Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 25
Quando tudo parecia perdido.


Notas iniciais do capítulo

oi Liebes. Então, estou postando esse cap só pra vocês terem uma ideia de como a fic vai seguir daqui pra frente. Se Tom e Anikka vão ficar juntos, eu não sei, tirem suas próprias conclusões kkkk. Espero que gostem do Cap, e se querem trilha sonora, recomendo 'Back to December' da Taylor Swift. Escrevi os ultimos capítulos ao som da Taylor e vieram muitas ideias. Eu não gostava nem um pouco dela, mas ai fiquei ouvindo taaaanto que agora eu gosto e fim, aoeiaoeai;
Prestem atenção, as partes em Itálico serão as cartas, e as partes normais serão pensamentos, atitude, descrição e afins dos personagens. Beijos, Enjoy.



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Não me sinto forte o suficiente para me levantar de minha cama. Mil e uma lembranças passam pela minha mente, mas apenas duas delas fazem o meu coração doer...

A primeira é ter de ver Tom partir, ter de mentir para ele, gritar com ele... Eu menti tão mal, mas não entendo, como ele não percebeu? Eu nunca conseguia mentir direito, nunca conseguia fazer com que as pessoas acreditassem naquilo que eu estava tentando fazer com que elas acreditassem... Por que Tom não olhou dentro dos meus olhos não acreditou em nada? Por que ele simplesmente foi embora sem nem ao menos me procurar? Por que? Aquele dia foi tão difícil. Eu chorei tanto... Não por ter de mentir, mas sim por ver Tom chorando por mim, aquilo não era certo, eu nunca quis magoa-lo mas eu sabia que seria tudo pior... Eu não teria paz, Tom não teria paz, as fãs iriam quer nos matar e o pior podia acontecer, ou talvez o pior já aconteceu por ter de me separar dele.

Mas pelo menos os únicos efeitos colaterais foram a dor e a saudade, que pelo visto só afetaram a mim. Hoje já fazia 1 ano e 1 mês desde que Tom se foi, e pelas noticias que recebi ele parecia estar bem. A banda gravou um novo CD de sucesso, 5 hits, e uma turnê mundial que ainda estava acontecendo. Fico feliz por tudo estar dando certo para Tom, eu só queria vê-lo feliz, mesmo que a felicidade dele não dependesse de mim.

Minha segunda lembrança é um pouco mais recente. A morte de meu avô. Foi tão duro chegar no hospital esperando que ele estivesse bem e receber a noticia de meu avô tinha morrido, foi talvez o dia em que eu mais chorei na vida. Aquele que sempre me apoiou, que sempre esteve comigo e que prometeu nunca me abandonar, não estaria mais ali, eu nunca mais o veria novamente. Nunca mais. O que seria de mim quando eu estivesse me sentindo sozinha? Seria como está sendo todos os dias. Todos os dias eu me sinto sozinha, mesmo tendo Klara e minha avó aqui comigo, mesmo minha mãe me ligando todos os dias, eu ainda me sentia sozinha, alguma coisa faltava, como se fosse uma parte de mim, como seu eu tivesse perdido alguma coisa na minha vida.

Desde que deixei Tom sair de minha vida eu sinto falta dele, sinto todas as vezes que respiro e todas as vezes que o meu coração bate. Desde do mês de Maio os meus dias nunca mais foram os mesmo.
-
Ann? - fui interrompida de meus pensamentos com Klara batendo em minha porta.

Oi Klara. - disse esfregando os olhos com sono. - Aconteceu alguma coisa?

– Não, não é nada grave. Você pode abrir a porta? - Klara gritava do outro lado.

– Claro. - levantei-me com dificuldades a abri a porta. Minha prima estava com o olhar feliz.

– Eu só queria te entregar isso. - ela estendeu as mãos voltadas para mim com uma caixinha verde água sobre elas.

– O que é isso? - perguntei fitando a caixinha.

– Quero que fique com isso, afinal tudo o que tem aqui pertence a você.

Klara entregou-me a caixinha sorrindo. Encarei aquela caixa pequena com uma fitinha branca na tampa. Quanto voltei os olhos para Klara ela já não estava mais lá. Tranquei a porta de meu quarto. Sentei em minha cama e abri a caixa. Nela haviam vários envelopes. Peguei o primeiro que vi, o nome do remetente era uma simples rubrica com as iniciais: T.K, o endereço tratava-se de Berlin, mas por que aquelas cartas estavam ali, tão bem guardadas? Abri o primeiro envelope. Lágrimas brotaram em meus olhos.

28 de Agosto, Berlin – Alemanha

Oi Klara. Aqui é o Tom. Desculpe ter te enviado essa carta, assim sem motivos. Mas eu precisava me abrir com alguém. Sabe, tudo tem sido tão difícil sem Anikka... A saudade que eu sinto dela é enorme, e como já disse anteriormente queria poder la e abraça-la. Eu ainda a amo tanto Klara, você não imagina o quanto. Ela mudou muito o meu jeito de agir e pensar. Desde que eu a conheci nenhuma outra mulher me interessou. Eu só quero ela, e eu preciso dela todos os segundos da minha vida.

Meu Deus, são cartas de Tom. Eu não posso acreditar. Ele ainda me ama. Me ama como sempre amou. Meu coração bate acelerado, preciso de mais, preciso de mais palavras do homem que eu amo.


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Notas finais do capítulo

Dependendo da quantidade de reviews, eu posto mais amanhã. Beijos ;*