Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oiiii Galera!!!
Eu sei que demorei, mas nao me culpem estou em semana de prova, a cada dia fiz um pouquinho desse cap. acho que não ficou muito bom...
Mas enfim nunca gosto do que eu fasso mesmo :)
Bem, eu confesso não estou no melhor dos meus dias,
minhas amigas me abandonaram, tipo me deixaram de lado, por outras pessoas...
Bem, vou parar por aqui com o chororo e deixar vcs lerem...
Aviso lá em baixo;



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O bilhete escorregou de suas mãos, ele não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Seu celular vibrou no bolso, era uma mensagem de Elena.

De>Elena

Para> Damon

Onde você está??? Gabriel, irmão de Nelly está louco atrás dela, Caroline está distraindo ele,+ ñ sei por qnto tempo, onde está Nelly? O que você fez cm ela?

Ele não tinha tempo suficiente, tinha que resgatar Nelly de um jeito ou de outro, mas as coisas estavam indo de mal a pior, respondeu rapidamente a mensagem.

De> Damon

Para>Elena

Distraia o policial por mais um tempo, deixe que o resto cuido eu...

Colocou o celular no bolso da jaqueta, ignorando a insistente ligação vibrando. Correu rumo á floresta, procurando em cada canto sinal de sangue, ou qual quer outra coisa que indicasse um leve sinal de uma humana, ou de uma vampira vadia desgraçada.

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- Conseguiu falar com Damon? – Stefan perguntou para namorada que tocava a tela do celular rapidamente logo em seguida colocava no ouvido, depois de um ou dois minutos, repetia novamente o processo.

- Sim e não – respondeu, enquanto novamente tentava mais uma ligação para seu cunhado – Droga, agora ele desligou o celular, mas antes respondeu minha mensagem dizendo para distrair o irmão de Nelly em quanto ele cuida de algo, que ainda não entendi o que é – Elena respondeu guardando o celular no bolso – Sinceramente estou preocupada do que ele possa ter feito a Nelly.

- Se acalme, vamos fazer o que ele disse, mas sinceramente não sei se Gabriel vai conseguir ficar entretido por muito tempo, provavelmente já está desconfiado – disse o Salvatore mais novo, se voltando para a cena ao longe de Caroline jogando todo o seu charme pra cima de Gabriel.

- Caroline, eu tenho que ir, cheguei faz 20min e ainda nem sei onde minha irmã está – o policial disse já dando dois passos para longe de Caroline.

- Não, espera! – a loira disse insistente puxando Gabriel pela manga da camisa, já era a vigésima vez na noite que ela o impedia de sair de sua companhia.

 Mas dessa vez o policial apenas puxou seu braço bruscamente do aperto de Caroline, indo até Elena e Stefan, estava consideravelmente longe do casal do casal, e a multidão de adolescentes onde alguns já se encontravam bêbados, não ajudava muito ao atravessar o salão.

- Ele está vindo para cá, o que vamos fazer? – Elena sussurrou para Stefan.

- Não se preocupe vamos fazer o que sempre fazemos.

- Mentir? – a morena disse com uma sobrancelha levantada.

- Exatamente – o namorado concordou, mesmo não tendo uma de suas melhores mentiras a mão.

Gabriel se aproximava aos poucos, com uma cara de poucos amigos, mas com uma preocupação brilhando nos olhos. Isso não era bom.

- E aí, querem ajuda?

O casal girou nos calcanhares vendo o dono, melhor dona da voz, encontrando uma ruiva de braços cruzados seu corpo devidamente escultural com um vestido tomara que caia preto batendo no meio da cocha, usando uma bota cano longo de couro em um preto lustroso (n\a: eu meio que esqueci no capítulo passado da descrição da roupa da Loretta, me desculpem por essa falha).

- Quem é você? – Stefan perguntou afastando Elena pela cintura para traz de si, de forma protetora.

Em troca a ruiva apenas olhou para trás do vampiro, voltando seu olhar novamente debochada.

- Tem certeza que temos tempo para essas perguntas? – a ruiva retrucou, enquanto Stefan a olhava ameaçador – querem minha ajuda ou não, ele está se aproximando, você tem o que dizer? Acho que não – sorriu debochada – faço o que eu digo, e você não terá que fugir da cidade por que foi acusado de sumir com a irmã do policial – falou rapidamente.

- Ok, vá em frente... – Stefan sussurrou derrotado, não tinha muitas escolhas, a não ser confiar na mulher.

- Apenas finja que não sabe de nada – sussurrou para Stefan olhando para traz do mesmo calculando a distância do policial, voltando seu olhar ao Salvatore a sua frente novamente – ah... Não, espere, você realmente não sabe de nada, e para você – apontou para a morena que não conseguiu evitar estremecer - diga que a viu por um momento e depois não viu mais – sussurrou.

Elena virou-se ao sentir um leve toque nas costas encontrando nada mais e nada menos que o policial Gabriel.

- Elena, onde está Nelly? Ela disse que estaria com você – disse preocupado.

- Bom – olhou de relance a ruiva que estava fingindo ter uma conversa amigável com Stefan – eu a vi por um momento, depois não vi ela mais.

- Me desculpe – disse a ruiva se intrometendo – você disse Nelly?- a Gilbert ao lado ficou até assustada com a quão verdadeira aquela mulher conseguia transparecer, quase caiu na própria mentira que estava participando.

- Sim, conhece Minelly? – Gabriel perguntou desesperado, mas um pouco desconfiado.

- Sim, a conheço, nós somos amigas, ela me disse que iria a casa dela buscar sua bolsa, e que voltava logo, não se preocupe – a ruiva sorriu docemente – que tal enquanto ela chega, aproveitamos a festa?

- Bom, eu não... – falou indeciso.

- Vamos, por favor? Sou nova na cidade e não tenho muitas pessoas com quem conversar. O que acha?

- Ok – ele disse derrotado – vamos lá – estendeu a mão para ela.

- Obrigada – Loretta disse colocando sua mão sobre a dele.

Os dois se retiraram indo até uma mesa. Elena olhava a cena abismada, ainda em choque pelo modo tão fácil de agir da ruiva em meio a toda uma mentira.

- Foi tão assustado pra mim, quanto foi para você? – Stefan sussurrou atrás da namorada ainda com o olhar preso na cena da ruiva desconhecida, conversando com Gabriel animadamente.

- Com certeza – a morena respondeu.

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Damon já tinha procurado cada metro da floresta, tinha vasculhado todo o cemitério, procurado por uma pequena parte da cidade, afinal procurar por uma humana por uma cidade inteira, é como procurar uma agulha no palheiro. Seu celular tocou insistente no bolso, revirou os olhos, e atendeu sem olhar no visor.

- O que foi Elena? – Damon disse rude no celular.

- Eu sei o quanto sou parecida com Elena fisicamente, mas sinceramente, vou ser confundida até por telefone antes mesmo de falar algo?  - a voz do outro lado parecia debochada, mas irritada ao mesmo tempo.

- Sua vadia! Onde você está? O que fez com Nelly?! – perguntou rapidamente, esse negocio de se importar ainda era novo para ele, estranharia seu próprio comportamento, e diria simplesmente: “Mas que merda você está fazendo Damon Salvatore?”. No entanto, ele estava ocupado de mais tentando salvar quem mais valia apena arriscar a vida, pelo menos achava que dessa vez estava fazendo uma escolha certa.

- Opa, acalme-se Salvatore, lembre-se que quem está com a humana sou eu, então cale a boca, me encontre na antiga fabrica abandonada de perfumes, eu tenho um breve recado para vocês – alguém gritou rouco ao fundo, de fato não sabia se era Nelly, mas seu instinto gritou mais alto convencendo-o de que ali podia ser Nelly- é melhor você não demorar, não sei quanto tempo...

- É melhor você não fazer nada a ela Katherine! – Damon vociferou.

- Eu não faria nada a minha irmã- disse indignada - ou faria? Deve ter percebido a aparência da humana, com a pequena e doce Alicia, certo? Agora tenho que desligar, tenho um lanche me esperando aqui – desligou o telefone deixando escapar antes uma gargalhada maliciosa.

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Alicia observava os dois irmãos se afastando olhando para trás á cada passo, a caminho de sua casa.

- O que tu fazes aqui Alicia? – a morena disse cega de ódio, mas qual quer um podia ver a pontada de nervosismo ali.

- Venha, vamos fala sobre isso em uma casa aqui perto – ela se levantou fazendo sinal para que Katherine a seguisse.

Alicia seguia o caminho com a elegância de um leão, e Katherine parecia não passar de um pobre cachorro acorrentado ao seu dono, uma presa. Ela tinha colocado aquela vadia no lugar dela, quem estava no controle era Alicia. Depois de uma boa caminhada chegaram ao local, uma simples e humilde residência, uma pequena passarela cercada de flores, levava até a entrada, Alicia abriu a porta dando passagem para que Katherine entrasse.

- Entre – a morena disse sorrindo irônica para Katherine, quando a mesma permaneceu parada – a minha casa, é a sua casa – sussurrou ameaçadora enquanto a morena entrava nervosa tentando colocar sua melhor máscara de “sou eu quem manda”.

Ela apenas fechou a porta atrás de si, fitando Katherine olhando a pequena sala simples com dois sofás carmim um em frente ao outro, e duas poltronas vermelho vinho empoeiradas, com uma pequena mesa velha de madeira vermelha envernizada desgastada, que parecia a qual quer momento desabar, duas xícaras em cima da mesma, um bule, um açucareiro e algumas colheres de um alumínio amassado.

- Moras aqui? – Katherine perguntou divertida passando o dedo indicador por cima da mesinha sentindo a crosta de poeira, deu uma gargalhada de desdém – sinceramente seu padrão e gosto por casas estão mudando Alicia.

- Não pretendo ficar por muito tempo, não se preocupe – disse a garota indo até ao bule colocando uma xícara de chá para ela sentando em um dos sofás – sente-se – disse apontando para o sofá a sua frente.

- Diga logo o que quer Alicia! – Katherine disse entre dentes.

Inabalada apenas pegou uma colher colocando uma porção de açúcar refinado dentro do chá. A morena a sua frente bufou e sentou no sofá.

- Boa garota – Alicia murmurou.

- Cala-te, diga o que quer! Tu nem deverias está aqui desgraçada!

- Por que eu não deveria esta aqui Katherine? – ela falou com uma indignidade fingida.

- Tu estavas morta!

- Era o que tu pensavas não é mesmo? Era teu desejo, mas sabe querida, eu tenho uma coisa que você nunca vai ter por ser o que você é Katherine, amigos, ou simplesmente uma amiga.

- Loretta – Katherine sussurrou enquanto Alicia dava um sorriso irônico em resposta.

Nelly abriu os olhos rapidamente fazendo-a ficar zonza, sentiu uma dor no pescoço e passou os dedos sentindo dois buracos que ardiam, praticamente latejavam.

Tudo estava escuro, uma luz acima dela acedeu como um holofote sobre ela, ouviu um salto batendo contra o chão, e lá estava ela, andando, passo a passo, como uma leoa.

- Finalmente acordou! Graças! Estava morrendo de tédio – a morena sorriu ameaçadora – você não tem um sono tranqüilo, não é mesmo?

- O que quer de mim Katherine? – a morena sussurrou indefesa abraçando os joelhos ralados, estava praticamente seminua, seu vestido já não cobria muito de seu corpo, arrancou seu sapato que tinha o salto quebrado, tentando buscar coragem de sabe Deus onde.

- Acalme-se, saberá logo, antes, gostaria de um lanche? – a vampira levantou um corpo de um homem qual quer morto, fazendo a garota arregalar os olhos e estremecer, aquilo era um sonho dentro de um sonho? Só poderia, ela ficou sem reação alguma, só queria acordar daquilo, ouvir seu despertador irritante tocar e suspirar aliviada por ver que tudo não passava de um sonho – Não? Mais para mim então – ela puxou o homem morto pela gola da camisa sugando as ultimas goladas de sangue do corpo do homem – sabe, Nelly – a mulher disse o nome dela com tanta ironia que ela chegou a pensar que ela fosse uma louca obcecada por algo que Nelly não entendia – Fico surpreendida que saiba a verdade, Damon é tão enganador e mentiroso quanto eu, pareci que você é diferente, mas não estou aqui para isso.

- Do que está falando? – Nelly perguntou confusa, do que ela estava falando? O que Damon tinha haver com isso? Ela faria algo a ele? Ela não podia deixar, ele a ajudara tanto nos últimos dias, estava na hora de retribuir tudo que ele fez por ela, embora ela não tivesse certeza se realmente isso tudo era real, passou a mão pelas feridas em seu pescoço.

- Ops, parece que ele não te contou, só mais uma, com certeza.

- Conhece Damon?

- Melhor que ninguém – Katherine disse irônica.

Nelly piscou confusa, tentando assimilar tudo, sua mente estava a mil, as peças se juntavam quase completando um confuso quebra-cabeça incompleto... Seus sonhos...

“Eu e Stefan nos apaixonamos pela mesma garota, ela chamava-se Katerina Petrova”

“Não confie nele jamais”

As feridas no pescoço, tudo a levava... Era tanta coisa, estava tudo confuso.

- O-o que vo-você é? – Nelly sussurrou.

- Ah... Vamos! Você é esperta, não faz idéia?

Nelly tinha perdido sua voz, estava em choque completo, o que dizer? Suas suspeitas eram inacreditáveis, se dissesse a ágüem pararia em uma sala acolchoada e vestida com uma camisa de força. 

- Vampira – ela sussurrou com a voz sufocada ainda sem acreditar no que dizia.

- Din, din, temos uma ganhadora – Katherine disse rindo diabólica – Está com medo?

De alguma forma Nelly não estava, em choque, sim, surpresa, sem duvida, desesperada, com certeza, claro que não diria a uma vampira pronta a matá-la, era loucura, Katherine não tinha nada a perder, não havia o que a vampira temer, já Nelly... Havia muita coisa. Ela olhou para onde Katherine estava, ou onde deveria está, ela olhou para os lados, ela não estava em nenhum lugar. Levantou-se manca dando alguns passos para tentar ver se a infeliz ainda estava lá, deu alguns passos para o escuro, mas assim que percebeu que não fora uma boa idéia girou os calcanhares tentando voltar para o mesmo lugar, mas a vampira estava a sua frente bloqueando seu caminho, as veias em torno de seus olhos que agora eram negros e ameaçadores saltaram, as presas enormes... Prontas para atacá-la, Katherine direcionou as presas ao pescoço de Nelly, ela apenas fechou os olhos esperando pela morte, as lágrimas vieram, mas tudo parecia um grande D’javú, era o mesmo sentimento que você tem ao ler um plágio, um sentimento de que já vira ou já lera aquilo em algum lugar de sua vida, mas não faz idéia de onde.

- Katherine, se você chegar mais um milímetro da pele dela, juro que não vou excitar em enfiar essa estaca nas suas costas – Nelly abriu os olhos marejados, se sentindo aliviada, algo dentro dela reconfortou-se automaticamente ao ouvir a voz de Damon.

- Se você tivesse chegado alguns minutos atrasado... Eu sinceramente estaria mais feliz – disse a vampira indo até Damon que rodopiava uma estaca entre os dedos – se eu fosse você tomaria cuidado, do mesmo jeito que te dei essa vida, posso te tomá-la Damon.

- Por favor, Katherine, não faça nada a ele! – Nelly disse entre lágrimas que teimavam em cair da sua face.

- Ah... Por favor, faça a nós um favor, cale a boca e fique quieta – a vampira disse revirando os olhos – Humanos... Tão fracos e previsíveis.

- Prefiro ser uma humana fraca a que ser um demônio bebedor de sangue, não gostaria de carrega um fardo como esse para o resto da vida – Nelly disse destemida, por que a morte não lhe causava medo? Talvez estivesse entorpecida pela as verdades adquiridas nessa noite.

- Não diga isso assim estará ofendendo seu amigo já que ele também é um... – Katherine começou.

- Já chega sua vadia – Damon disse enfiando a estaca no estomago de Katherine.

Ela riu amargamente sem humor, retirou a estaca com dificuldade.

- Que foi Damon? Medo de perder seu lanchinho para mais tarde? Ou está seguindo Stefan na dieta idiota dele comendo coelhos invés de sangue humano? Bem de qual quer forma... Eu tenho um recado, Klaus não gosta de segredos, vocês estão escondendo algo dele sobre o sacrifício, se ele souber, irá matar qual quer um que estiver escondendo algo.

- Não estamos escondendo nada desgraçada – o vampiro disse entre dentes, o que diabos eles esconderiam? É justamente o contrário, Klaus esconde tudo e mais um pouco deles.

- É bom mesmo... – Katherine disse desaparecendo.

Nelly estava em choque olhando para os pés, o beiço inferior tremendo, os olhos encharcados de lágrimas que caiam, estavam inchados e vermelhos, o coração com um grande aperto suas pernas bambas, ela caiu de joelhos no chão, quer dizer quase, Damon a segurou antes disso, puxando-a para seu peito reconfortando-a. Os soluços dela se tornaram altos.

- Só me diz que tudo isso é um sonho. Por favor... - ela sussurrou entre soluços.

- Shhh, vai ficar tudo bem – ele disse beijando a testa dela – eu vou te levar para casa.

=====\\======\\====

O caminho era longo estavam praticamente no terreno de outra cidade, ele colocou-a no banco do passageiro, ela tivera que ser carregada até o carro, estava tão cansada, que não agüentava nem andar sem antes cair de cara no chão. Damon entrou pela porta do motorista, ligando o carro e finalmente dando a partida, a noite era um breu, nem o farol alto do carro iluminava totalmente a estrada, a chuva caia lá fora, raios iluminavam o céu, e os trovões chegavam a assustar. Ela escorou a cabeça no vidro observando as gotas d’água escorrer pelo vidro lentamente.

- Nelly... – Damon sussurrou não agüentando mais o silêncio, nada veio dela – por favor, fale algo.

- O que você quer que eu fale? – ela disse com fúria e ódio – você me fez uma promessa e não cumpriu... Você mentiu para mim... – ela sussurrou olhando para as suas mãos se sentindo inútil.

- Foi preciso Nelly! Eu não podia sair por aí dizendo para qual quer uma: “Olá, tudo bem?! Eu estava ali bebendo sangue e... Ah! A propósito eu sou um vampiro! E aí qual é seu tipo sanguíneo?” – o moreno disse levantando uma das mãos para o alto enquanto guiava com a outra, tentando manter o controle.

Ela sentiu uma punhalada no coração, então para ele, ela era qual quer uma? O que ela estava pensando? Ele a salvaria da vampira malvada, ele diria: ”eu te amo” pedindo-a em namoro, ela aceitaria, e eles viveriam felizes para todo sempre juntos? Ela estava na vida real... Ou não, nessa sua realidade vampiros existiam.

- Tem razão... Você não pode sair por aí dizendo seu segredo para qual quer uma – sussurrou sufocada – obrigada de qual quer forma.

Ele a olhou de relance ainda com fúria, mas quando viu uma breve lágrima escorrendo pelo rosto dela até um pequeno corte na bochecha dela, ele se desarmou totalmente, o que ele estava fazendo? Estava sendo tão impulsivo esquecendo-se de com quem estava falando...

- Me desculpe, eu te fiz uma promessa, talvez deveria tê-la cumprido com você, mas você não entendi! Se eu te colocar nesse mundo em que eu e o resto do grupo vive, seria como te decretar a morte, é perigoso não entendi? Eu não deveria me importar com isso, mas eu me importo...

Nelly apenas permaneceu em silêncio... Mergulhada em seus próprios pensamentos, sua cabeça latejava tentando assimilar tudo. Damon e Katherine eram vampiros, e provavelmente Stefan, vampiros existiam, e onde Elena entrava nisso? Bonnie? Caroline? Elena era idêntica a Katherine, apesar de que os cabelos da vampira fossem mais encaracolados. Então o mundo de seus sonhos não parecia mais uma total besteira comparada a sua nova realidade.

Meu Deus! Onde ela foi se meter?!

Estava quase amanhecendo quando eles chegaram ao centro da cidade seguindo o caminho para casa dela que ainda era uns bons quilômetros dali. O cansaço estava a vencendo aos poucos, até que finalmente ela se entregou ao sono, apenas implorando para que pudesse descansar ao menos em seus sonhos, seus olhos ainda estavam em pequenas frestas quando Damon passou um dos braços ao redor dela puxando-a protetoramente para seu peito, como se a qual quer momento ela sumisse dali.

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Damon estacionou seu carro na calçada, logo atrás da viatura de Gabriel, o sol amanhecia preguiçosamente, a chuva da madrugada parecia ameaçar cair a qual quer hora novamente, o carvalho na calçada estava sem folhas, e as folhas que restavam estavam murchas.

- Já chegamos? – Nelly sussurrou sonolenta, com a voz embargada de sono.

- Já sim, eu vou te levar para dentro – o moreno sussurrou indo rapidamente a porta do passageiro abrindo-a.

Nelly afastou os braços de Damon que pretendiam carregá-la.

- Não, eu estou bem – disse recusando qual quer ajuda levantou-se cambaleando um pouco, mas se mantendo firme – Viu, eu estou bem.

- Sério mesmo? – Damon disse sorrindo em uma tentativa de fazer piada – então dê alguns passos – disse em desafio.

Ela deu um passo quase perfeito, mas totalmente valido, no entanto o segundo foi terrivelmente falho, ela tropeçou, e cairia de bunda no chão se não fosse por Damon ter sido ágil o bastante a segurando pela cintura dela.

- Vamos, não seja teimosa, eu te levo – o moreno disse guiando-a até a porta, tirando uma pequena chave prata debaixo de um vaso de flores.

- Estranho... – ela sussurrou subindo as escadas ainda apoiada em Damon – a viatura do meu irmão está lá fora, mas não o vejo em lugar nenhum.

Ela se soltou de Damon indo até o quarto de Gabriel, havia uma fresta ali. Havia aquele ditado: a curiosidade matou o gato, e sinceramente, não havia hora melhor para essa frase ser aplicada, Gabriel estava com Loretta, até então sua melhor amiga em Mystic Falls, deitada no peito nu de seu irmão, cobertos apenas por um fino lençol, ambos nus, havia cena mais nojenta que essa? Ver seu irmão mais velho dessa forma.

- Ok, acho que vou pensar bem antes fresta o quarto do meu irmão novamente  - ela murmurou andando novamente para seu quarto.

Entrou vendo Damon mexer em algumas coisas na sua penteadeira, como sempre.

- Nelly, eu estive pensando – o vampiro disse mexendo em alguns enfeites de porcelana, enquanto ela deitava na cama puxando um cobertor para ela, estava frio – eu posso fazê-la esquecer de tudo isso, eu pensei na hipótese de fazer isso sem pedir permissão a você, mas eu não estaria sendo justo com você fazendo isso.

- Você pode me fazer esquecer tudo? – ela perguntou de olhos semi cerrados – o que seria seu “tudo”?

- Dos vampiros, de Katherine, do que aconteceu hoje, e – ele disse suspirando – de mim.

Ela olhou nos olhos azuis que se aproximavam dela, Damon se sentou ao lado dela acariciando os cabelos castanhos da garota.

- Por mais que minha vida se tornasse muito mais fácil se isso acontecesse... Eu não posso, porque eu... Eu não consigo me imaginar longe de você... Se você me fizer esquecer, por mais que eu nunca venha, a saber, o porquê, eu vou passar o resto de minha vida com um vazio no peito... Eu sei disso porque já sinto isso, eu gostaria de saber a metade das coisas que estou dizendo agora, mas eu sinceramente não sei, porque eu...

Antes que ela pudesse continuar foi interrompida bruscamente por um beijo do moreno, começara com um selinho leve, ele a puxou pela cintura para mais perto dele, Nelly ficou de joelhos na cama puxando-o pelos cabelos para ela, Damon passou as mãos pela costa dela quase nua, mergulhando seus dedos pelos cabelos dela, ele passou a língua pelos lábios dela se se deliciando com o incrível gosto, ela concedeu a passagem da língua dele se deliciando com os incríveis movimentos eróticos que suas línguas faziam, separaram-se apenas por uma necessidade de ar, permaneceram de testas coladas, ofegantes. Ele a segurou pela cintura distribuindo beijos molhados pelo lado direito do pescoço que estava intaquito sem qual quer ferimento, ao contrario do lado esquerdo, ele os deitou na cama, enquanto ela se aconchegava o peito dele passando os dedos pelas curvas e elevações em seu abdômen.

- Não vaia embora, por favor – ela sussurrou antes de cair no mais profundo sono.


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Notas finais do capítulo

Aviso...
Eu sei que demoro a postar, mas eu gostaria só de mais uma recomendação, aí eu me esforçarei ao máximo prometo...
Ah... e leitores de Revenge...or love, eu não desisti da fanfic, aliás já estou preparando o proximo cap.
Bjoks...
Xawxaw



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