Minha Sangue-ruim escrita por MissDiAngelo


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Finalmente voltei!



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O sol acariciava seu rosto, iluminava sua pele muito branca e o deixava confortável naquele lugar. O jardim de Hogwarts não era o lugar preferido de Draco, mas se fosse o necessário para sentir o conforto do sol tocando em sua pele ele iria para lá.

Todos que passavam por ali paravam por um momento, mesmo que inconscientemente, para apreciar a cena. Afinal, era difícil, e impressionante, ver aquele sonserino tão feroz andar calmamente à luz do sol.

Sombras cobriram seu rosto, então enfim ele abriu os olhos. Não gostava daquela sensação, escuridão, ele havia sentido isso enquanto esteve na presença de Voldemort, e ele não queria sentir de novo.

Balançou levemente a cabeça para tirar aquele pensamento da sua cabeça, tinha que ocupar sua mente com outra coisa. E rapidamente seus pensamentos se encaminharam pra sua atual obsessão e vitima.

Ele precisa planejar minuciosamente seus próximos passos, estava pisando em um campo perigoso e qualquer deslize acabaria com seus planos e desejos.

Ah, se pudesse se encontrar com ela agora. Tudo ficaria tão fácil! Afinal, sempre que via o seu objetivo a sua frente as ideias vinham facilmente.

– Parece que seus desejos foram atendidos, Draco Malfoy. – Ele sussurrou para si mesmo.

Uma juba de cabelos castanhos saia da cabana do Guarda-caça do castelo.


Ela não tinha vindo à aula. Aquela idiota sabe-tudo tinha faltado aula bem no dia em que Pansy Parkinson mais queria que ela viesse. E ela nunca faltava aula!

O novo professor de poções mandou Pansy se sentar, ela lhe deu um olhar de nojo e continuou de pé onde estava encarando a turma procurando incontroláveis cabelos cacheados.

O professor a mandou sentar de novo. Ele tinha algum problema? E qual era o nome dele? A morena nunca se importou em saber. A grifinória metida a sabe-tudo deveria saber, mas ela não estava lá!

Antes que o professor reclamasse novamente, Parkinson foi se sentar ao lado de um sonserino qualquer.

A voz do cara era extremamente chata, ele explicava alguma coisa sobre o uso dos chifres de unicórnios, mas isso passava vagamente pela sonserina. Seus pensamentos ainda estavam na grifinória.

E se ela deixasse para realizar seu plano, rapidamente intitulado de ‘vingança’, mais tarde? Ela poderia estar errada.

“Pansy Parkinson nunca erra” Ela pensou.

Mas e se não tivesse escutado direito? Era melhor esperar e ter certeza.

Com certeza é melhor.

– Dá para parar de me encarar, Newton? – O nome do garoto não era realmente esse, mas Pansy o ouviu uma vez e achou um ótimo apelido, e xingamento, para seu mais recente amigo.

– Você esta planejando alguma coisa, Pansy, eu sei que sim.

Parkinson rolou os olhos.

– Para de tentar adivinhar as coisas, Newton, você nunca acerta. – Ele lhe deu um olhar cético.

– E meu nome é Ad-

– Para mim você é Newton. – Ele deu um suspiro de frustração.

– Você por acaso sabe quem é Newton?

– Newton é uma pessoa? – Ele suspirou de novo e voltou a prestar atenção na aula.


Mione faltou aula.

Alguma coisa realmente estranha, ou ruim, havia acontecido. Ronan tinha certeza.

Ele não conseguia ficar quieto, estava agoniado e desesperado para sair logo daquela aula e procurar à castanha. Ele olhou para o grupo sonserino que fazia aula de poções com eles. A cabeleira loira da doninha albina não era visível.

O Malfoy também havia faltado aula.

O ruivo começou a ficar desesperado.

O jeito como o sonserino havia a segurado sua amiga, “Deveria a chamar assim?”, veio à cabeça do rapaz. E se o loiro estivesse com ela?

Não.

Não era possível, não poderia ser. Ele tinha que siar dali agora, tinha que vê-la.

O tempo passava tão devagar...

– Ei, Rony... – Ronald Weasley quase pulou da cadeira de susto. – Cara... Tá tudo bem?

– Não, Harry, nada bem. – Suor começava a escorrer pelo seu rosto.

– Porque...

– Ele faltou também. O Malfoy faltou. Ele pode estar com ela. - Harry conferiu o que Rony dizia e riu.

– Ei, relaxa cara. Nossa Mione não vai permitir que nada aconteça. Ela já é grandinha, sabe se cuidar.

Rony suspirou. Harry nunca entenderia.

Ele encarou o professor, esperando inutilmente que ele dissesse “Podem ir.”.

Nada aconteceu. Dez minutos se passaram e a aula ainda não acabou.

O que havia acontecido com ele? Porque estava tão agoniado de pensar que Mione estivesse junto com o sonserino?

“Inveja...” – Algo dentro dele sussurrou.

“Oras, consciência isso não é hora de dar palpite.” – Respondeu.


Hermione se despedia de Hagrid. Havia faltado aula para falar com ele, e como havia doído olhar todos os alunos se encaminhando para suas classes enquanto ela tomava o caminho para o jardim do castelo.

Mas ela precisava falar com o gigante.

Hagrid havia lhe servido aquele horrível chá, que aceitou por educação, acompanhado com biscoitos nada gostosos, mas feitos com grande amor e dedicação.

Foi muito bom o tempo que passou ali. Riram bastante e Conversaram sobre tudo que lhes vinha à cabeça.

Ou quase tudo.

Aquilo que mais atormentava Hermione não foi nem comentado na conversa. E esse tormento podia ser explicado em apenas duas palavras:

Draco Malfoy.

O garoto persistia em ter um lugar em seus pensamentos. O metal frio tocando seu coração não a ajudava a esquecê-lo. Por todo esse tempo que passou com aquele anel pendurado em seu pescoço esperou que ele esquentasse, mas isso nunca aconteceu. E ela presumia que nunca aconteceria.

Hagrid a abraçou mais uma vez e a disse para “Esquecer aquilo que a tanto implicava” e “Descontrair um pouco. Vá ler um livro! Você não os ama?”.

Hermione não encontraria a solução para seus problemas em um livro.

A castanha deu um ultimo sorriso para Hagrid e começou a voltar para o castelo.

A sensação do sol tocando sua pele era tão boa, e a confortava, acalmava.

– O que faz fora da sala de aula, Granger? – Hermione parou estática, virou-se lentamente já pensando em uma desculpa para dar por imperdoável infração.

– Me desc –

Sua voz falhou. Os joelhos quase cederam. A sensatez sumiu.

Hermione Granger pela primeira vez não sabia o que fazer. Pois diante de si estava o seu tormento.



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Notas finais do capítulo

Eu sei que demorei muito, mas aconteceu muita coisa ao mesmo tempo.
Então, eu vivia escrevendo que a Hermione era ruiva. E u errei, admito e vou arrumar isso ainda hoje.
Eu vou postar uma One-shot hoje ou amanhã para compeçar o atraso. E eu pretendo postar dois capitulos nesse feriado.
Eu to querendo mudar o nome da fanfic, se você tiver alguma sugestão eu a aceitarei de bom grado.
Ideias para o que vai acontecer também são bem-vindas.
Reviews ajudam a motivar o autor, e eu estou precisando de um pouco de motivação agora.