Capitulo vinte.

PDV Nico

Estava aqui na praia procurando um monstro que meu pai e Poseidon falaram. Eu estava aqui procurando só que meu coração estava em casa, queria estar com a Thalia no momento em que ela fosse fazer o teste.

Eu quero muito um filho, não por que nossos pais querem e sim por que eu a amo. E depois de ontem eu vejo que esse sentimento é recíproco.

- Hey cara, ta dormindo ai? – Perguntou Percy.

- Estava pensando.

- Na Tha grávida, não é?!

- É eu quero que ela esteja.

- Se os deuses quiserem ela vai estar. Agora eu acabei de descobrir o por que de nossos pais nos mandarem para cá.

- Por quê?

- Olha, o nosso amigo o minotauro. – Depois que ele disse isso eu olhei pra onde ele estava olhando e me assustei com o tamanho do monstro, estava maior do que estava na época da guerra contra Cronos, o bicho agora tinha uns dez metros.

- A gente tem um plano? – Ele perguntou.

- Não, mais posso usar meus poderes.

- Boa. – Depois disso o monstro avançou em nossa direção, nós lutamos pelo menos uma hora, mais no fim conseguimos.

- Vamos para casa agora. – Disse Percy.

- Vamos. Só que antes quero passar na floricultura.

- Tudo bem.

Nós passamos na floricultura e eu comprei um buque de rosas vermelhas, e Percy comprou de rosas amarelas, depois disso fomos para casa, estava muito nervoso e ansioso.

- Calma cara, vai acabar batendo o carro.

- Tudo bem.

Ele estava certo eu estava a quase duzentos por hora.

Vou tentar ficar calmo.

Não demorou muito e nós chegamos a casa.

- Lia, Annie. – Eu gritei.

- Aqui Nico. – Respondeu Annie saindo da sala.

- Aonde ela esta? Como ela esta? Qual foi o resultado? – Eu a bombardeei de perguntar.

- Calma, ela esta no quarto, todos os testes deram negativos... – Eu a interrompi.

- Todos? Negativos? – Não acredito.

- Sim. Sinto muito, mais eu acho melhor você ir lá com ela. Ela esta muito mau agora. Ela não quis sair do quarto desde que fez o teste. Não saiu nem mesmo para comer.

- Tudo bem. Brigado Annie. – Depois que eu disse isso corri em direção ao nosso quarto.

Puxa não acredito, eu queria mais quando a Annie falou aquilo, percebi que Thalia também queria e não só por causa de nossos pais.

Cheguei à porta do quarto e bati.

- Annie vai embora, eu quero ficar sozinha, por favor. – Ela respondeu com voz de choro e isso partiu meu coração.

- Lia, sou eu Nico. Por favor, abre a porta. – Depois que eu disse isso escutei o barulho da chave sendo virada. Acho que ela nem mesmo levantou por que a hora que eu entrei a cena que eu vi foi uma das piores da minha vida.

Ela estava ali na cama, em posição fetal, quase uma bolinha com os olhos vermelhos e inchados e marca de lagrimas no rosto. A hora que ela me viu começou a chorar.

- Hey não fica assim. – Eu disse secando as lagrimas dela e a abraçando. – Eu sei que você queria esse bebe, não fica assim a gente vai conseguir.

- Eu queria mesmo. Nico mesmo eu não tendo certeza eu já o amava.

- Eu sei meu amor, eu sei. Eu também já o amava. Mais não fica assim, por favor, te ver assim acaba comigo. – Eu disse enquanto a apertava em meu abraço. Quando eu a abraço sinto que posso protegê-la de tudo.

Não era a hora. Disse uma voz no quarto.

- Quem disse isso? – Ela perguntou.

- Acho que foi Hera. Mais não liga pra isso. Não fica assim. – Eu disse. Graças aos deuses ela já havia parado de chorar.

Ela estava com a cabeça em meu peito evitando olhar em meus olhos. Por que isso? Será que ela acha que eu a culpo por não estar grávida.

Tomara que não seja isso, por que eu sem duvida não  a culpo.

- Hey. Olha pra mim. – Eu disse puxando seu rosto para me encarar. – O que foi, por que não esta olhando em meus olhos.

- Não é nada. – Ela disse tentando sorrir. O sorriso dela normalmente me Vaz rir também só que sorrisos verdadeiros não esses assim forcados.

- Não minta para mim Thalia, eu te conheço.

- É que... você esta com raiva? – Ela perguntou com receio.

- Raiva? Por que estaria?

- Por que eu não estou grávida.

- Claro que não Thalia, eu te amo e a gente vai ter esse bebe.

- Eu também te amo. – Depois disso nós nos beijamos.

Não acredito que passou pela cabeça dela que eu estava com raiva. Eu acho que nunca ficaria com raiva dela. É impossível ficar com raiva dessa carinha linda dela.

Ela estava aprofundando o beijo. Ela estava deitada em cima de mim, quando eu quebrei o beijo.

- Meu amor, você esta muito abalada tem certeza? – Eu perguntei. Ela realmente estava abalada.

- Tenho, por favor, meu amor. – Depois que ela disse isso eu a beijei.

Eu a beijei com calma, enquanto ela tentava aprofundar para um beijo mais selvagem.

- Vamos com calma, minha querida.

- Por quê?

- Você esta muito abalada.

Depois disso nos despimos lentamente e dessa vez não transamos dessa vez fizemos amor.

Quando acabamos ela dormiu em meus braços e eu fiquei pensando em tudo que aconteceu.

PDV Thalia.

Nico foi tão carinhoso comigo, no começo eu queria alguma coisa mais selvagem. Só que fico feliz dele ter me impedido. Não sei como pude pensar que ele ficaria com raiva de mim.

Só que eu queria ter conseguido mais como ele disse vamos ter oportunidades.

Só que por que Hera, por que não agora.

Calma, tudo tem o seu tempo. Não se preocupe. – Respondeu Hera em minha cabeça.

Depois disso eu dormi. Estava muito cansada, aconteceram muitas coisas hoje. Mais fico feliz que tenha Nico ao meu lado. Eu o amo ele me ama e eu tenho certeza que um dia nós vamos ter um filho e sem duvida vamos ama-lo muito por ser fruto de nosso amor.

PDV Hera

Não me culpem, não é fácil ser a deusa da família. Todo mundo sabe que eles dois querem ter o bebe. Só que se ela realmente engravidasse, o bebe não seria fruto do amor entre eles e eu sei que existe um. Mais na hora certa eles vão ter um filho.

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