Praedestinatum Em Busca Do Sonho. escrita por vanessa-vvf


Capítulo 8
Irmãzinha que precisa ser sempre salva_ Fernando.


Notas iniciais do capítulo

Glossário:
Pelo mestre *, um tipo de expressão.
Lorem Ipsum: Time.
Interfectorem: Assassino
Oiiii! Bem, primeiro gostaria de dizer bem vindo aos novos leitores. Segundo é que eu consegui atualizar essa fic ainda dentro de uma semana! Up! Hoje era o último dia XD, mas deu. É o que importa, quero muito postar dois capitulos por semana, quero sair logo dessa primeira fase da fic, mas to vendo que não vai dar até que minhas ferias terminem. Mas o MAIS IMPORTANTE É QUE GOSTEM DO CAPITULO!!! Boa leitura.



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Capítulo 7: Você é a mascote do time, a irmãzinha que precisa ser sempre salva_ Fernando.

[Pov Fernando]

Quando venci meu inimigo que ficou desacordado na floresta de herbáceas, voltei para o local aonde estava meu time. Naquele momento eles deveriam estar lutando, e talvez eu poderia ajudá-los, só se realmente precisassem. Já que o meu não tinha me dado muito trabalho.

Agradeci que saí de uma luta sem machucados. Afinal, usar continuamente o “fluxo natural” – Acho que é assim que Clarice o chama – E ter recebido um corte tão profundo na coxa, logo no início da prova só atrapalhou todo o meu desempenho em uma luta. Pela primeira vez parece que está dando tudo certo.

Ativei mais uma vez o meu fluxo natural, senti a presença dos três homens que perseguia há dias, dois homens estava lutando com Tom e o terceiro com o Lucas.

Do mesmo modo que eu aprendi a sentir e localizar a presença do inimigo, eu também aprendi a definir a de Lucas, Tom e Clarice, por ficarem tanto tempo perto de mim.

Percebi que Clarice estava afastada das lutas, logicamente aquilo tinha sido uma ordem de Tom, para que ela não se machucá-se.

Andava tranquilamente até meu time, colocando as mãos no bolso. Porque eu sabia que Tom não perderia por nada, apesar de lutar contra duas pessoas. Aquele cara escondia muitas coisas de nós, era misterioso de mais, e pior, muito forte. E por não conhecer a sua força eu o temia.

Já Lucas... Bem, ele precisa vencer uma luta contra apenas um cara, não é? E tenho certeza que também negaria a minha ajuda na luta; ele é um cara orgulho, assim como eu. Pensando bem... Acho que todos nós somos bem orgulhosos.

E então eu senti: uma presença forte e astuta, que corria em uma velocidade impressionante. Esta presença se aproximava das lutas. Droga!

Um time é apenas composto de quatro pessoas, de um eu já havia cuidado, e os outros três estavam lutando agora, então quem era aquela quinta pessoa?

Sabia que Tom e Lucas estavam concentrados de mais em suas lutas para perceberem uma presença tão fulgás como aquela. Então eu corri ainda mais rápido, em desespero. Com certeza aquela quinta pessoa não tinha boas intenções.

Tudo que vi, aconteceu muito rápido nada que pudesse narrar com facilidade. Eu só sei definir que aquela presença se aproximou de Clarice. Em reflexo, corri até ela, joguei-me em sua direção. Querendo protegê-la de algo que nem eu sei o que era.

Então tudo escureceu.

Meus olhos estavam pesados, minha cabeça e corpo estalando. Tentei dizer algo, mesmo sentindo minha garganta extremamente seca, mas parecia que não controlava meus lábios, eles não se moviam, assim como meus olhos não se abriam.

Os sons eram ocos e confusos.

Não conseguia compreender alguns sons, ruídos e gritos. Talvez uma discussão, não entendia quase nada no começo, me esforcei, tentei abrir minha boca ou meus olhos, mas mais uma vez falhei. Só consegui entender algumas palavras:

– Onde está a Princesa da Terra?! – A voz era grave, mas parecia quase que um sussurro para mim, mas tenho certeza que a pessoa deveria ter gritado para que só assim eu tenha realmente escutado.

A resposta eu mal consegui entender, eram murmúrios para mim, onde tentava entender algumas palavras, como: “perceberam” e “presença”.

Minha cabeça gritava de dor, algo tão forte, que mais uma vez perdi a consciência; assim como também a noção de tempo e espaço.

Tinha uma enorme claridade, e mesmo com os olhos fechados isso me incomodava. Havia gritos também, onde cada vez se tornavam mais altos e audíveis. Do mesmo modo que a dor de cabeça e as dores musculares se intensificarem.

Tentei abrir meus olhos, algo extremamente difícil, parecia que cada palpebra pesava pelo menos 10 toneladas. Consegui abri-los, com relutância e como esperava as imagens eram turvas e indefiníveis.

– Pare com essa implicância, Tom. A culpa não foi do Lucas!

Identifiquei imediatamente aquele timbre de voz, era da Clarice. Olhei em direção do tom de voz, mas não conseguia ver nenhuma imagem definida ainda.

Senti algo roliço sobre mim, coloquei as mãos no chão, percebi que estava sentando em algo, identifiquei como toras de madeira que rolavam no chão e me carregaram.

Que bom, odeio ser carregado por alguém.

– Fernando!!! – Exclamou em alto e bom tom Clarice, fazendo com que minha cabeça doesse mais. Senti ainda meu corpo ser abraçado com força, sabia que era ela. Admito um pouco de surpresa pelo abraço, mas era bom.

– Oi – Murmurei com uma fina voz.

As imagens ainda estavam um pouco turvas, assim como os sons distorcidos, mas sabia que em poucos minutos tudo voltaria ao normal.

– Você não me parece estar bem! – Ela se afastou e senti suas duas mãos em meu rosto, como estivesse analisando meus olhos semi-abertos.

– Ele foi drogado. – O timbre de voz sério e grave de mais só poderia ser de Tom.

Bem, aquilo explicava muita coisa.

Clarice tirou as suas mãos de meu rosto, achei que fosse por ter se afastado. Não, ela se preparou para me DAR UM TAPA NA CARA. Afinal, a única pessoa que me daria um tapa seria ela. Tom e Lucas dariam um soco... Enfim, ardeu.

– Mas o que é isso?! – Tive que exclamar sentindo a face do lado direito do meu rosto arder, perguntando extremante confuso pelo tapa inesperado e incoerente. Oras! Porque me bateu?

– Isso é para você nunca mais tentar me proteger! Já não é o suficiente o Tom nesse papel!? Qual é o problema de vocês!? – Ela gritou assim mesmo, do nada, e realmente parecendo muito brava, algo que jamais vi. E assim, de repente, de novo, ela me abraçou e sussurrou próximo de minha orelha – E isso, é para agradecer. Obrigada.

Pelo Mestre*! Está garota está realmente com problemas mentais. Suspirei lentamente tentando entender tantas ações inesperadas dela, a única conclusão que cheguei é que ela deve estar em TPM.

– Relaxa Clarice. Você me disse que éramos lorem ipsum É gente, não é que o malandro aqui está começando a aprender a língua antiga. - Um time que pode ser tornar uma família, assim um tem que cuidar do outro, não é? Você é a mascote do time, a irmãzinha que precisa ser sempre salva.

Ela afrouxou o abraço e se afastou, sorridente. Foi só aí que percebi uma enorme mancha arroxeada em seu rosto. Minha visão ainda não estava muito boa, mas aquele roxo enorme na pele tão clara de Clarice realmente era realçado.

– Mas o que é isso?!

– Hei, já chega de conversinha! Levanta logo Fernando, um corpo a menos a carregar vai ajudar muito. – Lucas disse apressado quase que junto a mim. Não entendia o que ele queria dizer.

Olhei atordoado para ele. Foi só aí que percebi que as toras de madeira que eu era carregado estavam ainda carregando outros quatro corpos deitados perto de mim, sabia que deveriam ser o time 53 caçado. E o utensílio roliço era puxado por Lucas e Tom.

– O que aconteceu com você?! – Perguntei também encarando o rosto de Lucas. Bem, ele não era tão claro como a Clarice, que algumas vezes parece ter uma cor transparente em vez de branca, mas mesmo assim era claro. Mas seu rosto inteiro estava roxo para PRETO! Eu não precisava de minha visão perfeita para saber que Lucas não conseguia nem abrir os olhos direito de tão inchados que estavam.

– Te explico enquanto andamos, estamos atrasados! Precisamos correr, se não, não vai dar para chegar a tempo! – Exclamou Clarice rapidamente.

Ela me ajudou a me erguer e correr, de início realmente estava apoiado nela, estava tonto de mais. Mas depois de uns minutos minha visão realmente ficou boa, assim como o restante dos meus quatro sentidos.

Enquanto isso Clarice me explicava que depois que eu fui capturado Tom foi me resgatar, ela e Lucas continuaram a viagem de volta carregando os capturados, explicou também como recebeu aquele soco e como o Tom reagiu a isso quando descobriu.

Bem, não conheço muito o Tom, mas do pouco que o conheço sei muito bem que ele enlouquece quando acontece algo relacionado com o Clarice. E ela ainda recebeu um soco... Nossa! Não sei nem como o Lucas está vivo, apesar de saber que o loirinho nem era culpado.

Ela explicou também que Tom apenas parou por ela ter lhe ordenado. Mas até que ele parasse foi difícil fazê-lo largar o Lucas.

Por um momento agradeci por ter sido capturado, se não, seria tão culpado quanto Lucas por ter presenciado o soco de Clarice.

Apenas com um soco dele já acabou com o meu lábio, não quero nem imaginar o que vários podem fazer!

Tom... Esse cara é muito misterioso, e eu não gosto muito disso. Perguntei querendo a afirmação de Clarice para saber se foi realmente apenas ele que me resgatou. Ela disse que sim.

Como ele conseguiu me localizar? Ou me resgatar? E a pessoa que me capturou? Quem era? E o que pretendia?

Perguntei isso a Clarice, mas ela deu de ombros, dizendo que não sabia o que tinha acontecido. Ela não havia conversado sobre nada do resgate com Tom, avisou ainda que nem era bom perguntar, ele continuava muito mal humorado pelo soco que ela receberá.

Por isso, não perguntei, ainda.

Ela me informou que eu fiquei desacordado por dois dias! Pelo Mestre*, então era por isso que eu sentia meu corpo inteiro em fadiga e a sensação de que havia um buraco negro no lugar do meu estomago!

EU NÃO COMIA HÁ DOIS DIAS! Que horror! To vendo que nessa missão vou ter emagrecido pelo menos um cinco kilos, sem contar, a desidratação! E COMO EU SENTIA FALTA DE BEBER UMA ÁGUA!

– Espera aí... – Raciocinei um pouco, fazendo algumas contas - Então já se passaram oito dias!

– Sete dias! Espertalhão. – Murmurou Lucas enquanto corríamos e ele ainda arrastava o utensílio roliço junto de Tom.

Certo, sete. Nunca fui bom em matemática mesmo.

– Então era para a gente já estar no nosso lugar demarcado, o quadrado com o número 17!

– Nossa! Jura! Então por que será que estamos tão apressados!? – O tom de voz irônico de Lucas realmente era irritante, mas dessa vez eu deixo passar. Afinal, humor depois de apanhar feio do Tom era o que ele realmente não poderia ter.

Há! Depois ele me zoava do único soco que eu recebi do Tom, mais tarde ele vai ver só...

Então nós corremos, que nem uns desesperados. Eu e Clarice nos juntamos a Tom e Lucas a puxar aquela corda e arrastarmos os nossos integrantes capturados.

Não nos importamos com a enorme dor que sentíamos puxando aquela corda, que queimava nossa mão toda vez que derrapava; assim como cada passos cansados e esfolados, ou as fadigas musculares do corpo, do cansaço, da fome e da sede. Que parecia que se espalhava por todo o corpo e que muitas vezes faria com que tudo que fizemos até agora acabaria pelo estado lastimável que nos encontrávamos: as roupas imundas, a pele suada e desidratada. Era terrível o mal agouro. Já fazia uma semana que não tomávamos um banho ou recebemos uma alimentação apropriada.

Não basta-se o esgotamento físico, tínhamos também o mental; que apenas aumentava pelas noites mal dormidas.

Apenas corremos, em busca de nosso sonho. Precisávamos nos tornar um interfectorem. E não eram os ferimentos e o esgotamento que iria nos deter.

Olhei para o sol e percebi que ele ainda não estava tão próximo a ficar a pico, se isso era verdade, deveríamos ter pelo menos mais uma hora para o meio dia, que era o horário da finalização da prova.

Agora estávamos dentro de uma floresta, onde o desnível do solo, causado principalmente pelas raízes saltadas e algumas plantas de pequena para médio porte, atrapalhavam para que arrastássemos os corpos.

Nossa opção era pegar os copos e carregá-los nas costas. Obviamente, Tom pegou dois corpos, mesmo com as insistentes palavras de Clarice para que eles dividissem as cargas, isto não aconteceu.

Então, continuamos a correr desesperadamente.

Dei um longo suspiro de alivio quando vi a luz forte da claridade que passava pelos galhos de árvore, algo tão forte que eu sabia que a floresta estava no final. Assim como também sabia que no final daquela floresta era o local demarcado e então finalmente aquela fase terminaria.

Todos nos aliviamos quando a floresta terminou e finalmente um campo aberto se iniciou, onde havia os vários quadrados demarcados, em que alguns já haviam integrantes dentro.

O que mais no surpreendeu foi uma enorme casa de madeira, feita a leste. Ela era realmente enorme, uma mansão, era tão grande que não conseguíamos visualizá-la inteira, porque uma parte tinha sido construída na floresta. Não sabíamos o que aquilo significava, mas esperávamos que fosse bom.

Fomos para o nosso quadrado. E meu, quando eu entrei nele. Pelo Mestre*, estava tão aliviado que me joguei no chão, sentindo minha respiração extremamente ofegante, meu coração acelerado e meu corpo tremulo. Em poucos minutos eu passaria de fase!!! Nossa! E não foi fácil.

– Cadê o meu broxe?! – Exclamou Lucas, colocando as mãos dentro de todos os seus bolsos, ainda no chão olhei para ele.

Tom estava próximo de Clarice, e ambos estavam averiguando se todos os integrantes capturados estavam bem amarrados, ninguém queria que eles fugissem na última hora, não é? Seriamos desclassificados se não tivesse todos os membros comparecidos na hora.

Até que Lucas falou aquilo.

– Que broxe? – Perguntei me erguendo rapidamente sem entender o motivo de tanta surpresa dele.

– O broxe preto que veio dentro do envelope no início da missão! Todo líder tem um. – E me mostrou um, que segurava em uma das mãos. – Este daqui estava no meu bolso dentro do casaco, era do líder capturado, mas o meu estava dentro da minha calça. E não está mais! Para passarmos preciso apresentar o meu broxe e do líder capturado – Exclamou com os olhos esbugalhados. – Pelo Mestre*! Foi na hora que eu estava dormindo! Há dois dias atrás! O líder deles me atacou – Lucas olhou para Clarice, como se ela também lembra-se da cena – Aquele ladrãozinho! Em nenhum momento tentou me matar, ele deve ter pegado o meu broxe!

Lucas avançou no homem desacordado, o socando e fazendo desesperadamente de tudo para tentar despertar o homem, mas não conseguia.

– Oh! Pelo Mestre* - Murmurei espantado. – Isso quer dizer...?

– Sem os dois broxes seremos desclassificados! – Exclamou Clarice que olhou para alguns quadrados na nossa frente. Ela sabia que eles estavam em ordem numérica – Não há nenhum time na nossa frente! Somos a primeira equipe do Exército a ser analisada se for por ordem numérica.

– Fodeu – Soletrei me jogando no chão e colocando as mãos na cabeça.

Onde conseguiríamos um broxe de liderança? Assim, tão em cima da hora? Precisaríamos caçar um time e capturar apenas um. Mas com que tempo e condições!? Porque ninguém mais esta em condições de lutar com mais um time.

– Clarice! Para onde você está indo!? – Perguntou Tom, que nem esperou pela resposta dela e saiu correndo em sua direção.

– Hei! O que vocês vão fazer!? – Exclamou desesperado Lucas.

– Fiquem aí! Confiem em mim! – Exclamou Clarice que corria desesperadamente em direção da floresta, com Tom junto dela.

Se não passaríamos sem o broxe, com o time incompleto muito menos.

– Agora fodeu mesmo! – Eu me joguei no chão, cansado. Tudo que fizemos não serviu para nada?


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Notas finais do capítulo

oiiiiiiiiii
Bem, primeiramente, sim, eu sei, esse capitulo ficou bem menor que os outros,mas é que o outro será melhor se ficar narrado pela Clarice, pq eu tenho certeza que se não for vcs vao ficar um pouco confusos por coisas que já aconteceram e que eu deixei em capitulo anteriores, tipo o segundo e o terceiro [acho] mas tah por lá.
Na verdade, é MUITO comum eu pegar coisas que já aconteceram e desenvolvê-las, quem já conhece minhas obras sabem como eu faço isso, mas acho que nessa original vai ter MUITO ISSO. Eu faço muito de escrever, volta no que eu escrevi e desenvolver, como podem perceber deixo muitas coiass no caminho para serem desenvolvidas, algumas, vcs nem percebem. Enfim, espero que gostem do próximo capitulo, desse em diante acho que as coisas vão ficar bem mais interessantes. Pq já desenvolvi bastante coisas dos personagens principais.
Já avisei a alguns que para mim a "real" historia se inicia quando termina essa prova. Então preparem seus corações, não predendo me prender muito nela, e então irão adorar pelo que irá vir.
Acho que é isso.
ainda tem algumas fases da prova que eles precisam superar e vamos ver o que vão ter que fazer.
Muitas coisas sobre a Clarice começarão a ser desenvolvidas, para os fãs dela, acho que vão curtir :D
acho que é isso.
ESPERANDO PELOS REVIWES ENORMES QUE AMO :D, E SE POSSIVEL RECOMENDAÇÕES.
Bjs Nessa