Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 17
Megumi?


Notas iniciais do capítulo

Deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeesculpem se tiver algum erro de português, pois como eu disse anteriormente, estou tento problemas com o meu editor, então estou tendo que escrever a mão, ou no bloco de notas :/ -failaway.
Mas de qualquer maneira, espero que gostem. Beiijos e boa leitura. s2



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No dia seguinte, como combinado, Tom e eu nos encontramos mais uma vez:

- Bom dia Megumi. - Tom me deu um beijo no rosto. 

- Megumi? - perguntei confusa. 

- Sim. - ele ria com os olhos.

 - O que significa? - ainda confusa.

 -   Significa beleza abençoada. - dessa vez ele ria com os lábios. Senti as minhas maças do rosto arderem. 

- Tá com vergonha Megumi? - ele acariciava meu rosto, deixando-me ainda mais envergonhada.

 - Droga Tom, para de me deixar sem graça. - disse sorrindo também. 

- Ok Megumi. E pra onde vamos hoje? 

- Nós vamos ficar aqui mesmo. Eu tenho coisas bem interessantes para te mostrar. - Deus, por que eu fui dizer isso? Tom lançou-me um olhar perverso e cheio de malicia. 

- Hum, eu gostei disso. - ele sorria com segundas, terceiras e quartas intensões. 

- Pode parando tá seu bobo. - disse socando de leve seu braço. - Não é nada disso que você está pensando. 

- Eu sei meu amor. - ele riu e me deu um beijo na testa. MEU DEUS. Ele me chamou de meu amor.  Meu coração saltitava, e eu podia senti-lo dançando em meu peito. Era algo estranho, era algo bom. 

- No que está pensando Megumi, posso saber? - Tom fitava-me.

- Em nada. Tom você pode me ajudar? - tentava mudar de assunto.

 - Claro, em que? - Seu olhar e seu sorriso pareciam animados. 

- Você sabe nadar? 

- Bom, não sou nenhum nadador profissional, mas acho que não morreria afogado. - Ele sorriu.

 - Enfim, me ajude a abrir aqui. - Apontei para a porta do antigo seleiro.

 - Claro. - Tom puxava a parte esquerda, daquela enorme porta de madeira, eu fazia o mesmo, só que com a parte da direita. A parte que Tom puxava abriu rapidamente, deixando-me com inveja, pois, por mais que eu depositasse toda a minha força em puxar aquela maldita porta, a mesma não abria.

- Quer uma mãozinha ai? - Tom segurava uma gargalhada entredentes.

 - Não! - disse bufando.

- Tudo bem. - Tom erguia as mãos para o ar. 

Puxei aquela droga de porta o maximo que eu podia, e depois de muito tentar, abri-a.

Puxei-a com tanta força, que cheguei a desequilibrar e cair. 

- Anikka, tudo bem? - Tom esticou a mão para que ele pudesse me levantar. 

- Eu.. eu... - Disse fazendo voz de choro. Tom começava a se preocupar de verdade. - Eu estou ótima. - Disse dando gargalhadas dele. Antes que ele pudesse ter qualquer reação puxei-o pela mão, e ele caiu em cima de mim. Rolamos no chão, como porcos rolam na lama. - Ok, foi uma comparação um tanto estranha, mas era isso mesmo que pareciamos. Nossas gargalhadas misturavam-se e nossos corpos se cortociam devido ao tanto que riamos. Joguei meu corpo por cima do dele, e de repente Tom estava sério.

Aproximei-me minha boca da dele. Vi que seus olhos estavam se fechando, na espera de um beijo, cheguei ainda mais perto e na hora H tentei me levantar, rindo de Tom. - Sim, eu disse TENTEI, por que antes de fazer o que tinha planejado, Tom habilidosamente girou seu corpo, invertendo as posições. Ele foi rápido, tão rápido que só pude perceber o que acontecera, quando nossos lábios já estavam entrelaçados. 

Depois  de desprender-me daquele beijo viciante, nós começamos a rir, ainda no chão, só que dessa vez um ao lado do outro. 

- Boa tentativa, mas você é muito devagar, muito previsivel.  - Tom ria da minha cara. 

Ele levantou-se puxando-me pela mão. 

- E então, pra que abrimos essa porta? - Ele perguntava, tentando se recuperar das gargalhadas. 

- Venha. - puxei a mão dele, e entramos correndo.

- Preciso que me ajude a colocar isso aqui na água. - Era um pedalinho em forma de cisne, o mesmo pedalinho que meu vô e minha vó costumavam pedalar em todo fim de tarde. Tom ajudou-me a empurrar o pedalinho, colocando-o na água. 

- Você sabe guiar isso né? - Tom perguntava-me com medo. 

- Claro que sei, mas o que houve? - perguntei preocupada. 

- É que... Uma vez, eu e Bill fomos no zoologico de Berlin e lá tinha pedalinhos como esse, e ele me levou até o meio do lago ondem estavamos e me deixou lá sozinho, e eu não sabia nadar, e muito menos guiar essa coisa. - Sério, vocês precisavam ver a carinha que Tom fazia ao relembrar daquilo que talvez o traumatizou. Minha vontade era de segurar seu rosto com minhas mãos e tranquiliza-lo com um beijo. Mas nada fiz, a não ser rir. 

- Tom, eu não vou fazer isso com você, não se preocupe. Ele não disse nada, só olhou para mim, respirou fundo e sentou-se no banco de dentro do cisne.

Sentei ao seu lado, e começamos a pedalar.

 - Meus avós costumavam vir para cá sempre no final das tardes de verão. 

- Eu entendo o por que. A vista é linda.

- É mesmo. - eu sorri. 

- Tem alguma coisa te encomodando Ann?  

- Tom chamava-me do mesmo apelido que Klara costumava me chamar quando queria muito alguma coisa. 

- Sabe, as vezes eu sinto saudades do meu pai. - Disse fitando a paissagem. 

- Ele morreu? - Tom olhava para meu rosto. 

- Sim, á 9 anos. - Você quer me contar como foi? - Tom parecia realmente interessado e sua voz era suave.

 Respirei fundo, bem bem bem fundo e senti meu coração ficar apertado. 


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Notas finais do capítulo

Eai, será que eu mereço algum review? ;p