2 Broke Boys escrita por gi_wentz


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Obriiigada a quem leu e a quem comentou ^^
espero que gostem do segundo cap, e se divirtam e no final comentem ^^
BOoooa leitura ^^



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Eles se olhavam, quando um senhor simpático os atrapalho, sentado em sua mesa.

- Por favor, dois chocolates quentes! – ele sorriu e voltou a conversar com a senhora que estava á sua frente.

- Saindo! – Tom respondeu pegando a garrafa térmica e um grande frasco prateado, com um tudo branco em cima, um bico e uma válvula de apertar. O chantilly.

- Deixe-me fazer isso, por favoooooooor! – Bill pediu manhoso, se apoiando no balcão, empinando sua bunda. Tom o olhou desconfiado. – Eu aprendo rápido. Eu fui para a escola de negócios em Wharton. Tenho 2.300 no meu SAT. – ele falava orgulhoso.

- Pode fazer um chocolate quente, ou não? – o de tranças perguntou sério.

Bill sorriu como se fosse claro que sim, e pegou com força o chantilly da mão de Tom, esguichando o doce em seu pescoço cheio de correntes, levando um susto.

Tom riu, e tirou o chantilly da mão do moreno. – Acertou em cheio!

E assim a noite se passou. Bill tentava absorver tudo como uma esponja, e Tom ria de suas falhas e esbanjava sua ironia.

A lanchonete havia fechados, e os dois homens estavam sentados em uma mesa, já agasalhados com suas mochilas do lado – no caso do Bill, uma linda bolsa de couro. Tom esticava e contava as notas, dividindo-as em dois montinhos verdes.

- Nós dividimos as gorjetas. Me dá a sua. – ele falou.

Bill pegou as duas notinhas, envergonhado, e deu a Tom.

- Fez melhor do que eu pensei que faria... – ele sorriu de lado, colocou uma nota em cada monte, e deu um a Bill.

Bill pegou o monte. – Ouça, hoje a noite pensei em uma maneira para fazer algum dinheiro extra. Eles subestimam o preço daquele cupcakes. – ele falou apontando para o lugar onde os bolinhos ficavam. – Em Manhattan, eles custam pelo menos sete dólares, então podemos vende-los por sete e embolsar a diferença. – ele falava abrindo a bolsa.

- Nada disso soa errado para você? – Tom, perguntou compreensivo, com as mãos cruzadas sobre a mesa.

- Não é nossa culpa que o idiota que faz os cupcakes não sabe seu valor! – o de moicano falou sorrindo.

- Eu sou o idiota que faz os cupcakes. – ele falava mais irônico do que nunca.

- Novas informações! – Bill sorriu sem graça.

- Isso é estúpido! – Tom exclamou – Ninguém pagaria sete dólares por um dos meus cupcakes!

- Sério? Porque... – Bill terminou de abrir a bolsa, pegou varias e varias notas amassada e jogou em cima da mesa.

- Bem... Pelo menos sabemos que você não é adotado... - Tom sorriu de lado, separando o dinheiro, amassado mesmo. Queria ir embora.

Os dois saíram da lanchonete, e pararam um em frente ao outro. Bill segurava sua bolsa e sua mala de rodinhas gigante, enquanto tentava fechar o casaco de couro preto.

- Você não pode usar uma jaqueta de couro nesse bairro... – Tom falou olhando a jaqueta de Bill. – Tem que virar do avesso. – Bill assentiu e começou a virar a jaqueta, quando Tom exclamou – Pele, legal, coloque de volta. – ele engoliu em seco. – Então, onde você mora?

- Nossa casa foi tomada e fechada pelo banco, então... – o moreno falou chateado.

- É aqui que deveria sentir muito por você? – Tom perguntou.

- Uma pessoa bem ajustava diria. – Bill sorriu irônico.

Tom apontou para sim mesmo rindo – Eu sou morto por dentro.

- Você faz parecer bem óbvio. – Bill resmungou. – De qualquer forma, vou ficar na cidade, na casa de algum amigo.

- Eu vivo a duas quadras daqui. Eu te levaria ao metro, mas eu não quero. – Tom sorriu de lado.

- Tudo bem. – o moreno sorriu.

- Tudo bem. – o de tranças acompanhou.

E cada um foi para um lado.

Porem, Tom olhou para traz, admirando a beleza do outro, mas logo olhou para frente e continuou seu caminho.

Tom andou até a casa meio velha em que morava. Abriu a porta, cansado, querendo somente fazer os cupcakes e ter uma boa noite de sono. Mas ao chegar viu sua namorada deitava quase nua no sofá o esperando.

Eles namoraram por um tempo, e Tom foi fazer os cupcakes e depois dormiu, como uma pedra.

Acordou no outro dia, com sono, e deixou a namorada dormindo na cama, com muita inveja, claro. Colocou os cupcakes no forno, para que nada acontecesse a eles, e foi ao metro, para o seu segundo emprego.

Como sempre, a estação estava quase cheia. Ele se acomodou a lado de uma moça, segurando no pequeno poste de metal, esperando o para chegar ao trabalho.

O trem movia-se rápido, mas não balançava nem um pouco, o que fez o de tranças ter vontade de se mexer um pouco, talvez para passar o sono.

Ele viu um menino, não, um rapaz de cabelos pretos, encolhido abraçado a uma mala enorme, com uma das mãos dentro de uma bolsa de couro preta. Ele franziu o cenho, tentando se lembrar quem era, e quando se lembrou ficou meio chocado. Chegou perto de Bill, e cutucou seu braço, tentando acordar o andrógeno.

- Eu tenho uma arma! – o moreno gritou e socou o estomago do de tranças com uma pequena arma de choque rosa. O de tranças se curvou gemendo e caiu de joelhos no chão, enquanto o moreno ficava chocado e se arrependia ao mesmo tempo ao ver que era Tom. – Meu deus! – Bill logo tratou de ir levantar Tom do chão e o sentar no banco. – Me desculpa mesmo, eu não achava que machucaria tanto! É rosa! – ele falava arrependido, mexendo as mãos no ar, não sabendo se tocava ou não tocava o seu companheiro de trabalho.

- Eu não sinto rosa. – Tom falava rouco, com a mão no estomago e a cara fechada.

- Eu não sabia que era você. Pensei que estava sendo estuprado. – ele falava baixo, cada vez mais perto do de tranças. O moreno se sentia estranhamente seguro perto do outro.

- Isso não é o que se sente em um estupro! – Tom falava entre dentes, ainda apertando o estomago.

Passado um tempo, depois que Tom havia se recuperado do choque. Eles estavam sentados lado a lado, com a mala gigante de Bill entre eles. Tom o olhou estranho.

- Você... – ele começou a falar rouco. – Você dormiu no metro?

- Eu não tinha nenhum lugar para ir... E eu tenho muito medo para dormir na rua. – o de moicano falava envergonhado, se apertando cada vez mais contra sua mala.

- Nossa, como você é mimado. – Tom falou rindo. – Droga, pegue as suas coisas, vou te levar pra minha casa, mas rápido. Tenho que estar na cidade em trinta minutos – Tom falou rouco novamente, e Bill sorriu tão abertamente, que o outro engoliu em seco.

Pouco tempo depois, os dois estavam na porta da casa de Tom.

- O.M.G.! Você foi roubado! – Bill falou alto, assim que Tom abriu a porta. Ele estava com a mão sobre a boca, mostrando a Tom suas unhas pintadas de preto e olhava hipnotizado para a bagunça a sua frente.

- É como sempre aparenta. – Tom falou erguendo a sobrancelha, olhando para Bill.

- O.M.G.! É muito fofo! – Bill sorriu envergonhado, e mordeu o lábio.

O de trança esfregou a testa, vendo o outro entrar no apartamento e ir olhar em volta. Ele respirou fundo antes de falar.

- Eu volto as 4, podemos ir juntos à lanchonete. – ele falou e começou a apontar para os lugares. – Sala, banheiro, cozinha, quintal, namorada que dorme até as quatro.

- Ah, você tem um quintal? – Bill foi andando rápido para a janela que dava ao pequeno quintal. – ele se apoiou ali, e curvou-se totalmente para frente, respirando fundo.

Tom, que estava ainda na porta, não deixou de analisar o traseiro de Bill, completamente redondo e empinado em sua direção.

Bill virou-se na direção do outro, com uma careta um tanto engraçada.

- Parece um bom lugar para relaxar e fumar crack. – ele falou sorrindo de uma maneira estranha, mas ainda engraçada para o outro.

- E é! – Tom falou sorrindo. - Tenho que ir, vou me atrasar para ir trabalhar na loja.

- Loja? – Bill perguntou se acomodando no sofá.

- É, uma loja de animais. – Tom falou e sem muitas explicações foi embora, deixando o de moicano sentado no sofá olhando em volta, sem saber o que fazer.


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Notas finais do capítulo

Desculpem pelos erros!
Bjs
G Wentz