Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a cada um que comentou!!!
Os reviews de vcs foram um incentivo!
Para fazer esse cap, eu precisei de inspiração a mais, e descobri sem querer uma banda que eu já tinha ouvido umas musicas, mas não sabia de quem era, bem, é meio confuso... Enfim, a The Pretty Reckless, se tornou a melhor bando do mundo para mim...
Eu fiz esse cap ouvindo Broken(the pretty reckless)...
E está aí...
Nos vemos lá em baixo como de costume ;)



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O rosto da garota estava inexpressivo, estava em choque.

Mas afinal, ela sempre quis a verdade, não quis? Sempre obrigou Damon a lhe contar todas as verdades sobre ele, então por que estava paralisa ali, olhando para o nada? Ela sempre se achou forte, capaz de tudo, sempre achou que medo nunca fora problema em sua vida, mas se sentia inútil agora, porque passado, era uma coisa que ela nunca conseguiria mudar, sua mente procurava encaixar a nova informação, aos seus sonhos, que sempre achou que não passavam de... Sonhos, coisas vindas de sua mente confusa. Mas agora...

- E-eu – Ela gaguejou, voltando ao mundo, olhou para cada rosto, olhando por ultimo o de Damon – eu tenho que ir – completou por fim.

Saiu da casa dos Gilbert correndo.

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Tirou a chave de debaixo do pequeno vaso, abriu a porta, logo depois a fechando atrás de si, subiu as escadas até seu quarto, ela estava sozinha em casa. Sua cabeça latejava, ela se sentou na cama abraçando os joelhos se sentido: pequena e fraca. Agora ela não tinha para onde correr sentia que aqueles sonhos nunca a deixariam em paz, nunca poderia tornar a ser igual como antes.

Quando escolheu ficar com Damon, invés de ser normal, pensou que nada mudaria a não ser o fato de seu namorado ter uma dieta diferente, não pesou nas conseqüências. Na verdade aquilo não passara de uma pegadinha do destino, nunca houve de verdade uma escolha para ser normal, com Damon ou sem Damon, ela ainda estaria fazendo parte desse mundo, estava em seu sangue. Passou pela sua cabeça que Damon poderia fazê-la esquecer de tudo isso, mas não podia. Damon era uma parte dela. Não poderia ter odiado mais seu aniversário como agora. Ela bufou, jogando qual quer coisa, que não teve o trabalho de ver o que era. Contra o espelho de sua penteadeira, que se estilhaçou, distribuindo cacos de vidro e espelho para todos os lados.

Frustrada, se deitou na cama de costas para cima, escondendo seu rosto no travesseiro, as lágrimas desciam pelo seu rosto descontroladamente, encharcando a fronha.

- Hei, acho que entrei na casa errada, essa não é a garota que eu encontrei no Grill subornando um garçom – quase podia imaginar Damon ali, com seu sorriso irônico, as mãos dentro dos bolsos da jaqueta de couro. 

Ela levantou o rosto, um pouco envergonhada, porque sabia que sua face estava péssima, ainda sentia seus olhos arderem, ameaçando derrubar mais lágrimas.

- Sinto em dizer, mas a garota que está procurando, morreu, e nunca vai voltar – ela respondeu com a voz embargada com o choro.

Damon se aproximou deitando ao lado dela, puxando-a para seu peito.

- Oh, sinto em dizer, mas vou ser obrigado a ressuscitar essa garota então - disse fazendo carinho nos cabelos dela.

Ela tinha que admitir, quando Damon queria, ele conseguia ser carinhoso.

- Boa sorte então – ela respondeu fazendo desenhos aleatórios com o dedo indicador, pelo peito de Damon.

- Vamos lá, Nelly! Hoje é seu aniversário! Deveria está feliz, está fazendo 18 anos.

-Sinceramente Damon, eu não estou no melhor dos meus dias, tudo isso está me atormentando, Alicia, Katherine, vampiros...

- Que tal esquecermo-nos disso por um dia? – propôs, interrompendo ela.

- Bem seria ótimo, se isso não fosse impossível – ela disse, enquanto ia para cima de Damon, encostando sua testa na dele.

- Ah, me desculpe, mas no meu mundo ainda não existe a palavra impossível – ele sorriu roubando dela um selinho, fazendo-a dar um leve sorriso de canto.

-Ok, digamos que eu faça isso o que você diz, o que vamos fazer a tarde inteira?

Em respostas ele deu um sorriso maroto.

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- Não acredito que você me obrigou a fazer isso – ela disse já se arrependendo.

-Vamos! Você nem ao menos deu partida! – Damon disse enquanto ajustava os retrovisores do carro.

Damon a convenceu de dirigir seu carro, e se ela quisesse poderia ficar com ele, era um Porsche negro, era até um pouco mais discreto. O moreno estava no banco do passageiro achando a cena cômica, enquanto ela trêmula e nervosa, cravava suas unhas no couro em torno do volante.

Ela suspirou colocando a chave no contato e girando-a, ela iria acelerar, mas Damon a interrompeu fazendo sinal para que ela parasse.

- Não, já começou errado – ele disse divertido.

Ela checou a seu redor, freio de mão, marcha, espelho... Então encontrou o erro.

- Ah... O cinto de segurança, nem me toquei – ela estava prestes a puxar o cinto, mas ele interrompeu novamente.

- Na verdade esqueceu isso – ele disse, tirando do porta luvas um óculos escuro, e colocando nela – Agora sim, aliás quando se está comigo, não é necessário cinto de segurança – disse sorrindo convencido.

Ela riu dando partida.

(...)

- Até, que você não dirige mal, já conheci garotas mais barbeiras – ele disse enquanto ela desligava o carro em frente à mansão Salvatore.

- Está brincando, né?! Eu quase atropelei um gato, passei por uma possa de lama e molhei uma senhora – Nelly disse bufando, enquanto tirava os óculos.

- Admita: á ultima parte foi engraçado, não foi? – ela assentiu rindo, ao lembrar-se da cena da mulher ensopada xingando-a de vários nomes - Diga que não passou um aniversário tão divertido como esse!

- Ok, ok, eu me diverti muito – a morena falou, fazendo o moreno lançar um olhar convencido – Obrigada – ela sussurrou, dando um selinho em Damon.

O moreno não se contentou com isso, e a puxou pela cintura para cima dele, fazendo-a sentar no colo dele, com as pernas, uma de cada lado do corpo do vampiro, ela agarrou os cabelos dele, cravando o olhar nos olhos azuis do vampiro, ele distribui beijos molhados por todo o pescoço dela, causando arrepios nela, ali sempre fora seu ponto fraco. Ela cravou as unhas de uma das mãos, no pescoço dele, já com a respiração acelerada. Nelly mordeu o lóbulo da orelha do vampiro, fazendo-o rosnar de desejo. Ele tinha uma mão subindo e descendo pelas costas da garota, e a outra apertando a coxa da morena.

- Você está me enlouquecendo – ele sussurrou, enquanto mordia o lábio inferior da garota, logo depois o soltando, raspando os dentes por ele.

- Cala boca, e me beija logo – ela sussurrou rouca no ouvido dele.

Como resposta Damon a puxou tomando os lábios dela, seu beijo era urgente, rapidamente ela deu passagem á língua dele, que brincava com a dela, o hálito doce do vampiro invadiu sua boca, a língua dele explorava cada canto de sua boca, eles relutantes se separam pela necessidade humana dela de respirar. O coração de Nelly martelava contra seu peito, parecia que ia explodir, ela colou a testa a dele, fechando os olhos, sentindo sua respiração acelerada se mesclar com a de Damon.

- Eu... - ela começou, mas logo foi interrompida ao sentir seu celular vibrar no bolso da calça, ela pegou rapidamente – faça silêncio, é meu irmão! Por favor! – ela pediu a Damon, praticamente implorando.

- Calma, eu faço silêncio, parece que nem me conhece – Damon respondeu brincando com uma mecha de cabelo dela.

- É por justamente te conhecer, que estou dizendo isso – ela disse logo após atendendo o maldito telefone que tocava – Oi, Gabriel!

- Onde você está?

- Ãhm, estou indo para casa de Elena, estou bem na rua dela – mentiu. Claro que se sentia culpada, mas não podia dizer que tinha um namorado para começar, o que diria do resto?

- Ah... É mesmo? – disse o irmão com uma pontada de desconfiança.

- Sim, eu já estou quase em frente.

- Sério? – ele deu uma pequena risada amarga - Por que eu estou em frente á casa dos Gilbert, e não importa para que lado eu olhe, você não está aqui.

Silêncio, ela sempre fora boa em mentir, mas agora... Percebera que caíra feio do cavalo.

- Quero você em casa, agora, conversamos a noite, e é bom você ter uma boa desculpa para mentir para mim – Gabriel dissera, logo após desligando sem esperar resposta.

Nelly suspirou, ela não acreditava que havia falhado com seu irmão novamente.

- Vamos para a sua casa? – Damon se pronunciou colocando uma mecha do cabelo da morena atrás da sua orelha.

- Sem dúvida.

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A ruiva andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer, era apenas um contratempo de sua missão, claro que totalmente inesperado.

- Você parece uma barata tonta, andando de um lado para outro – a morena dissera divertida.

Katherine estava sentada preguiçosamente em um dos galhos grossos do carvalho, próximo a janela do quarto de Loretta.

- Não me encha a paciência vadia, não tenho tempo para ficar discutindo com você – Loretta respondeu revirando os olhos.

- Ah... Vamos Loretta! Você era mais divertida em 1850! – a Pierce disse olhando para as longas unhas vermelho sangue.

- Eu não sou um dos Salvatore para cair nos seus joguinhos – Loretta dissera sentando em sua cama e dando uma pequena risada sem humor - Sinceramente, Katherine você conhece tanta gente, porque justamente eu?

- Por que você é a raiz dos meus problemas, Loretta, se não fosse por você, metade dos meus problemas não existiriam.

- Eu lhe falei as conseqüências de sua escolha Katherine, eu lhe avisei vadia, você me obrigou a fazer aquilo.

- Mas o que adiantou Loretta?! – a vampira se sobressaltou quase gritando – essa eu lhe respondo: N-A-D-A.

- Você é que pensa – Loretta dissera colocando um sorriso sombrio no rosto.

- Do que está falando? – por um momento a grande leoa estava temerosa, mas pensou bem, e relaxou – Está falando da copia? Não se engane ela não é Alicia.

- Eu sei disso – a ruiva disse alargando o sorriso ainda mais, enquanto ia até a janela fechando-a, puxando as cortinas logo após – Ah... Não se esqueça você não foi convidada.

Loretta foi até seu pequeno criado mudo envernizado de madeira vermelha, tirou de dentro da pequena gaveta um desenho, tão realista, que parecia quase uma foto, ela olhou bem o pequeno papel amarelado de desgastado, sentindo a pequena pontada no coração tão conhecida.

- Alicia... – ela sussurrou – eu sinto sua falta...

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 - E então, como Nelly está? – Stefan perguntou enquanto lia algumas listas de presenças em antigas festas dos Fundadores de Mystic Falls.

- Se está se referindo a Nelly, ela está bem – Damon respondeu, enquanto lia um mapa da arvore Genealógica dos Petrova’s.

- Damon... – o Salvatore mais novo dissera enquanto olhava diretamente para o irmão – sinceramente, o que você quer com ela? Vai usá-la como alimento?

- Stefan, sua confiança em mim é comovente, sabia? Porque não vai colocar o terror na população de coelhos locais e me deixa em paz?

- Ninguém muda do nada assim – Stefan sussurrou, voltando a prestar atenção na papelada.

- Ah, claro, apenas você pode mudar, não é mesmo? – o vampiro de olhos azuis disse bufando e revirando os olhos logo após. 

- Não importa, apenas acho que ninguém muda de um dia para outro, pelo menos não sem efeitos colaterais.

====\\======\\======

Nelly estava sentada em sua cama, lendo qual quer livro de ficção que prendesse sua atenção, mas parecia impossível. Damon havia deixado ela em sua casa, e depois de muita relutância ela havia conseguido convencê-lo que ela ficaria bem sozinha. Aproveitara um pouco de seu tempo para limpar a bagunça que fizera em seu quarto, mas logo após a faxina não tinha nada a fazer além de olhar para as paredes. Assim que chegou a sua casa, recebeu ligações de Elena, Bonnie e Caroline, ambas desejando um ótimo aniversário, claro que a ligação de Elena fora mais prolongada que as demais, Elena entendia Nelly, ambas eram copias de mulheres do passado dos Salvatores, a diferença que Elena tinha a prova viva (ou quase viva) desse fato, não havia tanto a se descobrir sobre a antepassada da Gilbert. Mas com Nelly tinha que ser diferente, Alicia era um total mistério, a única coisa que a podia fazer Nelly ter alguma conexão a Alicia era em seus confusos sonhos.

Lembrava brevemente de seu sonho onde Alicia falava algo a Katherine sobre Loretta, não entendera muito bem, mas havia três explicações formadas em sua mente para isso.

Primeira, Alicia conhecerá alguém no passado chamada Loretta;

Segunda, seus sonhos começaram a misturar sua realidade com passado;

Terceira, Loretta podia ser uma vampira que fez parte do passado de Alicia.

Ela esperava veemente que a segunda opção fosse à verdadeira... Seria tão mais fácil.

Ouviu o carro de Gabriel estacionando na calçada, afinal quem em um raio de um quarteirão não ouve o motor daquela geringonça? Mas ouviu minutos depois uma gritaria incomum no andar debaixo.

- Você não pode ir entrando na minha casa achando que manda! – ouviu seu irmão gritando a plenos pulmões, com toda raiva possível.

- Ora, Gabriel, então aprenda a administrar sua casa direito – alguém gritou de volta.

Ela conhecia aquela voz, só não esperava ouvi-la pessoalmente, não tão cedo. Jogou o livro em qual quer lugar do quarto, saiu do cômodo ás pressas, desejando que estivesse errada, que era coisa de sua cabeça, que assim que chegasse lá em baixo Gabriel apenas daria risada de sua correria, e de sua alucinação maluca. Desceu a escada se segurando trêmula no corrimão. A sorte não estava á seu lado, mas afinal quando ela esteve?

- Pai... – sussurrou, parando no penúltimo degrau da escada.

- Olá, Minelly – Felipe dissera dando um pequeno sorriso.  


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Notas finais do capítulo

Então, está aí, o que acharam????
Talvez não tenha ficado bom, mas foi o que eu consegui fazer.
E aí, mereço seus reviews e recomendações???



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