br) e limpei meus olhos – O que foi filha? Estava chorando? -  Minha mãe me abraçou

- Beck vai embora – Eu suspirei para não chorar e limpei meu rosto

- Não fica assim, ele vai voltar

- Ele me deu isso – Eu a mostrei o colar e ele ficou boquiaberta

- Nossa, é muito lindo, olha tem preço – Ela brincou para descontrair o momento, eu ri – Vamos descer, mas antes respira, pronto, esta bem, agora vamos

- Vamos – Eu sorri e fechei a porta do quarto. Seguimos para a sala e vi três pessoas, uma mulher, um garoto e uma bebezinha, não os reconheci de longe, chegando mais perto pude ver Justin

- Justin? – Eu o fitei junto de sua família

- Ronnie – Ele sorriu

- Se conhecem? – Minha mãe perguntou

- Estudamos na mesma turma – Respondi

- Então essa é sua linda filha Ronnie – A mulher sorria

- Sim, e esse é seu lindo Justin, lindo mesmo... – Nós rimos na sala e Justin corou as bochechas – Ronnie, essa é a Patie, o Justin você conhece e a mais pequena é a irmãzinha dele

- Olá – Acenei

- Pode ir na cozinha pegar bebida? – Minha mãe pediu

- Claro – Sorri

- Ronnie, meu filho te ajuda – Patie fitou Justin e o garoto assentiu. Nós dois seguimos em silencio para a cozinha e peguei alguns copos

- Nossa, não esperava te ver – Justin riu

- Nem eu

- Eu te vi com o Beck, o que  aconteceu? Os dois apreciam chorar

- Não quero falar a respeito – Eu suspirei – Tudo bem, ele vai se mudar hoje, nem ele mesmo sabia

- Nossa

- É – Sorri – Não sabia que sua mãe conhecia a minha

- Fiquei sabendo no caminho, será destino? – Ele pegou dois copos da minha mão

- Talvez – Nós rimos

Justin e sua família passaram a tarde em casa, eu e Justin, por nunca termos nos conhecido parecíamos duas crianças do jardim de infância que nunca se viram, mas que brincavam como se conhecessem desde sempre. A campainha tinha tocado e eu saí desesperada, a única pessoa que esperávamos – que eu esperava – era Beck. Abri a porta e ali estava ele

- Oi Beck

- Atendeu rápido a porta, bateu um recorde

- Acho que vou bater recorde em sentir saudade do garoto, Beck Oliver – Eu o fiz rir. Estava craque em fazê-lo rir

- E eu da garota, Ronnie Gonzalez – Ele se aproximou e me deu um selinho – Vou sentir sua falta

- E eu a sua – Nos abraçamos ali na porta. Uma buzina soou de fora

- BECK! Vamos logo ou perderemos o vôo – Beck se virou

- Preciso ir Ronnie, prometo te ligar todas as noites e todas as manhãs, preciso da sua voz para me deixar vivo e me dar esperanças para respirar – Ele sorriu. Eu me aproximei e lhe dei um beijo – Adeus amor

- Adeus – Eu senti uma lagrima cair. Fechei a porta vagarosamente e antes de fechá-la completamente, a abri e corri até Beck

- Beck! – Gritei. E com um pulo, o beijei – Esqueci de dizer uma coisa que nunca disse...

- Me fale – Ele me deu um selinho

- Eu te amo – Um sorriso surgiu em nossos rostos e ele me beijou. Ele me deixou no chão e segurou minha mão

- Eu quero te ver feliz! Não chore porque estou indo, se preciso dê uma festa

- Eu irei – Demos um beijo final e Beck entrou no carro. O carro de distanciava e pela janela dos fundos li seus lábios dizendo um, eu te amo Ronnie. Acenei para o carro e entrei em casa com um sorriso.

Todos na sala me fitaram

- Faltou a pipoca, porque a cena de cinema estava ótima – Justin disse

- Vocês viram tudo? – Eu senti corar

- Até o ultimo eu te amo – Minha mãe riu

- Parem – Eu ri

Eu subi para o quarto e senti uma certa presença me seguir

- Ronnie – Justin estava atrás de mim – Esta bem? Queria me certificar que você esta bem, mas acho que não né?

- Estou bem, Justin – Sorri – Ele ira voltar – Segurei o colar – E até lá pretendo não me apaixonar – Entrei no quarto e fechei a porta

[...]

Todos os destinos tem um fim um dia, quem lhe dera ela souber que irá se apaixonar de novo.

Ponto para Justin.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Me contem o que acharam!
Beijos