Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha! Faz um tempo que eu não apareço, mas foi por culpa de um probleminha bobo.
Mas enfim, eu estou aqui com um novo capitulo.
A fanfic ta quase no fim. Mas claro, eu tenho muita coisa preparada para uma possivel segunda temporada, pq graças a minha cabeça maluca, criou trocentos misterios para resolver.
Ah... Claro, quero agradecer a Harumi Tomaioko, que mandou uma recomendação para fanfic, muito obrigada fofa ^.^
Então, galera ler aí.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/175605/chapter/21

Nelly desceu pela arvore rapidamente, com Ryan a seguindo, correu de encontro a Loretta, indicando com um aceno para saírem dali rapidamente. A ruiva rapidamente se dirigiu até o carro, enquanto os dois entravam com uma pressa desenfreada.

=====//============//======

Michel corria pela floresta, só pensava somente em acabar com isso de uma vez. Pegaria as folhas do diário de Alicia, entregaria a vadia, e depois, se concentraria em Ryan. Ainda se perguntava como aquele homem conseguira tirar Katherine e ele daquele lugar, ainda mais sem os Salvatore perceber. Seu celular tocou e rapidamente atendeu.

Ligação *on

- Michel? – Katherine disse.

- Sim? – respondeu.

- Esta tudo correndo nos conformes?

- Sim, esta tudo nos conformes, eu falei que a ideia de espalhar os vampiros pela cidade, serviria de algo.

- Ótimo plano – disse a vampira com satisfação – aposto que aquelas folhas nos levaram ao diário da minha irmã, e poderemos saber sobre o sacrifício, e só aí Klaus me deixara ir, embora eu esteja mais curiosa em saber sobre o que Alicia guardava naquele diário.

- Então, eu poderei seguir meu caminho depois disso, certo?

- Pode-se dizer que sim.

- Me dê sua palavra.

Ouviu Katherine suspirar.

- Ok, dou minha palavra que vou deixar você ir.

- Gracias, mas antes... – excitou – como arranjou aquele homem?

- Aquele que nos libertou? Pergunte a Klaus, não faço ideia, assim que terminar aí, me encontre no lugar de sempre.

- Ok, e aquela garota? Devo deixa-la viva?

- Nelly? – ela não tinha reparado muito na garota, que vantagens teria matando o animalzinho de estimação? Irritaria Damon, e por sua vez Klaus, que assim que souber da existência de Nelly iria pirar – mate-a – disse decidida com um sorriso diabólico nos lábios.

- Ok, Katherine, cumpra com sua palavra.

Ligação *off

Colocou o telefone de volta no bolso. Andou calmamente até o pequeno grupo de vampiros, eram cinco ao total, Klaus havia arranjado todos eles. Sempre achara que Klaus era apenas uma lenda, sempre pensou que os originais fossem uma grande historia para boi dormir.

Agora entendia porque tanta gente o temia, ele mesmo estava aprendendo a temê-lo.

======//===========//======

Loretta dirigia em alta velocidade, dobrava em becos apertados, arranhando a pintura do conversível, embora nesse momento não importasse muito. Nelly apertava fortemente o bilhete nas mãos, segurando-se nas bordas da cadeira, de modo algum se sentia confortável com aquilo. Ryan tratava a velocidade como algo normal, sentava-se normalmente no banco de trás, as vezes se inclinava entre o banco da ruiva e da morena e dava palpites sobre o caminho, talvez estivesse acostumado.

- Estamos chegando perto – Loretta avisou – eu espero que vocês estejam preparados para um confronto. Ryan, assim que estacionar um dos vampiros vai nos atacar, creio que Katherine não criou esses vampiros, não daria tempo de adestra-los para uma luta, então pegue duas armas e verbena no porta malas, esta em baixo do pneu reserva – instruiu, e logo depois olhou para Nelly que permanecia entorpecida não olhando verdadeiramente a estrada a sua frente – Nelly, uma das armas é para você.

- Eu sei – respondeu simplesmente.

Chegaram às portas do cemitério, a noite estava caindo, e mesmo que a cidade fosse distante, podia-se ouvir a musica do baile de outono ao longe, sentiu uma pontada de inveja deles. Como Loretta previu, assim que saíram um vampiro saiu da densa escuridão, com um sorriso zombeteiro como se dissesse: “nunca imaginei que seria tão fácil assim”. Loretta o fez cair rapidamente, saiu do carro enquanto mantinha contato visual, o que não esperava era que mais um aparecesse caindo do alto de uma arvore, podia-se distinguir que era uma forma feminina, a ruiva foi rápida o bastante para parar o movimento da mulher quando ela ainda estava no ar, a centímetros dela.

Loretta olhou para trás vendo os dois ainda no carro.

- O que os dois patetas estão esperando? – disse estressada.

A dupla saiu, Ryan seguiu as instruções de Loretta e pegou a arma juntamente com um ramalhete de verbena, entregou a arma a Nelly, já destravada. A garota colocou-a na cintura, só usaria em casos extremos, até porque nela só continha três balas, que reparou ser de madeira, Ryan tinha mais, no entanto.  Os dois correram as pressas para dentro do cemitério, podia ver pelo canto do olho Loretta retirando uma estaca de dentro da bota de cravando no coração do vampiro.

- Ok – Ryan disse parando entre dois caminhos – não faço ideia de onde fica a sepultura do cara.

- Como se eu soubesse – disse revirando os olhos - e não é como se pudéssemos perguntar a alguém.

- Tenta se lembrar de algo que viu... Qual quer coisa, um ponto de referencia.

Concentrou-se na imagem que virá naquela casa. Vamos, Nelly, pensa, disse mentalmente a si mesma. Concentrou-se tanto a lápide que esquecera outro fator, algo grande logo atrás, forçou sua mente.

- Estamos ficando sem tempo – pressionou.

- O anjo – ela sussurrou – havia uma estatua de um anjo.

- Um anjo? – ele disse, parecendo se lembrar de algo – claro, o Anjo das Dores.

Puxou a mão de Nelly em direção ao caminho do lado direito, os dois corriam o mais rápido possível, Ryan em principal corria mais rápido, Nelly esforçava-se para acompanhar.

- Droga, os melhores atalhos ficam indo pela grama – o mexicano sussurrou.

- Ir pela grama só nos poria em mais perigo – ela alertou.

Correram pelos caminhos onde a luz dos portes podia iluminar, quando chegaram a um ponto que tiveram de seguir pela escuridão. Desviando de lápides, enquanto obrigava seus olhos a se acostumar com a escuridão, mas Ryan parecia não ter problemas com isso, seguia pelas lapides como se soubesse cada milímetro do cemitério, percebeu que ele estava com a arma em mãos. Depois de correr tanto, Nelly não sentia mais suas pernas, mas Ryan estava incrivelmente incansável, como se eles estivessem tido uma agradável caminhada. Ela avistou a estatua do Anjo das Dores, um anjo de face retorcida, com uma espada atravessando o peito, olhando para cima, como se perguntasse o porquê de aquilo ter acontecido justamente com ele, e de repente Nelly o entendia, porque no momento ela se perguntava o mesmo.

- Chegamos – Ryan anunciou.

Nelly observou a lapide a sua frente, estava escrito explicitamente Thomas Key, mas a que verdadeiramente interessava era a que se situava a direita da lapide. Nela estava escrito Alexandra Pierce, sobre ela havia uma estatua de um anjo, que poderia dizer ser o mesmo anjo retratado na estatua do cemitério. Algo fez um barulho brusco, fazendo Ryan rapidamente se volta para escuridão atrás dele com a arma no ponto de apenas acionar o gatilho.

- Abaixa essa arma garoto – Loretta disse atrás de Nelly, fazendo a morena dar um pulo quase sofrendo um ataque, como se ela já não estivesse á beira de um após a corrida.

O mexicano relaxou se aproximando.

- Quem é essa Alexandra? – disse Ryan bufando – voltamos á estaca zero.

- Não – a ruiva disse tocando de leve a lapide – tudo faz sentido, esse era o nome falso de Alicia, ela sempre amou esse nome – Loretta sorriu de canto como se lembrasse de algo – esse seria o nome da filha dela, se ela tivesse tido uma, nunca imaginei que ainda pudesse existir esse tumulo aqui.

- Eles não costumavam a mexer nesses túmulos, mas com tantas mortes, o cemitério está ficando lotado – comentou o mexicano.

Nelly tocou a escultura e algo se formou em sua mente. Viu flashes passar pela sua mente a levando para uma lembrança de Alicia.

- Sabe, ouvi dizer que você tem um diário – alguém disse, mas ela não pode ver o rosto – ora, Alicia, quer dizer... Alexandra, tão mulher, e tão destemida, e ainda opta por diários para desabafar seus ingênuos sentimentos, por qual Salvatore você se apaixonou? Creio que por Damon, vi vocês trocando algumas palavras no parque, é uma pena que ele nem repare em você, uma dica: não ligue, meu amor, se junte a mim.

- Claro, por que não? – Alicia dissera cínica – então você poderá destruir tudo por onde passa, e eu posso te seguir como um cachorrinho.

- Olha – disse o homem perdendo a paciência – nada que vem de você me interessa verdadeiramente, você é tão inútil quanto sua irmã. Apenas preciso das suas informações, e se não quiser dize-las, me dê o diário e irei embora.

- Para pegar esse diário só por cima do meu cadáver – disse ameaçadora – mesmo se eu estivesse morta ele ainda iria junto comigo para o meu tumulo.

- É o que vamos ver – o homem falou ameaçador.

A Renard piscou voltando a realidade.

- Temos que abrir essa tampa e chegar até o caixão – Nelly disse com convicção.

=======//============//========

Damon corria pelos becos, não sabia no que Nelly tinha se metido, mas assim que a encontrasse teriam com todo certeza uma longa conversa. Por que ela não conseguia passar um segundo sem se meter em confusão?

Stefan uma vez lhe dissera que a culpa era de Damon por coloca-la nesse perigo, dizia para se afastar dela á todo custo... Mas claro que nunca ele faria isso. Nelly sabe o que é certo, ela teria que aturá-lo querendo ou não.

Parou repentinamente quando dois vampiros estavam a sua frente. Um deles podia perceber ser mais experiente, enquanto o outro era jovem, talvez não tivesse mais que três dias como vampiro.

- Você deve ser Damon Salvatore – o mais velho disse com um sorriso confiante – isso vai ser fácil.

- Nunca vi um vampiro tão iludido como você – Damon disse com um sorriso sarcástico nos lábios.

O vampiro ordenou que o mais novo atacasse. Damon tinha que dar crédito ao jovem, ele era rápido e sabia atacar os pontos certos, mas a experiência sempre vence, ele parou o garoto com uma mão, e atravessou o peito do mais novo com a mão, arrancando o coração do menino.

- Um vampiro iludido, e covarde – Damon disse zombando.

O homem partiu para cima de Damon, o cara era tão experiente quanto ele, isso demoraria um pouco com toda certeza.

======//==========//============

Caroline vigiava minunciosamente a casa dos Lockwood. O pior era vigiar e ter que escapar das vistas de Carol Lockwood, que quando se sentia vigiada olhava pela janela do quarto. Seu telefone tocou no bolso fazendo um barulho escandaloso, pegou rapidamente se xingando mentalmente, viu no visor que era Stefan.

Ligação *on

- O que foi? – ela sussurrou.

- Ainda esta na casa dos Lockwood? – Stefan perguntou.

- Sim, como você disse.

- Se mantenha alerta, Michel espalhou vampiros em toda cidade.

- Como você sabe?

- Bonnie me avisou...

- Ok, vou me manter em alerta.

- Eu vou para casa de Elena, se algo acontecer, quero que entre no território da casa dos Lockwood, ok?

- Stefan, por favor – Caroline bufou - eu posso lidar com alguns vampiros.

- Se cuida, tudo bem?

- Ok, você também.

Ligação *off

Suspirou e revirou os olhos. Guardou o celular no bolso da jaqueta, mas algo atingiu suas costas, arrancou rapidamente encarando a estaca, e logo depois vendo Michel a sua frente.

- Se o mundo dependesse da estratégia de batalha de vocês – disse Michel – tenho certeza que a humanidade estaria acabada, você não sobreviveria nem um dia na época em que vivi.

Caroline tentou revidar, mas algo perfurou seu crânio, levou suas mãos à cabeça tentando se livrar, mas percebeu que não havia nada, caiu no chão gritando, rolou e viu o rosto do responsável por aquilo. O homem a fitava fixamente, ele tinha cabelos castanhos e barba por fazer, ele parecia entediado, e a encarava com superioridade. Sorriu de canto irônico.

- Will, seu trabalho é apenas pegar as folhas do diário – Michel disse impaciente.

- Cala-te, e não me chame de forma intima, para você é Sr. Ashford – o homem falou com um forte sotaque inglês, andou até a casa dos Lockwood – espero que depois de tanto trabalho Klaus perdoe minhas dividas com ele, seria trágico fazer tudo isso por nada, embora ainda acho que seja patético juntar todos os vampiros e seres endividados para cumprir uma tarefa tão fácil, da qual teria feito sozinho – Will disse – mas é bom ver que os vampiros ainda são seres imbecis e sem inteligência – sorriu satisfeito, e logo após atravessou uma parede.

Michel já vira bruxas em ação, elas costumavam a recitar feitiços e usar ervas e fogo, como se fossem aliadas de certa forma da natureza. Mas Will Ashford era algo diferente, as bruxas eram dóceis comparados a ele, estava admirado por Will ter entrado e saído da casa dos Salvatore sem ser percebido e ainda levando ele e Katherine juntos. Talvez houvesse sido uma das coisas mais surpreendentes que havia visto.

======//============//========

Ryan havia arrombado a lápide sem muito esforço, Nelly ficou surpresa quanto a isso. Loretta havia corrido o perímetro do cemitério e achou uma pá perto de cova recém cavada. Eles não tinham tanto tempo, a ruiva alertou que eles estavam se aproximando, a única vantagem no momento era de que eles estavam em uma área quase remota.

- Vamos, não temos a noite inteira garoto – Loretta reclamou enquanto olhava para todos os lados procurando um mínimo movimento suspeito na escuridão.

- Eu estou fazendo o que posso, não é como se alguma de vocês estivesse ajudando – respondeu passando as costas da mão na testa, limpando o suor e a sujeira, já havia jogado o casaco em um canto juntamente com sua regata branca, e mesmo assim estava calor.

- E não é como se você tivesse nos deixado ajudar – Nelly disse, a mesma estava sentada em uma pedra observando o amigo.

- Bem, mas mesmo... – disse, mas se interrompeu quando a pá bateu contra algo duro, ele pegou o pé-de-cabra, arrancou a tampa do caixão em um só impulso, se surpreendeu ao ver que não havia detritos, não havia ossos e nem sequer restos de trapos. Apenas um livro velho de capa de couro marrom, trancado com uma fechadura de metal. Pegou e apertou contra o peito enquanto subia de volta.

Nelly observava curiosa, mas Loretta foi rápida o suficiente pegando apenas o casaco de Ryan e puxando-os para correr  daquele lugar.

- Os vampiros estão chegando perto é melhor corremos - Loretta sussurrou para eles enquanto corria, jogou o casaco de Ryan para que ele vestisse rapidamente, e o mesmo fez sem parar a corrida.

Algo alcançou Ryan e o puxou fazendo bater as costas contra uma lapide. Ele urrou com o contato, o livro voou de suas mãos parando perto de Nelly, ela conseguiu alcançar com rapidez e apertou contra o peito, recuou um pouco tentando se manter alerta. A vampira de pele negra e cabelos enrolados olhava sedenta para Ryan, Loretta tentou agir, mas dois vampiros a agarraram pelos braços e a vendaram. Ela se perguntava agora quantos vampiros Klaus podia controlar, tinha certeza de que metade deles estava ali por dividas e outra metade simplesmente por hipnose.

Nelly arregalou os olhos, mas algo injetou nela uma tremenda coragem. Como uma anestesia ao medo, embora sua adrenalina estivesse alta, ela não tinha medo. Estava confiante, seu cérebro dizia que deveria temer que eles pudessem mata-la em segundos e nada os seguraria, mas sua intuição mandava doses de confiança dizendo que ela era mais forte, que ela podia vencer tudo aquilo.

- Ora, ora, o que temos aqui? – disse a mulher – você parece com Katherine, mas tenho certeza que não é a duplicata – levou de repente seu olhar até o livro que ela segurava – dois coelhos em uma única caixadada só – falou com satisfação, exibindo seu sorriso sujo - o diário, e o garoto de Michel, e claro não podemos esquecer da bruxinha revoltada – disse indo até Loretta passando suas mãos nos cabelos vermelhos dela, de forma cínica – ligue para Michel, diga que o trabalho esta feito – ela falou para um dos vampiros que segurava Loretta, direcionou novamente seu olhar para Nelly – e você, foi um prazer te conhecer, até porque você colaborou tanto conosco.

- Que pena que eu não possa dizer o mesmo – a morena sussurrou com um sorriso no rosto – o jogo ainda não acabou, eu ainda estou viva, e com o livro em mãos, e só vai tira-lo de mim, só por cima do meu cadáver – disse, recitando as mesmas palavras de Alicia.

- Tão atrevida, para alguém que vai morrer logo, logo.

- Falo o mesmo de você – rebateu com um sorriso cínico.

- Eu vou matar você tão lentamente, irei sugar seu sangue e depois jogar seu corpo para que um abutre qual quer coma seus restos e... – disse, mas de repente ela arregalou os olhos, enquanto sua pele escurecia e caia dura no chão.

Nelly observava abismada, olhou na escuridão para ver quem havia tido a coragem (e ótima mira) de acertar uma estaca bem no coração de um vampiro. Mas quando viu o atirador, foi difícil se manter em pé, até a respiração ficou difícil, seu coração acelerou de uma forma tão assustadora. De tantas pessoas? Por que justamente essa? Aprenderia a partir de agora a vê-lo com outros olhos, já nem sabia, para falar a verdade, se ainda conhecia a pessoa a sua frente.

- Gabriel – ela sussurrou desacreditada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram?????? Comentem :3
Como eu disse a fanfic está no fim, como vcs imaginam o final?
bjos, respondam, ok?