Escolhas escrita por yellowizz


Capítulo 1
Capítulo 1 - Vestidos e Sapatos


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras e leitores queridos, esta é a minha primeira fanfic de The Vampire Diaries, escrevi até agora apenas oneshots, então deem um desconto, certo? ;D HAHA Estou brincando.
Mas enfim, espero que gostem, aprovem e mandem reviews, porque né... Boa leitura. :)



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Logo após o almoço de sexta-feira estava eu pela terceira vez adentrando o ateliê de um estilista francês que sempre fora muito conhecido da minha mãe. Ela havia dito que no dia em que eu casasse meu vestido deveria ser feito por ele. Claro, depois dessas conversas ela sempre acrescentava o quão lindo eram os vestidos que ele fazia, como os tecidos eram bons e os bordados bem feitos.

O dia do meu casamento estava chegando, ou pelo menos o dia em que eu deveria escolher o que iria usar. Vestidos rodados e exageradamente bordados nunca foram os meus preferidos e só de ouvir as ideias absurdas que o francês me apresentava com fitas, flores e mangas bem exóticas eu tinha vontade de sair correndo do ateliê.

- Tem certeza que não gostaria de fazer algo mais retrô, como por exemplo, um pequeno chapéu, um véu caído sobre os olhos... – o estilista começou novamente com sua teimosa ideia de voltar no tempo.

- Não. Véus diante dos olhos me lembram celebrações fúnebres. – confessei vendo-o amarrar a cara pelo reflexo do espelho.

Baudeigne era um homem baixinho e magro, sempre andava de camisa e calças com estampas ousadas, mas não cafonas. Usava um óculos de aro fino e levemente redondo que cobria seus pequenos olhos verdes. Tinha um cabelo um pouco desalinhado na parte de cima e sempre tinha uma fita métrica amarela em torno do pescoço.

Eu estava de pé em um tablado pequeno de madeira olhando-me em um espelho que tomava toda a extensão da parede à minha frente enquanto Baudeigne tirava as minhas medidas.

- Assim você me ofende. – ele fingiu-se de ofendido e eu ri.

- Quero algo simples, mas bonito. – pedi imaginando-me de noiva.

- Simplicidade não vai combinar com a decoração do seu casamento, querida. – e não era nenhuma mentira. Os preparativos para o grande dia haviam começado quase um ano antes contando com o aluguel do clube e a contratação da banda.

- Tudo bem, Baudeigne. Mas não exagere. – suspirei cansada, ele deveria saber o que ficaria melhor, certo?

- Nada de exageros. Apenas alguns babados pequenos da cintura para baixo e flores. – ele sorriu segurando a fita métrica entre as duas mãos. – Você vai ficar divina. – o francês levantou minhas mãos provavelmente me imaginando no vestido que pretendia criar.

- Pronto? – perguntei descendo do tablado.

- Ainda faltam os sapatos. – ele lembrou e eu revirei os olhos.

- Cristais? – ironizei e ele lançou-me um olhar reprovador.

Dirigimos-nos até uma outra sala do grande ateliê onde se encontravam muitos modelos de sapatos já prontos e outros ainda desenhados.

- Pensei em algo bem exótico. – o estilista revelou pegando um modelo que estava desenhado. – Algo parecido com esse, mas pensei em acrescentar alguma fita de cetim. – continuou.

- Nem pense que vou usar um sapato como este! – protestei observando o sapato super alto e extravagante. – Preciso usar algo confortável, Bau. – choraminguei tentando convencê-lo.

- Quem disse que não é confortável? – ele fingiu-se novamente estar ofendido.

- Qualquer pessoa saberia que um salto desse tamanho resultaria em calos e muita dor nas pernas. – revirei os olhos.

- Prometo deixá-lo um pouco mais baixo. – Baudeigne sorriu carinhosamente e eu só tive que concordar.

- É suficiente? – perguntei caminhando em direção à saída. – Volto no dia do casamento para pegar o vestido? – provoquei quase recebendo um “sapato voador” na cabeça.

- Te vejo em uma semana futura Srta. Salvatore. – brincou voltando para dentro da sala de sapatos permitindo que eu finalmente fosse embora.

O motorista ainda me esperava na porta do ateliê como eu havia pedido. Entrei no carro e seguimos para a casa do meu futuro marido, Stefan Salvatore.

Entrei na casa e me deparei com a figura preocupada de Elizabeth, minha sogra, esperando-me na sala.

- Onde esteve por toda a tarde? Estamos loucos ligando no seu celular. – ela perguntou cumprimentando-me com um sutil abraço.

- Fui tirar as medidas para o meu vestido. E a propósito, aposto que meu celular está sem bateria. – disse dando de ombros.

- O que? – ela pareceu assustada e eu a olhei sem compreender. – Faltam menos de dois meses para o seu casamento, seu vestido já deveria estar pronto! – Eliza, apelido carinhoso que eu lhe dei, quase surtou.

- Baudeigne conseguirá fazer meu vestido em uma semana, não se preocupe. – tentei sorrir tentando acalmá-la.

- Por Deus Elena querida, não se preocupa com o que possa dar errado? – ela surpreendeu-se pela minha tranqüilidade.

- Eu sei que as coisas estão sujeitas a dar errado, mas também sei que elas podem sair perfeitamente como imaginamos. – joguei minha bolsa sobre o sofá jogando-me ao lado de Eliza. – Não se preocupe, está tudo sobre controle. – pisquei fazendo-a rir.

No mesmo instante o barulho do toque do telefone foi ouvido e a empregada o havia trazido para Elizabeth.

- Sim? – ela perguntou. – Oh querido, fico feliz que já esteja a caminho. – continuou.

Arqueei uma sobrancelha com a conversa interessante que estava se formando ao meu lado. Tentei perguntar quem era, mas Eliza não me deu atenção e continuou conversando.

- Vou mandar que Luisa faça aquele bolo de cenoura que você tanto ama. Até logo, meu amor. – ela despediu-se desligando o telefone.

- Bolo de cenoura? – perguntei curiosa.

- Damon chega em umas duas horas. – ela sorriu colocando as duas mãos sobre o rosto.

Tentei continuar sorrindo como estava antes, mas a verdade era que Damon nunca me foi motivo de felicidade.

O meu futuro cunhado adorava fazer piadinhas a meu respeito. Sempre irônico e com uma autoconfiança de dar inveja. Ele viria para o casamento do irmão, logicamente, e tinha adiantado a sua volta para casa desde já para os ensaios da cerimônia e demais preparativos. Para Eliza, Damon era o bom moço da família, sempre muito gentil e educado, mas Stefan e o pai Michael nunca o trataram da mesma forma. Eu realmente gostaria de saber quem estava estupidamente errado.


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Notas finais do capítulo

Está aí o primeiro capítulo, espero que tenham gostado. Beijinhos!