One Piece ACD escrita por Hellt
Capítulo 34: A atitude do atirador e a reunião dos inimigos
Flash back on
- Tenho que sair daqui o mais rápido possível, não posso ser associado aqueles piratas, imagina se a marinha me prende, como eu ia achar aquela arma não é mãe? – Jonas falava pra si mesmo colocando coisas numa mochila.
- Agora é só deixar um dinheiro na recepção do hotel é sair dessa cidade, é uma pena que aquelas pessoas eram piratas, eles são até legais. – o jovem de óculos continuava falando pra si mesmo, fazia referência ao grupo de Daniel.
Jonas saiu do hotel e seguiu em direção ao porto, seu caminho estava longe de qualquer infortúnio até que...
- Por favor, para com isso... – a voz de uma menininha chega até aos ouvidos do atirador.
- Os piratas estavam no bar do seu pai garotinha e agora o bar ta todo quebrado, como vamos conseguir os impostos agora hein? – um marinheiro fala atiçando um cachorro na garotinha que estava acuada num canto, era um total de três marinheiros ali. – Aposto que seu pai está acobertando os piratas.
- Foi um acidente, por favor não me machuca... – a menininha falava aos prantos, o cachorro chegava cada vez mais perto dela e o choro aumentava.
- Merda! Eles devem estar falando do bar que eu ajudei a destruir, não, eu não vou me envolver nisso. – Jonas fala se virando até que o grito agudo da garotinha chega a seus ouvidos.
- Vamos deixar uma marca em você menininha pra que seu pai não deixe de pagar os impostos... – depois dessas palavras do marinheiro algo o acerta na cabeça fazendo uma explosão, outra dessas explosões acerta o cachorro.
- Vocês são muito corajosos com menininhas não é? – o jovem de óculos fala em posição de disparo feito, apenas sua mão direita portava uma de suas peculiares armas de fogo.
- O que você pensa que ta fazendo cara? – um outro marinheiro pergunta antes de ser acertado por um tiro idêntico aos tiros anteriores, antes que o outro marinheiro fale alguma coisa também é acertado por um tiro na cabeça.
- Não se preocupem, minha carga explosiva mínima não costuma matar, mas dói pra caramba... – Jonas fala com um leve sorriso.
- Moço, muito obrigado! – a menininha se aproxima dele agradecendo.
- Não se preocupe, como é seu nome linda? – o de óculos se abaixa e pergunta passando a mão nos cabelos da menina.
- Eu sou Carla. – ela responde com um leve sorriso, a menina tem cabelos castanhos cacheados à altura da nuca, olhos da mesma cor, a garotinha era muito nova, seu sorriso tinha uma inocência comovente.
- Seguinte garota, volta pra casa e se cuida, eu tenho que ir. – o atirador fala se erguendo e andando.
- Você é forte moço, você é pirata? – a garota pergunta.
- Eu?! Não, não mexo com coisas tão ilícitas. – ele fala com um sorriso bobo.
- Você não é pirata?! Saiba que a partir do momento que você atacou marinheiros você se tornou criminoso. – uma voz masculina chega aos ouvidos de Jonas, o jovem procura ao redor e não consegue ver a pessoa que falou tais palavras, de repente, como um flash, um marinheiro aparece de um beco, um homem de braços a mostra e com várias cicatrizes neles empunhando duas espadas, ele pega a garota e coloca uma de suas espadas na garganta dela.
- Vejo que você é bom com armas sorte que eu tenho meus truques não é? – falou com um leve sorriso. – Que tal uma proposta? Você solta suas armas e se entrega ou eu mato essa menininha.
- Que tipo de monstro é você que ameaça criancinhas? – Jonas fala quase gritando.
- Eu sou a lei, não sou como você e os outros piratas sujos, eu poço fazer várias coisas! – o homem fala sorrindo maleficamente, o jovem não vê alternativa e solta suas armas ao solo, Jonas foi levado sobre custódia à sede da marinha.
Flash back off
- Então Pierre você conseguiu achar os piratas? – um marinheiro que usava um uniforme sem mangas e com cicatrizes nos braços pergunta para o marinheiro de voz esganiçada.
- Ainda não, e aquele atiradorzinho Matheus que você capturou? – foi a resposta de Pierre.
- Mas aquele cara não é pirata, na verdade agora ele é pelas leis de Marcus. – falou com um leve sorriso de escárnio.
- Por falar em Flint, eu detesto fazer esses relatórios pra ele, ainda mais quando é um relatório negativo. – os dois marinheiros caminhavam no corredor, se encaminhavam até o salão principal onde o capitão-tenente ficava.
- Não se preocupe, eles não sairão daqui sem a caravela deles, enquanto a tivermos eles estarão em nossas mãos. – Matheus fala abrindo a porta do salão principal.
- Boa noite senhor Flint... – os dois cumprimentam seu capitão se abaixando.
- Imagino que vieram pelo relatório não é? – Marcus estava em um lugar escuro.
- Sim... – Pierre responde mas é interrompido.
- Aposto que não pegaram os piratas correto? – uma voz masculina chega aos ouvidos dos dois marinheiros.
- De La Rosa e Lorenzo, os dois mais sem serviço da marinha... – Pierre fala provocando.
- Devem estar bem nervosinhos por não conseguirem cumprir com suas obrigações aposto. – Lorenzo que falara anteriormente responde novamente, era notável seu porte físico pouco avantajado e sua franja castanha caindo sobre seu olho direito.
- Parece que não tem medo de perder os dentes. – Matheus se levanta e fala de maneira ameaçadora.
- Luto com você a hora que quiser man! – De La Rosa fala tomando a ameaça pra si, seu cabelo Black Power tirava atenção dos outros.
- Vocês realmente não respeitam minha presença não é? Ótis por favor os faça refletir sobre os erros que acabaram de cometer. – a voz do capitão era calma e sua educação surpreendia.
- Sim senhor. – um tremor foi sentido no salão, do lado escuro da sala um homem muito alto sai andando em direção aos outros marinheiros, Ótis usava uma espécie de elmo e uma grande clava de aço.
- Senhor nos perdoe, perdemos um pouco da razão mas já estamos bem! – Pierre fala se abaixando, seus companheiros o acompanharam também pedindo perdão.
- Ótis pode parar. – foi a ordem do capitão-tenente obedecida pelo gigante. – Vamos aos relatórios e, por favor, se respeitem antes que eu me irrite. – em meio à educação eles sentiram a ameaça latente de seu superior, não iam brigar naquele momento por terem apreço a suas vidas.
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- Se vocês vão entrar pra salvar o moço eu também vou! – a menina fala imperativamente.
- É muito perigoso menina, esse lugar... – Hellt fala mas é interrompido pela menininha.
- Vocês conhecem os corredores desse lugar? Eu já vim aqui um monte de vezes em excursões, sei onde fica tudo!
- Go to hell! Temos que aceitar que ela será útil. – o músico fala.
- Se quisermos ser rápidos temos que levá-la. – Naty fala séria.
- Mesmo assim eu acho... – antes que Rebeka terminasse sua frase um estrondo e escutado, quando olham para lateral Daniel estava em posição de soco desferido e a frente dele uma grande abertura na parede.
- Legal agora a gente pode entrar. – o gordinho fala orgulhoso, logo sente um soco em sua cabeça que o prega no chão.
- Moleque desgraçado! Agora que você chamou atenção da marinha não temos mais escolha, temos que levar a menina! – foram as palavras da navegadora. – E se a marinha nos pegar? A gente vai morrer! – ela começa a chorar cascatas.
- Agora não tem jeito, é entrar aí, pegar o Jonas, achar o navio e sair, protegendo a Carla. – Hellt fala.
- Vamos conseguir, eu to ansiosa pra lutar um pouco. – Naty fala com seus olhos em chamas.
- Go to hell! Tomem cuidado, afinal é a marinha... – foram as palavras do guitarrista.
- Sem problemas, não acho que vai ser difícil. – foram as palavras do gordinho em meio aquele sorriso largo e o galo na cabeça.
Eles adentram o local com muito ímpeto, o momento da luta contra a marinha chegou, enfim Daniel se confrontará com as forças do governo, resta saber o que o futuro espera.
Preview:
- Rápido Hellt a gente ta ficando pra trás! – Rebeka fala ao desenhista que a está atrasando.
- Calma garota, deixa eles chamarem toda atenção, eu te chamei porque tenho um plano. – foram as palavras do mais velho que focaram a atenção da jovem. – Escuta só, a gente pode derrubar uns marinheiros e pegar as roupas deles, assim a gente pode andar disfarçado com a menina por aí, vai ser mais fácil procurar as coisas e proteger a garota.
- Faz sentido. – a navegadora fala surpresa. – Ta, mas por que você não falou desse plano pros outros?
- Porque a Naty e o Daniel iam arrumar confusão muito rápido e o Gabriel fala go to hell, que tipo de marinheiro fala go to hell? – a jovem de olhos verdes pensou na situação e concluiu que de certa forma Hellt estava certo.
- Mas você não deveria deixar que eles fossem na frente assim, pode parecer que eles foram usados de isca entende?
- Mas essa é a intenção, deixa que eles chamem todas as atenções, nós estamos com a menina e ela conhece o interior desse lugar, a gente é que não pode chamar a atenção porque nós é que vamos procurar o Jonas e a caravela ACD. – o jovem de barba fala calmamente.
Próximo capítulo: O disfarce planejado e o reencontro
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Mais um cap da saga de Daniel contra a marinha postado.............. espero q estejam curtindo.........
Té mais........