Vampiros De Antigamente, Sedutores escrita por Veneficae


Capítulo 4
Dica 2: Conheça a família dele e sem criticar


Notas iniciais do capítulo

Como ficou?
Não ficou exatamente como imaginei, mas dá para o gasto.
Aliás, está na hora de dormir.
Foi só o que deu para postar.



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Então Jackson atacou meu dedo.

Sim.

Ele não tentou me abater, me desacordar ou nada. Foi direto na fonte. Bem, se era vampiro mesmo, ele era o pior tipo possível.

Sorte que eu já era preparada, embora não acreditasse que existisse verdadeiramente vampiros. Agarrei um galhinho de roseira selvagem no vaso e o golpeei bem no rosto. Um talho enorme fora feito bem do lado do seu olho, quase na sobre a pálpebra.

– Surpreso, vampiro? - perguntei, vacilando um pouco por enfrentar um vampiro sozinha. Ele podia muito bem arrancar aquele galho da minha mão e me matar, mas eu ainda tinha umas surpresinhas nas mangas.

– Ramo de roseira? Que esperteza. - bufou, precionando forte o corte.

– Doi?

– Adivinha? - suspirou e olhou a mão para ver se sangrava. - Eu já devia saber. Expert em vampiros, não? Já era óbvio.O celular tocou.- Bom, tenho que ir. Te ataco outro dia. - observou algo a longe. - Tenho alguém que me dá seu sangue de boa vontade.

– Onde você vai?- Adivinhe. Você não é a expert em vampiros? - disse, de reprente mordendo a ponta da minha orelha.

– Ai. - mas ele já havia saído.Filha da mãe.Corri para o computador, entrando no sistema do Centro - eu nunca disse que eu era totalmente certinha, digitei a senha que o diretor havia me dado uma vez quando estava bêbado e então procurei a pasta do Vanderberg.

É, o diretor dava em cima de mim desde que entrei, por isso o "madame".


Vanderberg, Jackson. - 20 anos. - Mora perto da via Luteritz dois minutos para a direita, na clareira de árvores.


Era só dez minutos até o tal lugar.Peguei as chaves do Chevette e sai. É claro que levei um ramo de roseira na bolsa e escondidinho com mais algumas surpresas no fundo falso. Logo um casarão tomou a frente, dois andares, negro e azul escuro. Tinha duas estátuas escupidas quase como inraizadas no chão, as duas monstravam dois mulheres semi-nuas se agarrando - ambas com presas de três centímetros.

Agarrei minha gargantilha de crucifixos personalizados e toquei a campainha. Um leve toque de O Fantasma da Ópera tocou de dentro para fora, sim.

– Olá? - quem abriu foi uma garotinha loira de cabelos super cacheados e cheio, branquinha, bochecha rosadinha, roupas infantis com de Cachinhos Dourados, olhos super azuis, baixinha, boca bem vermelha e eu tinha certeza que não era natural ou batom.

– Oi...? Eu sou Charlote. estou procurando o Jackson?

– É uma das admiradoras dele?

– Não. Sou professora do Centro.

Os olhos dela se arregalaram um pouquinho, mínimo, quase nada.

– Ele está pegando professoras agora? Apelativo hein.

Entendi o que queria dizer.

– Não. Só sou professora e preciso encontrar esse vampiro agora, esqueceu o celular na minha casa quando quase me atacou.

A garotinha riu.

– Quase?! Bem, Jack está perdendo a mão. - bufou. - É a primeira garota que chega aqui e sabe de pronto que ele é um vampiro, record.

– Vamos dizer que ele estava se envolvendo com a pessoa errada. Para seu eterno desprezo, sou expert em vampiros. - cruzei os braços. - Então?

– Ele está na Lua Vermelha.

– Hein?

– Um bar só de vampiro.

Tremi.

– Pode ir comigo?

– Você é louca? Sou só uma vampira, criança ainda. Aquele maldito do Jackson me quis criança de 5 anos para sempre. Mas meu irmão pode te acompanhar, tenho certeza que Jack vai querê-la inteira lá se o conheço bem. - olhou para dentro e gritou. - Ritchie!!!

Logo um rapaz alto, um pouco bronzeado, cabelos castanhos claros, repicado, olhos mel bem clarinho. Usava uma blusa preta do New Moon com uma lua cheia enorme no meio e um lobo uivando, uma calça preta cheia de bolsos e uma boina xadrez italiana.

– Ouvi tudo. - vi cansaço nos olhos. - Sempre tem que sobrar pra mim? Idiota de irmão.

– Calma, Raet. - sorriu. - Vai ser rapidinho. - e deu um sorriso compreencivo e infantil.

Eu derreti, era muito bonitinha!

– Ok, vamos. - ele pegou meu pulso e me puxou em direção a um Azera preto da Hyundai.

Entramos no carro e Ritchie logo ligou e deu acelerou para não sei onde entre a floresta escura.

Fora rápido demais.

– Éh... Ritchie, não é?

Silencio...

– Não é nada que vocês estão pensando. Eu só... quero ver, sabe. Sou uma paixonada por vampiros e de repente me aparece um! Não é uma atitude sensata que estou fazendo agora, mas preciso ver com meus próprios olhos o que sempre acreditei desde que me lembro por gente. Acho que vai ser... bom, se eu sobreviver.

Ele riu, sério, riu mesmo.

– Viva? É noventa porcento que morra, mas no caso comigo você vai sobreviver. Em parte, é bom ser lobisomem.

– Lobisomem? Como... se... seu irmão é...

– Jackson transformou Layla, a garotinha que você conheceu, logo que virou vampira. Ele nunca me considerou como irmão, sou adotado e por um incrível ironia do destino venho de uma linhagem anitga de lobisomens. Espécies inimigas por natureza. Transformou Layla só para preencher meu espaço. Um idiota. Sempre nos pondo em risco. - resmungou. - Espero que não apareça mais em nossa casa ou que fique sozinha com jack, um erro. Acredite em mim.

– Não sei nada sobre lobisomens, apesar de não ter nada a ver. Mas então porque deveria confiar em você? É irmão de alguém até que você próprio não confia!

– Não. Eu disse acredite– e riu, sombriamente. - e não confie.

Então comecei a ficar com medo.

Minhas unicas armas ali era para vampiros e não lobisomens.

Logo a frente, num casebre vermelho sangue, brilhava em roxo uma placa "Lua Vermelha".E já tinha um vampiro brutamontes na entrada.

Engoli a seco, mas segui em frente.

Ritchie segurou meu pulso e puxou-me para dentro do bar.

– Vinte e olha lá. - disse o cara segurando uma caixa escrito "dinheiro".

– Parece que não lembra da mão arrancada no mês passado. - rosnou.

– Claro que lembro. - e ergueu o braço esquerdo.

O cara deu ombros.

QUando entramos, pude ver Jackson de longe e não gostei nada do que vi.


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Notas finais do capítulo

Ps: o ramo de roseira é um item apotropaico (em grego= afaste-se), como o alho ou sementes de mostarda.
Bejus,
Veneficae