I’Il be a superstar: New Life of Leah ClearWater

…*…*…*…

Prologo

Leah abriu seus olhos. Estava deitada na cama de Sam e Emily, e não sabia o motivo para estar naquele lugar repugnante.

Sentou-se, a cabeça pesava, como se ela precisasse dormir mais. Tocou as têmporas e sentiu uma faixa ali.

- “Ótimo” – pensou – “Agora vão usar isso como desculpa para me internar num hospício”.

Levantou da cama, sem paciência. Não sentia fome, só queria sair daquele quarto, daquela casa e de tudo que tinha ligação com Sam, Emily e sua vida sobrenatural.

O chão estava frio, e incomodava o calor do seu corpo. Mas o que mais incomodava era não saber porque estava deitada naquela cama. Ela nunca fraquejara, nem quando estar ali era mais cruel e doloroso do que o próprio inferno.

Tudo estava indo tão bem! Porque cargas d’água tinha que vir parar aqui? E o que tinha acontecido para ter de ficar naquela cama repugnante onde seu ex e sua prima deviam ter feito argh coisas proibidas várias vezes.

Só de pensar, seu corpo todo arrepiou-se em nojo. Ela estava deitada no local mais “profano” daquela casa.

Abriu a porta, tomando consciência de que já faziam 4 anos desde que Sam a deixara.

- “Tá na hora de arrumar um cara para mim” – pensou com ironia.

Deu dois passos na direção da sala e toda a luz da casa foi coberta pelos três homens mais esquisitos que ela conhecia.

Seu irmão, seu ex e seu alpha. Eles falavam juntos e suas palavras eram inteligíveis para ela e para todos os outros.

- Hey calem a boca, caras. – disse uma voz rouca que ela reconheceu como sendo a de Embry. – Como você tá, Leah?

- O que aconteceu? – ela perguntou séria.

- O idiota do Paul que esbarrou em você.

- Mas sua cabeça bateu numa pedra e você sangrou muito. Parecia até água… - Seth disse ao seu lado, puxando-a para longe do olhar carinhoso de Embry.

Ele pegava suas mãos e afagava seus braços como um bom irmão preocupado.

- Tudo bem? – Jacob perguntou ao seu lado.

- Claro, não sou de porcelana. – ela troçou. – Então, Sam porque me chamou aqui?

- Melhor você descansar, depois, outro dia você vem e…

- Você acha que eu sou desocupada ou o que? – perguntou incrédula.

- Que eu saiba você não trabalha. – ele disse, erguendo uma sobrancelha.

- Ah mas nem por isso tenho que ficar vindo aqui, né? Se enxerga, cara.