A Herdeira das Trevas escrita por Lua


Capítulo 6
Descobertas




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Capítulo 6: Descobertas



PDV. Hermione Granger





Semana passada eu tirei o meu café da manhã para ir na biblioteca. Achei muito estranho e curioso o fato de a filha do Lorde das Trevas, maior inimigo do Harry, está em Hogwarts, e pior, sendo amiga dele e estar na Grifinória.


Procurei informações primeiramente sobre ela, a filha de Voldemort, e não encontrei nada, absolutamente nada. Parece que ela nunca existiu, e hoje vou procurar mais informações, mas da mãe dela.


Marquei com Rony para nos encontrarmos lá na sessão reservada, ás oito da noite, e já faltam cinco minutos para isso.


Eu, como sempre, adiantada, e comecei a procurar os livros certos. Olhei em uma prateleira, e que é incrível, pois tem um livro para cada família sangue-puro.


Achei um da família Stiller, e comecei a ler, procurando da pessoa mais velha até a mais jovem. É uma família bem interessante, tem veelas, todos são Grifinórios, boas recomendações... O que fariam com Voldemort afinal?


Senti uma mão deslizar por minha barriga, e meu corpo estremesseu.


–Oi Mione... - Rony disse enquanto se sentava ao meu lado.


–Que susto Rony! - Me virei para ele, que sorria, depois de tanto tempo, já que parou de sorrir por causa da Alana. - Vem ver o que eu achei!- Entreguei o livro a ele.


–Hum... Essa garota deve se achar demais, tem um livro só para a sua família! - Ele folheiava as páginas sem prestar atenção.


–Não, Rony! Leia, a Annabeth Stiller teve uma filha roubada! - Peguei o livro de suas mãos e o folheiando até a página correta. Lá se lia :



" Sophia Stiller, filha de Annabeth Stiller e Róger Johnson, foi raptada, por um bruxo desconhecido, com apenas dois anos de idade, quando começou a descobrir seus poderes com as mãos. Desde então, Annabeth Stiller, sua mãe, a procura desesperadamente, e garante um dia a achá-la."



–Hermione, estamos falando de Alana, e não Sophia! - Rony argumentou.


–Rony, você não percebe? Sophia foi sequestrada! Esse deve ser o único motivo dela morar com Voldemort! - Ele não pareceu entender. - Alana é a Sophia! Voldemort não iria deixá-la com o mesmo nome.


–Ah... Como tem certeza? Ele é imprevisível, ninguém sabe o que se passa naquela cabeça de cobra!


–Esquece Rony, vamos. - Raguei esta folha do livro que fala sobre Sophia e Annabeth, e levei para meu quarto, em seguida dormi, amanhã seria um longo dia.



[...]



Quando acordei dei de cara com, argh, a princesinha do mal, se bem que se minhas suspeitas se confirmarem, ela pode não ser filha dele, mas foi criada por ele, então deve ser terrível, e deve estar se aproximando de Harry por interesse.



PDV. Alana Riddle



Acordei hoje sendo fitada por muitas garotas, será que aconteceu alguma coisa? Me levantei e fui ao banheiro, precisava me olhar no espelho para exclarecer essa situação.


Eu estava bem, mas logo minha visão ficou embaçada, me vi no espelho com um sombreado Voldemort, como se ele estivesse dentro de mim, como na vez que entrou na parte de trás da cabeça de um professor de Hogwarts somente para 'tentar' acabar com o Harry.



"Alana... Onde estão as minhas informações sobre Harry Potter?"



Ele disse dentro de mim, e então eu consegui juntar minhas forças para me segurar em pé. Logo sussurrei para ele novamente.


– Ainda não estou tão próxima dele, papai.


"Essas não são as informações que Snape me deu, se estiver tentando me passar a perna, já sabe, irá sair daí imediatamente! Você tem apenas cinco dias. Agora adeus, estou perdendo minhas forças!"


Ele estava perdendo as forças? Eu estava exausta! Mas já tive tempo de me acostumar, e procegui com minha higiene pessoal.



[...]



Cheguei no salão comunal, e ainda meio tonta, me sentei junto a Gina, e logo Hermione se sentou ao meu lado. Estranhei, mas ignorei.


–Preciso falar com você. - Ela sussurrou em meu ouvido. - Depois do almoço, no dormitório da Grifinória, não se atrase. - Ela disse misteriosa, e saiu dalí, indo até o corredor e virando a esquina, logo a perdi de vista.


Isso foi estranho, portanto esqueci. Continuei comendo, quando 'sem querer', desviei o olhar para a mesa da Sonserina, e vi Draco, sorrindo e conversando com uma garota, e se estou vendo bem, é a Pansy, de minha aula de poções.


Senti meu coração apertar, senti raiva, muita raiva, então me levantei e fui até lá acabar com a festa desses dois.


– Draquinho, vem cá rapidinho, tenho que falar com você! - Sorri sínica.


–Hãm... Claro. - Ele ia se levantando, mas Pansy o parou.


–Mas Draco, eu estava falando com você primeiro! - Ele deve estar adorando essa atenção toda. Essa exibida nem bonita é de verdade, não sem essa produção toda, já eu, sou natural.


–É rápido, eu juro. - Ele falou, e eu o puxei até o jardim. - Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou.


–Aconteceu. - Pensei muito antes de inventar algo para falar, quando enfim lembrei de uma coisa. - Meu pai, ele falou comigo hoje. Falou que se eu não descobrir alguma coisa sobre Harry em cinco dias, vou ter que voltar.


–Mas você está tão amiga dele... Está quase pedindo para voltar! - Ele disse, triste. Então é isso que ele pensa de mim? Se bem que é verdade.


–Eu não quero ir Draco! - O abracei. - Não quero voltar a ficar presa. Nunca mais! - Fiquei naquele abraço tão aconchegante por mais um tempo, não queria o soltá-lo, jamais. Eu me senti sínica o abraçando por ciúmes e interesse, mas se bem que eu estava gostando.


–Eu não vou deixar Lana. Eu prometo! - Senti ele beijar meu pescoço, e meu corpo estremesseu.



PDV. Draco Malfoy



Eu não podia deixá-la sofrendo assim. Eu a amo, não posso perdê-la, ainda mais agora, sinto que estamos começando a nos entender.


Não consegui me conter, e beijei seu pescoço, ela estremesseu, acho que gostou. Não entendo como as mulheres conseguem isso, mudar um homem, o transformá-lo nisso, um homem sentimental, e completamente apaixonado.


Nos largamos do abraço, e ficamos nos olhando, e depois ouvimos o sinal, avisando que estava na hora das aulas.


–Te vejo depois, tchau! - Ela beijou minha bochecha, e depois foi em direção a sua aula. Fiquei a observando se afastar, e depois corri para minha aula, onde eu faria com a Lufa lufa. Fui correndo, ou melhor, flutuando, perdi o contato com o chão, apenas com aquele beijo na bochecha, que para mim foi único.



PDV. Alana Riddle



Estava indo para aula, quando Pansy me parou, de novo.


–Espera aí metidinha. - Ela me olhava de cima a baixo. - Você pegou o meu Draco!


–Não vi seu nome nele... - A olhei, esnobe.


–Não seja sínica, filha do capeta! Quero que você fique bem longe dele! - ela apontou o dedo para mim, ninguém faz isso comigo, ninguém, nem mesmo meu pai ousaria!


–Não aponte esse dedo imundo para mim! Jamais!


–Vem impedir, ou prefere me matar, queridinha? O Avada vai rolar ou não? - Ela estava me provocando. - O que é isso? - Ela tocou meu medalhão com o rubi, e de repente o vi brilhar, brilhar muito.


De repente eu a vi cair no chão e gritar, e meu colar parou de brilhar. Senti meu estômago embrulhar, será que eu a matei? Eu nem a toquei.


–Pansy! - As amigas dela que estavam próximas correram para ajudá-la. Parece que desmaiou. - Sua monstra! Oque fez com ela?!- Uma das meninas disse.


–Eu... eu não fiz nada! - Corri para meu dormitório, eu precisava chorar um pouco, e sozinha.


–Eu sei o que aconteceu lá, Alana. - Ouvi uma voz vinda de trás de mim.



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