Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 24
Without You


Notas iniciais do capítulo

Awnnn, nao sei o que falar hoje ._______________. Só que a musica do capitulo é viciante .-.
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http://www.vagalume.com.br/silverchair/without-you-traducao.html
Você iluminou minha vida como um chapéu de poliéster
Mas ele derrete-se ao sol como uma vida sem amor
Mas eu esperei por você então continuarei agüentando
Sem você ♪



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Pov, Sam


Até que tive uma boa noite de sono, acho que meu cansaço imperou pra que apenas eu saísse do banheiro só de tolha e me jogasse na cama. Porem agradeci pela tranquilidade do meu sono, sem sonhos, sem lembranças ou pensamentos, apenas um descanso bem agradável pra minha mente, que realmente precisava disso. Eu precisava de uma pausa e realmente eu tive uma boa pausa, pra relaxar, e apenas relaxar.


O dia mal tinha amanhecido e Sophie veio me acordar, ela alegou que a senhora Benson iria voltar hoje pra o lugar...lugar, enfim iria voltar pro seu lar e minha pequena exigiu que fossemos nos despedir, estava tão bem devido a noite do sono que acabei concordando e indo levava para se despedir da mãe do Benson. Confesso que queria também vê-lo, mas isso não vinha ao caso.

E lembrando de senhora Benson, me recordava do dia puxado que eu teria hoje. E que dia seria. Então tratei logo de deixar Sophie ajeitada e tentar pelo menos me ajeitar. Hoje eu queria explicações de o porque que o bushwell plaza iria ser demolido, teria que ter uma historia por trás disso. Precisava ajudar, eu sabia que podia e era isso que eu faria. Depois que deixei Sophie pronta, entrei no meu quarto e olhei ao redor. No momento eu queria ajuda pra saber o que vestir.

– Jonny. Gritei do meu quarto quase suplicado por ajuda. Eu fui até meu closet e o abri. Olhava cada roupa e nenhuma me interessava.

– Manda. Ele chegou ao quarto, rapidamente o olhei. Ele já estava impecável, eu não poderia crer.

– Preciso de sua ajuda. Falei choramingando. Ele logo sorriu ao observar minha cara de desespero. Cara ele era tão com isso, eu poderia achar uma roupa ridícula, no final ele ia la e colocava apenas um acessório e BUMMMM! Roupa magnifica.

– Vai tomar banho, enquanto vejo algo pra voce. Jonny apontou para aonde as roupas estavam e logo veio um sorriso de satisfação no meu rosto.

– Obrigada meu gato. Fui saindo dali, mas antes lhe dei um beijo na bochecha. Acho que isso pra ele era nojento, com certeza Jonny queria algo como Brad ou o Freddie fazendo isso com ele.

Era Engraçado pensar nisso.

– E Sophie? O olhei antes de sair totalmente do closet.

– Esta arrumada la embaixo. Agora vaza mulher! Ele ordenou e eu logo obedeci.


Entrei no banheiro e tomei um banho relaxante, em uma banheira milagrosa de agua quente. Eu merecia a vida que eu tinha, sinceramente. Demorei cerca de 10 minutos até sair dali. Quando sai, la estava tudo que eu precisava. Nunca tinha ligado pra moda, mas se vesti bem, era essencial pro meu trabalho. Infelizmente aparência ainda conta muito porque se não fosse isso, eu iria descalço e de blusão.

Um vestido Azul claro proporcional ao meu corpo estava ali, como não se pode ser vulgar ele ia até o dois dedos acima do meu joelho, achei interessante que a parte aonde ficava o busto mudava de cor era de uma tonalidade bem clara, como um bege, havia também um cardigan lindo de uma cor neutra como o caqui e um sinto branco, evidentemente para colocar por cima do cardigan. Bom Os sapatos e a bolsa eram do christian louboutin. Pretos, altos, bem alto e simples.

Eu mesmo tratei de ajeitar meu cabelo e passar uma maquinagem de leve e logo desci. AS vezes me olhava e não acreditava que a menina que adorava ténis, gostava agora de saltos como aquele.

Bom..Rapidamente tomamos café e segui para Ridgeway, ainda era tenso passar por la.

E depois fui para o trabalho e claro que com o salto que eu estava Jonny que iria dirigindo, e não que ele não gostasse, ele amava dirigir. Principalmente se seu carro for um Camaro. Chegamos até rápido para ser precisa.

– Bom dia madame. O manobrista falou antes abriu a porta para mim.


ACHAVA ISSO SEMPRE RIDICULO... ME FAZIA QUERER RIR.

– Bom dia Ben. Sorri pra ele, já tinha dito inúmeras vezes que a palavra madame me lembrava a Cruela devil, mas ele não havia se acostumado apenas com Sam, se contar que era a norma da empresa...Enfim, coisa de gente meio superficial. Eu e Jonny seguimos para o elevador.

– Porque perguntou sobre minha mãe ? Jonny falou apartando o numero 30° o ultimo andar aonde se localizava minha sala.

– Estou com umas ideias. Jonny preciso que localize o numero da construtora que comprou o bushwell plaza. Disse enquanto ajeitava meu cabelo no espelho que havia ali ao redor.- Okkk...Eu repasso a ligação? Ele perguntou me fazendo virar novamente para olha-lo.-

Não, na verdade quero que você tente falar com um chefe, diretor, sei la o que. E que marcasse um horário, com urgência pra hoje. Falei ainda o fitando.

– Tá..Tudo bem.. Vou tentar. Ele me respondeu sem entender nada .

– Diga que quero tratar de negócios, alias altos negócios , E ahh, avise as meninas que deixem liberado a entrada do Freddie. Disse e logo após o elevador parou.

– Freddie? Ele me olhou com um sorriso safado no rosto. -Humm.

– A qual é, vamos. Disse sorrindo e o tirando dali de dentro, não estava pra esse tipo de papo. Fui em direção a minha sala, e ele seguiu pra sua.

Eu queria que Freddie estivesse comigo, precisava de alguém que tivesse interagido totalmente nos últimos tempos com essa construtora se não iria ficar perdida. Então resolvi ligar pra ele, o que nem sei se foi bom, o cara gaguejou, parecia tão nervoso e atordoado ao ponto de eu ficar rindo aqui, e não por ele parecer um tapado e sim pelo efeito que eu ainda causava nele.

Cerca de 20 minutos o telefone da minha sala telefone tocou.

– Seu homem esta aqui. Jonny falou esboçando uma reação de surpresa em mim.

– Quem? Perguntei sem entender.

– O Freddie criatura. Ele me respondeu parecendo esta rindo, logo sorri também.

– Ok criatura, mande ele entrar. Desliguei o telefone rapidamente, não teria tempo de fazer muita coisa a não ser ajeitar o cabelo, não sabia se ficava em pé ou continuava sentada ali. Porem o tempo se esgotou quando a porta abriu.

Era instantânea a minha reação quando eu o via. Mãos suando, um frio na barriga, um sorriso sem preocupações no rosto e vontade de abraça-lo. E era tão reciproco que eu enxergava isso dentro dos olhos dele também.

– Oi Sam. Ele abriu um sorriso sem tirar os olhos dos meus.

– Oi Freddie. Com a ultima força que tinha me levantei e me aproximei dele.


Era inevitável essa troca de olhares que estávamos tendo naquele exato momento, sempre iria me perder naquele olhar, aquele olhar que poderia me guiar pra qualquer lugar quando eu estivesse cega.


– Bom..Eu falei quebrando aquele momento nostálgico. - Sente-se. apontei pra o sofá de cor escura que havia quase ao lado dele e Freddie logo acomodou-se. Eu no entanto preferi ficar de pé.


– Então, estou aqui. O que você queria? O olhei e anciosa.




Pov, Freddie



Estava tão anestesiado com a ligação de Sam que parecia que eu estava flutuando em meio as nuvens. Sempre tivesse essa sensação quando estava com ela, sempre me senti livre, me senti como realmente queria ser...Eu não conseguia para de pensar nela, cara ela queria me ver. Minha curiosidade nunca foi tão aguçada, nunca foi.

Claro que eu iria me atrasar por trabalho, mais quem se importa? SAM PUCKETT QUERIA ME VER, meu trabalho nunca foi tão insignificante. Nem tratei de ligar, nem nada minha atenção agora estava voltada para aquele transito de Seattle infernal, nunca corri tanto, porem com cuidado se eu morresse no caminho, eu ficaria muito puto comigo mesmo!

Então passei alguns sinais vermelho, com cuidado. E mesmo assim cheguei com 5 minutos de atrasado. Olhei para o prédio aonde Sam trabalhava, e reparei bem mesmo como ele era, eu sabia que era um dos mais luxuosos da região, apenas os maiores dos maiores trabalhavam ali, empresários do rumo do petróleo.



Sinceramente nunca imaginei Sam em lugar daqueles, já que ela prezava tanto a simplicidade o que era uma de suas maiores virtudes. Mas enfim passei pela recepção fácil...que dizer claro que ridiculamente passei por uma expressão contra armas ou objetos que não eram permitidos. Meio tenso, mais acabei passando normalmente.


Segui até o andar dela, que me avisaram que era a cobertura. No caminho encontrei o tal amigo dela que educadamente me levou ao ponto que eu realmente queria chegar, a sala de Samantha Puckett.


E não demorou muito para vê-la. Era como se meu coração batesse inacreditavelmente 500Bpm, tão especialmente linda e impecável, queria me render ali mesmo e cair de joelhos, pedindo pra que ela fosse embora comigo, para longe. Muito longe. Meus olhos estavam paralisados no anjo que estava ali na minha frente, e sempre que eu havia era exatamente a mesma coisa. Queria deixar guardado a imagem dela comigo, só assim eu lembraria de viver.

Fiquei a olhando por mais alguns segundos até ela mesmo iniciar a conversa que pra minha tristeza não tinha nada haver com nos dois e sim com bushwell plaza, mas era algo bem interessante, algo louco, mais interessante.

– Ok, mais aonde você vai conseguir 3 milhões de dólares para pagar a hipoteca de todos os apartamentos? Perguntei incrédulo.

– Bom, isso não vem ao caso. Ela respirou fundo e sentou-se em uma cadeira que havia a frente.

– Isso ira ajudar os dois, o centro comercial poderia ser abaixo já que não tinha mais moradores, voce disse que eles conseguiram algo melhor, dai ninguém sai perdendo, a construtora ao contrario vai embolsar 3 milhões e o dinheiro que vocês arrecadaram pode servi para algumas manutenções. Eles vão ganhar com os apartamentos alugados, vão ganhar com o centro comercial. E a hipoteca será paga. Ela falou entusiasmada.

– É um ato lindo Sam, mas...Ela me interrompeu.

– Nada de mas, já pessoas ali que não tem pra onde ir, já que os apartamentos foram comprado por preços absurdos. Imagina a dor de perder o único bem que você tem. Ela questionou.


– Sim eu sei, era o meu único bem, o único da minha mãe. Respondi a ela.

– Então, não vou ficar parada sabendo que posso te ajudar. Não mesmo. Ela respirou fundo ainda me olhando.

– Então tá fazendo isso por mim. Franzi o cenho escondendo um sorriso.

– Não. Estou fazendo por todos. Ela desviou o seu olhar e levantou se distanciando de mim. - Não é por você. Ela deu as costas.

Eu me levantei também e a segui.


– Estou aqui. A puxei pelo braço, fazendo ela virar-se para mim novamente.

– E vou te ajudar no que for preciso. A olhei nos olhos e sorri, ela retribuiu dando um suspiro aliviada.

– Obrigada por me ajudar. Ela falou delicadamente, fazendo todo o ecstasy de alguns minutos atrás voltar.


Eram olhares que se decifrava qualquer segredo contido, eu não tinha mais controle sobre nada, nada mesmo.

Eu só conseguia sentir meu coração ali batendo, pausadamente como se a qualquer minuto precisava reanima-lo, comecei a movimentar para mais perto dela, como se não pensasse em mais nada a não ser em nos dois ali, Sam permaneceu parada com um olhar confuso, mas eu sabia que por mais que a mente dela pedisse que ela saísse dali correndo, em momentos como aquele o único a mandar era a vontade e o coração. Mente ali não existia.


Levei minha mão ate o rosto dela, tão macio, tão delicado. Ela era tão linda.

Eu me perdia naqueles olhos que ainda continuavam ali, apreciáveis a mim, era momentos como aquele que eu sabia que ela era minha e sempre seria. E que eu era dela e sempre seria, não importava com que estávamos, éramos uma fusão perfeita.

Fui trazendo o rosto dela mais próximo do meu, necessitava isso, sabia que ali não era sonho e precisava sentir toda aquela sensação novamente, como senti no sonho. Eu queria sentir tudo de novo, agora no mundo real. A respiração dela já se encontrava bem pesada, eu não tinha forças para deixa-la se distanciar e nem ela tinha força para fazer o mesmo, sentia todo aquele ar que saia da boca dela se fundir com o meu e isso me levava a loucura extrema.


Aos poucos meus labios foram tocando os dela, sinceramente eu não queria ter pressa. Não queria que fosse como no sonho, queria beija-la com calma, sempre pressa de nada.

– Chega Freddie. Ela falou coma voz abafada.

– Não. Não. A respondi. Ambos já estávamos de olhos fechados.

– Eu disse que já chega. Senti ele sair dos meus braços se se afastar de mim. Abri meus olhos e vi o quão estava transtornada, com lágrimas nos olhos.

Eu odiava o depois, quando sua cabeça voltava a funcionar.

– Me desculpe. Falei totalmente envergonhado com minha atitude.


Eu me sentia um idiota, porque eu pensaria que ela iria reagir igualmente o sonho?





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Notas finais do capítulo

Sophie linda *-*