Fruto De Um Amor Proibido escrita por Potter love


Capítulo 7
Desobliviatando


Notas iniciais do capítulo

Desculpa gente, não queria ter ficado sem postar por muito tempo, mal comecei a fic e j´to assim... e um horror. Tenho que me explicar. Tive muitas provas, e tava com um trabalho enorme, onde a maior parte eram minha, então não tive como, mas não pensem que eu me esqueci de vocês. Espero que o cap. compense minha mal criação. Bjs*



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Na manhã seguinte mandei uma coruja para Draco, avisando o que faria, e na carta de resposta ele me escreveu uma carta que guardo até hoje, como todas as outras.

“Querida Hermione,

Finalmente você vai sair dai, não é por nada não, mas não gosto de você na mesma casa que o Weasley.

Estou procurando alguma coisa pra fazer, preciso de dinheiro já que você não pode morar aqui em casa.

Espero que tudo de certo com seus pais, e fique na casa deles até termos a nossa.

Quero te ver logo. Saudades.

                                             Beijos,

                                                Seu Draco.”

Aquelas palavras me deixaram tão felizes que comecei a chorar e coloquei no bolso da roupa que usava. Sabia que aquilo me deixaria feliz e cheia de coragem. Me lembro exatamente o que fiz depois d receber a carta, é uma coisa completamente inesquecível o dia que desobliviatei meus pais.

Flashback

Fui para mesa tomar café da manhã. Quando cheguei à sala, Harry e Ron falavam com Molly sobre algo que eu não sabia, certamente sobre nossa saída logo de manhã para algo desconhecido para a mãe do ruivo.

-Posso saber o que eu vocês vão fazer? - perguntou ela.

-Vamos ver Dino. Falar qual é o feitiço e ajudá-lo a executar. - disse Ron com uma voz convincente, mas se sua mãe fosse esperta, perceberia a mentira no fundo.

-Já disse que posso fazer isso. - ela não parecia ter percebido a mentira, mas não estava nada contente e até parecia desconfiada de nossa história.

-Eu irei ajudar. - disse, precisava ajudar meus amigos, antes que ela conseguisse descobrir o que fazíamos, mesmo sabendo que já tínhamos escondido muito bem coisas dela antes, mas não queria realmente que ela soubesse desta vez. Quando falei, todos olharam para mim, e vi um sorriso no rosto dos meninos. Eles não eram nada sem mim.

-Bom dia querida! - ela disse também sorrindo, mas não do mesmo modo que os garotos - Eu sei que você é boa em feitiços, mas...

-Molly, Dino quer fazer isso sozinho, são os pais dele. - não queria ser grossa, então falei do jeito mais calmo possível - Eu só vou ajudar acalma-lo quando ele ficar nervoso, ou começar a tremer muito a varinha.

-Bom, já que insistem... e Hermione me convenceu. Mas vocês só vão depois de comer, nada de sair por ai sem nada na barriga. - os meninos, que observavam minam conversa com a ruiva, me olhara e sorriram, e eu também abri u leve sorriso.

Engolimos a comida e fomos correndo para colocar o plano em ação.

Ontem, após sabermos qual feitiço usaríamos, mandamos uma carta, ao modelo trouxa, para eles, que dizia assim:

“Sr. Wendell,

Identificamos problemas na contagem de gás da casa do senhor, iremos checar seu registro amanhã pela manhã, entre oito e dez horas.

                                                                                                                                          Atenciosamente,

                                                                                                                                    Diretoria da CDGL”.

Conjurei os uniformes, crachás, tudo para que parecêssemos realmente funcionários da empresa. Usaríamos bicicletas, porque não teria lugar para esconder um carro, além de dar muito trabalho de conjurar tudo e um carro com a fachada da empresa.

O combinado era iriamos “checar o gás”, que não teria nada, os meninos ficariam conversando com meus pais e eu iria ver meus quarto, para pegar uma coragem, e depois, quando voltasse, jogaria o feitiço, e tudo seria com antes, apenas com algumas alterações.

x-x-x

Aparatamos totalmente prontos para começar a ação, - até as bicicletas já estavam com a gente - próximos a casa deles, e dali em diante seguiríamos de bike, o que não era estranho.

-Vocês são muito lerdos. - eu estava muito na frente dos garotos, Harry minha atrás de mim, certamente por já ter andado de bicicleta na vida, e Ron estava muito distante, acho que pelo fato de ter tido somente umas poucas aulas - Estão parecendo tartarugas.

-Eu nunca andei nisso sabia? É tão estranho! Não podíamos simplesmente aparatar? - ele realmente era péssimo e não parava de cair - E o que é uma tortuga?

-Nada! Só anda mais rápido - dei uma suave risada, gritei a resposta e de repente vi o que mais queria, o portão de entrada daquilo que eu mais sentia falta, minha casa.

x-x-x

Depois de o ruivo chegar, muito tempo depois, tocamos juntos a campainha.

-Quem é? - era a voz de minha mãe, eu estava morrendo de saudades dela e tive que me segurar para não chorar.

-Aqui é a companhia de gás Londrino (N/A: esse é o significado de CDGL), viemos para ver seu registro de gás. - disse Harry com uma voz grossa, como se fosse um homem mais velho.

-Ah sim. - e então abriu a porta.

Precisei de mais força ainda para não chorar. Eles estavam juntos na porta de casa, exatamente com estavam antes de deixa-los, juntos.

-Entrem. - meu pai disse gentilmente.

Eles nos conduziram para área, onde ficava o medidor, que “estava quebrado”.

-Não sei por que nos mandaram essa carta, nunca reclamamos ou tivemos problemas com nosso gás. Tem certeza que não é a casa errada? - meu pai perguntou quando já estávamos no medidor.

-É que atualmente, vimos um grande aumento na conta de vocês, então nos mandaram checar, antes de uma reclamação. É melhor prevenir o que acontece. - disse, e pelo visto era a única que tinha pensado em algo.

Meus pais concordaram e silenciaram. Os meninos olharam os medidores, sem entender nada, mas dando a impressão de saber o que estavam fazendo, enquanto minha família observava o trabalho. Sai de fininho, mas minha mãe sempre atenta percebeu.

-Aonde você vai? Não deveria olhar aqui também? - não esperava essa, mas minha mente como sempre, trabalho rápido para que não me metesse em confusão.

-Estava checando os fogões, mas não há vazamento lá, então vou checar o chuveiro. - não era uma mentira completava, eu “estava olhando o fogão” para dar a impressão de trabalho, e iria subir para ir pro meu quarto, e não no banheiro.

-Ah! É só subir a escada e virar a segunda a direta.

-Obrigada. - agi como uma profissional, mas eu já sabia onde ficava o banheiro, ela não precisava me falar.

Passei pela sala e vi os retratos, não haviam tirado nenhum deles, estavam todos lá, tudo igual, com exceção de uma coisa: faltava uma pessoa nas fotos, eu.

Fiquei parada por tempo suficiente para que meus olhos marejassem. Antes que todos percebessem a situação, subi as escadas e fui em direção ao meu quarto. Subi as escadas com a imagem do meu quarto na cabeça, esperando que ele tivesse diferente, ou até ter virado um escritório, mas quando abri a porta, levei um susto.

As lágrimas correram sem parar, de modo que eu não pude controlar. Ele estava absolutamente igual ao que eu havia deixado, é claro que a sala e os outros cômodos também, mas como eram frequentemente usados, algumas coisas estavam em lugares diferentes. Meu quarto não era como se eles soubessem que tinham uma filha que voltaria para salvá-los de um feitiço da memória.

Entrei no quarto e deitei na cama, nossa como estava com saudades de tudo aquilo, meus livros, cadernos. Não que a casa dos Weasley não fosse boa, mas essa era minha casa. Fiquei parada por um tempo, pensando nos próximos minutos, e então percebi, e falei alto para que percebesse bem o que estava dizendo:

-Está na hora. - e a partir de então sabia o que fazer.

Levantei da cama e sai do meu quarto. Desci a escada como se acabasse de fazer algo errado, bem rápido, passei pela sala e antes de me virar para a cozinha vi meus pais sentados assistindo TV.

Tudo estava exatamente igual, eles estavam de costas vendo televisão, eu estava ao pé da escada, com a varinha na mão, só que desta vez, quando lançasse o feitiço, eles não me esqueceriam, e sim, saberiam que existia que era filha deles, novamente.

Retirei o boné que escondia meu rosto e soltei meus longos cabelos castanhos, para que eles pudessem me reconhecer melhor, não sabia de histórias sobre desobliviatação, não sabia como eles iriam reagir. Respirei fundo e logo depois...

-Oblifinintum. - e as lágrimas rolaram sem parar, soltas pelo meu rosto, enquanto eu via as fotos recebendo novamente minhas imagens e da varinha, as memórias iam voltando.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? A continuação do flashback estará no próximo cap. então... GO,GO,GO!!!
P.S.:Não esquessam de me escrever o que acharam deste cap. em?