Wherever I Go escrita por mari


Capítulo 16
Cap. 12 - Hogwarts / Chapéu Seletor


Notas iniciais do capítulo

heeeeeeeeeeeey
espero ter colocado as pessoas nas casas certas!



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Cap. 12 - Hogwarts / Chapéu Seletor

Estavam entretidos em uma conversa sobre babuínos quando o trem parou.

–Chegamos em Hogwarts. - Sarah disse.

Eles pegaram suas malas e suas corujas e saíram da cabine. Uma muvuca de alunos saíam do trem, e logo eles conseguiram sair também. Estavam na estação de Hogsmeade. Tinham chegado em Hogwarts.

–E agora? - Logan perguntou.

–E agora o que? - Jasper perguntou.

–Pra onde nós vamos? - Logan disse.

–Nós vamos para o castelo por meio de carruagens. - Fred explicou. - Logo vocês terão a primeira visão de Hogwarts, depois daquela curva. Venham conosco, temos de deixar as malas aqui.

Eles andaram pela estação e deixaram as malas, somente as malas, não as corujas, junto com as malas dos outros alunos, numa enorme caixa vigiada por um cara.

–Agora vamos para as carruagens. - George disse. Eles andaram amis um pouco, fizeram uma curva e viram.

O caminho de repente se abrira até a margem de um garnde lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu escuro, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.

–Ei, o lago é o caminho para os primeiro anistas, as carruagens estão aqui. - Fred disse.

Sarah virou-se para onde ouvira a voz de Fred e viu.

Ali se encontravam aguardando mais ou menos cem carruagens, sem cavalos, que sempre levavam os alunos mais adiantados até o castelo. Sarah deu uma olhada rápida, depois virou-se para vigiar a chegada de Logan, Bella, Edward, Jasper e Alice, que ainda olhavam abobalhados para o castelo, e virou-se novamente para dar uma segunda olhada nas carruagens.

As carruagens não eram mais sem cavalos. Havia animais parados entre os varrais dos carros. Se precisasse designá-los por algum nome, ela supunha que os teria chamado de cavalos, embora possuíssem alguma coisa reptiliana também. Eram completamente descarnados, com os couros negros colados ao esqueleto, no qual cada osso era visível. As cabeças semelhavam a de dragões, e os olhos, sem pupilas, eram brancos e fixos. Da junção das espáduas saíam asas - imensas e negras, coriáceas, que pareciam pertencer a morcegos gigantes. Imóveis e quietos na escuridão, os bichos eram estranhos e sinistros.

–Fred, George, adivinhem só quem é o monitor da Sonserina? - Indagou uma voz atrás de Sarah. Ela virou-se rapidamente e viu a garota que vira no trem - a garota que a avisara que era hora de trocar as vestes -, e ela estava acompanhada por mais quatro pessoas.

–Donkard? - Fred disse.

–Ele mesmo. - A garota disse.

–OMG, o que diabos é isso? - Era Logan.

–O que? - George disse.

–Essas coisas aí! - Logan disse.

–Ahhh, que cavalos são esses? - Alice disse.

–Cavalos não, se fossem cavalos eu falaria com eles! - Logan disse e Fred, George e o grupinho da garota olharam ele estranho.

–Eu também não consigo falar com eles. - Sarah disse.

–Eu também to vendo! - Bella disse.

–Eu também, e Jasper também. - Edward disse.

–Hã? Eu não vejo nada. - Fred disse.

–Está puxando a carruagem. - Sarah disse.

–Não há nada puxando a carruagem, ela se move sozinha. - George disse. - Vocês tão bem?

–São Testrálios. - Uma garota loira, de olhos cinzas prateados, que estava no grupinho da garota do trem, disse.

–Testrálios? - Sarah repetiu.

–Só quem já presenciou a morte pode vê-los. Eu os vejo. Harry também. - Ela disse.

Sarah olhou para Logan angustiada. Eles já presenciaram várias mortes - tanto que já quase foram morto milhares de vezes.

–Ok, vamos logo. - Fred disse. - Mas estou curioso, de quem presenciaram a morte?

–Beckendorf, Silena, e outros. - Logan disse.

–Pessoas normais, sabem, em atentados e tals. - Alice disse.

–Da minha mãe. - Sarah disse.

–Sinto muito, desculpe. - Fred disse.

–Esqueça, foi há muito tempo. - Sarah disse. - Vamos logo, então?

–Claro. Hermione, Luna, Gina, Rony, Harry, Neville, virão conosco? - George disse.

–Não, já colocamos nossas coisas em outra carruagem. Até. - Hermione disse e eles se foram.

Fred e George, Sarah, Logan, Bella, Edward, Alice e Jasper se ajeitaram no interior mofado da carruagem e ela começou a andar.

Balançando com estrondo, as carruagens avançaram em comboio até a estrada. Quando cruzaram os altos pilares de pedra com os javalis alados, que ladeavam o portão para os terrenos da escola, Sarah se inclinou para a frente tentando ver algo nos terrenos, mas os terrenos estavam na mais completa escuridão. O castelo de Hogwarts, porém, se aproximava cada vez mais: um conjunto altaneiro de torreões, muito negro, recortado contra o céu escuro, em que resplandecia, alaranjada, aqui e ali, uma janela no alto.

As carruagens pararam, tilintando, perto da escadaria de pedra que levava as portas de carvalho, e Sarah foi a primeira a descer, segurando a gaiola de sua coruja. Logo depois, os outros desceram.

–Vocês vem com a gente ou não? - Fred disse.

–É claro. - Sarah disse, e se juntou ao grande número de alunos que subiam rapidamente as escadas para entrar no castelo.

O saguão flamejava á luz dos archotes, ecoando os passos dos que atravessavam o piso de lajotas em direção ás portas duplas, á direita, que davam acesso ao Salão Principal e ao banquete de abertura do ano letivo.

As quatro mesas compridas dispostas no salão foram se enchendo sob um céu escuro sem estrelas, que era exatamente igual ao céu que podia ser visto pelas altas janelas do aposento. As velas flutuavam á meia altura ao longo das mesas, iluminando os fantasmas prateados que pontilhavam o salão e os rostos dos alunos que conversavam, pressurosos, trocando notícias sobre as férias, cumprimentando os colegas das outras casas, aos gritos, observando os cortes de cabelo e as vestes uns dos outros. Sarah reparou nas pessoas que juntavam as cabeças para cochichar quando ela e seus amigos passavam. Fred e George pararam em frente a uma das mesas.

–Ei, ficamos aqui, somos da Grifinória. Espero que vocês venham para cá. - Eles disseram e se sentaram.

Sarah, Logan, Bella, Alice, Edward e Jasper ficaram no meio do salão, no vão entre quatro mesas, duas de um lado e duas de outro.

Alguns segundos depois, as portas para o salão se abriram. Uma longa fila de garotos de cara assustada entrou, encabeçada por uma mulher alta de cabelos negros e vestes verde-esmeralda. Tinha o rosto severo e o primeiro pensamento de Sarah foi que era uma pessoa a quem não se devia aborrecer. Ela vinha trazendo um banquinho em que repousava um velho chapéu de bruxo cheio de remendos e cerzidos, com um largo rasgo na copa esfiapada.

O vozerio no Salão Principal foi cessando. Os calouros passaram por Sarah e pelos outros e se enfileiraram diante da mesa dos professores, e a mulher colocou cuidadosamente o banquinho diante deles, e recuou um pouco.

A escola inteira aguardava, prendendo a respiração. Então, o rasgo junto á copa do chapéu escancarou-se como uma boca, e o Chapéu Seletor prorrompeu a cantar:

Ah, você podem me achar pouco atraente,
Mas não me julguem só pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.
Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
Suas cartolas altas de cetim brilhoso
Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.
Não há nada escondido em sua cabeça
Que o Chapéu Seletor não consiga ver,
Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
Em que casa de Hogwarts deverão ficar
Quem sabe sua morada é a Grifinória,
Casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue-frio e nobreza
Destacam os alunos da Grifinória dos demais,
Quem sabe é na Lufa Lufa que você vai morar,
Onde seus moradores são justos e leais
Pacientes, sinceros, sem medo da dor,
Ou será a velha e sábia Corvinal
A casa dos que têm a mente sempre alerta,
Onde os homens de grande espírito e saber
Sempre encontrarão companheiros seus iguais,
Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa
E ali estejam seus verdadeiros amigos,
Homens de astúcia que usam quaisquer meios
Para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não devem temer!
Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

O Chapéu voltou a imobilidade inicial; irromperam aplausos de todo o salão.

A mulher baixou os olhos para o longo pergaminho que segurava e chamou o primeiro nome:

–Calbeliner, Ruan.

Um garoto saiu da fileira e tirou o chapéu coco que usava, sentou-se no banquinho e a mulher colocou o Chapéu sobre sua cabeça. O Chapéu refletiu por um momento, depois o rasgo junto á copa tornou a se abrir e gritou:

–GRIFINÓRIA!

O Chapéu foi retirado da cabeça do garoto e o mesmo levantou do banquinho, colocando novamente o chapéu coco que usava e indo em direção á uma das mesas, que aplaudia.

Lentamente, a longa fila de calouros foi encurtando. Finalmente, "Marley, Kira" foi selecionada para a Lufa Lufa, e só sobrara Sarah e seus amigos, parados, no meio do salão.

–Cullen, Alice. - A mulher chamou.

Alice abafou um gritinho e quase saiu correndo. Ela sentou-se no banquinho no mesmo tmepo em que tirava o chapéu. O Chapéu seletor foi colocado em sua cabeça. O Chapéu refletiu por alguns segundos, até que:

–GRIFINÓRIA!

A mulher tirou o Chapéu de Alice, e depois Alice saiu saltitante do banquinho e foi para a mesa que aplaudia.

–Cullen, Jasper.

Jasper caminhou calmamente enquanto tirava o chapéu da cabeça, Sentou-se no banquinho e o Chapéu Seletor foi posto em sua cabeça.

–GRIFINÓRIA!

A mulher tirou o Chapéu de Jasper, que levantou-se e sentou-se ao lado de Alice na mesa que aplaudia.

–Cullen, Isabella.

Bella tirou o chapéu que usava e caminhou até o baqnuinho, se sentando. Depois de alguns segundos que o Chapéu foi colocado em sua cabeça, ele logo anunciou:

–CORVINAL!

A mulher tirou o Chapéu de Bella, que caminhou até a mesa que aplaudia.

–Cullen, Edward.

Edward tirou o chapéu e andou até o banquinho. Se formaram vários cochichos no Salão. O Chapéu Seletor foi colocado em sua cabeça.

–CORVINAL!

Edward tirou o Chapéu e o entregou a mulher, ele caminhou até a mesa que aplaudia, e sentou-se ao lado de Bella.

–Thompson, Logan.

Logan lançou um olhar estrangulado a Sarah, enquanto tirava o chapéu e caminhava até o banquinho. Quando o Chapéu foi colocado em sua cabeça, ele encarou Sarah angustiado.

–GRIFINÓRIA!

A mulher tirou o Chapéu da cabeça de Logan e ele caminhou até a mesa que aplaudia.

–Thompson, Sarah.

Cochichos se espalharam pelo Salão.

Sarah tirou o chapéu que usava e caminhou em passos rápidos até o banquinho, onde se sentou. O Chapéu Seletor foi colocado sobre sua cabeça, e logo depois ela ouviu ele dizer para ela:

Ora, ora, que mente interessante temos aqui... Muito inteligente, percebo... Corajosa... Astuta... Ambas as casas, ora, um caso muitíssimo raro... Vejamos... Qua tal?...

E depois anunciou:

–GRIFINÓRIA...

Aplausos ecoaram da mesa onde Logan, Alice e Jasper estavam sentados.

–E SONSERINA!



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Notas finais do capítulo

wooooooooooooooooooooooooow



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