The Stripper escrita por Annye, Raah Lima


Capítulo 15
Capítulo 14 – Com ou sem você.


Notas iniciais do capítulo

Olá, mais um capítulo da história.
Boa Leitura!



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P.O.V. Bella

– Pra onde você vai? – Perguntei quando Edward se soltou de mim se levantando. Estávamos deitados na grama do jardim, dando uns pegas, até que ele se levantou me surpreendendo e estendendo sua mão pra mim.

– São três horas da tarde, a menos que você goste de insolação, é hora de sair do sol. – Eu aceitei sua mão, quando ele me puxou e eu cheguei perto de seus lábios foi inevitável beijá-lo.

A propósito, era isso que eu fazia durante esses dias: beijava Edward. Eu visitava minha mãe todos os dias de manhã, e assim que eu voltava pra casa Edward estava me esperando. Não que estivéssemos namorando ou nada disso; o que tínhamos nesse momento estava bom demais para estragar dando nomenclaturas.

Hoje era sábado, meu pai decidiu passar o dia inteiro com minha mãe. Graças a Deus ela estava melhor, Rachel viu que no fim das contas fora só um susto, mas Renée estava terminantemente proibida de ficar andando pra cima e pra baixo, agora ela só iria da academia para seu quarto – que a partir de agora seria no andar de baixo, ao lado do quarto de Maria. A alimentação dela também teria que mudar, doces e frituras saem para dar lugar a folhas e coisas verdes (ela tinha grande chances de ter diabetes ou hipertensão arterial) e a Dra. foi enfática ao dizer que eu e meu pai deveríamos acompanhar minha mãe – nada de doces! – até o fim da gravidez. Ah, eu também deveria ser o relógio de minha mãe, afinal de contas, ela iria tomar remédios e mais remédios. Mas mesmo com todos esses sacrifícios eu estava feliz. Aquilo significava que minha mãe e meu irmãozinho (a) estavam a salvo.

Já que não tinha nenhuma preocupação, resolvi passar meu tempo com minha despreocupação oficial. Era cada vez mais fácil ficar perto de Edward. Com ele as coisas simplesmente fluíam. Não, nós ainda não fizemos sexo... De novo. Nós ficávamos nos beijando e conversando o dia inteiro. Pode parecer monótono e chato, mas você nunca beijou Edward, então, jamais poderá saber.

– Sabe Bella... – Ele disse interrompendo nosso beijo e me dando selinhos. – Sair da grama, pra ficar se beijando debaixo do sol dá no mesmo. – Eu dei um risinho. Não queria sair dali agora, Estava tão bom... Então tive uma idéia.

– Já sei! Você quer sair do sol? – Ele apenas assentiu desconfiado. – Então eu vou te mostrar a mansão. – Eu disse puxando suas mãos.

– Ah não... Aquele lugar é grande demais. – Ele resmungou.

– Por isso mesmo. Você vive reclamando que não consegue se achar nos corredores da minha casa. Agora você vai conhecer. – Disse sorrindo caminhando em direção da casa puxando-o comigo. – E desfaça a careta do seu rosto! – E então ele sorriu forçado. Na hora eu não pude evitar rir.

Assim que chegamos à cozinha dos empregados o reboquei pelos corredores abrindo as portas dos quartos para apresentar o lugar.

– Bom esse é apenas um quarto de hóspede...

– Viu? Aposto que essa casa deve ter uns 315 quartos de hóspedes.

– Não reclama Edward. Você tem noção do porque essa mansão é tão grande?

– Não faço idéia. – Hora de mostrar o que eu aprendi na aula de história.

– Entre 1860-1865 no estado da Califórnia ocorriam várias lutas contra os indígenas. O lugar que você pisa nesse momento, foi um dos melhores abrigos para os índios da região. Os homens brancos jamais pensariam que eles eram capazes de construir um labirinto tão difícil, num lugar tão incomum. Por isso, dizem que esse lugar foi abençoado pelos índios que venceram a batalha e logo depois abandonaram o lugar. Aos poucos, enquanto Bervelly Hills se tornava esse bairro de pessoas da alta classe, esse abrigo indígena foi tombado pelo governo. Meu bisavô Timothy Swan, um banqueiro famoso, aceitou o desafio de construir uma bela mansão que se adequasse ao estilo de Bervelly Hills, sem desrespeitar a estrutura já feita.

– Então quer dizer que você tem sangue indígena? – Ele brincou comigo.

– Sim. Inclusive se eu não for alimentada direito posso me tornar canibal. – Disse entrando no jogo. Ele apenas riu enquanto se aproximava agarrando minha cintura.

– Então é melhor eu ir fazer comida pra você. Maria não está aqui, e se dependesse da sua comida teríamos um caso de envenenamento. – Escancarei minha boca fingindo ofensa – Sem contar que... Deus me livre você canibal. – Ele disse com um sorriso sacana me puxando pra mais perto.

– Tarde demais. Eu estou nervosa agora. Agüente as conseqüências. – Eu disse colando meus lábios nos dele. Claro que eu iria aproveitar o joguinho, então eu o empurrei até que suas costas batessem na parede, e me acomodei entre suas pernas. Quando eu já tinha o distraído o suficiente, desci os beijos em direção a sua mandíbula, depois pescoço... Quando encontrei o ponto certo dei um chupão que ficaria roxo por uns três dias. E o melhor de tudo é que ele só saberia quando alguém o avisasse. Subi para seus lábios de novo sorrindo vitoriosa.

– O que aconteceu? – Ele perguntou entre meus lábios.

– Nada. Só estou com fome. Quer comer?


Estávamos na cozinha. Já que eu era uma droga cozinhando, Edward que preparou nosso lanche. Ele fez uns sanduíches – algo que só deve ser difícil para mim – e estavam divinos.

– E agora, o que você quer fazer? – Perguntei depois de nosso lanche. Ainda era cedo, e só a idéia de passar a noite de sábado sozinha me deprimia. Esperava que Edward não tivesse nada pra fazer, pois não pretendia ficar sozinha e minha única companhia era ele (não só a única, mas a mais interessante, se é que vocês me entendem).

– Bem, eu só “conheci” o andar de baixo... Porque você não mostra o segundo andar? – Ele disse com aquele sorriso. É, acho que nossas intenções eram as mesmas.

Assim que cheguei ao meu quarto e apresentei-o ao Edward, descobri que nossas intenções não eram as mesmas. Ou então deixaram de ser assim que ele adentrou e começou a gargalhar.

– Nossa, seu quarto tem muuuuito rosa. – Ele dizia ainda rindo.

– E o que tem? – Eu disse emburrada. Não gosto que riam de mim...

– Não tem nada... Só esperava coisas diferentes de você, oras. Vamos ver, o que você gosta de ouvir? – Ele disse se encaminhando para minha estante de CD’s. – New Kid’s on the Block, ok. Eu esperava por isso. Backstreet Boys deixe-me adivinhar, fã do Nick? – Eu sorri. Gostava mesmo do Nick. – Spice Girls... Nossa, me sinto num túnel do tempo dos anos noventa – revirei meus olhos.

– Ah, você nunca ouviu nadinha do que tem ai? Aposto que você dançava – eu puxei um CD e apontei pra ele – N’Sync. – Disse lendo a contra-capa e rindo da careta que ele me fez. – Ok, talvez não N’Sync. Mas não é possível que não tenhamos nenhuma banda em comum. – Ele fez uma cara pensativa para a estante e então começou a olhar titulo por titulo. Até que ele parou na seção dos meus favoritos e puxou o CD que eu mais amo no mundo.

The Joshua Tree do U2? Sério mesmo que a garota que deve ter todos os álbuns autografados da Britney gosta de U2?

– Nesse álbum tem meu hino... – Ele me interrompeu fazendo um “psiii” e logo dizendo:

– Eu só acredito vendo. – E então ele colocou pra tocar o CD. Faixa 3. – Quero ver se você sabe.

With or without you – U2

Então eu comecei a cantar:

See the stone set in your eyes - Veja a pedra surgir em seus olhos
See the thorn twist in your side -
Veja o espinho enganchar em seu lado
I wait for you -
Eu espero por você

Sleight of hand and twist of fate - Ilusão e ironia do destino
On a bed of nails she makes me wait -
Sobre uma cama de pregos ela me faz esperar
And I wait without you -
E eu espero sem você


Logo ele estava me acompanhando.

With or without you - Com ou sem você

With or without you - Com ou sem você

Through the storm we reach the shore - Através da tempestade alcançamos a costa
You gave it all but I want more -
Você ofereceu tudo mas eu quero mais
And I'm waiting for you -
E eu estou esperando por você

With or without you - Com ou sem você
With or without you - Com ou sem você

Parecia que estávamos em uma festa. Com direito a guitarra, bateria e segunda voz.

I can't live - Eu não posso viver
With or without you -
Com ou sem você

And you give yourself away - E você se entrega
And you give yourself away -
E você se entrega
And you give -
E você cede
And you give -
E você cede
And you give yourself away -
E você se entrega


Quando menos percebi, ele estava sussurrando a letra música em meus lábios.

She's got me with - Ela me deixou com
Nothing to win and -
Nada para ganhar ...
Nothing left to lose -
E nada mais para perder

And you give yourself away - E você se entrega

No próximo instante já estávamos totalmente colados nos beijando profundamente. Aos poucos a mão dele que estava em minha cintura subiu junto com o tecido da minha camiseta, revelando minha pele pra ele. Ele aproveitou cada espaço desnudo para beijar e acariciar. Logo eu também tirei sua blusa, e aquele peitoral definido, junto com ombros largos era a minha tentação. Fui direto à mancha roxa em seu pescoço, já sorrindo pelo feito e deu um beijo lá, enquanto ele trabalhava em meu sutiã. Por sorte ele já era bem treinado quanto essa peça, e logo ela estava no chão, enquanto ele acariciava meus seios, me fazendo sentir um prazer incrível.

Não demorou nada para continuarmos nos despindo, e em questão de minutos estávamos deitados em minha cama, enquanto gemíamos e transformávamos “With or Without You” na música do nosso relacionamento.

P.O.V. Alice

Pela primeira vez na vida eu me senti perdida o suficiente a ponto de achar que nunca mais iria me encontrar.

Todo mundo julga minha vida perfeita, mas se ela realmente era, foi com muito esforço. Meu pai sempre foi ausente. Minha mãe era (ou melhor, ainda é) uma irresponsável. Acho que esse foi o principal motivo pra eu escolher cuidar dos outros. Eu sempre gostei de ser útil e esse foi o jeito que encontrei de nunca estar sozinha.

Funcionou muito bem: eu cuidei de Bella enquanto estávamos na escola, e com isso ganhei uma segunda família (mais presentes até que a biológica). Depois eu conheci Rosalie e por conseqüência Jasper. Rose era a princesa que adorava ser mimada, e bem, ela podia no fim das contas. Mas quem eu sentia que precisava mesmo de mim era Jazz, o gêmeo excluído. Por mais louco que pareça, aquela parte “excluída” dos Hale se juntou perfeitamente a minha parte Brandon excluída. Não demorou nada pra eu não me ver mais sem Jasper.

Acho que foi isso que me fez cair mais rápido, quando ele olhou pra mim e falou: “- Eu estou farto de você Alice! É melhor parar as coisas por aqui.”

Não vou mentir pra vocês falando que algum dia eu se quer sonhei que terminaríamos. Mas eu esperava uma reação diferente; eu esperava que eu fosse chorar; que eu fosse dizer “-Cala essa boca. Não terminamos e ponto.”; que eu tacasse o primeiro vaso que eu visse em sua testa. Mas tudo que eu fiz foi permanecer em silêncio enquanto me retirava da casa. Não me pronunciei. Não pedi pra ficar. Apenas deixei-lo ir, enquanto eu fazia o mesmo.

Eu estava morrendo de saudades dele, é claro. Mas por mais que doesse, não conseguia cogitar a idéia de voltar com ele. O motivo? Uma vagabunda chamada Jessica. Ela tanto queria Jasper, que conseguiu, eu acho. Eu não conseguia confiar mais nele junto com ela, e ele achava que eu estava louca por desconfiar dela. Logo, enquanto isso permanecer, nós não poderemos ficar juntos.

– O que tanto minha filhinha linda pensa? – Minha mãe me perguntou, enquanto me trazia algum drink com bastante álcool em sua composição. Estava na sua casa em Ibiza, onde nesse exato momento rolava uma festa muito louca. Eu sei que esse não é o melhor lugar para achar a paz de espírito que se necessita depois de um termino de relacionamento, mas esse foi o primeiro lugar na lista “lugares para ficar quando eu preciso me afastar”.

O que eu fazia nesse lugar? Fui ser babá da minha mãe. Eu sei, é ridículo. Mas como eu já disse, precisava cuidar de alguém, e nesse momento principalmente, precisava cuidar de alguém bem longe de Jasper.

– Ah filha, eu nunca mais vou beber desse jeito! – Minha mãe disse entre uma golfada e outra. De novo, ela quase estava desmaiada de bêbada. Hoje porem, parece que vão dar uma pausa um pouco maior na festa, e a essa altura, não havia ninguém na casa da minha mãe (a primeira vez em 48 horas seguidas).

Deixei minha mãe em seu quarto e fui à cozinha buscar um remédio. A casa estava uma zona, e eu tinha até pena de quem fosse limpar aquela bagunça. Voltei ao quarto da minha mãe para deixar os compridos junto ao copo de água, quando eu ia sair ela me gritou:

– Não me deixa sozinha filha! – Revirei os olhos e suspirei alto. Crise de bêbado, as que eu mais gostava, no entanto estava sem saco até pra isso. – Estou tão cansada de estar sozinha... Deita aqui comigo. – Apenas suspirei alto e me deitei ao seu lado. Minha mãe não era liberal como Renée (que movia mundos e fundos por Bella). Ela simplesmente decidira deixar de cuidar de mim; o que fazia sentido, uma vez que ela mal cuidava de si mesma.

– O que eu faço com você dona Charlotte? – Eu perguntei a abraçando.

– Ah, nada. Você é meu anjinho filha, eu não congo mais me imaginar sem você. – Ela falou acariciando meu rosto e sorrindo, mas ainda meio mole graças à bebida.

– Então quer dizer que algum dia você se imaginou sem mim? – Disse brincalhona.

– Não me entenda mal amor, mas eu odiava a idéia de ficar buchuda. Fora que quando eu te tive, eu mal tinha me recuperado da primeira gravidez... – Ela disse enrolado.

– Como assim mãe, eu não estou te entendendo... – Que eu saiba, fui a única gravidez dela. E eu sempre achei que a gravidez dela fora super planejada e desejada. Bom, pelo menos mau pai realmente me queria...

– Quando eu dei seu irmão...

– AH? Do que você ta falando, mãe? Eu sou filha única! – Eu disse me alterando. Ela quando bêbada ficava praticamente igual ao que era sóbria, logo, duvidava que ela estivesse falando qualquer coisa sem nexo. No entanto, não era possível que eu tivesse um irmão, certo?

Ela deu uma longa respiração e falou:

– Eu tinha acabado de casar com seu pai. Não tínhamos curtido nada ainda. Mas ele queria filhos. O sonho dele era uma princesinha pra mimar. Mas logo eu fiquei grávida. O único problema é que eu odiei aquele bebê; ele acabaria comigo, com meu corpo, com meu jeito de pensar, com meu jeito de agir. Eu não queria isso, então me tratei de livrar do bebê. Infelizmente não achei o apoio necessário para um aborto, então, falei para seu pai que precisava ficar me tratando, sozinha em Cuba, e me mudei. Passados nove meses eu pari o bebê e o dei para adoção em alguma cidade na Dakota do Norte. Como seu pai queria muito um filho, não podia revelar isso. Por isso, dei a desculpa que tinha perdido o bebê. Não me pergunte por que, mas ele desconfiou. Três meses após isso, consegui o milagre de voltar a fazer seu pai confiar em mim. O único problema é que ele acertou logo de primeira, e então, eu estava novamente grávida. Eu não podia me livrar de outro bebê, então, não me restou escolhas se não prosseguir. Bom, você já deve imaginar que seu pai só ficou comigo por sua causa. Já o nosso divórcio? Por causa do semi-bastardo. Não me pergunte como, mas seu pai descobriu que seu “filho” estava vivo, e então decidiu ir atrás dele e se livrar de mim...

– Chega! – Eu disse de boca escancarada. – É demais pra mim! Você acaba de confessar que preferia abortar a cuidar de um bebê, que abandonou um pobrezinho sem defesas, que eu tenho um irmão que mal sabe quem sou e que... Que eu sou só um erro pra você?

– Filha, não me entenda mal... – Ela disse enrolado tentando tocar em meu rosto.

–Não Charlotte! – Eu disse me afastando dela. – Me entenda você. Irresponsabilidade falta de amor, carinho e atenção eu posso perdoar. Agora, você ser um monstro? Nada justifica! – Eu disse me arrumando para sair daquele lugar. – Meu pai sabe que tem um filho?

– Não Alice... – Ela disse tentando me segurar no lugar.

– Charlotte, meu pai sabe que tem um filho? – perguntei seríssima encarando seus olhos.

– Sim. – Ela disse encarando o chão. – Mas é impossível achá-lo. Não que eu tentei, mas é isso que dizem... – Tive que rir irônica nessa hora. Levantei-me voando e cuspi as palavras na cara de Charlotte.

– Sabe porque eu vim aqui? Porque eu tenho dó de você Charlotte. Porque no fim das contas, não interessa o quanto ele seja ausente, meu pai pelo menos estava comigo em todos os momentos. Diferente de você que só fugiu. Saiba que pessoas como você morrem sozinhas! – Gritei num ímpeto de raiva.

– Serio Mary Alice? Muito bem. Sabe quem mais morre sozinha? Mulheres que cuidam da vida dos outros. – Escancarei a boca nessa hora. Estava tão ultrajada que virei às costas para sair do quarto. – Pode fugir Alice. Assim você vai estragar sua vida, como eu. – Parei de supetão. – E com certeza, a idéia mas estúpida que você já teve foi terminar com Jasper.Você fala de mim porque eu não gosto de família, mas você gosta?

– É claro que eu gosto! – Gritei por reflexo.

– Não é o que parece. Diga-me Alice, esse menino nunca te pediu em casamento? Ou você não aceitou porque o teme? – Estava ficando furiosa. Na minha mente agora só existia um jeito de me vingar de minha mãe: eu teria que achar meu irmão. Assim que o fizesse fá-lo-ia odiá-la também, só pra ela se sentir só.

– Não aceitei porque não quero mesmo. É não é de sua conta. Eu não sou mais de sua conta! Adeus Charlotte! – E fui saindo daquela casa. Eu não queria nenhuma roupa dali naquele instante. Na verdade, de verdade eu queria apenas chorar. Chorar até não poder mais.

No entanto eu devia ser forte. Era uma questão de honra. Eu acharia o meu irmão com ou sem a ajuda de Charlotte. Ela mal esperava.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews? Devo escrever cenas hot' mais explicitas?