Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 42
Never Let Me Go


Notas iniciais do capítulo

Hey guys ... OMFG a quanto tempo eu não vinha aqui atualizar isso...
Podem jogar pedra em mim eu aceito...Estava fazendo esse capitulo com uma lentidão enorme...Até que a Senhorita Gabs se revoltou comigo e me ajudou.
Então agradeçam a ela.
Estou no maior sem tempo sem nada... Estava longe. Fora do país.. ( Bendito seja o nome de meu pai) Mas enfim...Estamos entrando em reta final...E quero que você apreciem meu novo membro... Yep... Saber de onde ele vem é que deixa a historia mais interessante ;;;
RECOMENDAÇÕES POR FAVOR LEIAM A FANFIC OUVINDO ESTA MUSICA....
http://www.youtube.com/watch?v=zMBTvuUlm98
Meu deus ela é linda.. ♥



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Pov, Sam



Quando você percebe o mundo a sua volta, as coisas ficam diferentes, mais fortes, com reações diversas e como minha era diferente naquele momento, não conseguia sentir nada a não ser a luzes que transpassavam através daquele imenso espetáculo, era tão magnifico sentir cada toque musical escorrer por entre minhas veias, contribuindo para cada vibração exclusiva. Poderia ser esquisitice, ou normalmente eu estava maluca, mas por um momento, aquele momento, eu consegui esquecer a dor, consegui esquecer o que se passava na minha vida antes, durante e apôs.

Olhei para cima e esbocei um sorriso vibrante com as diferentes cores dos fogos de artifícios que pairava pelo céu...

'' Viva a felicidade...Vamos lá Sam você consegue.'' Murmurei para mim, enquanto segurava firmemente na mão de Sophie, que parecia tão anestesiada quanto eu.

Aquilo poderia ser tão pouco pra mudar qualquer pensamento, mas reparando bem e analisando toda a situação, percebi o quanto infeliz eu estava sendo, e não por conta de alguém esta ali fazendo-me infeliz, mas porque eu me permitia estar infeliz. '' O que custa tentar'' Fechei os olhos inalando o cheiro doce e inebriante que o ar me trazia, talvez querendo que aquelas palavras fossem minha oração de cada dia. Eu queria conseguir...Eu iria conseguir.

Cerca de 15 minutos depois, aquele espetáculo grandioso se finalizou, retrazendo-me de volta a realidade moral na qual meu corpo estava permitido a ficar.

Deslizei para encontrar o que realmente deveria me importar naquele momento...E com certeza esse era um ponto mais do que de equilíbrio, era um dos motivos para que eu continuasse a viver.

Sophie sinceramente olhava-me com o mais belo sorriso no rosto desvanecendo a pertinente tristeza acoplada a minha alma. Retribui aquele belo gesto tentando transparecer tanta tranquilidade quanto ela.

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O horas iam se passando pacientemente enquanto eu e Sophie permanecemos no mesmo ambiente, já que tudo parecia tão agradável..

– Eu quero comer...- Ela falou irritada enquanto caminhávamos quase próximo ao lago.

– Ok...Tudo bem comeremos. Mas qual o motivo de toda essa irritação?'' Verifiquei ela suspirando e olhando em uma direção...Meus olhos seguiram os dela na qual se fixava em um rosto extremamente conhecido.

– Então vamos... Ela virou-se e puxou minha mão em direção contraria.

Eu teria ido embora se o Brad já não tivesse acenado pra mim, teria ido não pelo motivo de não querer vê-lo, mas por toda situação que o fiz passar. Foi injusto não ter dado a ele uma satisfação ou qualquer coisa do tipo.

– Sophie...Espere. Murmurei pra ela que continuava a me puxar na direção oposta o que de inicio foi totalmente em vão. ''Sophie..'' Falei severamente a puxando levemente ao lugar.

– Hey... A voz de Brad ecoou já tão próxima que não havia mais escapatória. Encará-lo e forçar um sorriso já era uma questão de necessidade.

– Heyy... O respondi

– E aí princesa. Brad passou levemente na cabeça de Sophie que o olhou totalmente irritada.

Isso era uma reação esperada. -Algum problema com ela? Ele me olhou intrigado.

– Oh, sim... Soltei um olhar para ela reprovando tal ação, mas Sophie no entanto apenas virou o rosto como se não se importasse. - Mas e você? Como as coisas estão e a loja?

– As coisas estão prosperando muito bem e você? Brad parecia tão nervoso quanto eu. E estranhamente achei aquilo apreciável.

– Esta tudo caminhando, exatamente como deveria. Sorri levemente.

– Então isso é bom. Ele me respondeu suavemente.

Havia algo dentro de mim, algo que parecia estar na essência do meu ser, algo que me reconfortava, algo que eu estava sentindo naquele momento, algo que ia parecia tão impuro, mas tão bom.

– Bom...Eu... Tentei respirar. - Eu..

– Você?'' Ele tentou me ajudar a prosseguir.

– Eu estava indo... Apontei para uma barraca de cachorro quente que havia a frente.

– Comer? Ele terminou com um belo sorriso nos lábios.

– Isso...Você. Queria. Ir? Terminei com dificuldade aquelas palavras .

– Na verdade não. Brad me respondeu e rapidamente o olhei diretamente.

– Aah... Tudo bem. Respondi incrédula.

– Eu não gosto de cachorro quente, talvez se eu convidasse você pra ir a minha casa, dai poderíamos fazer um jantar digno. Eu, você e Sophie. Olhei rapidamente para ela que bufou de raiva. Não era má ideia...Talvez não era.

– Claro...Eu realmente estou com muita fome.'' Dei com os ombros.

– E quando você não esta? Nos dois sorrimos e saímos dali...


Era só um pedido de jantar.


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Certamente falar que o Brad era um cara nota 9 era o suficiente, jamais dei 10 a nenhum, mas isso fugiu de controle quando realmente provei na sua apreciável comida, e OHH MEU DEUS, parecia um manjar dos deuses, algo que era inexplicável de se dizer, com um saber tão apurado.

– Meu deus isso esta incrível. Falei ainda experimentando cada sabor '' O que é mesmo?''

– Conelones com recheio de camarão. Ele sorriu com meu estado lastimável.

– Isso realmente é muito bom. Suspirei, depois degustando do vinho excelente que havia.

– Não quer mesmo que eu acorde Sophie? Ele me perguntou, fazendo-me olhar pro corpo pequeno ali no sofá, adormecido.

– Não...Ela deve estar cansada. Respirei fundo retomando meu belo e delicioso camarão.

– E Freddie? Como estão as coisas?. Brad me perguntou tirando uma reação desconfortável em mim.

–Bom...'' Ajeite-me a cadeira. - Bom... Tomei o restante do vinho de uma só vez - Bom... Eu. Não sei dizer. Olhei para os lados aparentemente ou totalmente atordoada com a pergunta.

– Ok... Brad apenas voltou a comer normalmente.

O silêncio havia deixado um transtorno no qual me fez voltar todos os pensamentos que eu tinha deixado pra trás, rasgando brutalmente meu coração para se expandir novamente em minha alma.

– Porque parou de comer? Brad falou retirando minha atenção do nada e voltando-se a ele.

– Já foi o suficiente pra mim Menti.

– Nunca é o suficiente pra você, lembra? Você é Sam Puckett...Sorri fracamente e respirei fundo.

– Talvez seja o suficiente agora... Talvez Sam Puckett mudou. Dei com os ombros.

– As pessoas mudam, mas a essencial sempre fica ali...Olha, me desculpa por tocar no nome do Freddie, mas precisa encarar essa situação. Você esta se matando aos poucos. Matando o que você tem dentro de si. Esta na hora de você seguir em frente, porque você esta parada no mesmo lugar a quatro anos, isso já não é normal. Cada palavra que Brad dizia, parecia uma facada no meu coração. - Vamos ao menos tentar ser feliz, faça coisas que provavelmente a deixaria feliz, procure um novo amor, tente. As coisas são simples Sam, que esta dificultando tudo é você.

Ele terminou aquelas duras palavras e ali, mais uma vez, ficamos totalmente calados, apenas nos olhando. Brad parecia furioso, enquanto eu parecia totalmente envergonhada.

Por mais que aquele discurso fosse dolorido ele vinha carregado verdades, duras, pesadas...Porém verdadeiras.

Sentia a resposta vindo com as lagrimas de dor que aquele assunto se remetia. Há algum tempo eu não tinha mais controle sobre elas.

– Sam...Desculpas... Aquele olhar carregado de raiva desapareceu trazendo um rosto totalmente compreensivo e cheio de compaixão. Brad levantou-se e veio até mim ajoelhando-se a minha frente.

– Tudo bem, você esta certo. Sussurrei fracamente.

– Não, não esta tudo bem...Ligarei para Jonny. Ele tentou pegar seu telefone mais eu o impedi.

– Eu disse que você estava certo. Falei mais fortemente.

Brad estava certo, eu deveria me dá uma chance de ao menos tentar feliz... A única pessoa que estava impedindo isso era eu mesma.

Me inclinei até fechar a distancia que nós dois tínhamos, se era pra tentar, só queria que fosse com ele.

– Sam?'' Brad franziu a testa. - O que você esta fazendo?

– Uma coisa que eu deveria ter feito há muito tempo. '' Sussurrei já sentindo a respiração doce dele se fundir com a minha.


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Cada toque delicado que o Brad tinha sobre meu corpo, me fazia ter arrepios incontroláveis. Minhas preocupações quase tinham ido embora, já que Sophie dormia acomodada em outro quarto. Eu queria me esquecer das loucuras deste meu mundo, das pessoas que participavam deles e que me faziam tristes.

Tentava responder com tanto entusiamos, mas eu não conseguia. Eu sentia ausência de algo, ausência do meu coração pulsando mais forte, do ápice do meu prazer. Queria enganar meu coração, mas aquela sensação nada passageira não me deixava.

Era triste pensar que eu estava na cama com um homem, fingindo ou tentando pensar que ele fosse outro.

Mas mesmo assim, com todas as pertubações mentais, eu tinha cara disposto a dá todo prazer que você pudesse receber, e eu tentaria não mais fazer o simples sexo posto.

Eu o daria também algum amor restante feito ao meu coração.

– Beije-me forte...Consegui falar através de todos os sons emitidos.



Pov, Freddie.


O senhor da guerra, o desastre fundamentado, o pecado realizado. Tudo voltando-se contra mim, ou absolutamente tudo que eu havia feito no decorrer de minha vida hipócrita.

Olhando meu reflexo ao espelho, observava apenas um homem fraco, sem alma, sem fé, que tinha caído no próprio buraco que havia feito a alguns anos atras. Aquilo iria me assombrar pra sempre, o feito terrível de alguém sem amor próprio, minhas escolhas erradas. Todas elas me levando a perder o que eu chama de ''pra sempre''.

E isso era algo pra ficar por toda a vida, algo pra eu me lembrar de quão incompetente eu fui.

– Acha que ficar assim vai resolver algo? Ouvi uma voz masculina ecoar sobre meu quarto e virei-me para me certificar de quem era.

– Hey Jonny.. Estranhei sua presença ali... Se ele estava ali Carly também estaria.

– Sua mãe esta preocupada com você, então ela pensou que eu poderia ajudar.'' Ele deu com os ombros e entrou de vez no meu refugio.

– Ninguém pode me ajudar... Virei-me para encarar novamente o espelho.

– Então porque você fica se remoendo? Pra alguém sentir pena de você? Seu tom aumentou

– Não..Eu..Tentei explicar mais Jonny me roubou a palavra.

– Ninguém vai sentir isso enquanto você estiver assim, esperando com que tudo aconteça, você espera demais, deixa as coisas passaram demais. E culpa 'tudo' por isso. Disse ele aproximando-se.

– Eu sei que a culpa é minha, eu deixei tudo passar.. Respirei fundo e voltei a olhá-lo.

– E esta fazendo isso de novo. Ele encolheu os ombros. - Freddie, Sam ainda esta no mesmo lugar esperando por você, pare de se lamentar, vá e diga tudo que precisa dizer, faça tudo que precisa fazer. Ela ainda te ama como da primeira vez...Como uma boba adolescente. Dirigir meu olhar até o chão, incompetente aquelas palavras.

– Eu... Engasguei.

– Eu sei do que você precisa...Levantei meu olhar, para ver o cara que simplesmente estava disposto a me ajudar... Ainda com o brilho inigualável nos olhos, como se tivesse esperança, como se algo pode existir depois de qualquer fato...

Minha morte interna parecia não ser o suficiente pra alguém com toda sua compaixão ao menos pudesse me trazer de volta a vida.

– Se quer fazer a coisa certa, é melhor ir logo... Ele levantou as sua mão direita mostrando o moinho de chaves e soltando um sorriso fraco. Com tudo girando contra e sem nenhum favor, ver Jonny oferecendo-me algo bom, parecia tão surreal quanto o que eu vi mais cedo.

– Esta me oferecendo ajuda? Falei com a voz falha.

– Bom...Acho que sim...Sua mãe me mataria por isso, mas ao menos você vai tentar de uma outra forma. Suspirei quase como um alivio e Jonny jogou-me as chaves que havia na sua mão. De certo modo segui algumas instruções dele, já que Sam e Sophie haviam saído de casa e se dirigiram a um parque ai.

Eu não tinha mais tempo pra pensar, pra tentar entender o que eu estava fazendo. Não tinha capacidade pra isso, mas existia uma pessoa boa ali, disposta a ajudar, sendo os olhos que eu não tinha no momento.

Então como fiz apenas coloquei uma blusa melhor e sai dali, escondido, Jonny ficou distraindo a perfeita Senhora Benson...Enquanto eu pegava seu carro e começava a dirigir brutalmente até o parque onde Jonny havia me dito.

E não foi difícil chegar até lá pela quantidade de pessoas...Estacionei no lugar mais possível e fui atrás das duas pessoas mais importantes de minha vida.

Eu procurei, procurei como se alguém procura ouro...E na verdade tinha um valor milhões de vezes maior, tão grande que nenhum numero chegaria ao seu valor.

Não tinha nenhum vestígio de Sophie ou Sam ali, nenhum que pudesse me salvar do desespero que acoplava minha mente novamente.

– Por favor... Minha voz já começava a falhar … Eu olhava para todos os lados, aonde se tinha vários rostos, mas nenhum era o dela...Até que minha vista conseguiu atingir tudo que eu queria ver...O rosto que eu tanto apreciava, tão perfeito.

Infelizmente aquele rosto lindo e sorridente não estava sozinho, Sam estava ali como dito... Como anjo. Porém juntamente com ela estava Brad que carrega minha filha...MINHA FILHA em seu braços...Enquanto ela parecia sonolenta o bastante.

Meus olhos começaram a arder com aquela cena...Eu tinha chegado tarde demais no meu paraíso.

Certamente se eu fosse alguém em sã consciência naquela hora teria caminhado até lá e teria dito ali mesmo, mas eu não conseguia...Meus atos...Minha alma...Meu coração queria sair dali correndo.

E assim fiz, porém sem pressa...

Fui caminhando de costa para me perder naquela cena no qual deveria ser eu, porém eu saberia que nunca vai ser.

E se Sam fosse fosse feliz com quem quer que seja...Eu ainda ficaria feliz.

Assim como feito peguei rapidamente o carro e me dirigir para bem longe dali, para longe de tudo. Mas isso não resolveria, porque a dor parecia alojada no meu peito, rasgado cada pedaço dele e o queimando no fogo mais ardente.

Aquelas lagrimas não pediam permissão, então foram escorrendo por todo rosto embaçando quaisquer ponto de vista que eu tinha.
Eu não sabia onde eu estava, eu só dirigir...Dirigir pro mais longe possível. Mas naquele momento era melhor para e seguir meu caminho andando, e nem sabia qual o motivo pra isso. Apenas eu estava indo pra qualquer lugar...Qualquer lugar onde nada mais existisse.

Larguei o carro em uma via qualquer a direita, e sai do carro andando...Sem rumo. Sem querer um.

Por tanto tempo fui tratado como um idiota, fazendo coisas idiotas, que com certeza ali seria uma das consequências na qual eu teria que passar pelo resto da vida.

Eu não me importava mais para onde meus pés me guiavam ou para onde eu deveria ir...Eu só queria fugir da realidade.

Meu olhos carregado de lagrimas faziam minha vista ficar embaçada, tão embaçada que não sabia mais por onde eu estava andando.

Porém em questão de segundos, sentir um forte impacto seguido de uma intensa luz se voltar sobre meu corpo.

Tudo tão feroz, tudo tão remetido a dor, que me fez perder o contato com a vida.









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Notas finais do capítulo

Tradução de hoje... http://www.vagalume.com.br/florence-and-the-machine/never-let-me-go-traducao.html
E está arrebentando sobre mim
Mil milhas no fundo do mar
Achei um lugar para descansar minha cabeça
Nunca me deixe partir, nunca me deixe partir
Nunca me deixe partir, nunca me deixe partir
SERA QUE SAM VAI DEIXAR FREDDIE PARTIR DE VEZ?
quem sera o baby da foto? muitas perguntas que só vão ser resolvidas nos próximos capitulos