Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 26
Amores impossíveis e o chalé


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mais um * palmas *
Queria agradecer os leitores e reviews !!!!!!!!!!
Vocês são demais!!!!!!!!!!!
Obrigada!
Ótima leitura
Desculpe os erros!!!!!



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POV TOM RIDDLE

Saí correndo da Sala Precisa atrás de Hermione, precisava fazê-la entender que o lugar dela era ao meu lado, reinando o mundo mágico. Eu a amo e ela sabe disso. Bem, eu acho que ela sabe disso.

Andei correndo atrás dela, mas ela corria muito! Vi ela entrar no Salão Comunal da Grifinória e o quadro da mulher gorda fechar-se logo em seguida.

- Abra logo! – Gritei assim que me aproximei do retrato. A mulher gorda me olhou com raiva.

- Mais que petulância! Aqui é território Grifinório! A Sonserina é nas masmorras! – Ela me diz com uma expressão satisfeita.

- Eu preciso entrar aí! Vamos! – Eu insisto. Ela virou o rosto e fingiu não notar minha presença.

Grunhi de raiva e me sentei ao lado do retrato, uma hora ou outra Hermione tinha que sair de lá. Esperei.

Depois de três horas, comecei a ficar preocupado. E se ela tivesse pulado a janela? Ou pegado a vassoura de Minerva? Não! Ela não podia me deixar! Eu a amava com todo o meu coração, nunca pensei em falar isso, mas eu precisava dela. Fui para o jantar, com o pensamento de que talvez ela estivesse lá, mas ela não estava. Agora sim, eu estava muito preocupado. Nunca pensei que falaria com um grifinório civilizadamente, mas para tudo se tem uma primeira vez. Andei até a mesa da Grifinória atraindo muitos olhares.

- Srtª McGonagall? – Cutuquei o ombro dela. Ela virou-se e me encarou incrédula, assim como os outros amiguinhos dela. – Você viu a Hermione? – Perguntei, usando a minha voz despreocupada e simpática. Ela olhou para os outros da mesa e negou com a cabeça. Eu franzi a testa.

- Algum problema, Riddle? – Perguntou o Weasley.

- Na realidade, sim. Eu não consigo achar a Hermione, ela disse que iria para o dormitório feminino e depois iria me encontrar aqui. Só que eu já fui até a torre da Grifinória e ela não está lá. – Menti um pouquinho. McGonagall endireitou-se no banco.

- Você comunicou alguém? – Ela pergunta com a voz de monitora. Dei de ombros.

- Faça isso você, ela é de sua casa e você é monitora. – Saí dali sentindo os olhares nas minhas costas, ninguém poderia saber que eu amei/amava Hermione Granger.

POV NARRADOR FLORESTA GREEN, 1997

Hermione sentiu estar deitada em algo macio. Sua mão direita doía muito e sua cabeça latejava. Abriu os olhos.

Estava em um quarto grande. A cama era de casal e as paredes de madeira. Sentou-se lentamente, observando o ambiente. Era um quarto normal, duas mesinhas de cabeceira, uma penteadeira com um grande espelho e um closet. Olhou para a porta e viu que estava fechada. Não achou sua varinha, então foi verificar se a porta estava trancada, andou até ela e forçou-a para abrir; ela abriu sem protesto. Hermione percebeu que estava no segundo andar de uma casa. Olhou para os lados do corredor que se encontrava, um lado parecia ser o banheiro e o outro era uma escada. Desceu a escada e encontrou uma sala com uma lareira e uma cozinha. Andou um pouco pelo ambiente, era um chalé, todas as paredes eram de madeira e possuía um cheirinho de floresta e grama.

- É bom ver que se sente melhor... – Disse uma voz atrás dela. Virou-se e viu ninguém mais, ninguém menos que Cedrico Diggory. Gritou e sua voz saiu rouca. Ele andou até ela com as mãos na frente, como se quisesse acalma-la. – Eu sei que você não deve estar entendendo nada, mas me deixe explicar antes de falar qualquer coisa, não tire conclusões precipitadas. – Ela se calou e cruzou os braços, dirigiu-se até o sofá e sentou-se, Cedrico fez o mesmo que ela, mas sentou no chão. Ele respirou fundo. – Eu sei que eu devia estar morto...

- Então você morreu no Torneio Tribruxo? – Ela precisa perguntar, e se ela tivesse alterado tanto o futuro que ele estava vivo?

- Bem, sim e não. Quero dizer, você viu Potter levar meu corpo de volta, mas eu estava vivo. – Ele diz, lentamente. Hermione franze a testa, confusa e ao mesmo tempo aliviada por não ter alterado o futuro. Ele respirou fundo e começo a falar:

- No início do ano do Torneio, eu conheci uma garota. Madelaine Jords. – Ele sorriu para o nada. – Ela era trouxa, mas... Mas eu me apaixonei por ela. Nós namoramos nas férias, mas não era um namoro de verão. Eu descobri que ela era a mulher da minha vida. – O sorriso dele se desmanchou. – Foi aí que eu a apresentei para os meus pais, eles não gostaram nada, mas nós continuamos namorando escondido... Na semana antes de voltarmos para Hogwarts, eu contei a ela sobre o que eu realmente era. Madelaine era maravilhosa e me aceitou como eu era. Só que minha mãe descobriu isso, e nunca mais me deixou mandar cartas sem interceptar minha coruja ou me deixou sair nos passeios para Hogsmead. Mas eu amava tanto Madelaine que quando eu entrei no labirinto, para realizar a terceira prova e fui parar no cemitério com o Potter, a maldição da morte não me atingiu, ela passou de raspão, na realidade eu só fingi que morri e enquanto o Potter duelava eu tomei uma poção que eu havia trazido, apesar de não esperar parar em um cemitério com você-sabe-quem, que ela faz com que você fique morto por algum tempo, assim as pessoas iriam pensar que eu estava morto e eu poderia fugir com ela... Bem, então eu acordei e estava em um caixão. Só que eu não havia sido velado ainda, criei uma duplicata minha e a coloquei no meu lugar, só que Dumbledore percebeu e me deixou partir, ele sabia o quanto eu amava Madelaine e que essa era a única maneira de ficarmos juntos.

- Então, você forjou a própria morte para ficar com Madelaine? E Cho Chang? – Ela perguntou, curiosa. Ele assentiu.

- Com Cho foi só fingimento, por culpa da minha mãe. Ela e sua mania de sangue puro, por isso ela era contra eu namorar uma trouxa, na realidade, ser contra é minimizar o que ela estava fazendo, ela podia até matar Madelaine. Sim, eu forjei minha própria morte, mas você precisa entender que eu amava demasiadamente Madelaine...

- Eu entendo... – Hermione disse. Ela realmente entendia o que era amar alguém o suficiente para largar tudo.

- Eu desapareci e vim para cá, vivi até o ano passado nesta casa com Madelaine. Ela tinha dinheiro trouxa e eu tinha algum dinheiro guardado. Também trabalho, escrevendo artigos com pseudônimos para revistas de Quadribol. Recebo o suficiente para me sustentar, já que... – Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Cedrico. – Ano passado, Madelaine estava no mundo trouxa, visitando seus pais, e um ataque ocorreu... Ela morreu. Comensais da Morte a mataram. – Ele parou de falar e enxugou suas lágrimas. Hermione não conseguiu segurar suas lágrimas, uma história de amor desse tipo tinha que ter um final feliz.

- Meus pêsames... – Hermione disse. Cedrico parou de chorar e olhou para ela.

- Obrigado... – Ele forçou um sorriso. – Entendeu tudo?

- Sim... – Ela também sorri. Ele levantou-se e analisou o pulso dela.

- Vejamos... Eu consegui limpar e fechar os cortes no seu pulso. – Ele soltou o pulso de Hermione e afagou o topo da cabeça dela. – Corte de cabelo moderno... – Ela sorri. – Você pode falar como conseguiu perder quase todo o sangue de seu corpo?  

- Eu não posso contar, mas... Cedrico, eu preciso encontrar Harry Potter... Eu não tenho para onde ir... – Ela se desespera.

- Tudo bem, você pode ficar aqui até encontrar ele. – Ele diz, tranquilizando-a.

- Mas...

- Sem mas, Granger. – Ele fala.

- É que eu não faço a mínima ideia de onde o Harry possa estar. – Ela diz, olhando para seus pés.

- Bem, semana que vem tem o Observatório Potter. Aquele programa de rádio, conhece? – Ele pergunta. Ela assente. – Você pode ver se eles falam alguma coisa sobre isso... – Hermione dá de ombros.

- Obrigada por salvar a minha vida. – Hermione agradece, agora ela via que não valia a pena morrer por Voldemort, iria lutar contra ele, iria vencer essa Guerra.

- Não foi nada... – Eles sorriram um para o outro. – Hm, eu estava cozinhando, se você estiver com fome. Você gosta de atum? – Ele pergunta com expectativa.

- Sim. – A barriga dela ronca, fazendo Diggory rir. Ele foi para a cozinha e serviu com mágica dois pratos e os colocou sobre a mesa. Hermione o observava do sofá. Ele olhou para ela.

- Sente-se. – Ele indicou a mesa. Ela foi jantar, estava delicioso. Depois, ela fez questão de dormir no sofá, tanto que chegou a ameaçar Cedrico com a maldição Cruciatus, quando deitou sua cabeça no travesseiro e repassou todos os surpreendentes acontecimentos daquele dia, começou a chora baixinho. Porque Tom a enganara daquela maneira, logo ela, a única que o compreendia e o amava, a única, por quê?

Adormeceu pensando em Tom, pensando no que eles estariam fazendo a essa hora. Provavelmente, eles estariam na Sala Precisa, ela estaria nos braços dele, sorrindo e ele estaria dizendo o que eles fariam no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

E aí? Se alguém não entendeu, o Cedrico escapou do Avada e enquanto Voldy e Potty duelavam ele tomou (discretamente) uma poção que o deixava morto por algum tempo e depois ele colocou uma duplicata dua no caixão, Dumby percebeu, mas ele acredita no amor e deixou o Cedy ser feliz com a Madelaine !!!!
Ufa !
Obrigado por ler, deixem reviews!!!
Beijõeess
JuB'S