"Péssima Idéia"

Capítulo 5

O limite

POV Esme

Avistamos o estacionamento do colégio dos meninos e eu não podia evitar de me preocupar com o que quer que fosse que estivesse havendo, eu não podia nem começar a imaginar do que Emmett poderia ser capaz de fazer, eu sei que não devia julgá-lo sem saber, mas eu nem conseguia mais enumerar a quantidade de vezes que fomos chamados nos colégios por causa dele, mesmo quando por causa dos outros quase sempre ele estava envolvido, já era o costume, mas o que me preocupava era o fato de o diretor ligar pessoalmente, chamar nós dois e não adiantar o assunto por telefone.

Normalmente ele me chamava para os casos de menos repercussão, pois sabia que Carlisle, por ser médico, estava sempre ocupado, mas quando ele era chamado, o culpado podia preparar o traseiro e eu o coração, porque era coisa séria e nessa situação a era palmada certa.

Emmett jurara que não fora ele, Alice já estava de castigo, provavelmente não aprontaria nada, Jasper e Rosalie só tiveram problemas no colégio poucas vezes, isso me fazia tremer só de pensar que fosse por Edward que estávamos sendo chamados, da última vez que fomos chamados foi quando ele matou 2 meses de aula escondido, ele apanhou tando que eu fiquei com dó, mas também ficou sem aprontar nada até o dia em que voltamos pra Forks.

Depois que nos mudamos pra cá, esses meninos parecem ter enlouquecido, Rosalie ficou mais rude do que nunca por causa de Bella, Alice está mais hiperativa do que nunca, Jasper chegou a atacar depois de tanto tempo, Emmett continua sendo ele mesmo, o que já era mais que o suficiente, e Edward...Edward não sei nem por onde começar, em segredo eu admitia que Bella afetara nossa família de forma significante.

Eu sempre serei grata por ela existir e tirar meu Bebê dessa solidão que sempre me machucara tanto, mas o pai dele tinha razão e dizer que Edward precisava ver que, ela devia fazer parte da família e parar com todo esse estardalhaço, talvez não fosse uma má idéia ela saber como é que a banda toca lá em casa, antes de ser transformada.

Não que eu concorde com o rompante dele de querer dar uma surra de cinto nele na casa dela, mas uma boa bronca faria Edward por o pé no freio com essa loucura de querer virar tudo do avesso por causa de Bella, os Volture nem saberiam dela se não fosse a última que ele aprontou, a Victória sabe se lá por onde anda planejando matar nossa garota.

Se ela quer tanto se tornar uma de nós ele bem podia acabar com essa birra, Carlisle ficara do lado dele, porque é um assunto delicado pra se mesmo, transformar alguém com a vida toda pela frente.

Mas Edward realmente passara dos limites chamando a atenção dos Volture, me dói só de lembrar da surra que levou quando chegou casa depois de deixar Bella em casa no dia da votação.

Apesar de eu mesma estar preparando umas boas chineladas pra ele quando voltasse do Brasil, tive que me contentar com uma bronca no aeroporto, Carlisle já tinha me preparado quando saímos de casa pra buscá-lo, depois da surra que ele deu na Rose.

Eu só queria meu filho de volta, Edward estava numa explosão de hormônios enlouquecendo a todos, essa era uma das situações em que eu levantava as mãos para o céu e agradecia, em segredo, pelo pulso firme de Carlisle.

"Querida no que você está pensando?"

Meu marido me tirou da profundidade dos meus pensamentos.

"Na verdade, eu estava pensando que manter Jazz, Rose e Emmett por perto de Forks High, por causa de Edward Alice e Bella foi uma péssima estratégia."

Ele revirou os olhos, nós já tínhamos discutido isso antes.

"Outra vez com isso, Esme? Eu pensei que esse assunto estivesse encerrado."

"Eu só estou dizendo que o ano da formatura sempre foi o mais tranqüilo, por serem só Edward e Alice."

"Eu sei disso, mas não havia nenhuma chance de eu deixar os meus dois caçulas e Bella que já é praticamente minha filha e ainda é humana, sozinhos nesse caos de, Volture, Vitória, Lobos e sabe se lá mais o que."

Emmett Rosalie e Jasper estavam fazendo uma espécie de acúmulo de créditos extra pra uma faculdade de Medicina que Carlisle forjou, alegando que seus créditos não erram suficientes pra ingressarem nela, o que foi uma manobra arriscada já que meus bebês sempre tem notas exemplares, mesmo quando se tratava assuntos atuais, eu obrigava eles a estudarem, olhava cadernos e tudo mais, mas sendo o pai deles o grande cirurgião da cidade, a escola nem se quer iniciou uma investigação, nos passamos dois dias, duas noites e mais a metade de um dia, discutindo sobre isso.

Eu não queria Emmett no colégio mais que o necessário, e junto comigo eu tinha, ele que detesta estudar, Rosalie que não queria servir de babá pra nova irmã, e Alice que queria por tudo provar que dava conta do serviço.

Carlisle queria os mais velhos protegendo os mais novos, e tinha com ele Jasper, que não perderia a chance de proteger Alice, e Edward que queria por uma redoma de vidro envolta de Bella.

Eramos quatro contra três, mas embora Carlisle nos desse o direito de discutir sobre as coisas, expor nossas opiniões pra tentar dissuadí-lo, nosso lar não era uma democracia e a sua palavra era a lei.

"Só estou respondendo, foi você que perguntou em que eu estava pensando."

As palavra eram rudes, mas saíram com doçura da minha boca, eu era incapaz de me zangar de verdade com ele, além do mais ele já tinha decidido só conversar com o Bebê, eu não iria deixá-lo nervoso e estragar tudo.

"Eu prometo querida, assim que pegarmos Victória os três estarão livres, e seu Ursinho longe de confusão."

Olhei pra ele com os meus irresistíveis olhos tristes, enquanto estacionava o carro.

"Na verdade eu queria que me prometesse outra coisa."

Ele sorriu com o canto da boca, e deu um suspiro pesado, como se já soubesse do que se tratava.

"Diga meu meu bem, e eu verei se posso prometer."

"Foi a minha vez de suspirar, mas o meu suspiro estava mais como o, reconhecimento de uma derrota."

"Se estivermos aqui por causa do Emmett, eu quero que você não bata nele, porque ele ainda nem se curou da surra que você deu por causa do Paul."

Ele riu como se fosse piada.

"Querida vampiros se curam rápido."

Minha raiva que estava se formando se transformou também num riso fraco, eu não percebera que realmente fizera uma piada, pensei que estava zombando do meu pedido.

"Sabe o que eu quero dizer, Além do mais foi idéia sua ele voltar pra cá."

Ele não me deu uma resposta, ao vez disso abriu a porta do carro em silêncio, eu saí e olhei pra ele por cima do carro, ele apertou a ponte do nariz entre os dedos.

"Por que não vemos do que se trata antes de eu prometer alguma coisa? Levarei em consideração a minha 'culpa'."

Ele fez aspas com os dedos na ultima palavra, eu não poderia discordar.

Demos as mãos e entramos no colégio, quando chegamos, à diretoria já estava com a porta aberta e o diretor já esperava por nós, a secretária nos guiou por pura formalidade.

"Boa tarde Dr. e Sra. Cullen."

Nós o cumprimentamos enquanto ele fazia um gesto nos convidando a sentar.

"Boa Tarde Sr. Greene, O que ou quem nos traz aqui?"

"Na verdade, não os chamei aqui como diretor, e sim como pai e amigo, já que o assunto que tenho a tratar sobre Edward não está ligado diretamente à escola, se meu filho se metesse em algo assim, eu gostaria de saber."

Sua declaração me fez balançar a cabeça levemente em desgosto,

Edward realmente estava fora de linha.

"Então se trata de Edward? O que está havendo?"

"Um dos monitores da escola surpreendeu uma turma de alunos fazendo uma rodada pesada de apostas envolvendo dinheiro."

Eu gemi ao ouvi a palavra aposta, pois eu sabia o que significava lá em casa.

"Por favor, Sra. Cullen, não se precipite, como eu disse, não é um problema na escola, ele não está fazendo parte dessa organização quase criminosa."

Eu não sabia se podia soltar o ar ainda, mas não pude deixar de sentir uma pontada de alívio quando vi as feições de Carlisle suavizarem.

"Do que se trata realmente?"

Ele já estava ficando ansioso.

"Na verdade, quando pressionados, os alunos revelaram que apostavam numa possível briga entre Edward e um dos garotos da reserva, então me lembrei de ter intervido a uma certa alteração entre ele e um desses garotos na porta escola antes de ontem, e não que eu pense que o seu garoto não saiba se defender, mas o garoto me pareceu realmente grande, se é que me entende, me senti na obrigação de avisá-los, mas como não é aluno daqui não se tratava de um assunto escolar, daí apanhamos esses alunos com as aposta e me pareceu ser coisa séria, achei que vocês deveriam saber."

Eu não podia acreditar que Edward estava chamando esse tipo de atenção com um lobisomem na porta da escola, com os Volture na nossa cola.

Enrijeci ao ouvir o peito de Carlile construir um rosnado, se aquele menino estivesse ali naquele momento, eu não duvido nada que apanharia na escola mesmo, não que Carlisle já tenha batido em algum deles em público, mas pra tudo há uma primeira vez, e o nosso caçulinha estava aprontando um monte de primeiras vezes depois que começou a namorar.

Ele se recompôs para uma aparência humanamente serena, agradeceu, desculpou-se pelo transtorno causado, prometeu tomar providências, despediu-se e tomou a minha mão saindo do gabinete.

Antes de sairmos completamente da recepção ouvimos-lo perguntar à secretária.

"A senhora teve alguma notícia sobre o papel dos banheiros?"

Atentamos para a resposta.

Não, a não ser, a de que eles sumiram novamente pela quarta vez, e quem quer que seja tem alguma ligação com o laxante encontrado na bebida dos atletas, pois o mesmo incidente aconteceu de novo.

Carlisle atendera um bando de atletas de Forks High com dores de barriga três vezes na útima semana, agora temos quase certeza do porque, no mìnimo eles estavam admirando Rose ou Alice com palavras.

Fizemos todo o caminho até o estacionamento em silêncio, até que ele estourou

"Pelo amor de Deus Esme o que é que eu faço com esse menino?"

Ele usou o termo esse, então soube que não se referia à travessura de Emmett, e sim ao temperamento de Edward.

Eu, que sempre defendera meus filhos como uma galinha choca, pela primeira vez tive que ficar calada.

"Eu vou buscá-lo e arrastá-lo pra casa agora mesmo!"

Arregalei os olhos e antes que eu abrisse a boca para protestar, seu celular tocou chamando-o para o hospital, uma criança precisando das habilidades de neurocirurgia que só Carlisle possuía, bem como Alice havia previsto.

Venha comigo até o hospital e vou ligar pra Rosalie Buscar você, depois passo na Bella pra buscar o Edward, não vamos discutir nada agora, preciso de concentração.

Essas palavras foram ditas enquanto ele verificava à nossa volta se não haviam olhares curiosos pra que pudéssemos utilizar nossa velocidade, chegamos ao carro num piscar de olhos.

Quando entramos no hospital eu não perdi tempo fui direto à recepção saber se um dos meus filhos tinha estado lá naquele dia afim de preparar Carlisle para qualquer novidade desagradável.

"Olá eu gostaria de saber se um dos meus filhos veio por aqui hoje."

A moça quase engoliu a própria língua quando me viu, eu ouvia todos os burburinhos femininos ao meu respeito sem prestar atenção a nada, minha mente estava no resgate do meu filho.

"Oh! Sim Sra. Cullen, foi o …"

Ela vasculhou o que parecia ser um recado escrito a mão.

"Edward! Acho que o mais novinho, ele trouxe um amigo que sofreu uma torção e pagou a conta, seu amigo pediu para agradecer ao Dr. por isso, seu nome é Mike Newton."

Foi só juntar dois mais dois, ele agredira o garoto e pagara a conta no intuito de esconder o mau feito.

"Obrigada, diga ao que fui para casa, quando minha filha mais velha Rosalie chegar para me buscar o recado é o mesmo."

Falei tão rápido que o recado quase saiu rude.

"Mas Sra. ..."

Antes que ela pudesse completar o que dizia eu já estava nas portas.

Eu fui como um raio tentando me esconder dos olhos curiosos, em direção à casa dos Swan, eu precisava tirar meu filho de lá antes do pai aparecer, a cirurgia seria rápida, em casos de delicadeza no cérebro quase sempre o sucesso dependia da rapidez dele, ele chegaria aqui bem antes do crepúsculo.

"Edward Anthony Cullen! Traga esse traseiro pálido aqui agora mesmo!"

Eu chamei na porta da frente, podia ouvi-los lá dentro.

Ed- "É minha mãe Bella! E parece furiosa, eles descobriram."

Bl- "Eu posso explicar a ela que a culpa foi do Mike."

Ed- "Você não entende Bella, para o meu pai os humanos nunca tem culpa de nada, são como vacas na India, são sagrados."

Bl- "O Que vamos fazer?"

Ed- "Não tenho nenhuma idéia, aliás minhas idéia tem sido péssimas ultimamente."

Bl- "Posso dizer que você não está aqui."

Ed- "Ela pode sentir meu cheiro Bella, posso ouvir seus pensamentos ela vai entrar aqui a qualquer momento."

Bl- "Eu vou abrir a porta."

"Não tente nenhuma gracinha Edward, você já está com problemas o suficiente."

Falei em pensamento pra ele, e escutei os lentos passos deles até a porta, ela abriu sem graça, mordendo os lábios inferiores tentando olhar pra mim suas bochechas estavam deliciosamente vermelhas, ele estava à cinco passos atrás dela, eu mandava pensamentos furiosos e incoerentes na sua direção.

"Olá Esme, entre por favor."

A voz dela quase não saiu, ela nos conhecia o suficiente para deduzir que eu a ouvira planejando mentir pra mim.

Eu entrei e ela fechou a porta encostando nela congelada, cada passo que dava na direção dele era uma que ele dava pra trás.

"Pare com esse teatro Edward, sabe que eu não vou fazer nada com você aqui, se você não parar, aí sim é que eu vou de dar uns tapas."

Pensei fazendo-o congelar onde estava.

"Sente-se!"

Falei em voz alta apontando para o sofá.

"Você também!"

Ela pulou de susto, ela nunca tinha levado uma bronca minha.

Quando os dois meliantes estavam sentados na minha frente eu olhei pra ela primeiro, pra surpresa dele, e comecei o sermão.

"Então a senhorita planejava mentir pra mim pra proteger esse rapazinho aqui?"

Não foi uma pergunta, mas Edward quis responder.

"Ela nã..."

"Espere a sua vez, por que não vai demorar."

Cortei rigidamente, fazendo-o olhar pra ela com pena e baixar a cabeça.

"Bella você será minha filha em pouco tempo, assim espero, e isso durará por toda a eternidade, então ouça o que vou te dizer, preste muuuita atenção, nenhuma manobra pra escapulir de Carlisle e de mim foi bem sucedida até hoje, e sabe o que acontece às crianças Cullen quando são pegos?"

"Mãaae."

Ele gritou e suas bochechas só não coraram por não serem capazes mas sua expressão foi a mais constrangida o possível.

"Eu não vou falar da surra, fica quieto."

Voltei meu olhar pra ela.

Eles são punidos, sabe porque? Porque somos uma família e em uma família os filhos obedecem e respeitam aos pais, você e o Edward precisam parar de achar que podem fazer tudo um pelo outro, vocês estão precisando de limites, você, andando por aí com uma moto velha sem capacete, pulando de penhascos e tudo pra que? Pra ter visões do Edward, é melhor que você saiba mocinha, que as coisas na sua nova família não correm solta não, se você já fosse nossa filha com certeza o incidente da moto não teria passado em branco.

Ela olhava pra mão esfregando-as entre os joelhos, mau sabia ela o quanto já parecia uma Cullen, nesse momento.

"Vocês tem noção do tamanho da encrenca que criariam mentindo pra mim sobre o paredeiro de Edward? Eu vim pra avisá-lo que seu pai descobriu sobre o hospital, sobre a alteração com Jacob na porta da escola e está vindo te buscar aqui, antes do crepúsculo."

Eu disse para eles me voltando finalmente pra falar com Edward.

"Eu sei que você já sabe, que seus irmãos já te avisaram, nós os ouvimos, antes de sair, planejando vir, e devo dizer que seu pai já tinha se acalmado sobre tudo e só queria falar com você e entender os motivos da sua atitude rebelde."

Ele olhou cético pra mim, seu olhar trazia um ponto de interrogação, então eu lhe expliquei em pensamentos.

"É isso mesmo, pela primeira vez na história do desrespeito, você não ia apanhar, seu pai só queria entender sua atitude e te deixar um aviso."

"Mas, você tinha que prejudicar uma das suas 'vacas da India' com esse seu temperamento, não é mesmo Edward Cullen?"

Minha voz estava encharcada de sarcasmo.

"Só fugi dele pra te ajudar a explicar o que Jacob Black estava fazendo na porta do seu colégio, e o incidente com o garoto dos Newton, se é que você tem uma explicação pra isso."

O arrependimento nos seus olhos era de cortar o coração, de repente Bella interrompeu, murmurando baixinho.

"Você foi embora para não me prejudicar, vejo que é o contrario, tenho tornado sua vida uma bagunça, talvez quem deva ir seja eu."

Nem percebi a reação de Edward, de tão voltada a ela que eu estava.

"Isabella Swan Cullen!"

Eu chamei sua atenção chamando-a de Cullen sem perceber, era meu hábito com meus filhos.

"Se você se quer sonhar em dar um passo pra longe de nós, repetindo a estupides de Edward, eu vou adiantar os meus deveres maternais e te trazer de volta pela orelha, entendeu moça?"

Os dois arregalaram os olhos, minha voz de repente se tornou suave como uma pétala de rosa, eu me ajoelhei de frente a ela e pus a mecha de cabelo que caía em seu rosto atrás da orelha.

"Meu docinho, eu só estou te dizendo todas essas coisas, por que já me considero sua mãe, e não por que quero você longe do meu Bebê, eu não serei sua sogra, assim como sou mãe de Emmett e dos outros, também serei a sua e pelo resto da eternidade, eu te amo, só fiquei brava com vocês dois, por serem tão imprudentes, vocês precisam encontrar um limite nessa loucura, e como seus pais estaremos sempre aqui pra ajudar, nem que isso signifique uma bronca daquelas, dá aqui um abraço na mamãe meu docinho."

Ela me abraçou chorando no meu ombro, como uma criança pequena.

"Edward, comesse a explicar logo pois não temos muito tempo."

Eu disse, assim que Bella se recompôs, agora eu tinha três meninas também, uma Princesinha, uma Bonequinha e agora um Docinho.

Ele estava finalizando a sua explicação quando fomos surpreendidos por Carlisle, Edward deu um pulo quando viu o pai aparecer do nada.

Continua...