O Jardim Secreto escrita por MarinaHinacha


Capítulo 21
Vigésimo Primeiro




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— Não se importa se eu abrir? — Menma se levanta e corre para alcançar a porta, antes do Hyuuga:

— seja bem vindo! Naruto! — abraça o irmão e vai o empurrando para longe da porta. Menma coloca apenas a cabeça para dentro da casa e avisa ao Hyuuga:

— se importaria se eu conversasse com o meu irmão a sós?

— Não. — Neji se levanta:

— vocês podem usar a sala. Darei privacidade a vocês. Voltarei quando minha família chegar. — Anda para o corredor, pretendendo passar um tempo no quintal dos fundos.

Menma puxa Naruto para dentro da casa e fecha a porta. O conduz para a sala, mas o Uzumaki não senta no sofá ou na poltrona porque suas roupas estão geladas embora delas não escorra mais água.

— Preciso adiantá-lo da história que Hinata e eu combinamos no carro-

O Namikaze relata tudo se precavendo de o irmão comentar alguma incoerência na presença dos Hyuugas.

— Fizeram muito bem. — Naruto aprova a ideia dos dois, mas sobrou uma questão:

— e o que falaram sobre nossa relação de irmãos? Montei uma história com Hinata. Deixei claro que eu não era próximo de minha família.

— Podemos dizer que nos entendemos e que não queremos tocar no nosso passado. Mas, só nós dois nos entendemos. Nossos pais- continuam distantes.

— Entendi.

Hinata desce com uma muda de roupas e uma toalha. Ela sorrir ao ver o Uzumaki.

— Naruto. Gostaria de se banhar primeiro?

— Pode ir primeiro. Doce Hinata.

O coração bate feliz. Pisando em nuvens. A azulada vai para o banheiro. Menma se senta. Satisfeito pelo irmão. Depois que a Hyuuga parte. O Uzumaki pergunta ao Namikaze:

— Sabes o que aconteceu com minha mãe?

— Sim. Espere um instante. — Menma se retira da sala, indo para fora da casa, objetivando pegar o livro que ficou no carro. E retornou. O Namikaze entre o livro nas mãos do irmão:

— eu fiz o melhor possível para ela.

O Uzumaki esfolheia o livro e os orbes azuis brilham ao notarem que todas as páginas do livro estão preenchidas.

— Depois de sua história. A outra metade do livro aborda a história de Kushina.

— Agradeço-te. Irmão. — Naruto abraça o livro contra o peito e caminha na direção da escada.

— Sabe Naruto. — Menma se levanta e enfia as mãos nos bolsos:

— sinto que meus dons estão enfraquecendo. Tanto de me transformar, quanto o de escrever o destino de alguém. Acredito que agora que a maldição se encerrou, meus dons também se encerrarão. Creio que seja essa distância com os deuses do nosso lugar de origem.

— Estás se sentindo muito ruim com isto? Menma?

— Não. Consigo lidar com essa possibilidade. Mas eu gostaria de saber se você gostaria que eu escreva sobre o seu futuro. Antes que meus dons sumam de vez.

— Não. Agradeço-te. Permita-me traçar meu próprio futuro. — Ele sobe a escada. Com passos rápidos. Não demora muito e o Uzumaki desce sem o livro. Segurando uma toalha. Ele vai para o banheiro. O Namikaze retorna a descansar no sofá, totalmente, com uma expressão de paz.

 

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Hinata se banha muito feliz. Cantando alto sob o chuveiro. O corpo dela está coberta de espuma. Enfia os dedos nos cabelos.  Tentando espaçá-los. Ajudando no efeito do condicionador. As cortinas são puxadas para o lado.

— Ahhhh! — a perolada se assusta, deixando o sabonete cair.

— Naruto!!! — ela pressiona as costas contra o canto do banheiro e as mãos na parede. Rápido ela se lembra que está pelada e se cobre com os braços. O braço direito tapando os mamilos e a mão esquerda cobrindo entre as coxas:

— que ideia é ess-

A garganta dela enrola ao se dar conta de que ele está pelado. A pele facial dela fica vermelha.

— Veio eu me banhar contigo. Doce Hinata. Apenas banhar-me. Tu não se preocupes. Hei de me segurar para não passarmos além do banho. Deixe-me apreciar este momento contigo. — Ele fala em um tom sereno ao tempo em que os orbes azuis se mostram desejosos. Ele gosta de como o braço pressionado contra os mamilos fazem as mamas aumentarem pelos lados:

— tu és linda. Linda inteiramente. Doce Hinata. Se nossa filha herdar a tua beleza. Terei eu problema para afastar os gaviões dela.

— Como sabe que teremos uma menina? Talvez tenhamos apenas meninos. — Hinata continua se cobrindo. Os perolados começam a arder. Está caindo condicionador neles. A água do chuveiro segue correndo entre os dois adultos.

— Porque teremos. Doce Hinata. Hei de ter meninos e meninas nesta casa.

— Quantos filhos tem em mente? — a azulada está incrédula com ela mesma por dar seguimento a uma conversa na situação em que estão.

— Uns onz- não. Doze. Número par é melhor.

A azulada se encolhe:

— Eu não sou uma coelha!!! Sai do banho agora!!!

— O que disse eu de errado? Doce Hinata?

— Não estamos no reino de Samas para ter tudo isso!!! Fora daqui!!!

— Mas Doce Hi-

A perolada esquece do pudor e se ergue. Pega escova de banho. Pega vidro de shampoo. De condicionador. De óleo para a pele. Ela se mune com tudo que encontra na prateleira e taca-lhe no Uzumaki que mesmo não se sentido ferido vai recuando. Ele pega a toalha e se cobre. Saindo do banheiro. Hinata corre para deixar a porta bem trancada. Agora toda vez ela verificará se fechou a porta do banheiro. Precisa ensinar ao loiro sobre contraceptivos antes de começarem a ter relação sexuais. Por enquanto, ela não arriscará ficar nua com ele em um espaço pequeno. Espaço pequeno para ele. Para ela o banheiro, por exemplo, ainda era um lugar espaçoso.

 

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Naruto aguarda de mansinho a vez dele de tomar banho. A porta é aberta e por ela passa Hinata usando um vestido de acabamento preto de crochê. O resto do tecido é bege escuro e tem elástico na cintura. Os orbes azuis como sempre a admiram.

— Vou buscar suas roupas. — Ela avisa não direcionando olhar a ele. Triste o Uzumaki se banha e quando sai do banheiro a perolada está na espera dele.  Ela segura uma muda de roupas para ele. O loiro a agradece e volta para dentro do banheiro. Ele se troca. Usando agora mais uma combinação costumeira: regata e short. Em breve Hinata precisará aumentar a variedade de vestimentas dele. Ela não manifesta mais irritação. Ela apresenta naturalidade ao avisá-lo:

— Minha família já chegou. Estão se reunindo na cozinha. Papai encomendou um jantar pronto.

— Do Akimichi?

— Sim. Eu dei para ele o número do Akimichi.

— Legal! Depois da tua comida. A comida dele é tão boa quanto a do Ichiraku.

— Que bom que gosta. Naruto.

— Hinata. — Ele fica receoso.

— Hum?

— Ainda tens raiva de mim?

— Não. Naruto. — Ela suspira e segura as mãos dele:

— apenas me irritei. Não pretendo ter muitos filhos. Mas certamente quero. A sua quantidade não é o ideal para a minha.

— Quantos filhos seriam o ideal?

— Vejamos-

Hinata balança as mãos dele, enquanto ela pensa. Com um sorriso o responde:

— dois. É o número perfeito.

— Tão pouco assim?

Ela segue balançando as mãos dele:

— Sim. Naruto. Na época de hoje não há tanta pressão para as pessoas se reproduzirem como antigamente. Dois filhos hoje em dia é muito. Tem gente que não dá conta de um.

— Acho que consigo eu compreender. Um mundo com menos guerra não exige uma linhagem numerosa.

— Isso. Que bom que entendeu.

— Dois. — Naruto pronuncia pensando com dois filhos. Ele puxa Hinata para o corpo dele e a abraça firme:

— distribuirá eu o meu amor para esses dois. O amor que daria eu para os outros filhos. Assim, vou eu amar dois como se tivesse amando doze! Doce Hinata!

— Naruto. — A perolada entona carinho:

— o amor é muito maior que isso. É infinito. — Ela começa a conduzi-lo pelo corredor:

— vamos. Nossa família está esperando e seu irmão deve estar de saco cheio das perguntas dos meus parentes.

— Mas Menma não trouxeras saco algum. E como se encheria um saco de perguntas?

— Naruto. — Ela rir:

— ainda tenho tanto para ensiná-lo. — O bom disso é que ela e ele desenvolverão uma boa didática para contribuir no aprendizado dos filhos.

 

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Menma divide o sofá com Neji, Hanabi e Hanashi. O Hyuuga senta entre o Namikaze e a prima mais nova por percebê-la interessada em ficar grudada no Namikaze. Hiashi se acomoda na poltrona. Naruto e Hinata varam na sala.

— Finalmente! Todos reunidos! — Hanashi se levanta do sofá ao ver a filha e o namorado dela:

— querido Naruto, seu irmão é encantador. Estamos muito contentes que conseguiram se entender.

— Alegra-me que estejam se dando bem. — O Uzumaki sorrir.

— Sentem-se. — Hanashi oferece o lugar dela e vai aonde o marido está sentado. Ela se senta no braço da poltrona.

Hinata conduz o namorado a se sentar. Imitando a mãe, ela senta no braço do sofá. Naruto coloca a mão na cintura da namorada. Hanashi ao perceber, ela pega a mão de Hiashi e o faz abraça-la pela cintura. Ele seriamente cora, porém não retira a mão. A azulada segura o riso.

— Menma pretende morar em Konoha. Não é magnifico? — Hanashi atualiza o casal sobre o que se conversa na sala.

— Isso é muito bom. — A azulada esperava por isso. Afinal, Menma quererá conviver com o irmão.

— Menma-kun. — Hanabi se curva para frente, vendo melhor o Namikaze:

— já que trabalha com turismo o que acha de providenciar uma viagem para nós?

— “Menma-kun?” — Intrigados Naruto e Hinata pensam juntos. O Uzumaki por desconhecer o significado de “kun” e Hinata por saber que a irmã não é de usar o sufixo carinhoso dedicado a homens novos ou a um homem considerado próximo.

— Não vamos nos aproveitar da condição de ele ser irmão do namorado de Hinata. Hanabi. — Hiashi diz antes que Menma responda algo.

— Eu posso sugerir viagens. — Menma sorrir sem demonstrar incomodo pelo modo que foi chamado.

— Pode ser uma boa opção para as próximas férias. — Hanashi se anima com a ideia. Ela sente a mão de Hiashi escorregar. Mas ela agarra e põe a mão dele de volta na cintura dela. Hiashi cora outra vez.

— Já que é a primeira vez do Menma-kun em Konoha vamos leva-lo ao balneário. Ele vai amar. — Os perolados olhos de Hanabi cintilam. Neji de braços cruzados gruda na mente que terá que vigiar a prima mais nova.

— Seria bom, mas eu viajei para cá em última hora. Tenho organizar algumas coisas. — Menma rejeita educadamente. Já conheceu o balneário até demais.

— Menma-kun não dormirá aqui?

— Não. Eu tenho como alugar um hotel.

Hanabi fica cabisbaixa.

— É tão maravilhoso que tenham se entendido. Seja lá o que tenha acontecido entre vocês – Hanashi pausa as mãos no peito:

— que tenhamos a dádiva de que se entendam com os pais de vocês algum dia. Caso se venha a ter mais crianças na família, que presente lindo seria proporcionar uma grande família a elas.

— Hanashi. — Hiashi aperta a cintura dela:

— Hinata já conversou sobre isso.

— Está tudo bem. Pai. — A azulada está tranquila e abraça o namorado pelo pescoço:

— eu mudei de ideia. Não me espanta a ideia de casar com Naruto. E quero sim ter filhos com ele algum dia. Quando eu me estabilizar melhor.

Hanashi abre a boca e mal consegue fechá-la. Hanabi vira o rosto para surpresa encarar a irmã, mas logo sorrir assentindo.

— Tá certa irmã.  Agarra mesmo. Não o deixa escapar não.

— Hinata. — Hiashi retira a mão da cintura da esposa e fecha as mãos batendo-as contra os joelhos:

— não se deixe se empolgar pelo momento! Pense melhor!

— Eu já pensei pai. O casamento não é pra agora, só estou dizendo que não tenho duvidas de que me casarei com Naruto. —  Ela beija a cabeça loira.

— Se fosse por mim nós casávamos hoje. — Naruto declara.

Hinata não duvida. Hiashi abre a boca:

— Mas-

— Mas você disse que não tentaria convencê-la do contrário. — Hanashi o interrompe e ele a fita abismado.

— Eu disse? — ele a vê assentir. Ele encara a filha mais nova.

— Disse mesmo. — Hanabi tem certeza.

Ele encara o sobrinho. Neji não gosta de estar contra o tio, mas também não gosta de mentir. Apenas confirma balançando a cabeça verticalmente. Hiashi cerra os dentes e o momento é encerrado pelo barulho da campainha.

— É o jantar! — Hanashi salta do braço da poltrona:

— vão todos para a cozinha. Farei questão de servi-los!

CONTINUA


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