Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 29
Movendo-me.


Notas iniciais do capítulo

Liiiiiiiiindas *-* Como vão? Então, desculpem por ultimamente eu não estar respondendo aos reviews, só que eu deixei acumular tantos que não estou conseguindo responde-los :/
Mas não pensem que eu não estou lendo, pois eu estou, só ainda não tive tempo para responde-los, Desculpem...
Bom, mudando de assunto, esse cap tá mais interessante e pra falar a verdade, eu não tava mais aguentando escrever aquelas cartas, kkkk estava mt cansativo né? Pois então, esse cap tá diferente, e espero que gostem. Beijos e boa leitura :D



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Guardo a carta no bolso do vestido florido que estou usando e desçorapidamente as escadas. 

Anikka, você está bem? - Klarapergunta com preocupação. 
Ignoro minha prima, e vou correndo ainda mais rápido em 
direçãoa porta. Abro-a com violenciae me assusto com o barulho causado pelo vento ao bate-la. Corro até o meio das árvores onde vi aquele estranho movimento e caio em prantos. Minhas pernas estão fracas demais, fazendo-me cair ajoelhada. Choro como nunca em toda minha vida, nunca chorei desta forma como estou chorando agora, nunca em meus 19 anos de existência. Choro por ter sido tão burra em deixar Tom partir em todas as vezes que ele esteve por perto. Choro por não suportar mais sentir essa dor em meu peito. Dor essa que está me matando por dentro. É como se fosse um parasita que sugasse todas as minhas forças. Não dá mais para viver assim. Quando dou por mim estou soluçando alto, alto demais eu diria, mas os soluços que saem involuntariamente de minha boca são incontroláveis, quanto mais eu tento segura-los, mais força eles fazem para sair.

Começo a gritar na tentativa de que a dor cicatrize, mas como o esperado nada acontece, a dor só aumenta. Eu tenho duas alternativas... Esquecer Tom - o que já tentei mas não funcionava. Ou ir atrásdele - o que eu não sei se tinha coragem para fazer. 

Ann, o que foi? - Klaravinha correndo em minha direçãopreocupada. 
- Nada. - sequei as lágrimas 
decidida. Pedi que Klarame ajudasse a levantar e caminhei rápido adentrando em minha casa. 

Peguei o telefone que ficava na sala e disquei o numero de minha mãe. Depois de quase desistir ela atendeu. 

- Alô. - a voz dela era suave. 

- Mãe? 

Anikka! - exclamou feliz. - Como você está? 
Fiquei em silêncio pensando no que responder. 

Anikka? - ela insistiu já que não teve resposta em sua primeira tentativa. 

- Estou bem mãe. - menti. - mãe... Onde você está agora? 

- Estou em Oklahoma, mas por que a pergunta filha? - ela parecia não entender nada. 

- É que eu estou pensando em viajar, ficar um tempo sozinha... - pude ouvir apenas a respiração de minha mãe. 

- Você quer vir pra cá? Se quiser é só me dizer que eu te mando a passagem filha. 

- Não mãe. Os Estados Unidos não estão na minha rota de viagens, e eu queria viajar sozinha, se você não se importar. 

Minha mãe e eu sempre tivemos uma ótimarelação, sempre contávamostudo uma para a outra, mas dessa vez eu não podia contar que eu queria viajar para tentar encontrar Tom, num país em outro continente que eu se quer conhecia. 

- Para onde você quer ir Anikka? - minha mãe perguntou, provavelmente ciente de que eu escondia algo. 

- Para a Alemanha. - respondi tentando parecer o mais segura possível

Hm. - minha mãe murmurou. - E posso saber o que tem lá que te chamou atenção? 

- Mãe, eu só quero viajar... será que eu não posso, ou você não confia mais em mim? 

- Você sabe que confio e muito, mas também me preocupo. - O que eu imaginei que aconteceria. 

- Mas mãe, eu já sou maior de idade, já sei me cuidar. E afinal, não pretendo demorar muito. Estive pesquisando na biblioteca e vi o quanto o país é incrível. Eu me apaixonei. - meu coração bateu forte ao pronunciar esta ultima frase. 

- Vamos fazer o seguinte... - sabia que minha mãe não tinha acreditado em nada do que eu falei, mas não deixaria de atender ao meu pedido. Sabia que ela faria alguma coisa para que eu não fosse viajar completamente sozinha. - Por que não leva Klaracom você? Eu vou me sentir mais segura se você não fosse completamente sozinha. Ai vocês poderãoficar o quanto quiserem, pode ser? - A proposta não era de tudo ruim, mas eu ainda queria ir sozinha, mas como sei que sozinha não iria rolar aceitei. 

- Posso falar com Klaramãe. Mas acredito que ela aceite ...Mas de qualquer forma vou perguntar com ela para ter certeza. Te ligo depois, pode ser mãe? 

- Claro filha. 

- Então tudo bem, beijos e te ligo daqui a pouco. 

Ok, beijos sininho. - O apelidinhocarinhoso que minha mãe me deu quando eu tinha 3 anos era extremamente constrangenteagora. 

- Beijos mãe. - desliguei o telefone. 

Bom, parecia que tudo estava indo bem, só precisava falar com Klara. Enchi os pulmões de ar, e quando me virei para procurar minha prima, ela estava jogada no sofá fitando-me. 

Klaraeu... - antes que pudesse completar minha frase ela me interrompeu. 

- Já sei Anikka. - disse bufando em seguida. - Você quer ir para a Alemanha atrásde Tom certo?

Klara, não dá mais para continuar assim. Nós precisamos nos acertar ou colocar um ponto final nessa história de uma vez. E por cartas não é a melhor forma. - Respondi encarando o chão. 

- Fazer o que , eu vou... mas você já leu o resto das cartas? - o tom de voz dela parecia cansado. 

- Ainda não... Por que? - perguntei não entendendo onde ela queria chegar. 

- Não seria melhor se você as lesse? - ela procurava meus olhos que ainda encaravam o carpete negro que ficava na sala. 

- Vocês já não as leu? - ergui os olhos. - Então, me conte-as. 

- Eu não li todas. Algumas delas são só para você.

Klara, não sei se tenho tempo para isso. Eu preciso vê-lo. - disse entrando em desespero por dentro. 

- Tudo bem, como quiser... Pode ligar para sua mãe e dizer a ela que nós vamos o mais rápido possível

- Tudo bem então. - peguei o telefone e avisei minha mãe que estava tudo acertado. Ela mandaria as passagens na sexta, hoje era quarta feira, então não demoraria tanto para minha sorte. 


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Notas finais do capítulo

Curtiram? Beijos :*