Sunset escrita por Little Flower


Capítulo 13
Caçando...


Notas iniciais do capítulo

Eu pensei bem e não vou parar de postar... Ja está quase no finalzinho...
Estou feliz por isso vai aí outro capítulo para vocês.
Bjuss. Dedicado a Stace e a Thammy!Milhões de beijões especiais para vocês!



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As aulas se arrastavam, era uma eternidade. Até que bateu para irmos embora. Eu juntei minhas coisas como um zumbi e caminhei para fora da sala. Olhando sempre para meus pés. Esbarrei em Taylor, ela me xingou e eu não estava nem ai. Era como se ela nem existisse...

Demorei um pouco no banheiro, depois sai limpando os últimos vestígios de lágrimas. Eu já estava ficando agoniada com todo este sofrimento, não era tão normal. Dei de ombros.

Eu me contradigo sem perceber. É inevitável.

Saí da escola, olhei para frente e esfreguei bem meus olhos. Piscava freneticamente, eu estava tendo uma alucinação só pode!Era Henrique estava encostado em meu carro. Mistura de sentimentos passou por mim nessa hora: Raiva, por ter me deixado aqui e só ter telefonado, alegria por vê-lo, irritação por ele encostar-se a meu bebê, meu coração estava para sair pela boca. Nunca mais havia sentido essa sensação...

Fui andando bem devagar quando cheguei perto ele abriu os braços. Só que eu ao invés do que ele pensava lhe dei uma tapa no ombro.

– Lizzie! – disse ele indignado.

– Que Lizzie o que!Henrique Baudelaire, você desaparece por semanas e quer um abraço?! – eu gritei irritada, mas minha voz saiu chorosa.

– Lizzie me deixe explicar... – disse ele, mas o interrompi.

– Claro, vou deixar sim, mas antes me escute! Você desaparece e dá apenas um telefonema! Sem me explicar direito o que está acontecendo!E nem quer minha ajuda, Henrique esses dias para mim foram os piores... – eu comecei a chorar, ele ia me abraçar, mas me afastei e ele parou – se você me amasse como disse que ama, não teria feito isso!

– Acredite, foi preciso e não chore! – disse ele, eu funguei – e nunca repita que eu não te amo. É claro que amo e muito. Demais. Lizzie tem que confiar em mim. – pediu ele.

– E você confia em mim? – perguntei.

– Mais é claro!

– Então diz! – eu pedi.

– Não dá. – disse ele com expressão triste.

– Está vendo?Você não confia em mim, se confiasse contaria! – eu disse e minha voz estava rouca pelo choro. Ele respirou fundo. Decidi abri o jogo logo – não quer contar que é um meio-vampiro? – perguntei e ele olhou-me tranquilamente. Como se esperasse essa pergunta.

– É muito mais além que isso! – disse ele – muito pior.

– Henrique!Conte-me! – eu supliquei.

– Lizzie, não. Eu não posso! – disse ele, eu fiquei com raiva e fui andando para a floresta. – ei!Aonde pensa que vai?Lizzie volte!

– Me deixe em paz! – eu gritei com as lágrimas escorrendo por meu rosto.

– Lizzie, não me faça ir atrás de você! – gritou de volta, pois eu já estava bem longe.

Eu fingi que nem escutei. Eu o ouvi gritar “É tão teimosa!” E corri quando vi os galhos verdes e as plantas que enfeitavam o lugar. Senti alguém atrás de mim. E corri mais ainda, mas quando percebi que entrei demais na floresta parei num instante.

– Céus!Onde eu estou?! – perguntei olhando para os lados. Desnorteada. Peguei meu celular em meu bolso da calça jeans quando foi arremessado para longe e olhei apavorada para um rapaz de capa vermelha. Seus olhos eram vermelhos vivos e queimava, eu senti um calafrio passar por minha espinha. – quem é você?

– Olá garotinha. Sou Caleb. – disse ele e seu sorriso era meio irônico.

– Er, oi. O que quer aqui? – perguntei e ele umedeceu os lábios e o vi olhando meu pescoço. Eu me arrepiei e fiquei apavorada. Querendo gritar para Henrique me salvar, mas fui teimosa e agora estou aqui. Provavelmente se eu gritasse ele iria me matar ali mesmo.

O céu trovejou e sobressaltei-me. Fechei os olhos e respirei fundo. Ele sorriu largamente como se aquilo fosse divertido para ele. Suava frio. Algumas gotículas caíram molhando-me, estava com muito medo, pois a chuva apagava o rastro do cheiro. Dificultando que as pessoas fossem encontradas, isso para os vampiros era desvantagem. Nunca tinha batido de frente com um vampiro dos olhos vermelhos – mamãe os chamava assim, para identificar um vampiro do mal – mas nem sempre os vampiros de olhos vermelhos são maus. Os amigos de minha família, Charlotte e Peter se alimentam tradicionalmente e nem por isso são totalmente malvados.

Esse tal de Caleb era do mal?Ou do bem?Essa me pegou desprevenida.

– Por que jogou meu celular?Era importado sabia? – eu disse irritada. Testando, se fosse do mal pediria desculpa e se fosse do bem jamais teria jogado meu celular!

– Ah, não vai mais precisar dele! – disse ele com um sorriso.

– Me deixe ir embora!Por favor! – eu supliquei.

– Somente se responder a uma pergunta, aí eu libero você! – disse ele. E eu assenti.

– Tudo bem. – eu disse.

– Conhece os Baudelaire? – perguntou. Eu congelei no lugar, então tudo se encaixou, esse era o vampiro que minha família detectou em Forks. Que estavam atrás para saber se era uma ameaça. E ele estava atrás dos Baudelaire, por isso Henrique e seus irmãos foram embora!

– Não. – eu disse.

– Tem certeza disso garotinha? – perguntou ele como se me desafiando com o olhar e nas próprias palavras.

– Na verdade senhor, nem sei do que está falando! – eu disse. – nunca ouvi falar nesse nome!

– É mesmo? – perguntou, não sei por que eu senti que ele não me deixaria ir embora. – menininha mentirosa! – disse ele, como ele sabia? – nananinanão. Sabia que é feio mentir? Sua mãe não te educou direito?

– Lave sua boca para falar de minha mãe, seu vampiro idiota! – eu gritei alterada.

– Oh, como não respondeu minha pergunta. Não posso te deixar ir. Infelizmente tenho que te levar comigo! – disse ele. Eu tentei fugir, mas ele foi mais rápido. Pegou-me e me jogou em seus ombros. Eu me debatia toda e chorava.

– Me larga!Eu não os conheço! – eu disse com voz chorosa.

– Claro que conhece Lizzie. – disse ele, depois de me recuperar do estado de choque eu me perguntei como ele sabia meu nome.

– Como sabe meu nome?

– Ah, eu sei de tudo garota. Sei também que Henrique a ama e fará tudo por você! – disse ele. Ele cheirou meu cabelo, me deu repulsa e eu quase vomitei em suas roupas. Ele tinha os cabelos escuros, quase negros. Era branco, o mais estranho era que ele não era frio ou duro como os outros vampiros, ou como minha família. Ao contrario, era quente e sua pele era macia. Era como se eu flutuasse deitada em uma nuvem macia. A chuva se tornou mais forte e ele correu num jato comigo em seus ombros. Claro, para ele eu parecia uma pluma.

Senti passos atrás de nós, e tentei ver que era. Tive um vislumbre era o garoto dos olhos cor do céu. Henrique. Eu me debati nos ombros de Caleb, mas este nem se dava ao trabalho de se mover. Não sentia nada.

– Solte-me!Solte-me! – eu dizia enquanto me debatia.

Ele deu uma risada.

– Caleb!Solte-a! – gritou Henrique.

– Nunca, agora que sei seu ponto franco. Vou usar isso a favor de meus mestres! – disse ele alto o suficiente para ele ouvir. Olhei uma ultima vez para Henrique.

– Nunca a deixarei, vou encontrar você onde estiver! Eu prometo! – gritou ele e Caleb correu mais rápido, numa velocidade surreal. Deixando Henrique para trás. Eu comecei a chorar.

– Menina, fique quieta! – disse Caleb irritado.

– Não vai se safar dessa Caleb. Minha família e o Henrique vão achar você e vão acabar com você! – eu disse ameaçadoramente. Ele gargalhou.

– Não, aí que você se engana garotinha. Você vai ser a isca, como uma minhoca em um anzol. – disse ele. Chegamos a uma espécie de cabana. O lugar era assustador, se ele precisasse de mim como uma isca então ele não me mataria. Ainda.

Mas se fosse preciso eu morreria só para ele não encostar um dedo nos Baudelaire. Faziam parte de minha vida tanto quanto os Cullen. Ele abriu a porta, subiu as escadas e tudo estava sujo e um odor horrível entrou em minhas narinas. Que me deu náuseas.

Abriu uma porta que estava podre e me jogou lá dentro do cômodo com toda força.

– Vai ficar aí até eu mandar garotinha, enquanto isso vou avisar meus mestres. – disse ele e fechou a porta atrás de si. Olhei ao redor e parecia um quarto, havia outra porta ao lado de uma mesinha surrada. O lugar era nojento, sorte que não fedia tanto quanto no primeiro andar.

O que eu faria?Não podia permanecer ali e esperar que ele caçasse os Baudelaire, aliás, para que ele os queria?Ta aí, o Henrique não quis me contar, talvez seja o motivo do por que Caleb está aqui que ele esconde de mim!Isso é revoltante. Ainda estava com a saia de pregas jeans, e minha blusa cor-de-rosa de mangas volumosa, minha meia-calça xadrez e minha sapatilha preta. Eu tentei em vão encontrar uma brecha naquele lugar, mas tudo parecia estar preparado para um prisioneiro! As janelas pregadas com madeiras resistentes – ou era eu que não tinha nenhuma força – a porta estava - é obvio – trancada. A janela do banheiro também estava pregada, estava sem escapatória. E quem seriam esses mestres do Caleb de que ele tanto cita?

Desisti então havia alguns jornais velhos, estendi na cama surrada, com a cabeceira de ferro caindo aos pedaços e sentei. Tentei me concentrar em outra coisa, isso era apenas um pesadelo, no qual eu iria acordar a qualquer momento e estaria de volta ao lado de meus pais que tentava me acordar, iria voltar à escola e perceber o quanto Henrique me faz falta... Oh!Não era um pesadelo!Eu fui mesmo seqüestrada por um vampiro idiota que acha que sou uma minhoca, para ser isca!

Abracei meus joelhos, apoiando meu queixo neles. Só restava chorar e foi o que eu fiz. Eu só queria voltar para casa!



– Idiota!Idiota! – eu dizia a mim mesmo. Como pude ser tão idiota para deixá-lo levá-la?Eu estava revoltado comigo mesmo. Chutava tudo o que via em minha frente. Mas, cumpriria minha promessa, iria encontrá-la onde estivesse! Senti que não estava sozinho naquele estacionamento e me virei. Oito pares de olhos dourados me encaravam. Esperando resposta.

– Henrique?Não é? – perguntou uma mulher baixa de cabelos cor caramelo.

– Sim senhora. E você é? – perguntei.

– Esme Cullen, Lizzie fala muito de você. Aliás, sabe onde encontrá-la? – perguntou. Como diria a eles? Tinha que ser francos com eles... Espera aí!Como eles ainda não sabem sobre Caleb se são vampiros?Ele é muito esperto, com certeza anda usando seus poderes. E acredite são completamente úteis e poderosos. Por isso os Rudnicks o mantém na guarda.

– Olha, Lizzie foi...

– Onde? – perguntou Alice.

– Sabem que sou um meio-vampiro não é? – perguntei. Assentiram – e sabem que há um vampiro em Forks também não é?

– Sim sabemos, pode nos dizer onde ela está?! – perguntou Rosalie. Conhecia quase todos que estavam ali, menos a Esme e um homem loiro que estavam presentes hoje.

– Ela foi seqüestrada por ele. – eu disse por fim.

– O que? – a voz de uma mulher de cabelos mogno e pálida era de aflição.

– Desculpem!Eu ainda fui atrás, mas não consegui impedi-lo! – eu disse a eles e puderam ver que eu estava mesmo arrependido.

– Você o conhece? – perguntou um garoto de cabelo cor de bronze. Edward.

– Sim, ele quer a mim e meus irmãos. – eu disse e eles me fitaram.

– Por quê? – perguntou um garoto de cabelos encaracolados e dourados. Jasper.

– Bem, eles nos querem para tomar nossa coroa. – eu disse, eles me olharam confusos.

– Como?Você é o que?Um príncipe? – perguntou a baixinha rindo debochadamente.

– É, isso aí. – eu respondi simplesmente.

– Não acho que seja uma conversa para termos em um estacionamento, Henrique. Pode ir em nossa casa? – perguntou o homem loiro.

– Claro, mas não sei onde é senhor. – eu disse educadamente. Para um vampiro ele era muito gentil, na verdade todos eram.

Ele riu.

– Aqui está o endereço. E eu sou Carlisle, me chame assim. – disse ele sorrindo.

– Obrigado, aí podemos fazer um plano para encontrar Lizzie. – eu disse e eles assentiram. – eu vou ligar para meus irmãos e nos vemos em sua casa. – concluí. Quando estavam se preparando para irem embora. Olhei para o carro de Lizzie. – e o que vão fazer com o carro de Lizzie?

– Alice vai dirigi-lo.

Assenti e a baixinha foi até o carro de Lizzie. Abriu com uma pequena chave e entrou no carro. Então fui até o meu e entrei. Liguei para os meus irmãos.

– Alô? – atendeu Hay.

– Hay, volte para Forks. Temos alguns assuntos para conversar e Lizzie foi seqüestrada! – eu disse sem animo, estava triste de mais.

– O que? – sua voz saiu aguda!

– É, foi o idiota do Caleb. Não sei qual seu plano, com certeza quer usar Lizzie como isca. – eu disse.

– Temos que fazer algo Henri. Sabe como são os soldados dos Rudnick.

– É claro que vamos, mas para isso precisamos da ajuda dos Cullen. – eu disse.

– Ok, nos encontraremos em frente a nossa casa! – disse ela e desligou.

[...]

Depois de meia hora eles chegaram. Entraram em meu carro e fomos até o endereço dado por Carlisle Cullen. Nem precisamos bater na porta o mesmo atendeu a porta. Estava junto dos Cullen um homem moreno e forte. O pai dela. E uma garota, parecia ter dezoito anos ou menos estava com os olhos cheios de lágrimas e Bella a consolava, passado a mão em seus cabelos cumpridos e cacheados avermelhados... Ela era familiar para mim.

– Olá. – disse Hay a Alice, se pareciam um pouco. As duas eram baixinhas, mas Hay era loira e tinha os olhos azuis. Alice era morena e tinha os olhos dourados. Mais no resto eram iguaiszinhas.

– Vamos logo ao ponto! – disse o homem moreno. Pai de Lizzie.

– Muito bem, Henrique, você disse que esse tal vampiro quer vocês não é? – disse Carlisle. Assenti. Tinha avisado meu pai para vir também e estava chegando.

– Exatamente senhor, meu pai é rei de Fall´s Dream. E os Rudnick são uma família de vampiros que querem nosso reino, eles governam o reino Sul de Fall´s Dream. E querem nos caçar para enfim serem reis de tudo.

– Mas, para que?

– Para terem poder claro, eles gostam de serem os poderosos. – eu ri ironicamente – por isso sempre mudamos de lugar, eles não cansam de nos caçar. Nunca entendi direito isso, meu pai sabe melhor...

Escutamos barulho de pneus encostando a mansão.

– Deve ser meu pai. – eu disse. Carlisle foi atender a porta. O pai de Lizzie me encarava direto. Ele me dava arrepios.

– Henrique. Olá novamente.

– Oi senhor. – eu disse sorrindo.

Meu pai passou pela porta ao lado de Carlisle. Deixei-o tocar meu ombro, para não fazê-lo ficar envergonhado na frente dos Cullen.

– Olá para todos, me chamo Scot Baudelaire. – disse ele.

– Olá Scot, pode nos contar melhor as coisas? – perguntou Carlisle.

– Henrique... – começou ele.

– Por que sempre faz isso? Me manda sair sempre quando toca neste assunto?Não sou mais nenhuma criança! – eu disse irritado e caminhei para fora da casa. Iria procurar Lizzie sozinho...

– Henrique espera! – disse um ser atrás de mim. Era Hay. – Alice disse-me o que pretendia fazer, e não conseguirá sozinho!

Dei de ombros.

Começamos a caminhar até a floresta. Quando nos pararam novamente.

– Espera a gente! – gritou Demi. Ela corria em nossa direção com Kevin ao seu lado.

– Céus!Isso é perigoso, sabem como Caleb é! – eu disse.

– Não estou preocupada, mas estaremos juntos nessa! – disse ela. – eu gosto da Lizzie, ela não é como as outras garotas que ficam me julgando!

– Então vamos! – disse Kevin.

Corremos pela floresta até encontrar o cheiro de Caleb e de Lizzie, a chuva ainda não tinha apagado o rastro totalmente.

– Eu acho que é para lá! – dizia Hay apontando para o sul.

– Nós viemos por lá Hay! – disse Kevin.

– Não, é para lá! – eu disse apontando para o norte.

– Tem certeza? – perguntou Demi a mim. Eu assenti.

Então corremos, foi um pouco difícil. Encontramos uma cabana abandonada. Conhecendo Caleb ele não é tão criativo nesse tipo de coisa, ele sempre leva suas vitimas para cabanas abandonadas. Vitima!Essa palavra me deu calafrios... Será que Lizzie estava bem?Depois que pensei em seu nome ela voltou a ser o centro de meu palco... Só queria ela bem e ao meu lado novamente...

– Veja! – disse Hay e puxou-me quando eu fiz menção de dar um passo à frente. Eram cinco vampiros eles ainda não haviam captado nossa presença ali.

– Para que tudo isso?

– Estão nos esperando Kevin é obvio! – disse Demi.

– Não entendo por que Zenon e Tairus não nos deixam em paz!Isso não pode ser apenas por ganância! – eu murmurei. Um vampiro olhou em nossa direção e decidimos correr dali, já sabíamos onde ele a aprisionava.

Corremos até chegar aonde um rio se estendia. Escutamos passos atrás de nós e ficamos em posição de caça. Sabíamos sobre guerras, Scot nos preparou bem.

Mas me surpreendi ao ver a pessoa que estava a minha frente, não podia ser!Era impossível!Ela estava morta!Olhei para o lado e meus irmãos olhavam-na com a mesma incredulidade.

– Gi-giulia? – eu perguntei gaguejando. Ela abriu o sorriso encantador que eu sempre amei. Mas meu coração não reagiu como quando ela sorria assim. Ela olhou-me confusa.

– Olá Henri. – disse ela, - o que?Não vai dar um abraço em sua namorada? – eu fui meio hesitante. Era incrível, ela não estava morta!Era a garota por quem eu amei durante anos... Que eu fui apaixonado... Bem... Como disse eu fui. A dona de meu coração era Lizzie agora. Era ela quem eu era apaixonado.

– Nossa, é você mesmo! – eu disse e toquei em seu ombro. Estava frio, uni as sobrancelhas, quando se é um vampiro não fica assim. Pelo menos não os Tyros. Os vampiros originais. Os Rudnick eram vampiros Tyros. Meu pai era um também, o que nos fazia ser meio Tyros. Vampiros assim são raros.

– Giulia! – disse Haley sorrindo. Giulia retribuiu. Demi a olhava de braços cruzados, jamais gostou dela. Foi uma grande surpresa ela gostar de Lizzie.

– Oi Demi. – disse ela.

– Não dei liberdade alguma para que me chamasse de Demi! – disse Demi com a expressão irritada.

– Demi! – eu a repreendi. Ela deu de ombros.

– Desculpe por isso Giulia, sabe como ela é! – eu disse e Giulia assentiu.

– Ei Kevin! – disse ela.

– Oi, sabe, senti saudades suas! – disse ele e lhe deu um abraço apertado.

– Eu também!Pandinha! – disse ela rindo.

Demi deu as costas e caminhou até o rio e ficou olhando-o. Fui até ela.

– Demi, eu sei que a presença de Giulia não lhe agrada, mas...

– Isso também! – disse ela – eu estou verdadeiramente abatida com o que aconteceu com a Lizzie. E você parece que não se importa!Fazendo baderna com essa aí! – terminou fitando-me. Nunca pensei que escutaria algo parecido vindo de Demi, ela não era o tipo prestativa ou sentimental. Jamais se importou com alguém além de si mesma.

– Demi eu estou preocupado também...

– Então faça algo!Vamos voltar para a casa dos Cullen e contar que achamos onde ele a mantém presa! – disse ela decidida.

– Tudo bem.

Comuniquei aos outros e seguimos. Demi nem chegava a ficar perto de Giulia um milímetro. Já era exagero. Mas suas palavras voltaram a minha mente, eu estava feliz por Giulia ter voltado sim, mas jamais me esqueceria de Lizzie...

Chegando lá eu vi que eles pararam a conversa. Contei tudo e Demi confirmando, Kevin e Hay também. Apresentei Giulia a eles e Scot ficou feliz em revê-la. Então, Jasper, que era tio de Lizzie e não primo nos ensinou mais alguns truques de luta. Eles me explicaram tudo da vida deles. Assim como Scot contou a nossa.

Já estava amanhecendo e planejamos atacar ao entardecer. Ficamos conversando e treinando mais. Hay estava se divertindo com Alice, as duas estavam treinando juntas. Kevin e Emmett também treinavam juntos e esses dois se deram bem. Demi e Rosalie estavam treinando enquanto conversavam amenidades. Para meio-vampiros como nós, éramos fortes quase iguais a um vampiro de verdade. Os outros também treinavam.

[...]

Caçamos rapidamente, só para recarregar as energias. Estava ansioso para ver Lizzie, chegava a ser angustiante. Giulia também quis ajudar o que deixou Demi irritada. Nunca entendi por que essa reação para com Giulia, ela que sempre a tratou bem. Alguns amigos do pai de Lizzie também entraram na luta. Eram lobisomens, eu os vi se transformando era incrível!E interessante!

Bella estava ao telefone, parece que conversava com o seu pai. Bisavô de Lizzie.

– Sim, ela foi er... Seqüestrada pai! – disse Bella da maneira mais delicada!

– Como assim seqüestrada Bella? – indagou ele da outra linha e tossiu.

– Calma!Vamos trazê-la de volta! – disse ela convicta.

– Assim espero Bells. – disse ele. – traga ela de volta!Por favor!

– Claro pai. Beijos, eu te amo.

– Eu também Bells. – disse ele e desligou.

Pelo visto ele sabia sobre vampiros. É claro que a traríamos de volta. Foi o que prometi. E sinceramente não via minha vida sem ela. Eu já planejava até nosso futuro...

– Henri? – perguntou Giulia, acabava de chegar a varanda da casa dos Cullen.

– Sim?

– O que essa menina é para você?Pelo que vejo você está mais abatido com o que aconteceu com ela.

– Giulia... Você sabe, faz anos atrás que você er... “Morreu” – fiz aspas com os dedos – não sei o que aconteceu com você, mas eu sofri muito depois que eu pensava que estava morta... Então os Rudnick começaram a nos caçar... Vivíamos nos mudando constantemente... Então conheci Lizzie... Eu me apaixonei por ela e eu a amo muito.

– E não sente mais nada por mim. – chutou ela com a expressão triste.

– Desculpe, achei que não agüentaria sua morte, mas fiz isso pelos meus irmãos e meu pai também, e claro por Haydée. É como uma mãe para mim, e não sei o que aconteceu com você...

– Eu... – ia dizendo ela quando foi interrompida pela voz de Alice.

– Está na hora! – disse Alice. Jasper deu sinal e corremos para a floresta. A garota de dezoito anos - que na verdade tinha mais que isso – era mãe de Lizzie. Os pais de Lizzie eram jovens, mas aí me explicou que ela era filha de Edward e Bella. Sendo assim uma meia-vampira e meio-humana. Estava na luta também, todos estavam na verdade.

Aproximávamos-nos mais da cabana que eu tinha falado a eles. Edward fez sinal para paramos. Olhou para a cabana mais uma vez... Havia mais dez vampiros ali. Caleb! No total eram quinze... Mas, éramos mais. Contando com os lobisomens. O pai de Lizzie também era um, e estava em sua forma de lobo. Bella disse-me que ele era o de pelo castanho-avermelhado.

– Henrique, quando todos estiverem distraídos, você entra junto de Hay... E tira Lizzie de lá! – disse Edward.

– Não, acho melhor ele entrar com a Giulia, ela é uma vampira e é mais forte. – disse Jasper.

– Obrigada pela consideração! – disse Hay.

– Você entendeu Hay, precisamos de você na luta, para acabar com esses vampiros. E você é bastante rápida em seus movimentos. Tanto quanto Alice. – disse ele, então ela ficou se achando.

– Tudo bem. – disse ela. – traga Lizzie de volta!

– Pode ter certeza que trarei! – eu disse convicto. Eu vi de relance Giulia fazer uma careta, mas depois voltar ao normal.

Jasper nos disse para esperar mais um pouco, então fez sinal para atacar. Um... Dois e... Três.

– Agora! – disse ele e entramos no território da cabana.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Bjuss da Layde.