Blood Kiss escrita por Biasaya15


Capítulo 4
Um Cruzeiro Maluco - Parte I




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    Bem, estávamos naquele exato momento recebendo os resultados da prova surpresa de Química. N//A:[ Eu avisei!] Sato estava bastante apreensiva com a nota, e o rosto de desespero dela quando o professor jogou sua prova, me fez ter a certeza que ela tinha se ferrado.

- Buááááááááááá! – ela chorava desesperada na carteira.

- Parabéns senhorita Wilfoord. – o professor falou pondo a prova em minhas mãos.

- Só isso. – eu exclamei tristemente.

- Deixa eu ver. – Akira disse pegando minha prova. – Espera aí! Você tirou A!

- Eu não estudei dessa vez, então não valeu, já disse que irei melhorar, viu? – uma veia saltou de minha testa.

- Cara no dia que eu conseguir tirar essa nota em química já estarei casado e com filhos! – ele resmungou angustiado.

- Coleguinha de quarto, poderia ser boazinha e me ensinar essa matéria? – Saito acionou seu modo Kawaii.

- Desculpe. Estou muito ocupada no momento. Verei se você cabe na lista de... Dois mil e nunca, que tal? – falei sarcasticamente.

- Sua chata! – ela gritou, mas dois segundos depois, já estava jogando charme para um dos nerds, para ver se algum ensinaria algo a ela.

- Akira, eu tirei B+! – Akimi gritou enquanto o abraçava.

- A minha nota foi um F bem vermelho. – ele disse cansativamente.

- Pode estudar comigo se quiser. – ela falou jogando o máximo de charme possível.

- Desculpe, mas eu prefiro estudar com a Luna. – ele disse apontando para mim.

- QUÊ?! – Akimi gritou, totalmente sem chão.

- Desculpa caubói, mas eu não posso te ensinar. – passei de mansinho ao seu lado.

- POR QUÊ? – ele gritou.

- Eu estou cheia de problemas, e não sei se tenho tempo. – falei desviando o olhar.

- Eu percebi isso, quando você sumiu do elevador. – ele falou com uma gotinha na cabeça.

- Ei, a Akimi não falou isso pra ninguém né? – eu perguntei assustada.

- Claro que não, se ela contasse seu segredo, você provavelmente contaria o nosso. – ele sorriu.

- E tem mais... – virei meu rosto em sinal de “cuidado, aí vem bomba!”

- O que foi? – ele perguntou assustado.

- O cara daquele dia anda me perseguindo. – disse.

- O lobo com quem lutei? – ele perguntou assustado.

- Não, o garoto que nos ajudou. – sorri.

- Bem, eu imaginei que ele ainda causasse algum problema. – ele disse um pouco cansado.

- Ele disse que me conhece, sabe meu passado... Me deixou confusa. Eu estou assustada. – disse pondo as mãos no rosto.

- Luna. – ele me abraçou.

- Akira, e se algo acontecer... – eu murmurei.

- Nada irá te acontecer, eu juro. – ele me abraçou mais forte.

- Eu não vou te envolver nisso. – falei me soltando.

- É você tem razão, eu é que vou me envolver nisso. – ele falou furioso.

- Akira... – eu disse balançando a cabeça – Não.

- Luna, você é muito mais que uma simples humana, não pode ficar andando por aí desprotegida, eu não posso permitir que- ele foi barrado por um abraço meu bem no momento em que comecei a chorar.

- Eu já perdi tudo uma vez. Já basta, eu não posso mais machucar ninguém! – gritei.

- Luna – chan, quando eu te beijei naquele dia, você achou que fosse porque eu estava confuso ou fosse meio imbecil não é? Pois saiba que eu fiz tudo àquilo porque eu te amo! – ele gritou.

    O grito chegou aos ouvidos de Akimi, que saiu correndo desesperada. E eu novamente me senti culpada.

- Akimi! – Akira gritou, correndo atrás da garota.

- “Por que eu tenho que estragar tudo sempre?” – pensei angustiada, e logo já estava no meio do vazio, e o buraco que abrandava meu peito, abriu-se novamente.

    “Alunos, amanhã algumas salas irão ter a grande honra de fazer um passeio á um país vizinho. Os alunos destas salas receberão um convite para ir á viagem pela manhã. Avisamos que não é obrigatória a participação, mais é claro, que os participantes do evento irão receber metade da nota bimestral. Uh, não se esqueçam de fazer as malas, a excursão será de três dias. Levem muitas fardas, os não uniformizados não poderão ir.” – o megafone foi o auxílio para a diretora Keido – chan dar a notícia.

- Luna! Você vai, não é mesmo? – Sato disse.

- Sim, afinal, metade da nota é muita coisa. – menti descaradamente, pois sair daquele colégio era a coisa que eu mais queria. *_*

- Tudo bem, eu vou pro quarto agora, você que vir? – ela me fitou – Ah, eu te convenço de qualquer jeito mesmo! – ela me puxou pelo braço.

    Mais um dia, já estava na hora de ir para a viagem, e lá estava eu, Sato e Mia (escondida na bolsa) indo em direção ao navio de turismo, pois a viagem durava um dia, e o navio tinha a quantidade de quartos exata para os alunos.

    Entrei em meu quarto de mansinho e joguei a mala na cama de casal.

N//A: [Tipo esse aqui]

    - Será uma loooonga viagem. – murmurei cansativamente.

    Com fome, fui até a parte de cima do luxuoso navio, para pegar no refeitório algo para comer. Peguei um tempurá de camarão e fui até uma mesa. Mal sentei direito e Akira sentou-se ao meu lado.

- Oi. – ele disse.

- Depois de ontem, pensei que passaríamos um bom tempo sem se ver. – falei enquanto mexia na minha comida.

- Me perdoe. Pensei que se contasse a verdade, você me desse uma chance, mas tudo foi mais difícil. A Akimi não fala mais comigo, você está me dando um gelo e eu estou me sentindo um Mané.

- Você é um Mané. – eu falei pegando em sua mão – Mas é meu melhor amigo, e amigos perdoam um ao outro. – sorri pela primeira vez em anos.

- Valeu, então, agora a gente se beija... – ele disse fazendo biquinho.

- Idiota! – dei um soco em sua cabeça.

- Foi mal... – ele falou morrendo de dor.

- Estragou um belo momento, seu imbecil! E eu ainda perdi a fome! – disse roxa de raiva.

- Gamenesai (me perdoe) Luna-chan! – ele fez aquela típica carinha de “cachorro que caiu da mudança” e eu, burra como sempre, o perdoei.

- O que estão fazendo? – Sato chegou do nada, aliás, ela faz isso sempre.

- Conversando. – Akira disse.

- Ok, furou a notícia do local para onde vamos, e é... – Sato deu um sorriso malicioso.

- Japão. – completei.

- C-como sabia? – ela perguntou assustada.

- Errr... – me assustei com a pergunta, já que eu tinha lido a mente da diretora.

- Claro, as notícias voam. Deve ter descoberto do mesmo modo que eu. – Sato sorriu.

- Pois é. – eu e Akira dissemos ao mesmo tempo.

- Bem, eu estava pensando se a gente poderia fazer algo juntos, tipo ir ao shopping, ou ir ao shopping, ou... – ela falou sorridente.

-... Ou ir ao shopping. – completei de forma sarcástica.

- Acertou. – ela disse inocentemente.

- Não sei, não. – eu falei seriamente.

- Vamos Luna, vai ser divertido. – Akira sorriu.

- Tuuudo bem. – eu cedi.

- Que droga. – Akira resmungou ao ver Akimi passar por ali.

- Me diz uma coisa, o que há entre você e Akimi? – perguntei, mas logo o vi ficar super vermelho.

- Quando éramos pequenos, nossos pais nos prometeram um ao outro, e por isso, a Akimi acha que eu e ela temos chance, mas ela não faz exatamente meu tipo.

- Agora eu entendo. O ciúme crítico. – ri descontroladamente.

- Ela nem é tão bonita assim. – Sato falou descaradamente.

- Não se meta na conversa alheia! – eu gritei.

- Foi mal. – ela disse assustada.

- Bem, o começo do plano é convencê-la de que não temos nada. – eu disse convicta de que tudo daria certo.

-Que plano? – ele me fitou.

- O de reconciliação entre você e a Akimi. – o olhei com fúria.

- Sim, continue. – ele falou assustado.

- Depois você vai explicar que só a vê como uma boa amiga. – eu sorri.

- Certo, e se ela tentar me matar? – ele disse assustado.

- Aí eu e a Sato compraremos pipoca. – falei a fitando.

- Pra que? – ele perguntou confuso.

- Para ver o espetáculo. – disse ás gargalhadas.

- Bah. – resmunguei.

- Certo, mas não sei se isso vai dar muito certo. – ele bufou.

- Sou esperta. – disse convencida.

- Sei... – Sato riu.

- AFF. – resmunguei.

- Bem, que o plano comece. – Akira disse nem um pouco entusiasmado.

- Ok. – assenti.

- Tô dentro! – Sato gritou.

- Akira. – Akimi disse se encostando na mesa.

- Ah, oi Akimi. – disse dando um sorriso falso.

- Não fale comigo. – ela me fuzilou com o olhar – Podemos conversar? – ela disse um pouco triste enquanto remexia no cabelo.

- Claro. – Akira disse se levantando e indo embora com ela.

- Ela parece estar com muita raiva de você. O que aconteceu? – Sato perguntou um pouco preocupada.

- Não foi nada. Nada importante ou que te interfira em algo. Vamos... Andar um pouco. Preciso espairecer. – disse me levantando.

- Luna... – ela disse espantada.

    Enquanto eu reorganizava as idéias, Akira e Akimi conversavam no quarto de Akimi.

- Eu não imaginava que você gostasse dela. – Akimi disse tristemente.

- Ei, me perdoe, mas nunca te dei chance. – ele falou delicadamente.

- Mas eu sim! – ela pegou em sua mão.

- Mas eu não! –ele disse se soltando, completamente vermelho.

- Mas você nunca a beijou, certo? – ela perguntou em desespero.

- Claro que- ele foi barrado pelos pensamentos, os do outro dia, quando nos beijamos.

- Oh meu deus! Vocês já se beijaram... – ela falou caindo na cama, totalmente perplexa.

- Na verdade, eu é que a beijei. – ele falou vermelho.

- Akira, me deixe sozinha. – ela disse o empurrando para fora do quarto.

- Akimi! – ele gritou do lado de fora.

- Akira, como pode ferir meus sentimentos? – ela murmurava, enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto.

- Então vocês se beijaram? – Sato falou perplexa enquanto caminhávamos pelo navio.

- Espera primeiro ele me agarrou, eu não tive como evitar, quando vi ele já estava me agarrando! – falei em defesa.

- Tá, eu entendo, até porque a única tarada aqui sou eu. – ela disse rindo.

- Que bom que admite. – eu ri junto.

- Há, há. – ela falou sarcasticamente.

- Quando chegarmos ao Japão, o que vai fazer? – perguntei.

- Na verdade, eu nem sei ainda. – ela bufou.

- Legal. – disse sarcasticamente.

- Tenho certeza que a diretora vai querer que visitemos lugares bem chatos, tipo museus, aquários e... ei, pra que cidade do Japão nós vamos visitar? – perguntei.

- Bem, na verdade, vamos fazer um tour por várias cidade. Já que são três cidades, as professoras fizeram um sorteio e as três cidades selecionadas foram Okinawa, Tóquio e Osaka. Grandes cidades. – ela riu.

- Será uma longa viagem. – murmurei, e uma gotinha passou por minha testa.

- Com certeza. – ela disse um pouco cansada.

- Espero que tenhamos minutos de folga pra variar, né? – falei.

- Sonha. – Sato murmurou.

- De qualquer forma, me sinto mal por ter magoado os sentimentos do Akira e da Akimi, afinal como sabe, não há espaço no meu coração para sentimentos tão fúteis como o amor. Para mim, eles são totalmente inúteis. – não sei se foi o destino, ou mesmo o acaso, mas na mesma hora que disse essas palavras, Kaoro passou e algo em meu coração... Um calor estranho, uma sensação de desconforto e por último, a aceleração, o bater descompassado do meu peito, me fez entender que talvez... Eu estivesse apaixonada. Essas palavras não estavam no meu dicionário. Eram estranhas e tenebrosas para mim, como o escuro para uma criança. Ele me dava apenas um olhar, e já era o bastante para que eu estremecesse as bases, me assustasse com meus próprios sentimentos.

- Luna, porque está vermelha? – Sato perguntou enquanto me via corar, e quando percebi, Sato estava vendo para onde eu estava olhando, e aí começou a rir descontroladamente. – Você dizia... – ela disse sarcasticamente.

- N- não é nada disso que está pensando... – falei mais vermelha ainda.

- Não sabia que tinha uma quedinha pelo aluno novo. Sabe pelo menos como ele se chama? – ela deu um sorriso malicioso.

- É Kaoro, e não, eu não tenho nenhuma “quedinha” por ele, sua idiota! – uma veia saltou de minha testa.

- Tudo bem, vou fingir que acredito, mas se quer minha opinião, não deveria sentir-se envergonhada por sentir algo tão lindo como o amor adolescente. – ela riu mais uma vez, e quando dei por mim, minha mão esquerda, estava socando a cara dela.

- Ai, Luna! – ela gritou enquanto tentava repor o nariz no lugar.

- Repita isso, e eu te mato sua baka! – gritei furiosa.

- Mas valeu pena te fazer de idiota! – ela saiu correndo.

- É bom correr mesmo! – uma veia saltou de minha testa enquanto eu empunhava meu punho.

    E quando me virei, Kaoro estava me olhando com uma cara de poucos amigos.

- AHHH! – pulei do susto. – Garoto, você quase me matou do coração!

- Me desculpe, é que eu não tinha nada pra fazer, e como vi que o cachorro idiota se foi, resolvi vir passar um tempo com você. – ele disse sempre com aqueles olhos dele, sérios e negros, que me hipnotizavam.

- “Eu devo estar com cara de idiota!” – pensei enquanto colocava a mão na minha cara.

- Algum problema? – ele perguntou.

- Não. É nada. – eu suspirei.

- O que quer fazer hoje? – ele perguntou, e eu desconfiei da pergunta.

- Olha, eu nem te conheço Kaoro. De uma hora pra outra você apareceu na minha vida, e pra você é como se já me conhecesse... Eu não ando com estranhos. – disse seriamente.

- Bem, você também conhece aquele lobo idiota a pouco tempo, qual o problema? – ele disse pondo as mãos nos bolsos da jaqueta que usava.

- Você me pegou. – disse desanimada. – Certo o que gosta de fazer? Toca alguma coisa? – disse alegremente.

- Sim. Piano, trompete, violino, flauta, trombone, saxofone e alguns mais. – ele falou sempre em um tom aveludado.

- Eu também toco todos esses instrumentos. – disse assustada.

- Viu? Não sou esse estranho que aparento ser. Tenho mais a ver com você do que esse cachorro fedido. – ele disse como um esnobe. (bem, ele é um esnobe)

- Não chame o Akira desse jeito. Ele só é... Diferente. – falei.

- Ele é um lobo. – ele disse com nojo.

- Ele é uma pessoa. Ele é mais humano que você. – eu falei seriamente.

- Certo, não vamos falar do Akira. – ele disse mais calmo.

- Ok. O que quer fazer primeiro? – eu perguntei.

- Você escolhe. – ele estendeu o braço, como se fosse para eu pegá-lo.

“Kaoro me espere!” Aquela voz era minha, e de repente, um turbilhão de coisas passou por minha cabeça. Eu com um vestido azul até abaixo do joelho, sandálias com salto baixo pretas e o cabelo solto como sempre. Kaoro estava ao meu lado, usando um smoking preto. “Nossa, você é muito lerda, Lu.” Ele ria, e por um momento, eu vi naquelas imagens, uma ponta de lembrança, ele estendendo a mão. Quando dei por mim, já estava agarrada em seu braço, andando.

- Como nos velhos tempos, não? – ele deu um sorriso, e aí entendi: de alguma forma, ele havia me mostrado aquelas imagens. Como se estivesse me provocando.

- Kaoro. – eu o fitei.

- Eu queria tanto que tudo fosse mais fácil. – ele disse cabisbaixo.

- Poderia ser. – eu o fitei. – Se me contasse tudo logo. – minha cara fechou.

- Por isso é que é difícil. – ele falou zangado. – E o pior, a culpa é toda minha. Se eu tivesse cuidado melhor de você... – ele deu de ombros.

- Ai, você confunde muito minha cabeça! – eu gritei.

- Tá vendo? É por isso que não dá certo contar tudo! – ele gritou.

- Kaoro... – eu o fitei.

- Ah, deixe de me olhar assim! – ele falou vermelho.

- Certo. – eu ri.

- Luna! EU TÔ MUITO FERRADO!A Amility descobriu que a gente se... – Akira parou ao me ver de braço dado com Kaoro.

- Ah, é você. – eu falei em desânimo.

- Ele não é o cara que tentou nos matar naquele dia? – Akira perguntou confuso e com raiva.

- Sim, mas... – me larguei de Kaoro rapidamente.

- NÃO ENCOSTE NELA! – Akira gritou furioso.

- Se ela permite, eu a toco, porque? – Kaoro e Akira se envolveram em uma onda de ódio.

- Quer saber? Eu desisto! Dos dois!  - saí correndo.

- Luna. – eles falaram com as faces tristes.

    Corri o máximo que pude, eu não queria causar confusão, principalmente entre um lobo e um esplêndido espadachim. Se eu tivesse permanecido lá, por mais que fosse engraçado ver aqueles dois se matando, o vexame e a visita á cabine da diretora seriam inevitáveis. Esbarrei em uma garota estrnha, de rosto tão sério quanto o meu, de cabelos compridos, negros e com uma mecha rosa, a farda 2 e uma bolsa preta.

- Você está bem? – ela perguntou, me levantando com a mão.

- Sim, me desculpe pelo esbarrão. – eu disse envergonhada.

- Tudo bem. Meu nome é Rose e eu sou a mais nova aluna! – ela deu um sorriso.

- LU – CHAN! GOMEN NE! – Akira apareceu correndo no corredor.

- Akira, o que veio fazer? – eu perguntei.

- Akira... – Rose pensou. – Então esse é você. – ela continuou a pensar.

- Eu me senti meio culpado por você ter saído daquele jeito. – ele deu de ombros.

- Meio culpado? A culpa inteira é sua. – eu fiz birra.

- Sua idiota! - ele gritou, e eu lá no fundo o perdoei, afinal, amizade é o que importa.


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