Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 23
Cachorrinhos que amam


Notas iniciais do capítulo

Oya !!!!!!!!!!
O título diz tudo, vocês vão ver por que !
Boa Leitura
Desculpem os erros !



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Era novembro e o mundo parecia mais colorido para Hermione. Desde o dia que ele disse ama-la eles não se desgrudavam. Hermione possuía mais intimidade com ele, então algumas barreiras foram quebradas. Toda vez que alguma menina falava algo indiscreto para ela, Tom a defendia. Nem os Sonserinos mexiam com ela. Mas era isso que estava acontecendo agora.

Hermione andava para a próxima aula (uma das poucas que ela não tinha com Tom) sozinha pelo corredor das masmorras. Estava bem adiantada. Andava meio encolhida e olhando para baixo, como sempre andava na Hogwarts do futuro.

- Olhem! Vejam se não é o brinquedinho do Tom!!! – Grita uma Sonserina que estava com mais cinco garotas atrás de Hermione. Ela continuou andando calmamente sem dar atenção àquelas meninas. Mas elas não pararam e continuaram andando atrás de Hermione.

- Own, ela vai ficar quietinha? Tom deve ter ensinado ela a respeitar os superiores. – Fala outra menina. Hermione virou-se, ninguém podia dizer que Voldemort havia ensinado algo a ela.

- Na realidade, não. – Ela diz encarando as garotas.  Agora havia uma pequena plateia (Grifinória e Sonserina) assistindo.

- Oh! Que pena! – Diz a garota que a havia chamado. – Parece que nós vamos ter que ensina-la...

Elas tiraram as varinhas das vestes, mas Hermione não tirou a sua. Ela era ótima em duelos e podia pegar sua varinha tão rápido que elas nem perceberiam o movimento. Manteve sua postura superior e ereta. Até um pouco parecida com a de Tom.

- Vão me jogar azarações? Ora, francamente, se eu fosse vocês...

- Expelliarmus! – Gritou a Sonserina mais a frente. Hermione sentiu sua veste ser rasgada e a varinha ir para a mão da Sonserina. Agora havia uma plateia ao redor delas e agora ela estava realmente irritada. – E agora, sangue-ruim? Como você vai fazer para duelar conosco? – Ela pergunta rindo. Hermione concentra-se e fala com a voz mais casual que ela conseguiu.

- Como você disse, sou uma sangue-ruim e não preciso... – Ela começa a andar até a garota que havia retirado sua varinha. - ... de varinha para me defender... – Ela disse a dois passos de distância da garota.

- Claro, tem o Tom para lhe defender... – A garota continuou sarcástica e fria. Mas ela nem pode terminar o insulto por que Hermione lhe acertara um soco no meio do rosto. Uma coisa era ela ser completamente e irredutivelmente apaixonada por ele, outra era ele ter que defende-la de uma sonserinazinha fútil como essa.  A sonserina cambaleou e depois fitou Hermione com raiva. – VOCÊ ME PAGA SUA SANGUE-RUIM! VADIA! – Ela nem pensou em pegar sua varinha, só lançou-se sobre o corpo de Hermione, jogando-a no chão, e encaixou suas pernas no quadril dela, a sonserina tentava dar socos no rosto da grifinória, mas Hermione segurava as mãos frágeis da outra. Agora as pessoas que observavam estavam boquiabertas e davam gritinhos (alguns eram até entusiasmados). Hermione sentiu sua camisa rasgar e uma dor lancinante no seu coro cabeludo. Sem saber de onde uma força surgiu; virou a sonserina e enganchou suas pernas no quadril dela.

- VOCÊ ME PAGA! VOU TE MOSTRAR COM QUANTAS HERMIONES SE MATA UMA SANGUE-PURO!!! – Hermione gritou, sentindo o sangue escorrer por sua nuca; viu grandes tufos de cabelos na mão da garota. Soltou um berro de pavor e dor e começou a arranhar e socar cada centímetro visível da sonserina. Para sua infelicidade, a garota conseguira rasgar as mangas do uniforme de Hermione com as grandes unhas que penetravam na pele dela, a grifinória tentou tocar no cabelo da sonserina, mas suas mãos estavam muito ocupadas. Ela sentiu mãos a levantarem do corpo da garota e a sonserina aproveitar-se desse momento e socar o olho esquerdo de Hermione certeiramente. Era a professora Merrythought. Agora ela estava ferrada. Por que Hermione tinha que ter esses acessos de raiva em horas impróprias?

- AS DUAS PAREM! VAMOS AO DIRETOR AGORA MESMO!!! – Esbravejou a professora, puxando as duas com cada braço, a levando como cachorros pela gola com cada uma das mãos. Péssima ideia, era hora do café da manhã, a maioria dos alunos estaria no Salão Principal, assim como o diretor Dippet. Rezou mentalmente para que Dippet estivesse em seu escritório. Mas suas esperanças foram embora quando elas dobraram no corredor seguinte e adentraram no Salão Principal.

É, a maioria estava dos alunos estava lá. Hermione olhou para os próprios pés. A professora parecia fazer questão de que todos as vissem, porque entrou pela porta e ficou parada, como se estivesse expondo as duas garotas.

Hermione estava como a meia calça rasgada e as mangas cheia de rasgões, uma grande quantidade cabelo faltava perto de sua nuca, e ao redor de seu pescoço estava empapado de sangue vivo, seu olho esquerdo estava precariamente inchado e tinha vários arranhões e vergões pelo rosto e pescoço.  Sentia uma dor horrível no maxilar.

A sonserina, que ela ainda não sabia o nome, estava com o nariz sangrando e as roupas também estavam rasgadas.

Todo o salão ficou em silêncio enquanto observavam o estado das duas meninas, que ainda eram seguradas pela professora. O diretor saiu de sua cadeira e se pronunciou enquanto se dirigia até elas, fazendo com que todos escutassem.

- Pelas barbas de Merlin! O que houve, Galateia? – Perguntou Armando, visivelmente preocupado.

- Essas duas estavam duelando sem mágica no corredor! – Diz a professora com a voz esganiçada.

- Leve-as até a enfermaria, depois conversamos... – A professora assentiu e as levou até a enfermaria.

Hermione sentou-se em uma maca, esperando Madame Hupofh terminar de cuidar da sonserina enquanto a mesma reclamava exageradamente de dores inexistentes, Hermione só queria poder ela mesma pegar uma poção restauradora para aliviar a dor em seu maxilar. Mas esperou em silêncio, enquanto a enfermeira cuidava da outra. Durante esse tempo, entra um sonserino muito perturbado quase correndo perguntando por Hermione. Quando ele a encontrou, suspirou de alivio.

- Mione... – Ele disse andando até ela e acariciando o rosto dela, preparando-se para beija-la.

- AI! – Ela grita quando ele roça sem querer os dedos no maxilar fraturado dela. Tom afasta-se rapidamente assustado. – Não, querido, não foi sua culpa, é que devo ter quebrado minha mandíbula... – Ela diz o tranquilizando. Ele senta-se do lado dela.

- Onde dói? – Ele pergunta preocupado.

- Não se preocupe, daqui a pouco Madame Hupofh irá consertar isso... – Ela diz acariciando o ombro dele.

- Bem, vejamos o que aconteceu com você... – Diz a enfermeira chegando próximo de Hermione, segurou o rosto dela, fazendo a gemer de dor. – Sim... Duas doses irão bastar... – Ela movia o rosto de Hermione falando consigo mesma. – Ou três...

A mulher foi até um armário de poções e ficou lendo rótulos e selecionando tipos diferentes de poções, colocando-as em uma bandeja. Para sorte de Hermione ela não ficava fazendo sermão. A mulher chegou até Tom e Hermione e fez a garota tomar algumas poções que instantaneamente fizeram a dor cessar.

- Oh, minha querida, receio dizer que vou ter que cortar seu cabelo para poder limpar esses ferimentos. – A senhora diz temerosa. Mas Hermione não era o tipo de dar chilique por causa de cabelo. Afinal de contas, agora além de suas roupas a maca estava ficando suja de sangue e ela sempre tinha coisas mais importantes para se preocupar.

- Bem... Pode ser, não é? – Ela diz dando de ombros. Não devia ter feito isso; sentiu uma dor monstruosa nos ombros.

- Você acha que consegue se lavar sozinha? – Pergunta a enfermeira. Hermione levanta da maca.

- Acho... Acho que sim... – Ela diz, meio insegura.

- Senhor, você precisa se retirar. – Ela diz olhando severa para Tom, que mal sabiam elas, estava impressionado com a aceitação de Hermione em relação aos cabelos.

- Ahn, está bem... – Ele diz, abaixando-se para dar um respeitoso selinho em Hermione, que corou.

Era hora do almoço e Hermione perdera todas as aulas da manhã na enfermaria e sala do diretor. Agora ela adotara um novo corte de cabelo, claro, contra sua vontade, apesar de ela não expressar isso. Seu cabelo estava muito, mas muito mais curto que o de Harry. Dois centímetros de comprimento, no máximo. Infelizmente, não havia feitiços para recuperar a falha que se criara no couro cabeludo dela. Então, o mais sensato fora cortar o cabelo e deixar a falha menos notável e fazer com que ele se alinhasse com o tempo. O rosto de Hermione não tinha nenhum arranhão e seu olho estava perfeitamente normal. O uniforme fora lavado e costurado. Ah, e também havia conversado com o diretor e descobrira que a garota que ela agredira era a avó de Pansy Parkinson e fora repreendida por que o diretor percebeu que Hermione agira em legítima defesa.  Então a Parkinson teria duas detenções.

Hermione sorria enquanto caminhava pelos corredores, teria que colocar a matéria em dia, mas ficou tão feliz em ver Tom preocupado com ela que valia qualquer dor.  Entrou no salão e foi direto almoçar, ouviu uns comentários engraçados de Charlus e Séptimus Weasley sobre o seu cabelo e nada mais.

Depois das aulas encontrou Tom na biblioteca, ele repassou o conteúdo que fora dado pela manhã para ela e depois foram apreciar o luar perto do lago negro.

- Sabe, eu até que gostei desse seu novo corte.... – Ele disse depois de beija-la; acariciava a cabeça de Hermione. – Só diminui um pouco do cheiro doce do seu cabelo... – Ele fez um biquinho.  Ela riu.

- Eu não gostei, preferia o meu cabelo comprido... Mas você gostou, pelo menos alguém gostou... – Ela disse, sorridente. Ficar com Tom a deixava feliz.

- Desde quando eu fui rebaixado de namorado à alguém? – Ele pergunta sério.

- Bem, eu nunca vi você como um namorado... – Ele ficou surpreso. – Acho que você é algo mais que isso... – Ele sorriu com todos os dentes e a beijou.

- Acho que com este visual estamos quites. – Ele disse depois de se afastarem. Ela ficou confusa. – Veja bem, eu mudei por você, idealisticamente, digamos...

Por essa ela não esperava.

- Mu-mudou? Como... Como assim? – Ela pergunta, mesmo sabendo a resposta, queria vê-lo pronunciar as palavras.

- Você lembra-se de quando me perguntou se eu acreditava no amor? – Ela assente. – Então, eu acredito no amor, no amor que eu tenho por você, e... E você não fica feliz sabendo que eu quero o poder... Por isso... Eu quero ver você feliz e prefiro ser feliz ao seu lado a poderoso e sozinho. Talvez, se você me conhece sei lá como, não acredite, mas eu mudei, de verdade Hermione. Por você.

 Eles se abraçaram na areia branca da beira do lago e Hermione estava muito contente, tivera a resposta que precisara para ficar. Tom apertou a cabeça dela contra seu peito, enquanto uma vozinha cantarolava irritantemente em sua cabeça.

“Mentir é feio, Riddle... Muito feio...”.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Eu mudei completamente a fic de rumo e agora não consigo desgrudar do pc escrevendo os próximos capitulos!!!!!!!!!!!!
Bjs
E comentem, hein?
JuB'S