Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oieee!!!
Estou tão feliz!!!
A fofa Anna clarissia recomendou a fanfic!!!
Eu ia desisti dessa fanfic até sua recomendação Anna...
Muito obrigada por reanimar a fanfic...
Dedico á você e a todos que comentaram!!!



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Nelly observou a casa com as luzes desligadas e o cinto de Gabriel pendurado em um gancho, concluiu que o irmão cansado havia ido dormi, embora fosse 21h30 ele deveria está cansado, tirou os sapatos com toda destreza que podia, mordia o lábio inferior tentando não fazer nenhum barulho.

Soltou um suspiro de alivio.

- Não cante vitoria antes da hora Minelly.

A morena encarou o local de onde vinha á voz, vendo Gabriel ainda com a farda, e sentado em uma poltrona, estava serio digas-se de passagem bravo. Com certeza ela estava com uma cara de criança que foi apanhada fazendo algo errado.

- Onde estava? – perguntou ele autoritário.

- Estava no Grill, ora – ela respondeu como se fosse tão obvio quanto 2+2 é igual 4.

- Está mentindo, está estampado na sua testa – ele murmurou olhando diretamente nos olhos da garota.

Nelly revirou os olhos, ele estava em uma típica pose de pai, como nos filmes, onde os pais são extremamente desconfiados em relação aos filhos na adolescência.

- Olha Gabriel, não posso fazer nada se você não acredita em mim, hoje foi um dia cheio, mas é á mais pura verdade, papai cancelou minha conta de telefone...

- Eu sei Nelly, ele me ligou hoje, e jogou uma serie de ameaças e intimações – interrompeu – e tudo bem, se você diz que estava lá, não discutirei, é só que fiquei preocupado com você.

A morena abaixou á cabeça um pouco envergonhada por não ter pensado ao menos em pedir um celular de Loretta emprestado, era seu primeiro dia morando com o irmão e já havia decepcionado ele.

- Me desculpe Gabriel, deveria ter dado um jeito de te ligar.

- Tudo bem – ele foi até a irmã dando um beijo em sua testa – agora realmente estou cansado, você também tem que dormir cedo, amanhã de manhã você vai comigo até o colégio, se matricular.

A irmã suspirou dramática, á tortura ia começar.

- Ah... Por favor, Nelly, não faça essa cara de como se eu fosse te esfolar e depois te jogar no álcool. 

- Ainda seria uma opção melhor.

- Você não pode estragar sua vida por causa de algumas pessoas que nem valeram á pena entrar nela – Gabriel sussurrou carinhoso – eu estarei sempre ao seu lado para o que der e  vier, nunca se esqueça.

- Não me esquecerei – o irmão beijou o alto de sua cabeça, e subiu as escadas indo para seu quarto.

Nelly iria subir também se não fosse por sua barriga roncando, foi até a cozinha e fez um breve lanche, enquanto comia seu sanduíche, ouviu barulhos de folhas secas sendo pisadas soltando um barulho irritante, foi até á janela abrindo ficando cega pela escuridão logo após, uma rajada de vento passou fazendo seus cabelos esvoaçarem, fechou os olhos sentindo uma incrível sensação de que tudo ficaria bem, todos os seus sentidos diziam isso, gritavam. Abriu os olhos vendo um corvo pendurado em um galho, era assustador o jeito que a luz refletia um vermelho em seus olhos e suas penas refletiam uma espécie de arco-íris, o medo predominou e rapidamente fechou a janela, e se dirigiu para seu quarto, do jeito que estava dormiu.

Abriu os olhos e encarou uma espécie de tenda sobre sua cama, rapidamente uma mulher morena entrou abrindo as janelas do quarto, deixando o sol entrar iluminando todo o quarto, a luz do sol incomodava.

- Bom dia, Senhorita – a mulher falou, enquanto a morena sentava-se na cama encarando confusa á camisola de seda que vestia – Seu banho já está pronto.

- Obrigada – falou um pouco insegura – Mas vou dispensar.

Levantou da cama rapidamente e logo quatro empregados entraram cercando a garota a vestindo, quando deu por si, já vestia um vestido azul claro, e calçava uma bota, luvas brancas e macias nas mãos que foram colocadas em um momento entre o apertão do espartilho e a saia do vestido que incomodavam de certa forma, os cabelos pendiam em coque elegante.

- Estás linda – um homem lhe falara entrando no quarto.

- Obrigada Sr Salvatore, esta uma linda manhã, não é verdade? – disse sem perceber, era como se o corpo fosse dela, mas não obedecesse aos seus comandos.

- Sim, está mesmo, meus filhos estão no jardim jogando um jogo que ensinaram ao meu filho no exercito, e se fores até lá, por favor, fiques de olho naqueles dois, vindo de Damon nada é muito confiável – O homem suspirou.

- Senhor Salvatore se deres uma chance á ele com certeza ele te surpreendera – a garota falou sorrindo torto.

- Não confie nele jamais – tudo ficou negro de repente, a voz ecoava por toda a escuridão e ficava cada vez mais longínqua.

- Jamais – repetiu.

Ela tentava gritar, mas seu corpo não obedeceu, sua voz fora roubada pelo vento que soprara, viu uma luz tentou se aproximar, mas em um momento era como se o chão não existisse mais, e como mágica era como se tivesse caído do sonho direto para sua cama, sentou-se na cama em um rompante, seus cabelos estavam pregados na sua testa suada.

- Foi um sonho, apenas um sonho – ela repetiu para si mesma e em uma tentativa de acreditar no que dizia.

Seu despertador tocou, fazendo-a gritar assustada, ela havia programado ele para despertar 5h30? Ouviu barulhos de panelas na cozinha, Gabriel acordou cedo e colocou o relógio para despertar impedindo dela escapar.

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- Eu fui mais esperto não é mesmo? – Gabriel falou enquanto dirigia a viatura, e olhava a irmã segurando a vontade de rir da cara emburrada da garota, claro que não foi como se fosse fácil convencê-la de ir em uma viatura para á escola.

- Sim, você foi – ela suspirou dramática.

- Qual é! Você vai gosta, as mesmas pessoas que estavam no Grill estarão lá, Carol, Elena, Bonnie e Stefan, a propósito, aquele Stefan é meio esquisito, cuidado com ele, ok? – Gabriel falou sério, a garota olhou confusa.

- Por que acha ele esquisito? – Nelly perguntou desconfiada.

- Olha, não discuta ok? Apenas tome cuidado, se possível evite-o.

- Ok, tudo bem, não se preocupe – ela revirou os olhos.

Chegaram á escola, Nelly saiu da viatura observando o jardim com alunos rindo e fofocando, alguns dos alunos jogavam futebol americano, outros se agarravam escorados em árvore e paredes, a escola de onde ela estudava para essa não havia muitas diferenças. Gabriel se pôs ao seu lado segurando o cinto com os utensílios para seu trabalho.

- E então vamos? – perguntou, a morena assentiu.

Eles andaram calmamente em silêncio até a entrada da escola.

- Gabriel, o que veio fazer aqui? – alguém dissera.

 Gabriel se virou vendo o homem de cabelos castanhos, a voz dele não saiu como rude, era mais como se não acreditasse na presença de Gabriel.

- Olá, Rick – Gabriel foi até ele abraçando-o dando um tapinha nas costas – eu vim matricular minha irmã na escola.

Ele fez sinal para que Nelly se aproximasse.

- Rick, essa é Nelly – apontou para morena – Nelly esse é Alaric Saltzman – apontou para o homem de cabelos e olhos castanhos.

- Prazer – o Saltzman estendeu os dois apertaram as mãos – sou amigo do seu irmão e agora seu professor de história – Alaric sorriu docemente, gostava de lidar com adolescente as vezes – e Gabriel, dê apenas os documentos a secretária, e pode deixar o resto comigo, vou tenta acelerar o processo de matricula, ela vai pra dentro de sala enquanto nós resolvemos o resto, o que acha?

- Acha ótimo, não sou muito bom com esse negocio de matricula escolar.

- Tudo bem, vou cuidar para que tudo dê certo – ele se voltou para garota – Nelly vire naquele corredor a direita, você vai encontra as meninas lá.

- Valeu Sr. Saltzman – Nelly agradeceu se despediu do irmão, indo até onde Alaric indicou.

Precisou passar por um corredor extremamente movimentado, todos olhavam para ela, a morena abaixou a cabeça com vergonha, alguns cochichavam, alguns meninos olhavam com desejo, as outras meninas a olhavam com certa inveja, riu por dentro por saber que alguém sentia inveja dela.

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- Vamos ter um baile de outono, não podemos fugir da nossa responsabilidade e ir a uma festa Caroline – Bonnie retrucou.

O grupinho estava sentado na mesa de sempre no recreio, dessa vez com uma nova integrante, da qual não estava a par de todos os acontecimentos.

- Relaxa Bonnie, voltaremos rápido – Forbes revirou os olhos, o humor da amiga parecia gritar: “SOS diversão!” – e alias precisamos de um descanso de tudo isso é muita pressão!

- Nossa agora fiquei com medo, tem tanta pressão assim na escola? – Nelly se pronunciou.

Elena e Bonnie olharam repreensivas para Caroline, a loira havia esquecido totalmente a nova integrante do grupo, Caroline colocou uma garfada de espaguete nervosamente na boca, Nelly olhava para as três meninas procurando uma resposta.

- Oi meninas – Stefan falou caloroso sentando á mesa.

Caroline e Bonnie suspiraram aliviadas mentalmente, cumprimentaram Stefan, e Elena deu um selinho no namorado, Nelly o cumprimentou também um pouco nervosa, já tinha infligido demais ás regras de Gabriel. Devia cumprir ao menos uma ordem dada.

- Mas e aí, vamos á festa? – Caroline perguntou pela centésima vez no dia.

- Não! – Bonnie e Elena falaram em alto e bom tom, declarando que as duas venceram.

Caroline bufou.

- Então Nelly. Vamos? - a loira perguntou balançando os cabelos se voltando para Nelly.

A morena pareceu pensar na resposta, não estava em clima para festa, mas talvez quem sabe essa fosse a questão, seria bom esquecer tudo por alguns minutos, da um tempo de tudo isso.

- Ok, eu vou – a morena se pronunciou.

Forbes bateu as palmas rapidamente, uma típica patricinha.

- Eu também quero ir, posso? – Stefan perguntou interessado, o coração de Nelly acelerou abruptamente.

- Claro que pode Stefan, só essas duas aí que não estão com nada – Caroline respondeu.

- Ta Caroline, você venceu, nós vamos – Bonnie respondeu fazendo uma careta.

Nelly se castigou mentalmente por ter topado essa idéia maluca, não tinha para onde correr agora. O sinal tocou indicando que deveriam ir para suas devidas aulas.

- Qual é sua aula agora Nelly? – Caroline perguntou interessada.

Olhou em um papel que tirara do bolso.

- Literatura – respondeu.

- É minha aula também – Stefan se pronunciou – posso te levar até lá.

Elena olhou para Stefan, incrédula, e meio temerosa com essa repentina aproximação, o resto do grupo, inclusive a própria envolvida permanecia tensa, Stefan se limitou a dar um olhar para Elena de “eu sei o que estou fazendo”.

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Nelly caminhava pelo corredor, com Stefan ao seu lado, ela juntou algumas coisas e formulou perguntas em sua cabeça, parou no meio do corredor com os livros contra o peito, Stefan parou a sua frente com os livros debaixo do braço, e uma das mãos no bolso.

- Olha Stefan, você realmente está me assustando – Nelly exclamou.

- Como assim? – se fez de desentendido.

- Você sabe do que estou falando, você e quem eu acredito ser seu amigo, parente, sei lá, estão me deixando confusa! – ela exclamou já com o estresse as alturas.

- Calma, ele é meu irmão mais velho, me desculpe se estou te deixando confusa.

- Não me importa suas desculpas ou motivos só quero que pare com isso - falou com raiva e saiu pelo corredor pisando duro até a sala de Literatura.

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A menina passou a aula inteira fingindo prestar á atenção, claro que odiou as malditas apresentações que o professor insistiu em fazer, mesmo morena, não pode evitar ficar rosada nas bochechas. E teve o incrível azar de se sentar bem na fileira ao lado da de Stefan. Odiou o fato de ás vezes ele olhar para ela, ela sentia os olhos dele sobre ela, era incomoda. Depois de dois tempos de aula de literatura, o sinal tocou, levantou rapidamente soltando um “aleluia” mentalmente, quase foi a primeira a sair. Foi rumo ao estacionamento rezando para que Gabriel estivesse lá, mesmo que com sua viatura escandalosa, só queria ir para casa e pensar um pouco.

- Só pode ser sacanagem – sussurrou quando já estava fora da escola.

Não avistou Gabriel, em troca lá estava ele, com seus óculos escuros, jaqueta de couro preta, escorado em uma Ferrari negra, ele olhava diretamente para ela, pensou que ele estivesse olhando para algo além dela, mas não daria uma de ingênua olhando para trás e logo depois apontando para o peito sussurrando “eu?!”, ela podia perceber e sentir que ele olhava diretamente para ela, e aproveitando que necessitava de explicações vindas dele, ignorando totalmente o aviso em sua mente e sonho, foi até onde o moreno estava.

- Oi – ele disse assim que ela se aproximou.

 Nelly limitou á cruzar os braços, encarando ele com ódio mortal

 – ah... por favor! Não me olhe desse jeito como se pudesse me matar com os olhos – disse segurando riso.

- Você me deixou sozinha em um bar, queria que eu fizesse o que? Te recebesse com flores? – falou irônica, o riso do moreno se desmanchou.

- Me desculpe, pensei que não tivesse se importado – falou arrependido retirando os óculos.

A morena encarou aqueles olhos azuis gelo, que pareciam se derreter, ela viu neles sinceridade, pigarreou e desviou o olhar.

- Seu irmão quase me deixou loca hoje – ela tentou mudar de assunto, talvez não tivesse escolhido um dos melhores assuntos.

- Stefan? – ele perguntou a ela que o encarou assentindo – como assim te deixando loca?

Agora ele estava interessado e de certa forma furioso.

- Ele pareci está me seguindo, me encarou a aula de literatura inteira, vai também a uma maldita festa que Caroline inventou logo após eu aceita o convite, e isso está me deixando loca! E o pior de tudo eu não sei por que ele faz isso! – desabafou em um fôlego só, tudo bem que desabafar para o irmão do cara que estava lhe estressando não era muito inteligente.

- Tudo bem, calma - envolveu os ombros dela com os braços, pediu que Stefan apenas ficasse de olho discretamente, no entanto só parte da tarefa foi cumprida, agora tinha que inventar uma explicação tosca – Stefan é meio grudento com amizades, é o jeito dele, não se preocupe vou falar para ele pegar leve com você, mas enfim que festa é essa?

- Pra falar á verdade, não sei apenas topei – disse sorrindo amarelo, ela parecia uma daquelas loucas festeiras que não importava o lugar ou a hora, se estivesse nomeado como uma festa estaria lá.

- Hum ... Então, eu vou.

- Você nem foi convidado idiota! – ela disse rindo.

- Aprenda uma coisa sobre mim, se ela me convidasse para essa festa, provavelmente eu não iria, mas já que não fui e sou indesejado, com toda certeza estarei lá – os dois riram, ela em principal deu uma gargalhada que á muito tempo não dava, ele pela primeira vez não precisou fingir rir, o riso dela contagiava ele, vinha fácil e impossível de controlar, pareciam amigos de anos.

- Você é sempre assim irritante?

Quando Damon iria fazer mais uma piadinha debochada, seu irmão se aproximou.

- Olá, Damon, o que faz aqui? – Stefan perguntou olhando com receio Nelly, estava se perguntando se ela estava hipnotizada por Damon.

- Eu estava apenas vendo uma amiga – olhou Nelly, piscando para ela, que deu um sorriso de canto – mas e aí como foi á aula maninho?

Stefan revirou os olhos, e bufou indo em direção ao seu carro.

- Que garoto mimado – Damon falou como se não acreditasse na atitude do irmão.

- Você não tem jeito mesmo! – a morena sussurrou balançando a cabeça.

- Que tal nós dois irmos á essa festa juntos? – ele propôs.

Nelly olhou para o moreno de fazer qual quer uma suspirar á sua frente, e não acreditava na proposta.

- Você-cê quer-er ir-ir comigo-go na-na fes-fes-ta? – a morena gaguejou.

- Claro, se estiver tudo bem pra você.

Ela processou a informação, engoliu em seco sentido suas bochechas esquentarem.

- Tudo bem, eu vou com você – ela disse dando seu melhor sorriso.

A morena ouviu alguém gritar seu nome, se virou vendo de longe seu irmão acenando.

- Vou indo, meu irmão está ali, agente se fala depois – deu um beijo na bochecha de Damon, o ultimo se surpreendeu com o ato, isso tinha que admitir.

A garota saiu correndo na direção do irmão, entrando na viatura. Ele continuou imóvel tocando onde ela havia depositado um beijo, aquilo era idiota e piegas, ela não parecia ser a garota ranzinza que ele falara no dia anterior, e ele realmente não sabia o que sentir, ela o fez sentir bem, por um momento se esqueceu do que era, porque por míseros minutos ele não precisou ser normal, veio fácil, com ela, ele parecia não ter problemas em parecer normal, ela impulsionava ele a ser assim, fazia ele querer ser uma pessoa melhor, só para deixar ela mais feliz, não sabia no que pensava aquilo era esquisito vindo dele, porque algo nele parecia crescer quando ela estava com ele? Por que isso fazia seu coração frio e gelado entrar em degelo e inchar? Era esquisito e sem sentido, precisava dar um jeito nisso, e rápido.


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Notas finais do capítulo

E aí??
O que acharam???
Ruim???
Bom???
Otimo????



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