Um mês depois.

Tudo estava ocorrendo muito bem, eu estava preparando um chá de pêssego para mim, na cozinha quando, alguém bate fortemente na porta:

- Já vou – Eu disse Guardando o resto da caixinha de chá no armário e me dirigindo até a porta principal aonde era a entrada -  Pois não, o que o meu maridinho deseja?.. há-ha.

- Amor abre a porta e me ajuda com esses pacotes? – Ele disse, e eu me segurando para não rir de sua cara – Por favor! Não dá risada, está pesado todas essas caixas que você me pediu, sabia?

- Ok, Você venceu! – Eu disse abrindo a porta com um desapontamento – Está faltando uma caixa, a dos beijinhos.

Sorri maliciosamente (coisa que eu no mangá nunca faria).

- Caixa de beijinhos? – ele me perguntou com uma cara tipo “Você tinha pedido isso?” – Mas você nem pediu! Pode deixar comigo, eu irei voltar no mercado para comprar, mas tem certeza que vai dar uma festa nesse mês?

Achei sexy seu biquinho, dei risada e o ajudei com as caixas, tinha uma noticia para dar para ele, mas não era agora o momento, senão, Bye bye caixinhas de guloseimas.

- Não Gaara, quer dizer, Querido – Eu disse, não era doce de coco (beijinho) e sim beijinhos – Eu quero beijinhos!

Acho que o meu biquinho para beijar rendeu mais risadas do que o dele para demonstrar cansaço para voltar ao mercado que não era nada perto de nossa casa.

- Espera ai Hina, minha querida esposa – Detesto frases muito longas, cansam meus tímpanos -  Estou empilhado de caixas e você quer um beijo?

-  Eu espero você arrumar isso ai no lugar – disse indo para a cozinha pegar meu chá de pêssego – Depois a gente conversa... A Gaara chegou umas correspondências para você, é da vila do arco.

- E você viu de quem era, quer dizer eu sei que é da vila do arco, mas quem mandou, tinha algum símbolo? – ele disse colocando algumas das caixas em cima do sofá e tirando guloseimas de lá – Há meses estou esperando essas correspondências chegarem, obrigada por ter visto.

- É de uma tal de Érika Kileeb, Ninja anbu – Eu disse olhando para o cartão – Ela diz ser sua ex- companheira de viagem, o que isso significa em Sr. Sabaku no Gaara?

Ta me traindo é?

- Não amor, não estou. – ele disse meio nervoso, nervoso de nervosismo, missão de tentar explicar mal sucedida. – e nem estava, confie em mim.

- Você não esta mentindo para sua esposa não é Gaara, se estiver me conte logo a verdade, eu preciso saber a verdade. – Eu disse já imaginando meu mundo sem ele, mas não queria que isso acontecesse, eu precisava saber, pelo menos a verdade. Bom deixa eu ler de quando é essa correspondência... Nossa é de um mês e 20 dias atrás. - desculpe amor, acho que passei dos limites de ciúme, desculpa.

- Agora quem é a errada? – ele disse e eu estava com a cabeça quente a ponto de estourar – Me diz minha linda, por que quis me acusar de uma coisa que você sabe que eu sou incapaz de fazer com você?

- EU SOU A ERRADA GAARA! –Eu disse fervendo – É porque eu morro de ciúmes de você, só por isso. Me desculpe, eu ia ate brigar com você mas não quero fazer isso, senta no sofá e me espera vou trazer umas rosquinhas e café com leite pra gente tomar nosso café da tarde, espera ai e desculpa amor se sou tão ciumenta.

- Está desculpada – ele disse sentando – se no sofá.

Enquanto isso eu fui até a cozinha, abri a geladeira uma cinco vezes não encontrando a bandeja de servir e a garrafa de café. Encontrei as duas coisas em cima da pia. Peguei o pote de margarina, uma faca, até parece a historia de terror que meu pai me contava quando criança, até descobrir que era uma piada essa História de “A meia noite, num castelo mal assombrado; Uma mulher com um bebê no colo, descendo as escadas com uma faca na Mão; Passando manteiga no pão”, acho que pirei com essa lembrança.

Eu me dirigi à sala e depois de sentar no sofá, coloquei uma mão em cima do ventre e outra mão enlacei na dele e falei com toda a coragem do mundo (mentira com todo o medo do mundo, isso sim) ;

- Gaara, estou Grávida!