A Última Dumbledore escrita por Baggins


Capítulo 25
Carta-Branca


Notas iniciais do capítulo

Outro p vcs.
E obrigada pelos reviews!



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Estava em um lugar lindo, cercado por árvores de todos os tamanhos e formas. Uma grande clareira formava-se a minha frente.

- Bella! – Ouvi alguém falar meu nome. Mas foi tão baixo, que não tive certeza se era real. – Bella! Venha aqui. – Foi quando reconheci a voz, era a de minha mãe.

- Mãe? – Chamei.

- Aqui. Venha! – Corri na direção da voz. Um turbilhão de emoções passava por mim. Pareceram horas correndo, mas finalmente a vi. Estava com um vestido longo branco, o cabelo preso caindo pelas costas. Abriu os braços quando me viu. – Venha aqui, minha pequena.

Lancei-me em seus braços, buscando conforto. Depois de um longo tempo de silêncio, mamãe se pronunciou. – Me perdoe. – Falou.

- Pelo quê? – Sussurei.

- Por tê-la deixado. Não era minha intenção!

- O quê? Não. Digo, claro que não tinha intenção mas, a culpa não foi sua. – Choraminguei. – E de qualquer forma, você sempre vai estar comigo, não é? Mesmo que eu não esteja vendo.

- Sim. Estarei! – Falou, docemente. – Eu, seu pai e seu avô estaremos sempre ao seu lado.

Despois de um momento sem saber o que dizer, finalmente encontrei as palavras certas. – Mãe.

- Sim.

- Eu te amo. – Ela sorriu.

- Eu também te amo.

Deitei em seu colo, e deixei que acariciasse meus cabelos. O sono veio logo em seguida, e isso significava que meu tempo aqui estava quase acabando. Mas não podia ir embora sem antes perguntar algo.

- Mãe. Isso tudo é real? – Fiz a pergunta que estava entalada em minha garganta.

- É claro que sim. Ainda tem dúvidas?

- Não. Não mais.

Mamãe abaixou-se e deu um beijo em minha testa. – Estarei sempre com você, minha pequena.

E tudo se foi, num piscar de olhos.

…………….

- Pelo visto ainda está viva.

- Bom dia pra você também, Aleto. – Falei.

- Achei que não voltaria. Você sabe… Por causa daquilo que aconteceu com sua família. – Sussurrou.

- Como sabe? – Estava surpresa, mas fiz de tudo para não demonstrar isso.

- Eu e Bellatrix somos amigas muito próximas.

- Ah claro. Esqueci que jogam no mesmo time! – Provoquei. – Precisa rever a lista criminal das pessoas com quem você anda, Aleto. Não é bom ficar andando por ai com fugitivos.

Seu rosto assumiu uma expressão monstruosa. Quando ia pegar a varinha, uma voz a interrompeu.

- Aleto. – O Seboso chamou. – Posso saber o que está acontecendo? – Todos os alunos da Sonserina estavam atrás dele. Ótimo, humilhação pública.

- Eu… é… bem, eu… - Gaguejou.

- Eu. É. Eu. – Snape imitou. Tive que fazer força para não rir. – Pare de gaguejar e explique-se!

- Ela falou… coisas, diretor. – Aleto falou, hesitante.

- Que tipo de coisas? – Snape perguntou, olhando para mim.

- Só falei a verdade, diretor. Isso eu posso garantir! – Respondi. O olhar que Aleto lançou para mim era de puro ódio. Enquanto Snape, esse eu podia jurar que tentava não rir da situação.

- Aleto, pode levar esses alunos da Sonserina para a sala, enquanto tenho uma conversa com a Senhorita Dumbledore? – Snape falou, puxando-me na direção de sua sala.

- Vai dar-lhe uma detenção, diretor? – Aleto perguntou.

- Isso não é da sua conta! – Respondeu alto o suficiente para todos os alunos da Sonserina ouvirem.

***

- Sente-se. – Obedeci. – Fiquei sabendo de sua mãe. Sinto muito!

- Qual é? A escola inteira está sabendo? – Perguntei, indignada.

- Só boa parte dela! – Falou, tentando fazer piada.

- Isso não tem graça, sabia. E depois, você não tem o direito de falar dela, afinal, é um deles. – Comentei.

- Enfim. Não a chamei aqui para falar sobre isso. – Respirou fundo. – Há uma coisa mais importante… Provavelmente não sabe, mas Você-Sabe-Quem quer você.

- Sei disso. – Interrompi.

- Sabe? – Foi a primeira vez que o vi surpreso com algo. – Como?

- No dia em que minha mãe… - Parei, não conseguia falar do ocorrido. – No dia em que Bellatrix apareceu em casa, ela perguntou onde eu estava. Foi por isso que a mataram, ela não cooperou! – Minha garganta ficou seca, como sempre acontecia quando falava sobre aquele dia. – Mas porque está me contando isso?

- Jurei protegê-la. – Respondeu.

- Fez voto perpétuo?

- Não.

- Então não tem que fazer isso. – Disse levantando.

- Jurei à ele que a protegeria. – Respondeu. – Para mim, isso vale mais que um voto perpétuo. Além do mais, sempre o respeitei.

- Você o matou. – Retruquei.

- Não de propósito. – Parou para pensar. – Tecnicamente. – Ridículo.

- Quanta conversa fiada… - Comentei. – Mas, a real pergunta é: O que ele quer comigo?

- Precisa de uma coisa que ele acha que está com você. – Falou.

- O quê? – Agora estava curiosa. Qualquer coisa que Voldemort quisesse comigo não devia ser boa.

- A varinha de seu avô. – Falou, inexpressivo.

- COMO É QUE É? – Eu ouvi direito?

- Exatamente. E como sei que não está com você, peço que fique aqui em Hogwarts e não saia por nada, ouviu?

- Porque não diz a ele que a varinha não está comigo? – Ele fez uma cara cética. – Ah, entendi. Ele não acreditaria…

- Exato. Então, vai fazer o que pedi? – Snape perguntou.

- Tenho escolha? – Falei indo para a porta.

- Ah. E Isabella, - Chamou-me. – pegue leve com Aleto. – Piscou para mim. Não pude deixar de sorrir, afinal, tinha acabado de receber carta-branca para minhas provocações com Aleto.

***

- Ei, Bella. – Neville vinha em minha direção.

- Oi. – Deixei de sorrir assim que vi sua expressão. – O que houve?

- Nada… - Era mentira.

- Tenho cara de idiota? – Perguntei. – Conta, o que aconteceu?

- Bom, é que na aula a Aleto deixou escapar o que aconteceu com sua mãe… - Falou hesitante.

- Ela fez o quê? - Não acredito que aquele ser fez isso. Se bem, que não esperava outra coisa vinda dela… - Como foi?

- Ela estava falando da felicidade que tinha por todos terem retornado, e blá blá blá. Daí, falou que infelizmente, nem todos se sentiam felizes como ela, pois perderam parentes nas férias e citou você.

Minha raiva atingiu o limite, mas como havia prometido à minha mãe (mesmo que em sonho), iria fazer de tudo para me manter longe de confusões. Mas ia ser difícil…

- Tudo bem, deixa para lá. Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer… - Começamos a caminhar para nossa segunda aula.

- Não esquenta com isso. Nós vamos te ajudar! – Abraçou-me. – A propósito, onde você estava? Não te vi na primeira aula.

- Estava na sala do diretor. – Falei. – Snape falou sobre algumas coisas importantes.

- Sério? Ele não te deu uma detenção? – Neville perguntou.

- Não, mas me deu outra coisa…

- O quê? – Perguntou, preocupado.

- Carta-branca. Agora posso provocar Aleto o quanto eu quiser. – Respondi com um sorriso no rosto.

- Isso é bom. Muito bom! – Neville concordou rindo.


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Notas finais do capítulo

Não fiquei muito segura com esse, então podem falar o que acharam nos reviews?
Obg. Até o próximo,
xx.



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