Draco E Hermione- Eis Uma Paixão escrita por Jaque


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar esse capítulo, o infeliz do meu irmão deleto a pasta que continha essa fic. Então tive que começar o terceiro capítulo novamente. Não ficou como eu queria. Mas espero que gostem. Boa Leitura!



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POV Hermione

    Eu sai correndo até chegar ao Salão Comunal, provavelmente já estaria sendo servido o jantar, mas parei um pouco antes de chegar a porta, para recuperar o fôlego.

    Eu estava com a respiração acelerada e meu coração estava batendo forte. Draco seu imbecil, a culpa é sua – Pensei

    Depois de certo tempo, entrei no Salão Comunal. Harry e Rony me olharam intrigados, afinal eu nunca me atrasei para o jantar.

    - Onde você estava Hermione? – Me perguntou Harry, quando eu sentei-me à mesa da Grifinória

    Eu não podia dizer que estava com o Malfoy. Pensa Hermione, pensa...

    - Andando Harry, só estava andando um pouco. – Respondi

    “Andando”? Caramba, isso foi à única coisa que eu consegui dizer?

    Harry não me perguntou mais nada, mas aposto que não acreditou nem um pouco na desculpa que eu dei.

    O resto do jantar foi bastante calmo, exceto nos momentos em que Fred e George nos faziam rir.

    Depois do jantar nós fomos para nossos dormitórios. Eu, Harry, Rony ficamos perto da lareira conversando e comendo feijõezinhos de todos os sabores.

    - Credo vei! Esse tem gosto de meleca! – Disse Harry, enquanto eu e Rony ríamos, ou melhor, dávamos gargalhadas – Parem de rir!

    - Eu não consigo – Disse Rony

    - Nem eu! – Disse ainda rindo - Agora é sua vez Rony

    Rony pegou um feijãozinho e colocou na boca, ele fez uma careta, como se estivesse azedo, mas depois fez uma cara, como se tivesse aprovado o gosto.

    - De que é esse? – Eu perguntei

    - Tamarindo – Ele respondeu

    Harry pegou uma almofada e jogou no Rony.

    - Ah isso não vale, o Rony só pega os melhores – Disse Harry

    Todos nós começamos a jogar almofadas uns nos outros, até cansarmos.

    - Bom... Vou dormir gente... – Disse me levantando do sofá

    - Pode esperar. Você ta querendo escapar é Hermione? – Disse Rony apontando para a caixa com feijõezinhos, e rindo

    - Isso mesmo Mione pode comer um. – Harry falou me entregando a caixa

    - Já que vocês insistem. – Respondi

    Escolhi um, e o coloquei na boca. Era... Aquilo era... Vomito

    - Que nojo! Que nojo! – Disse cuspindo no chão

    - Tem gosto de quê Mione? – Perguntou Rony

    - Vomito... Eca, que nojo! – Respondi enojada

    Harry e Rony começaram a rir freneticamente e depois eu comecei a rir também.

    - Aff... Só o Rony que se deu bem – Disse o Harry ainda rindo

    Passamos muito tempo rindo, lembrando dos velhos tempos, das nossas encrencas. Fazia muito tempo que eu não ria daquele jeito, foi bom. Melhor ainda foi poder fazer tudo isso com meus melhores amigos. Eu sentia saudades daqueles momentos. Por fim nós fomos dormir.

    - Boa Noite Mione! – Disse o Harry

    - Boa Noite Harry! – Respondi – Boa Noite Rony!

    - Boa Noite Mione! – Respondeu Rony

    Abri a porta do quarto e entrei. Fui tomar banho, bem relaxante por sinal. Quando voltei Gina estava sentada na cama, chorando

    - Oi Mione! – Disse ela limpando as lágrimas

    - Olá Gina! – Respondi – O que aconteceu?

    Ela não respondeu e começou a chorar novamente. Eu me sentei ao lado dela e a abracei.

    - O que houve Gina? – Perguntei novamente, agora olhando nos olhos dela

    Ela conteu um pouco o choro e disse:

    - Eu já te disse que o Dino sempre sabe que eu gosto do Harry. Nós só começamos a namorar porque ele insistiu muito e disse que o que eu sentia pelo Harry não iria afetar o que ele sentia por mim. – Ela deu uma pausa e suspirou profundamente, enquanto enxugava as lágrimas - Mais não dá mais pra ficar com ele pensando no Harry

    - Gina, eu...

    - Não diga nada Hermione, só fique aqui comigo. Preciso do seu apoio mais do que nunca. – Disse ela me interrompendo

    Eu a abracei forte e ela desabou a chorar. Gina estava realmente mal, eu não sabia o que falar pra ela, não dessa vez. Ela amava Harry e Dino sabia disso, se ela não está se sentindo bem com o Dino eu realmente acho que ela deveria terminar com ele. Mas como dizer isso a ela?

    - Gina me escuta – Comecei – Se você não se sente bem por amar o Harry e estar com o Dino, eu acho que a melhor coisa que você tem a fazer é terminar com o Dino...

    - Mione – Disse ela me interrompendo

    - Espera Gina – A interrompi novamente – Não estou mandando você fazer nada, apenas faça o que seu coração mandar, ele sim vai te ajudar a encontrar uma solução.

    Depois que eu terminei de falar, nada foi dito por alguns segundo. Até que...

    - Mione, obrigada. Obrigada mesmo – Disse ela me abraçando forte – Você sempre estar por perto quando eu mais preciso.

    - Eu sou sua amiga Gina, eu sempre vou estar aqui, sempre que você precisar.

    Gina se deitou na cama, e eu fiquei ali, segurando a mão dela, como eu ela fosse minha filha e eu estivesse pondo ela para dormir.

    Ela dormiu rapidamente. Eu a deixei dormindo e fui para minha cama, fiquei pensando eu tudo que aconteceu naquele dia, TUDO, então me veio àquela frase na cabeça.

    “Você fica linda dormindo”

    Ele sussurrando no meu ouvido e eu me arrepiando.

    O que está acontecendo comigo? Eu pensando no Malfoy? Meu inimigo... Ele tem pegada... Hermione! Aquela voz sussurrando no meu ouvido... OMG o que é isso? Por que logo comigo?

    - Hermione para de pensar nisso – Disse pra mim mesma

    - Depois de um tempo relutando com meus pensamentos, consegui dormir.

POV Draco

    - Hermione Granger... – Disse pra mim mesmo

    Aquela sangue-ruim da Granger saiu correndo. Eu fiquei ali, sentado sobre a grama pensando no que eu havia feito. Já anoitecera, o céu estava estrelado, a lua estava minguante, ouvia o som das folhas estralando no alto das árvores e o vento frio soprava forte, bagunçava ainda mais o meu cabelo... Como eu gostava daquela sensação.

    Por fim resolvi ir para o Salão Comunal da Sonserina. Estava vazio, todos deveriam estar jantando. Eu não estava com fome, então subi para meu quarto, como de se esperar ele era verde com prata, as cores da Sonserina.

    Tranquei a porta e me joguei na cama e minutos depois, procurei coragem para levantar e tomar banho, foi difícil, não queria mais levantar, mas por fim levantei e fui ao banheiro tomar banho.

    Não queria tomar banho na banheira... Então abri o chuveiro. A água morna caia com leveza sobre meu corpo. Aquilo era bom, me relaxava. Acho que estava precisando disso, relaxar. Depois de um bom tempo no banho, eu desliguei o chuveiro, coloquei uma cueca e uma calça, e sai do banheiro, ainda com os cabelos molhados.

    Quando voltei pro meu quarto, uma coruja começou a bicar a janela freneticamente. Ela era totalmente preta, mas seus olhos laranjados e bem arregalados se destacavam. Eu jamais havia visto aquela coruja. Cheguei mais perto da janela, a coruja carregava um pedaço de pergaminho nas patas. Eu abri a janela e arranquei o pergaminho de suas pequenas patas, rapidamente a coruja deu meia volta e saiu voando, e eu fiquei a observando sumir em meio à escuridão.

    Sentei na minha cama, e desdobrei o pedaço de pergaminho... Eu conhecia aquela letra... Mãe? Uma carta da minha mãe.

    Desde que começou o ano letivo, eu não havia recebido nenhuma notícia de casa. Então comecei a ler...

    Querido Draco,

  Desculpe, por não ter te mandado notícias ainda. As coisas aqui em casa não estão nada bem.

  O Lorde das Trevas anda irado, e desconta toda sua ira em seu pai. Bellatrix anda me vigiando, e ainda tem aquela cobra que vive andando pela casa... Casa... Acho que não posso mais chamar esse lugar de nossa casa.

  Ontem foi um dos dias mais difíceis desde que eles estão aqui, seu pai foi torturado pelo Lorde das Trevas, sem um por que.

  Quero que saiba que te dei toda a minha devoção de mãe. Eu tenho tentado te ensinar bem meu filho. Ensinar como a vida é de verdade acho que isso eu consegui, mesmo você já tendo visto exemplos disse por si próprio.

  Não quero que você curve a cabeça para ninguém. Nunca se esqueça de que você é um Malfoy. Mesmo tão longe, estaremos sempre com você.

 Nós sempre te amaremos.

P.S: Desculpe-me ter mandar essa coruja, mas foi à única que encontrei. Se eu mandasse a minha ou a de seu pai, ela poderia ser interceptada pelo Ministério ou por algum Comensal.

                        De sua mãe,

                                       Narcisa Malfoy                       

    Quando terminei de ler, não conseguia mais me mover, meus músculos haviam travado. Parecia que alguém havia jogado o feitiço Petrificus Totalus em mim, e ao mesmo tempo uma adaga havia transpassado meu coração. Meu pensamento voou... ‘Minha casa’. Por um momento eu vi minha mãe e meu pai sentados no sofá, na sala, se aquecendo ao calor da lareira. Mas rapidamente voltou para o meu corpo.

    Meus pais... A família Malfoy... Estão vivendo como escravos desde que o Lorde das Trevas retornou. Meu pai está sendo o mais prejudicado e o que mais sofre. Minha mãe tem que aceitar tudo sem reclamar e ainda tem que aturar a ‘tia’ Bella.

    E eu... Eu? Estou aqui. Preso a esse lugar, sem poder ajudá-los e ainda tendo que aturar esse bando de pessoas desprezíveis.

    Finalmente consegui me mover... Primeiro meu

    Em meio a isso, do nada uma imagem surgiu na minha cabeça. O quê? Como assim?

    Naquele momento passou pela minha cabeça a cena que acontecerá hoje. Eu com a Granger nos braços.

    Draco Malfoy, o que está acontecendo com você? - pensei comigo mesmo – Você acabou de receber uma carta dessas da sua mãe e você está pensando naquela sangue-ruim?

    O cheiro dela...

    Estava em conflito comigo mesmo. Como isso aconteceu? – Era o que eu me perguntava, mas nem eu mesmo conseguia explicar o que estava acontecendo com meus pensamentos.

    Depois de tanto relutar com meus pensamentos, eu finalmente percebi que desde que tudo isso começo, estou sem rumo, vivendo em círculos que nunca acabam, e às vezes fugindo de mim mesmo. E sem meus pais, eu não teria razão para continuar de pé.

    Como eu poderia estar tão confuso assim?- Pensei deitando na cama – E não tenho ninguém pra conversar, me apoiar... Perai estou virando o sentimentalista barato ou o quê? Por favor, né Draco.

     De tanto pensar em tudo acabei dormindo.


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Notas finais do capítulo

Então é isso. Obrigada por ler.
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