Minha Sangue-ruim escrita por MissDiAngelo
Notas iniciais do capítulo
Minha primeira fanfic seria, me perdoem se ela estiver horrível. Espero que gostem.
Hermione estava desesperada, corria pelos corredores de Hogwarts com o rosto manchado de lagrimas, corria do seu mais temido pesadelo. Hogwarts havia aberto as portas para os alunos que perderam o ultimo ano com a batalha, e ela estava de volta , assim como Ron , Harry, Gina... Até Draco Malfoy estava de volta. Estavam todos de volta.
Hermione tropeçou em qualquer coisa e caiu, viu que estava no corredor da Sonserina, mas isso não importava, não agora. Ela se encostou à parede e chorou mais, ela ainda não acreditava no que tinha visto, era impossível que fosse verdade.
A castanha ouviu pessoas conversarem ao longe, se aproximando vagarosamente de onde estava, provavelmente um grupo da Sonserina. Não queria que a vissem chorando, pior ainda se fossem sonserinos. Encolheu-se perto de uma estatua e rezou para que não a vissem. Estava bem escondida na verdade, era uma estatua grande e larga e a garota estava atrás dela.
- Ouviram isso? - Uma voz feminina e irritante perguntou, Hermione reconheceu a voz de Parkinson e encolheu-se mais.
- Não ouvi nada, Pansy - um sonserino falou, ao reconhecer que era voz de garoto, Hermione foi indo mais para trás da estatua.
- Está ficando louca, Parkinson? - O tom sarcástico deixou a castanha ainda mais assustada.
- Quietos, seus inúteis, e entrem logo. - Ao ouvir a voz do garoto, o coração de Hermione parou por alguns segundos e voltou batendo mais rápido do que antes, essa voz ela reconheceria em qualquer lugar, a voz do garoto que vem fazendo a garota sempre pensar nele, impedindo-a de dormir, a voz que a fez sorrir para o nada, a voz de Draco Malfoy.
Ao ouvir os passos indo embora, Hermione suspirou baixo, mas foi ouvida por um loiro que parou e encarou a estatua na qual a menina se escondia.
- Entrem logo, eu já vou. - disse autoritário.
- Mas Draquinho, e... - Pansy já começava a reclamar, porem Draco a interrompeu.
- Não me chame assim, Pansy, você não tem o direito e odeio quando me chamam assim. Vá logo, entre e não espere eu voltar.
Parkinson, mesmo emburrada entrou seguida pelos outros sonserinos. Assim que todos entraram, o loiro correu para a estatua e viu uma garota de cabeça baixa, com cabelos cacheados revoltosos, ele parou e admirou a cena por alguns segundos antes de falar:
- Sangue-ruim! O que faz aqui? ele andou e parou de frente a ela.
- Nada, Malfoy. - Ele percebeu algo diferente na voz dela, um tom mais triste do que o normal.
- Como nada? - Ele sentou na frente dela e repetiu - O que aconteceu, Granger? - Ela negou com a cabeça. - Vamos, sangue-ruim, fale o que aconteceu, eu não irei contar nada a ninguém.
- Promete? - ela sussurrou, e ele se surpreendeu por ela concordar. Ela somente aceitou porque notou um pouco de preocupação na voz do garoto e porque ela precisava falar com alguém.
- Prometo. - ele falou e passou o braço pelo ombro da garota, e a aproximou dele, ela levantou a cabeça assustada pela ação dele, em situações normais ela se afastaria xingando ele e ele nem estaria agindo assim com ela, preocupado, mas algo dentro dele, algo perto do coração o fez agir assim. Ele percebeu as lagrimas que caiam dos olhos da menina e as enxugou com o dedo. - Conte-me o que aconteceu.
- Er,... E-eu estou namorando com o Ron, acho que você sabe, ou eu estava.
- Como assim estava?
- Eu o vi beijando, não, beijando não, o vi agarrando uma garota na frente de todo salão comunal da Grifinória, eu me senti humilhada e gritei com ele, ele gritou comigo também ,e antes dele dizer que acabou eu sai correndo, eu sei que pode não parecer grande coisa , mas é que eu gostava dele, de verdade, e ele faz isso comigo e ...e - sussurra e volta a chorar. Draco desesperado, pega a menina no colo e embala ela.
- Não se deixe abalar, Granger, você é inteligente demais para isso. - Os dois se surpreendem pelas palavras de Draco, ela o abraça e chora no ombro dele.- Você merece coisa melhor.
Eles ficam parados, apenas abraçados por um tempo, reprimindo os antigos sentimentos que insistiam em voltar. Eles, de vez em quando, olhavam um para o outro, às vezes os olhares se cruzavam e então viravam a cabeça.
- Eu nunca imaginei - sussurrou a garota depois de um tempo.
- Imaginou o que, sangue-ruim?
- Que você pudesse ser carinhoso, isso realmente me surpreendeu Draco. - O garoto não deixou de notar que ela havia o chamado de Draco em vez de Malfoy, e isso o alegrou.
- Não sou, mas pela minha sangue-ruim eu posso me tornar. - Draco percebeu a besteira que fez ao falar minha. Hermione, que antes estava meio deitada no colo do loiro, sentou-se assustada e o encarou.
- Como assim minha sangue-ruim, Draco? - Ele a chamar assim mexeu com ela, não a deixou brava, mas feliz.
- Desculpa. É que eu meio que... - Draco já ia falar outra besteira quando se impediu.
- Eu meio que o que, Draco? - Ela falou - Por favor, Draco, eu te falei porque chorava agora me conte o que ia dizer. - Draco viu-se sem saída, e mesmo que tivesse, ele não iria por ela, ele tinha vontade de contar aquilo faz algum tempo para a garota, e aproveitou a oportunidade.
- Eu meio que gosto de você, Hermione. - Ela o abraçou forte, ele tinha imaginado a reação dela varias vezes, todas com ela o xingando, mas ela o surpreendeu de novo.
- Verdade, Draco?- Ele abaixou a cabeça antes de responder.
- Verdade.
- Desde quando?
- Desde o primeiro ano.
- Então, Draco, agora que falou - Ela aproximou sua boca do ouvido dele - Eu meio que gosto de você também - sussurrou.
Ele nem perguntou se era serio, os olhos dela diziam que era verdade. E sem esperar, ele a beijou. Ela não tentou afasta-lo, só ficou meio assustada no começo, mas logo retribuiu, eles haviam esperado tanto tempo para que aquilo acontecesse e agora estava tudo perfeito. Ron não mais era um problema para Mione, era uma ajuda, se não fosse por ele, ela nunca teria encontrado Draco hoje e nunca teria tido coragem de falar seus sentimentos, que agora eram expostos naquele beijo. Draco realmente nunca se importara se ela era uma sangue-ruim, apenas tinha inveja do jeito dela e dos amigos, mais agora não precisava se preocupar, porque ali estava ela, nos seus braços.
- Eu te amo, minha sangue-ruim.
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Por favor nada de avadas kedavras , eu sei que ta horrível, pensei numa continuação, mas melhor não. A não ser que vocês queiram.