Péssima Ideia escrita por rosatais


Capítulo 9
Dever cumprido


Notas iniciais do capítulo

presente de natal para os meus leitores.
Aproveitem e espero que gostem



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"Péssima idéia"

Capítulo 9

Dever cumprido

POV Esme

.

Escutei o grito do meu Bebê, meu coração quase fez o milagre de bater, não haveria forma alguma de eu ficar ali parada, ainda bem que Bella não ouvira, pois o grito foi tão dolorido que eu teria dificuldade em não deixá-la pra trás, mas eu não podia dizer o mesmo de Rose, ela se posicionou para aporta e eu a parei.

"Parada aí mocinha, você já causou problemas o suficiente por hoje."

Bella entendeu o que estava havendo e Emmett agarrou a irmã em um abraço, assim como Jasper fez com Alice enviando calma a todos.

Estávamos reunidos na sala esperando os dois voltarem da floresta, até mesmo Alice, eu não seria cruel em deixá-la trancada no quarto sozinha longe dos braços de Jazz, depois do que ela vira acontecer com o irmão que ela tem tanto apego

"Todo mundo aqui, eu vou sozinha!"

Dei uma ordem restrita.

"Minha Bonequinha, sobe antes do papai chegar, está bem?

Dei um beijo na bochecha de Alice.

"Está tudo bem eu prometo."

Beijei a testa de Bella e saí...

Nem cheguei a ver as árvores ao meu redor, elas eram borrões mediante à minha velocidade, eu ouvia o choro, ou pior, os berros do meu do meu Bebê, em meio a um som agudo que parecia muito com uma vara cortando o ar.

SU ÍCH!** AAAaiaiaiai papaaaaaai

SU ÍCH!*** CHEEEEEEEEGaaaaaaaa

SU ÍCH!*SU ÍCH!*SU ÍCH!* aiaiai aaiiaiaii aai

"Eu mandei tirar não foi?" Suich!*Suích!*Suích!*Suich!*Suích

Ouví a voz de Carlisle, estranhamente calma, acompanhada de cinco varadinhas curtas e cortantes, no momento em que comecei a vê-los.

Edward estava, esperneando e sacudindo as mãos, percebi que aquela cena não tinha muito de extraordinário, a não ser o fato de ele estar peladinho da silva.

Eu vim desesperada com o grito, imaginei que encontraria um Carlisle transtornado maluco, e um garoto totalmente acuado, até me senti mau por imaginar isso, Carlisle podia ter estado muito nervoso com ele naquele dia, e não era pra menos, mas sempre que ele está nervoso demais, ele sai pra caçar, pede minha ajuda, ou qualquer outra coisa pra não encostar as mãos nesses meninos com muita raiva.

A única vez que ele fez isso foi com Emmett, e mesmo assim ele tinha saído pra casar, tinha se acalmado, conversado com ele, mas o garoto resolveu passar raiva nele bem no meio da surra, nunca vi Carlisle tão chateado consigo mesmo, e depois da confusão que aconteceu por causa disso então? Nunca mais Carlisle arriscou castigá-los com raiva, foi a primeira e única vez, eu fico exausta só de pensar nesse dia, foi nosso primeiro problema em Forks.

A cena que eu vi estava longe disso, o rosto de Carlisle estava concentrado mas sereno, e Edward estava fazendo um escanda-lo que Emmett e ele já estavam acostumados a fazer, ele sacudia as mãos provavelmente por as varadinhas curtas terem sido em cima delas.

Eu decidi que talvez não fosse o melhor pra ele interferir, afinal ele procurou por isso o dia inteiro, mas cada varada me partia em pedaços.

"Quem é que manda em você Edward?" SU ÍCH!* AAAAAuuuu O senhor papai! É o senhor!

SU ÍCH!* para paizinho para aiaiai!

SU ÍCH!* AAAAaaaiiiii

"Você vai gritar comigo de novo Edward?"  SUÍCH*Nãaaaaaoo!

"Por que não Edward?" SU ÍCH!*SU ÍCH!* AaaRRaiiiiii aiaiai!

Ele não soube responder, ao vez disso deu um pulo em resposta às duas varadas seguidas e cobriu o bumbum com a mão, e o pai não perdoou, começou a dar varadas seguidas nas pernas, fazendo o veneno que já enchiam meus olhos começarem a cair.

EuSUÍCH!*madeiSUÍCH!*tirarSUÍCH!*aSUÍCH!*mão SUÍCH*nãoSUÍCH!* foi? SU ÍCH!*não foi? SU ÍCH!*

Eu já estava chorando, ele começou a sapatear tentando se esquivar sem sucesso do aperto de Carlisle, ele berrava como uma criança pequena, eu sabia que Carlisle já ia parar, eu já tinha contado mais e vinte, mas um grito que saiu de sua boca do meu Bebê me chamou a atenção para um detalhe.

"PAAAARAAAA PAPAI E-EU NÃ-ÃOUU A-GUEN-TO MAAAIS NÃAAAO!"

Seu grito parecia tão sincero, eu conheço cada um dos mimos do Edward, e sei bem quando ele está exagerando com manha e quando está realmente sofrendo, algo ali devia estar errado, antes de trinta varadas bem medidas, meu filho estava urrando de dor?

Foi então que eu notei em cima de um tronco de árvore tombado, o cinto do meu marido.

"O MEU DEUS ELE JÁ APANHOU DE CINTO!"

Gritei tão alto em meus pensamentos, que Edward se virou pra me olhar, se cobrindo envergonhado, isso entregou minha presença para seu pai.

"Amor pelo amor de Deus! Você vai matar essa criança, a quanto tempo esse menino está apanhando?"

Eu disse isso avançando enfurecida mostrando o cinto pra ele.

"Tempo suficiente pra aprender a se comportar como nós ensinamos durante mais de cem anos, eu não vou permitir que uma garoto tão bem criado, agora venha sair por aí parecendo um vampiro qualquer sem o mínimo de controle."

"Já chega Carlisle! Você mesmo disse, já é o suficiente!"

Eu disse estendendo a mão pra pegar meu filho, mas ele delicadamente me parou, olhando para Edward.

"Sua mãe estava certa, já era o suficiente, como prometi uma surra por cada motivo, mas você parece não se lembrar de uma lição importante que eu já ensinei para o Emmett e pra você."

Edward começou a tremer olhando pra mim, ele sabia o que isso significava, ele apanharia mais por ter me gritado.

"Papai, peraí papai, eu juro que nunca mAaaaais!"

Antes que ele terminasse a frase ganhou uma varada tão forte, que tirou a mão da frente pra cobrir o bumbum de novo.

"NÃO MEU BEM NÃO!"

Ele parou com o meu grito olhando pra mim

"A culpa é minha amor, eu é que não devia ter vindo como você me pediu."

"Não querida, a culpa é dele, se não tivesse chamado você não teria vindo."

Ele disse pra mim com uma voz compassiva, que me fez lamentar, nos seus olhos não tinham raiva, só firmeza, isso significava que ele estava certo do que fazer com seu filho, não era uma daquelas situações em que ele está precisando de ajuda pra se controlar, situações essas em que eu era totalmente necessária, dessa vez eu não podia ter sido menos desnecessária, se eu não tivesse cedido aos meus instintos maternos, meu Bebezinho estaria sendo levado pra casa, ao em vez disso, ele disse naquela voz baixa e perigosa que faz qualquer um dos meus filhos tremer, até mesmo Jasper e Rosalie.

"Você vai apanhar mais, e pelado na frente da sua mãe, só porque você chamou. Porque na hora de fazer desaforo você não chama ela ela não, o que você faz é quebrar as coisas dela com má criação."

Eu fui obrigada a ficar ali parada sem saber o que fazer, só vendo as lágrimas do meu filho, pelo menos ele lhe deu a dignidade de deita-lo no seu colo pra que somente sua parte traseira ficasse exposta, mas bateu com a vara que já estava quase quebrado.

"Por favor papai! por favor! por favor! por favAiiiiiiiii!

SUÍCH* AAAAAAAAAAAAAaaaaaa

SUÍCH*AAAAaaaaaaRRaaaaaaaaaaaaiiii

SUÍCH*HHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

SUÍCH*

SUÍCH*

Não sei se pelo seu bumbum dolorido ou pela minha presença, mas seus gritos estavam mais estridentes, e ele esperneou tanto que caiu do colo do pai e tentou fugir se escondendo nas minhas costas,

"Carlisle! para Carlisle! Para!"

Eu implorei quando ele agarrou meu filho dos meus braços, pra bater mais, o menino sapateava e berrava desesperado.

"Aiaiai Papai! Aaaaaiaiai paizinho! pelo Amor de Deeeeeus, eu não faço mais papai, pelo amor de Deus."

Eu não podia mais suportar, mas antes que eu avançasse entre eles, a vara quebrou, e ele parou, já estava moída, ele cumprira pela primeira vez uma antiga ameaça de acabar com uma vara no traseiro de um deles, acho que a partir daí, essa ameaça seria levada mais a sério.

Ele olhou exausto para o filho, olhou para a vara em suas mãos e jogou seus restos no chão, passou a mão no cabelo como se cansado, embora vampiros não se cansem fisicamente, seu emocional estava em frangalhos, eu sei o quanto ele detestara tudo aquilo, mas mesmo em meio as lágrimas eu tinha que assumir, mesmo que só pra mim, que tinha sido necessário, ao olhar para o Edward assim, depois de tudo tremendo e chorando arrependido, eu tive certeza que nunca mais eu teria que presenciar a cena lamentável que fizera mais cedo, meu garoto recebera uma inesquecível lição.

Ele estava com uma expressão tão doída escutando o choro do filho, que eu nem sabia a qual dos dois consolar, quando ele o batera da última vez, ele ficou inconsolável por fazer aquilo com o menino, mas eu deixei que ele o fizesse, seria bom pra Edward ver o quão grave fora o erro de ir pra Itália fazer uma besteira egoísta daquela, Carlisle teve a sensação de que em mais de cem anos não tinha conseguido mostrá-lo o seu valor pra nós, e fez da surra a melhor forma de deixar isso gravado, e pela primeira vez eu tive que consolar o pai no lugar do filho.

Eu me abaixei para abraça-lo enquanto ele pegava o cinto no tronco pra coloca-lo de volta, dando ao Edward tempo para se vestir para que eu pudesse consolá-lo.

Foi estranho, ele se vestiu tão rápido mas não parecia ser por estar com vergonha de mim, afinal se estivesse com tanta vergonha assim não tinha escapulido do colo do pai, na verdade ele trazia um olhar apavorado que mirava o cinto na mão de Carlisle, começou a dar passos pra trás pronto pra fugir.

"Pra que isso Edward?"

Carlisle perguntou confuso, colocando o cinto de volta nas suas calças.

Edward respondeu cauteloso, olhando para o chão.

"Você disse que seria a pior surra da minha existência, e eu me lembro bem da última por causa do suicídio."

Seus olhinhos ainda estavam no chão em derrota, ombros encolhidos, roupa vestida do avesso e o pé esquerdo desenhando círculos no chão, Carlisle o olhou totalmente comovido, fazendo um movimento engraçado com a boca como quem olha para uma criancinha que acabara de deixar o sorvete ciar no chão e pediu com carinho.

"Filho olhe pra mim."

Edward pareceu surpreso ao sentir o dedo do pai erguendo o seu queixo, devia estar perdido em seus próprios pensamentos lembrando daquele dia que nem percebeu os nossos.

"Eu preciso que você saiba, foi só uma expressão, eu nunca vou bater em você de novo como naquele dia."

A confusão no seu rosto era perceptível.

Então Carlisle o chamou para que sentados pudéssemos explicar.

Ele gemeu em desgosto com o fato de ter que se sentar, e antes que ele tivesse a brilhante idéia de desobedecer ou fosse obrigado a sentar, ofereci meu colo, sei que isso o faria se sentir um bebê, mas ele sempre soube que sempre seria o nosso bebê, e nessas horas é que ele podia desfrutar desses mimos.

"MãAe..."

Ele disse envergonhado, eu sei que ele adorara a chance de sentar no meu colo, então o encorajei.

"Hora essa Edward, somos só nos três aqui, você sabe que sempre será o nosso Bebê, além do mais você acabou de levar uma surra peladinho de varinha verde, o que tem demais sentar no colo da sua mãe um pouquinho, vem logo ninguém vai saber, a menos que você queira sentar-se no tronco."

Ele se aproximou de mim e antes que ele se sentasse, massageei seu bumbunzinho castigado preocupada com seu estado.

"Oh... meu Bebê, dói muito?"

Ele balançou a cabeça com um sim e um bico tão bonitinho, e depois ele ainda não sabia o porque era o Bebê da família, além do fato de ser o mais novo, ele é tão manhoso, mas tenho que reconhecer, nós é que o mimamos ao extremo.

Carlisle podia estar disfarçando, mas ele quase morre de ter que bater em Edward assim, acho que porque Emmett é mais velho e tão grande, tão forte e tão travesso, e Jasper é tão durão e quase não apronta, nas meninas ele quase nem encosta só mesmo num extremo, agora Edward? Vive aprontando por que sempre escapa com uma palmadinha à toa, castigo, ou até mesmo só um sermão com um aviso, esse mesmo devia ter sido seu destino hoje se não tivesse fugido e aprontado mais.

Eu o puxei para o meu colo, o abracei e beijei sua bochecha, enquanto seu pai se sentava ao nosso lado morrendo de inveja de mim, ele limpou a lágrima que escorria no rosto de Edward como se fosse derretê-lo de tanto cuidado, nem parecia a mão pesada que segurara a vara a um minuto atrás.

"Aquela foi a maior surra de sua existência, meu Bebê, porque nada que meu filho faça, eu repito, nada, poderia ser pior do que tirar sua vida, você é tão importante pra nós, que nem mesmo matar um ser humano, ou quebrar todos os tratados do mundo, se compara a qualquer erro que possa tirá-lo de nós."

Veneno escorreu dos seus olhos fazendo Edward chorar de novo.

"Você me perdoa papai?"

"Claro que sim, você foi punido e está perdoado."

Eu afagava seu cabelo com amor, enquanto seu pai continuava falando.

"Eu só quero meu filho, que você saiba, que eu te amo tanto e estou tão preocupado com você, que não tenho pensado em nada mais dia e noite, a não ser nessas suas reações descontroladas, desde que você foi pra Volterra, eu fico com essa sensação horrível de que posso te perder, era muito mais fácil ser pai de filhos eternos, por favor Bebê, pare com essa loucura, o papai não gosta de te bater, mas você não escuta, não me põe nessa situação de novo. Nós vamos pegar essa Victória, transformar Bella e dar o fora daqui de perto desses Quileutes, eu sei que estou pedindo maturidade de um menino de 17, mas eu preciso de sua ajuda pra reorganizarmos nossa vida."

Edward se inclinou para abraçá-lo meio que saindo do meu colo, eu pensei que Carlisle fosse ficar de pé para retribuir o abraço, mas o que ele fez, foi permanecer sentado e puxa-lo para o seu colo, Ele enterrou o rosto no pescoço do pai e chorou de soluçar pedindo perdão, enquanto seu pai afagava seu cabelo com uma mão e esfregava a outra em suas costas acalmando-o.

"Xixixi... papai está aqui, você está perdoado meu Bebê, o papai te ama, o papai ama muito você, pronto... pronto..."

"Não faça isso de novo ok?"

Carlisle disse bagunçando seu cabelo, enxugado suas bochechas quando ele finalmente parou de soluçar, Edward olhou pra baixo e respondeu baixinho.

"Eu nunca mais vou gritar com você papai, não para não apanhar de novo, mas porque não merece isso de nenhum de nós."

"Obrigado meu filho, fico feliz que você me respeite e não que tenha medo de mim."

"Minha mente te respeita e meu coração te ama, quem tem medo de você é a minha bunda."

"Olha a boca!"

"Desculpa, meu traseiro."

Ele riu saindo colo do pai, depois de receber um beijo na testa.

Eu finalmente podia ficar aliviada, acabou tudo, podíamos voltar pra casa, tomara que Carlisle não se lembre do tal incidente com papel higiênico do colégio.

Edward estava ouvindo meus pensamentos pois olhou pra mim subitamente depois desviou o olhos.

"Oh não! Emmett não está sozinho nessa, isso significa que Jasper está envolvido, será que vocês nunca se cansam?"

Mandei um pensamento pra ele que o fez esfregar o traseiro.

"Ele ainda não sabe, só desconfia, então pelo menos deixa seu bumbum sarar antes de dar na vista e aprontar outra, ou eu mesmo esquento seu traseiro com a minha escova de cabelo."

Ele sacudiu a cabeça com curtos e rápidos movimentos de sim, é lógico que eu estava blefando, mas fiquei pensando naquele seu bumbunzinho no meu colo apanhando de escova, pra expulsá-lo dos meus pensamentos antes que pegasse meu blefe.

"Edward desvira sua roupa do avesso, e vamos embora."

Eu disse com firmeza, Carlisle estranhou minha mudança de atitude, mas eu disfarcei com um sorriso apreensivo.

"Eu vou lá atrás das árvores e volto já."

"Edward Cullen não me provoca!"

"Tá bom mãe, tá bom!"

Carlisle pegou a vara quebrada e moída no chão, ele viu e gritou tirando a camisa.

"Já tô tirando papai, já tô tirando!"

Ele riu da atitude do filho.

"Não é pra você Bebê, é para os seus irmãos."

Edward respirou aliviado e em seguida segurou a respiração assustado.

"Meus irmãos? O que eles fizeram?"

"Nada filho, relaxa, eu só vou levá-la pra mostrar a eles e servir de exemplo, desvira logo essa roupa menino!"

"Mas paaai... Bella ainda está la em casa."

Ele disse tirando calça, gemendo dramaticamente quando o tecido descobria seu bumbum.

"Eu sei disso, é pra servir de exemplo pra ela também."

"O bumbum dele, é tão bonitinho que dá vontade de morder."

"Mãaaaaae."

Ele disse constrangido revirando os olhos, ao ler meu pensamento.

"O que? Uma mãe não pode achar bonitinho o bumbum de seu Bebê."

Eu disse segurando uma rizada, diferente de Carlisle.

"Muito engraçado mãe, quer saber? Você já me deu uma cintada na frente da minha namorada, uma surra pelado e vai levar a vara pra mostrar a todos, e você me fez sentar no seu colo e trocar de roupa na sua frente, sem mencionar o fato que me chamam de bebê, porque não passam pomada no meu traseiro me põe uma fralda, uma chupeta e me levam pra casa no colo? Assim vocês poderiam estabelecer um novo recorde de constrangimento adolescente!"

Ele disse todo emburrado, mas não tirou o meu humor.

"Bom a quanto a chupeta eu não sei, mas quanto a fralda e o colo, não seria uma má idéia, tenho certeza que uma fraldinha de pano e um colinho, seria bem mais agradável pra você agora do que andar essa distância, a pé roçando o bumbum nessa calça jeans."

Ele fez uma cara de mau, fazendo Carlisle gargalhar novamente. novamente.

"Vamos lá e Edward! É pra isso que servem os pais dos adolescentes, é nosso dever sagrado constranger os filhos!"

Ele disse passando o braço no seu ombro e começando a andar em direção à nossa casa.

"Devo acrescentar que vocês cumprem esse dever melhor do que ninguém."

Ele disse finalmente sorrindo e entrando no clima da brincadeira.

"Acostume-se sua adolescência será eterna e sempre seremos os seus pais."

Eu disse beijando sua bochecha e ganhando um belo sorriso torto de volta.

"Eu sei, e fico feliz por isso."

Disse ele alternando seu olhar agradecido entre nós dois, Carlisle bagunçou o seu cabelo.

"Sei que não é o melhor momento pra mencionar, mas você está de castigo até amanhã, chegando em casa e direto para o seu quarto, sem video game,sem celular, sem música, sem TV, sem internet e sem livros, só você e seus pensamentos refletindo o que te trouxe até aqui hoje, entendido?"

continua...


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Notas finais do capítulo

Feliz natal para todos.
Atenciosamente Rosatais.



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