De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 36
Uma visita calorosa.


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooi povo! Tava muito ocupada com as coisas da escola: provas, trabalhos, apresentações, simulados... E a Bia feliz está namorando agora e... Ja viu né? Com as duas no mundo da Lua ficou meio atrapalhado vir postar.
Mas, cá estou eu, Camila, esperando voces aqui nessa fic!



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Σ Thalia Grace – Uma visita calorosa.

– Thalia, nós vamos encontrá-lo. Os deuses e outros estão tramando contra nós. Mas... – Luke me dizia, sem querer continuar. A espera de algum sinal de Paul me atormentava e o suspense de meus amigos já me deixava cada vez mais nervosa.

Ele não queria continuar a falar o que estava pensando. Eu sabia disso, ele passava a mão direita no braço esquerdo. Uma mania que ele tem desde que o conheço. Mas eu não queria mais perguntas, era hora de ter as respostas:

– Mas o que, Luke? – Eu o pressionei.

– Você já parou pra pensar... Que ele, bem, que Paul podia estar do lado dos malvados o tempo todo e só estivesse jogando contra nós?

Eu me surpreendi. Todos me encaravam quase tendo a mesma ideia que Luke. Nunca me passou pela cabeça que ele poderia ser mal. Não. Nunca. Ele foi da Califórnia a NY, adentrando em uma sombra terrível, sendo literalmente “explodido” e parado em uma ilha em lugar algum e tendo, provavelmente um sonho terrível e sumindo. Não. Ele não passaria por tudo isso para nos trair na reta final de nossa missão.

E foi isso que eu contei a eles. Alguns ficaram meio em duvida e cogitaram a ideia de que ele poderia mesmo ter sido sequestrado. Outros quase tinham certeza de que ele era culpado de tudo.

Então nós ouvimos um barulho vindo das moitas perto da piscina e Sra O’Leary começou a latir. Pegamos nossas armas e corremos, chegando até um dos jardins do hotel.

Quando chegamos lá descobrimos que não eram monstros, criaturas, imortais, ou algo do gênero.

Era Paul.

E estava destroçado, parecia morto.

Nossa cadela gigante começou a latir e lamber o rosto dele, tentando acorda-lo em vão. Sua perna estava virada em um ângulo estranho, parecia não respirar, sua pulsação estava fraca e arranhões e aberturas apareciam pelas roupas rasgadas.

– Precisamos levá-lo até o nosso quarto. Ele está muito fraco.

Todos assentiram e foi o que fizemos.

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– Podemos dar ambrósia e néctar para ele beber e então... – disse Grover.

– Não. Não vai adiantar, ele vê através da névoa, tem um dom especial, mas ainda assim é mortal, diferentemente de Suzannah que mesmo reencarnando tem sangue de deus nas veias. Se ele tomar ou comer comida dos deuses, vai ter uma combustão espontânea. – Annabeth explicou.

Eu segurava a mão dele, esperando que o pior não acontecesse. Não poderia ser pessimista uma hora dessas. Não.

– Eu posso cantar. – Calipso disse. – Magia. Eu sei como curar as pessoas por meio de musica, mas não é totalmente eficiente. Vocês se lembram de quando eu fiz isso em vocês quando chegaram a minha ilha. Eu posso tentar, mas não vai adiantar muito, ele está muito fora do alcance de qualquer magia musical.

Nós assentimos e ela tirou da mochila uma espécie de... Bem, aquilo parecia um pente ou algo do gênero. Na verdade, um tempo mais tarde eu descobri que aquilo na verdade era um instrumento diferente dos que nós vemos pelo mundo mortal: era pequeno, muito frágil por isso só poderia ser usado uma vez e em caso de urgência [como era esse caso], tinham cordas bem finas que soltavam um som agudo.

Ela entoou a primeira nota. Nós conseguíamos sentir a energia fluindo dos sons emitidos para o corpo de Paul, tentando entrar em suas veias, penetrar em seus ossos, arrumando os arranhões e fazendo sua respiração voltar ao normal.

Era uma musica bela [apesar de ainda gostar de Green Day, aquela musica era bela], que nos deixava um pouco sonolentos, porque não estávamos acostumados com esse tipo de som.

Ele reagiu. Começou a mover o braço direito e abriu os olhos com muito esforço. Eu segurei minhas lagrimas, pois não queria que ele me visse fraca. Eu tinha que demonstrar confiança quando ele me visse. Ele tinha que ter certeza que alguém estava suficientemente bem para cuidar dele. Mas eu comecei a falar:

– Ah, deuses! Paul! O que aconteceu com você? Será que você vai ficar bem?

– Isso depende. – ele me respondeu, fazendo muito esforço. – Você vai ficar ao meu lado?

– Claro, claro que sim. – eu não hesitei em responder.

– Então eu vou ficar bem. – disse ele, desmaiando. Caindo na inconsciência.

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– A magia não o curou completamente. Eu posso sentir que os curativos que fizemos são só superficiais. Por isso ele desmaiou. Alguma coisa impediu minha magia de chegar mais longe. Por enquanto, é o melhor que podemos fazer. – Calipso disse, depois de meia hora de tentativas frustradas de acordá-lo.

Esperar. Esperar. Esperar.

Era tudo que nós podíamos fazer.

Eu ficava sentada ao lado dele, penteando e despenteando seus cabelos. Acariciando sua face que estava com a cor voltando ao rosado normal. Eu me mexia quando ele se mexia. Eu respirava mais profundamente quando ele respirava. Nossos movimentos refletiam um o do outro.

Uma hora se passou.

Quatro.

Sete.

Sete horas dezessete minutos e aproximadamente vinte e três segundos se passaram desde que os olhos dele se abriram da ultima vez.

– Isso está demorando demais. – Suzannah disse as palavras que queriam sair da minha boca. – Eu posso dizer, já quebrei muitos ossos, tive concussões, arranhões, levei socos, chutes, pontapés, eu fui arremessada de um telhado e pulei de uma casa em chamas. Mas nunca demorei tanto tempo pra acordar.

– Os atendentes do hotel já estão perguntando se vamos ficar por aqui por mais alguns dias. Podemos continuar aqui até Paul se recuperar, mas acho muito arriscado porque eu estou sentindo os olhos dos deuses nos observando. – Rachel disse e nós concordamos.

– Está ficando tarde, eu vou pedir para o serviço de quarto nos trazer comida aqui no quarto. – Grover disse. Depois de um tempo em um silencio desconfortável, ouvi uma voz dizendo:

– Vamos ligar a lareira para fazer as oferendas. Acho que nós precisamos de um pouco de apoio agora. – era Percy, que acendeu a lareira [que não sei pra que existia, já que estávamos em Miami] enquanto Nico abria a porta para receber a comida.

Pegamos nossos pratos e um de cada vez fomos vendo as chamas que instantes atrás tinham sido nossa refeição. “Por favor, pai, nos mande alguma ajuda. Faça Paul ficar bom”.

Depois de comermos, apagamos a lareira e ouvimos alguém bater na porta. Eu fui até lá e a abri.

– Apolo?

– Olá, coisa. Acho que alguém aqui pediu um medico, não foi? – Apolo disse, mostrando aqueles dentes brancos perfeitos que fariam qualquer menina patricinha morrer.

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– Ah deuses! Apolo, ainda bem que você veio! Nós já estávamos perdendo as esperanças. Por favor, cuide de Paul. – Rachel disse, levando-o até o garoto.

O deus da medicina avaliou o estado dele, se virou para nós e disse:

– Tudo bem pessoal, eu quero todos saindo daqui e indo para outro lugar. Ele está mal e eu preciso de concentração. Ele pode sentir muita dor no processo de cura, então vou precisar de espaço.

Nós saímos e esperamos. E por fim Apolo disse que ele ficaria bem.

– Vocês tem sorte de Calipso estar aqui, se ela não tivesse usado a musica, ele poderia não ter sobrevivido até eu chegar aqui. Mas ele vai ficar bem. Quando ele acordar vocês poderão continuar a jornada de vocês. – ele se virou, indo embora, mas voltou e disse: – Boa sorte, porque eu pressinto que precisarão de sorte. Muita sorte.

E foi com o aviso de Apolo e a noticia da recuperação de Paul que o dia acabou.

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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam? Espero que gostem e comentem, ok?
Estamos na reta final da historia, mas lembrem-se: dependendo dos seus reviews a historia pode mudar...
Então fiquem ligados em De Volta A Terra Das Sombras!



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