Além Da Vida(abandonada) escrita por Lucy Meyer


Capítulo 4
Capítulo 3 - Quase Encontro


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpe a demora, apesar de eu estar de ferias ando fazendo muita coisa ultimamente.
Eu demorei, mais eu vim.
Então apreciem o cap.
Ah, me perguntaram quantos anos eles tem. Eu já falei no primeiro capitulo, eles tem 13, lembre-se disso enquanto lerem esse capitulo, okay?! Vocês vão precisar.
Até lá embaixo.



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Capitulo 3 – Quase encontro

Pov. Bella:

Edward me observou durante as três primeiras aulas. Sentia seu olhar em mim, como uma pessoa sente calor quando está embaixo do sol. Isso não me incomodava, esse “calor” me reconfortava. Desde que viesse dele’. Senti falta dele na aula de espanhol. Ela como sempre estava chata. Estávamos revendo o pretérito indefinido.

Então pra não morrer de tédio, – oque é bem possível nessas condições – pensei na noite passada.

FLASH BACK:

 “Eu havia encostado a cabeça em seu peito, no local do coração. Estava irregular. Por eu estar com sono parecia uma idiota segurando o riso. Acho que ele não percebeu que era dele já que havíamos caído na cama há alguns segundos atrás.”

Depois pensei em outro momento:

“Ele se deitou na cama, eu acordei e me lembro de ter falado algo mais não lembro oque foi. Não sei que horas eram mais sei que era bem tarde. ’

‘ Não me lembro do motivo, mas o abracei. Ficamos o resto da noite abraçados – sei disso pois quando acordei eu estava com seu cheiro empreguinado em mim, cheiro que por sinal é muito gostoso.”

O sino tocou e eu parei de sonhar acordada.

No refeitório desta vez cheguei primeiro. Me servi e me sentei na mesma mesa de sempre, porem em direção porta – para vê-lo chegar. Ele chegou, se serviu e veio em minha direção para se sentar comigo.

- Oi maninha – ele falou se lembrando da noite passada.

- Oi porco-espinho – eu e ele rimos baixo.

- Quer mudar a rotina de novo essa noite?

- Já tenho uma idéia. – falei apontando pra cima (como se ele não soubesse qual é).

- Qual? – falou ele enfiando uma boa garfada de comida na boca.

-Vai pra o meu quarto hoje de novo? – eu quase implorei isso pra ele.

- Vou sim, oque eu não faço por você? – falou ele segurando meu queixo com uma cara irônica.

- Há-há-há – dei um tapinha em sua mão como quem não gostou, mais comecei a rir logo em seguida.

O diretor nos liberou após o almoço. Alguém disparou o alarme de incêndio e o diretor não queria confusão entre os alunos.

Quando já estávamos em frente a nossas casas eu e o Ed nos despedimos, ele me deu um beijo na testa.

- Ed, durma atarde, assim podemos conversar anoite.

- Que horas tenho que ir até sua casa?

- faça a tarefa na sua casa e venha às... 10:00. Ah, e entra pela janela O.K.?!

Atarde eu estava procurando algo descente para vestir. Mais deu que eu peguei uma blusa meia estação verde musgo e uma calça jeans clara. Separei a roupa e fui fazer a lição de casa. Não tinha muita.

Fui tentar dormir. Fiquei um tempão me remexendo na cama, até que eu dormi um pouco. Por duas horas eu acho.

Quando eu acordei olhei o relógio e eram 8:40. Já estava na hora de ir me arrumar.

Tomei banho, me troquei, penteei o cabelo, passei uma leve maquiagem e um perfume doce na curva do pescoço.

Olhei as horas. Já eram 13 pras dez. Edward pontual como sempre chegou com somente 1 minuto de atraso.

- Oi – ele disse com esforço na janela.

- Oi – o ajudei a entrar puxando sua mão.

- Nossa! – ele falou enquanto me abraçava.

- Que?

-Está cheirosa. – ele fungou em meu pescoço.

- Para, - falei rindo e me afastando – valeu baixinho. – baguncei seu cabelo, ele também riu.

Sentei na cama e apalpei do meu lado indicando que ele se sentasse. Ele veio em minha direção e se sentou.

- Então... Oque planejou para essa noite? – ele deve ter dormido atarde como eu pedi. Até porque estava elétrico.

- Planejei conversa. – falei como se fosse algo obvio.

- Qual?

-Qualquer uma. – falei dando de ombros.

-Hm – ele olhou para o chão.

- Ed!? Você viu a luta domingo?

- Cara! Vi sim! Você viu o ultimo golpe do Minotauro? Foi tipo golpe de deus... – ele se interessou rápido pelo assunto. Ele ficou fazendo gestos de luta enquanto falava.

Já que eu não conheço nada de luta só o observei e concordei. Ele mesmo mudou de assunto. A partir dai eu comecei a entender oque ele falava.

E como um assunto leva a outro chegamos ao assunto amor. Não me lembro como pra ser sincera.

- E amor à primeira vista... Que idiota invento isso?

- Sei lá... Mais as historias são bonitas.

- talvez sejam mais porque não fazem as historias de depois? – falou fingindo uma cara indignada.

-fazem, é pornô... Amizade Colorida. – falei rindo e apontando pra ele.

- Justamente. – falou ele levantando a mão. – voltando ao assunto, o pior são aqueles beijos melequentos, eca!

- Edward... Você ainda é BV? – eu imaginei que fosse por achar beijo algo nojento, normalmente os meninos que já beijaram não acham nojento.

E também nunca havíamos conversado sobre isso, pela primeira vez eu saberia. E além do mais, ele já teria me contado – eu acho – até porque nos conhecemos desde que me vejo como gente.

- Sou! – ele falou escondendo a cara no travesseiro. Já estávamos deitados.

- Serio? – fiz uma cara tão surpresa quanto oque eu realmente estava.

- É! – Falou ainda com o roso no travesseiro.

- Você esta com vergonha de mim? - Falei acariciando sua cabeça.

- Estou sim! – ele falou se levantando da cama.

- Por quê? – Falei abismada, me sentando.

- Por que... Por que... Você é menina poxa. – ele falou levantando a mão. Ele estava nervoso, andando de um lado para o outro. Ele fica lindo nervoso.

- Exatamente, eu sou a menina em que você pode compartilhar seus segredos sem sentir vergonha, - me levantei e peguei em uma de suas mãos, deixando a outra livre – eu sou aquela menina que te apoia qualquer que seja sua decisão, que te da conselhos... Se necessário. – dei uma leve risada – E você é o menino que não tenho medo de estar perto, de abraçar e nem de dividir meus segredos, e nem de dividir oque sinto.  – coloquei a mão dele em meu coração. Ele se assustou com o movimento – Tá sentindo esse coração? Ele vai sempre te acompanhar. – Falei a ultima parte quase chorando.

- Como assim? – ele estava assustado.

- Edward Newton, eu não sei exatamente oque sinto por você, – já estavam escorrendo lágrimas pelo meu rosto – mais estou sentindo algo diferente por você, bom... Mais diferente do que o normal. – ri de leve, ele me abraçou, parecia da mesma altura que eu.

- Olha, eu posso estar parecendo um idiota falando isso, mas, também sinto algo diferente por você. – ele se afastou de mim e deu um sorriso torto.

- Serio, sente? – eu o interrompi, uma bolha de felicidade me envolveu, e um sorriso saltou do meu rosto inconscientemente.

- Sim, - ele sorriu – mais fui falar com o meu pai sobre isso e ele me falou que, somos adolescentes e isso é algo natural, vai passar. Estamos assim por causa da idade... Segundo ele. – ele estava serio, isso fez minha bolha explodir.

- Tem certeza que vai ser assim? – eu não acreditava naquilo, não queria acreditar.

- Certeza! – ele olhou pra mim, e sorriu enquanto enxugava minhas lagrimas.

- Que foi? – Falei já calma, e sem graça, confesso.

- Você me surpreende. – ainda estava com a mão em meu rosto.

- De que maneira? – eu dei um sorriso sem mostrar os dentes, olhei em seus olhos.

- Todas! –, ele pegou em meu queixo, e deu um sorriso, um sorriso sincero. Me encolhi. E seu sorriso diminuiu. Ele deu uma olhadela pra janela e depois voltou o olhar mim.

Ele estava indo para a janela, mais eu segurei em seu braço. Ele olhou para minha mão e depois pra mim, sua feição era de dor.

- Espera, fica aqui comigo... E-eu... Eu preciso de você. – gaguejei.

Eu fervia dos pés a cabeça. Varias correntes de choque percorriam minhas veias, - Eu tinha certeza que o amava. Só não sei se ele sentia isso por mim. Mais eu jamais teria nada com ele, porque eu teria de me preocupar com ele me amar ou não. – eu já não via mais nada ao meu redor. Não era normal de mim ferver tanto. Porque eu estava assim? Estava muito quente, eu estava com vontade de me jogar em uma piscina.

Fui surpreendida por nossa proximidade. Não demorou muito fiquei hipnotizada por seus olhos azuis.

Em um lento movimento ele passou o braço por minha cintura. Ele aproximou a boca dele de meu ouvido. Ele respirava lentamente. Parecia que íamos... dançar? Não, não iriamos dançar.

- E você, ainda é BV? – estava cauteloso.

Passei o braço por seu pescoço e me virei para seu ouvido. Também em lentos movimentos.

- Sim, - minha voz era suave – por...?

-... Nada. Por nada. – ele tirou a mão de minha cintura. Porem eu continuei com o braço em seu pescoço. Bom... O braço não, a mão. Estávamos muito distantes para que meu braço passasse por seu pescoço.

Senti uma coisa que jamais haverá sentido antes, mais presumo que seja vontade de beija-lo. Mudei a mão que estava em seu pescoço para sua cabeça – ainda em movimentos lentos. – Acho que ele percebeu oque eu ia fazer, por isso interrompeu com palavras torturantes – pra mim.

- Bella, é melhor não nos precipitarmos – ele me afastou. Não o suficiente para tirar minha mão de seu pescoço – vou embora.

- Não, não vai, prometo que não faço mais isso. – com minha mão que estava livre, segurei firme em sua mão.

- Acredito em você, eu não acredito em mim. – tirei a mão que estava m seu pescoço e segurei sua outra mão, tentando impedir que ele se virasse. A tentativa foi em vão. Ele tirou minhas mãos das dele e deu um beijo em minha testa. Ele se foi, me deixando sozinha no meio do meu quarto. Fiquei um bom tempo parada, olhando para a janela, vendo se ele iria voltar. Ele não voltou. Fui até a janela ele já havia entrado em casa – devia ter entrado até porque eu já não o via mais.

Foram horas terríveis acordada, sem conseguir dormir. Chorei em silêncio por um bom tempo. Quando fui dormir já era tarde. Quando consegui dormir meu despertador tocou. Era hora de encarar a realidade, ou melhor, encarar ele.

Com os olhos inchados fui me arrumar para ir para escola.




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Notas finais do capítulo

Então oque acharam?
Postem reviews por favooor.
gente, vou adiantar algo q acontece no outro capitulo...o Ed' narra a parte em que ele sai.
Beijoooooos.



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