Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 28
Indo para o feriado de natal


Notas iniciais do capítulo

Primeiro quero agradecer a recomendação da Sombras. Valeu, sérião ♥
Segundo quero comentar algo legal pra caramba que aconteceu comigo nesse meio tempo que não postei. Eu tenho um blog (para quem não sabe) e eu posto algumas resenhas e textos aleatórios. E fazia um tempão que não atualizava o blog. Ai agora em clima de quase férias, fui reviver. E eu tinha lido a Trilogia Dragões de Éter (apaixonante ♥ Diva) e então eu fiz uma resenha super emocionada. Só que eu nem divulguei. Aí três dias depois fui ver, tinha dois comentários e o que eu descubro? O AUTOR DIVULGOU A MINHA RESENHA NO FACEBOOK DELE. Sim, agora que eu me acalmei. É o Raphael Draccon achou a minha Resenha (não sei onde cara, foi algum trabalho, porque eu não divulguei, não fiz nada). E eu fiquei super, ultra, mega feliz. Então estou dividindo isso com vocês.
E bem, outra coisa, eu estou me sentindo meio triste e precisando de pessoas para conversar, mandem MP's sim? Quem sabe até pedidos de amizade no facebook HSUAH Mandem contos de vocês, qualquer coisa, que me deixe feliz, pode ser? Eu agradeceria de coração a ajuda.
E bem, deem uma olhada no meu blog, por favor *-* http://bmpcarneiroescreve.blogspot.com.br/
E agora chega de enrolar, e vamos ao capítulo e espero de coração que tenham lido tudo U-U
Boa leitura :D



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Aproximadamente duas semanas depois...

Lilly Luna Potter narrando:

Eu e Scorp nos beijamos de novo, depois do último treino antes de Janeiro. Agora estamos de mãos dadas indo para a estação para voltar para casa no feriado. Ele, Riley e mais uma trupe a convite do Albus e de Rose vão ir para casa de campo do meu pai, passar o natal conosco. Como sempre.

O engraçado é que dessa vez, metade do grupo não me odeia. Mas não sou bem vinda à casa dos meus pais, e quem me arrasta até ali é Al, que disse que se mamãe falar algo, eu sou convidada dele. Tentei explicar tudo, mas Al é teimoso.

Então assim que descemos na estação de trem e minha mãe acena para nós, eu sinto meu corpo tremer, e Scorpius me abraça. Riley revira os olhos imediatamente, apesar de ele ter ido pegar umas três meninas durante a viagem, ele continua implicando comigo e com Scorpius, pior do que um irmão mais velho.

Vejo meu pai conversando com James, e tento voltar atrás e subir no trem, mas Scorpius segura minha mão forte. Eu ando com o rosto baixo e sinto meu corpo tremer, estou assustada e ao mesmo tempo com raiva, e pronta para fazer uma bobagem.

-Oi meninos, onde está Rose? – minha mãe pergunta e eu viro o rosto – E quem é essa bela ruivinha junto com você Scorpius? – a voz de Gina é tão amável com Scorpius – Rose vai ficar com ciúmes, mas isso é com vocês. Se apresente querida... – minha mãe deve estar sorrindo, e assim que viro meu rosto vejo o sorriso se apagar e raiva surgir nos olhos dela.

-Lilly Luna Potter, também conhecida como sua filha mais nova – eu respondo, dando um sorriso de canto, e reunindo toda a coragem que eu tinha.

-É uma abusada mesmo – minha mãe fala friamente – Eu lhe dei instruções claras para se afastar desse garoto, vai estragar a vida dele, e mandei ficar no colégio. Mas vou mandar seu pai te levar para a Suíça agora! – ela não grita, mas sua voz soa tão... Tão diferente do que a de uma mãe poderia soar.

-Eu lhe falei que ela viria titia – ouço a voz de Rose, enjoativa e melada de falsidade – Só para esfregar na minha cara que roubou o único que eu amo – desvio o olhar da minha mãe, olhando para a parede mais próxima, tenho vontade de sumir.

-Sra Potter, Rose está exagerando – Scorpius fala, vindo em minha defesa – Eu terminei com ela por motivos pessoais, e eu e Lilly estamos nos conhecendo melhor.

-Não fale essas palavras querido, não tenha medo de Lilly, o que quer que ela saiba não vale essa mentira – minha mãe fala – Ela está te chantageando, não está?

-Claro que não – ele responde encarando minha mãe como se ela fosse louca.

-Está sim que eu sei, né sua vadiazinha de merda – meu coração se enche de dor, lágrimas quase se formam, mas eu engulo tudo, não posso demonstrar ser fraca, não ali.

-É o que dizem, a filha não sai diferente da mãe – eu respondo, e encaro Gina com um sorriso de canto, ela me encara com raiva e me dá um tapa. A minha bochecha arde, e eu deixo minha cabeça se movimentar junto com a mão dela, meu cabelo caí em meus olhos. Gina me dá outro tapa no rosto e então segura meu rosto e a faz encarar.

-Eu te criei da melhor maneira possível, você não é parecida comigo, em nada, entendeu? Só te trouxe ao mundo, sua vadia – ela diz isso e cospe em mim – Não quero você na minha casa, vou falar com Harry sobre isso. Você vai ficar aqui e não quero nem saber.

Acho que estou destruindo as minhas chances de voltar para Hogwarts, mas a minha resposta veio como um rugido de um leão que tenta se libertar de uma prisão. E eu me sinto como uma leoa fugindo da jaula e correndo procurando uma liberdade que nunca teve, ou que já teve, e perdeu por muito tempo.

-Lilly – Scorpius sussurra ao mesmo tempo em que Riley, eu dou de ombros para os dois. Gina pede para os outros que esperem, que vai mandar o marido me tirar dali, e então vai até meu pai e meu irmão. James olha para mim, com um olhar preocupado. Minha mãe começa a discutir com meu pai, e James vem até mim e me abraça forte. Eu correspondo ao abraço.

-Então a vadia já deu até para o irmão mais velho? – Escuto a voz de Rose alta, fria, esganiçada, eu tremo nos braços de James, e me separo.

-Cala a boca Rose, a única vadia aqui é você, e só não deu pro Hugo porque ele tem nojo de você – só que para sorte da Rose, Hermione Granger Weasley se aproxima bem na hora. Ela não escutou a provocação da filha, e antes de falar algo para Rose, ela me fita, me olha de cima a baixo. Eu percebo isso e puxo nervosa a manga do meu moletom, que está rasgado já.

-Oi meninos, o que está acontecendo? – minha tia pede, uma das coisas que ela tem de bom, é que ela espera, analisa os fatos e então toma uma decisão. Para Rose, ela não viu e nem ouviu o que ela disse e nem o que James retrucou.

-A titia está expulsando a Lilly de casa, sabia que ela roubou o Scorpius de mim, deu para mais da metade de Hogwarts, comprou os juízes de um concurso de música e é uma vergonha para todos nós? E ama abusar com a minha cara? – ninguém fala nada, estamos na frente da Hermione, quem me defende sabe que não quero que nenhum adulto saiba, e os outros tem medo de Rose.

-Lilly é da família, sua tia não pode expulsá-la de casa, e você está falando a verdade Rose? – Hermione levanta uma sobrancelha para a filha.

-Claro... – Rose arregala os olhos para mãe. E eu me pergunto, o que está dando na Tia Mione.

-Não é o que seu irmão disse na última carta que me mandou, mas não vou falar nada, não convivo com vocês para saber – e dizendo isso Hermione deu as costas e foi falar com Gina. Simplesmente desde aquela carta, quase não a consigo chamar de mãe.

-Eu não vou ir até lá, não quero encará-la, ainda bem que a casa é grande – Gina fala alto, ela quer que eu escute. Harry vem até nós e sorri, mas faz uma careta para mim.

-Então, vocês todos vem comigo, e Lilly você vai com a Mione no carro – ele diz friamente apenas à parte que se refere a mim, e enquanto os outros seguem até Gina, apesar de Riley quase ter insistido vir comigo, e Scorpius, mas James fez um gesto para eles, e nenhum dos Malfoy falou nada.

Olho todos partindo, sou excluída pelos meus próprios pais. Aquilo dói demais e eu sinto meus pulsos arderem, e as lágrimas querendo voltar. Quase dou um pulo ao sentir o toque da mão de Hermione no meu ombro, eu olho para ela claramente abalada, e ela sorri gentilmente.

-Temos duas horas de viagem, vamos? – ela sorri e me leva até seu carro. Pensei que iríamos aparatando, mas não digo nada. Entro no carro em silêncio e permaneço assim. Hermione ainda é mãe de Rose, e deve ama-la tanto quanto Gina a ama, e deve ter um orgulho imenso do que a filha finge que é – Não acredito no que sua mãe falou sobre você – ela diz para mim – Não acredito em Rose, e sei que você canta bem Lilly, então, o que fez seus pais te tirarem de Hogwarts?

-Eles acreditaram na Rose – respondo e Hermione suspira, parece esperar que eu dedure a Rose, e por mais que eu queira não consigo. Não quero que Hermione sinta vergonha de Rose, por mais estranho que soe, não quero me vingar assim de Rose, não é sendo como ela que vou provar que ela está errada, acho que ela espera que eu acuse-a para Hermione e desse modo, quando a tia Mione falar com Gina, minha mãe vai ter a confirmação das mentiras da Rose, ou é o que ela vai achar.

-Rose não é de mentir, você sabe disso – Hermione fala, e eu sei que se não falar nada ela vai ficar do lado da Rose. Mas não me importo, não quero que ela se decepcione com a filha, e nem quero acabar desse modo com a vida da Rose.

-Acredite no que você quiser tia – respondo e olho para fora, o céu está cinza, e logo vai nevar.

-Tenho dó da sua mãe, tem uma vadia como filha e uma completa inútil – ela fala sem nenhum tom de piedade na sua voz – Harry merecia uma filha melhor do que você – não respondo nada, apenas fecho os olhos, eu sabia que ia ter que aguentar aquelas coisas no momento que olhei para minha mãe na estação. As perguntas e xingamentos continuam até chegarmos à casa de campo.


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Notas finais do capítulo

Nome do capítulo péssimo, mas os títulos são sempre a pior parte.
Espero que tenham gostado. Deixem review, mandem MP, mandem contos, mandem sinal de vida.
Amo vocês :3
Beijinhos