Protetores: A Invasão Vampírica. escrita por warick


Capítulo 3
Fogo, ar e água


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora, sei que por enquanto nao tem ngm lendo então nao fiz questao de atualizar essa fict muito rapido



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Capitulo 3 – Fogo, Ar e Água.

Voltamos para a sala para pensar no que estava acontecendo conosco, levamos os nossos cajados para cima, pois sabíamos que com eles estávamos mais seguros, e também porque sentíamos que eles agora faziam parte de nós.

- O que vamos fazer agora?

- Não sei Nathan.

Nós continuamos sentados no sofá da sala por um bom tempo.

- Estou com fome, vamos comer?

- Você só pensa em comer mesmo né?

- Pensamos melhor de barriga cheia.

- Isso é uma verdade. – concluiu ele.

Fomos para cozinha e dessa vez pedimos pães, queijo, presunto e maionese, depois de comermos tudo voltamos para a sala.

- Nathan, tenho uma ideia que você não vai gostar.

- O que é?

- Estou querendo ver a Mary.

- Quem? Aquela guria que você se apaixonou no primeiro dia de aula?

- Isso mesmo.

- Isso é loucura, tem vampiros lá fora. O cara que escreveu a carta disse que aqui dentro estamos protegidos.

- Mas lá fora eles não estão. Não quero que ela se machuque, ou pior que ela se transforme.

- Isso seria suicídio, você não pode me deixar aqui sozinho.

Ele olhou para mim pensativo.

- Não tinha pensado nisso.

Ficamos em silencio por um bom tempo, até que eu comecei a bocejar.

- Sono?

- Não, imagina.

- Melhor ir dormir.

- Concordo, para de pensar naquela coisa maluca de sair por ai procurando uma garota que nem sabe que você existe.

- Foi uma má ideia mesmo.

- Com certeza.

Fui para o meu quarto e tomei um banho, vesti um pijama e cai na cama para dormir. Tinha um pressentimento de que o meu irmão não tinha esquecido a ideia, mas eu estava com muito sono para tentar impedir ele, em menos de 5 minutos apaguei até a manhã seguinte.

Quando acordei deu aquela confusão de eu não saber onde eu estava, mas logo passou e eu fui para a cozinha comer alguma coisa, eu sabia que estava faltando algo, peguei sanduiches e comecei a comer pensando no que estava faltando. Então foi que eu ouvi, ou melhor, o que eu não ouvi, faltavam os roncos do meu irmão.

Subi as escadas correndo e tentei entrar no quarto do meu irmão, mas estava trancado. Tentei de tudo chutei, esmurrei, peguei o meu cajado no meu quarto e bati na porta (cajado resistente, não quebrou).

Tinha duas alternativas, ele estava dormindo ou ele tinha saído e a porta tinha se trancado magicamente. Eu tinha quase certeza que a segunda alternativa estava certa, fui para baixo para tentar raciocinar melhor, mas ainda não consegui.

Peguei meu cajado e fui para a floresta ao redor, sim aquela floresta que o cara da carta disse que estava cheia de monstros que protegem a casa, mas que não são amistosos com os humanos, mas mesmo assim algo me dizia que era para ir para lá.

Caminhei por uns cinco minutos e achei uma clareira muito estranha, ela tinha alguns desenhos no chão, alguns eram runas antigas, outras eram pentagramas, tinha quatro círculos no chão, circulando eles tinha vários símbolos em cada circulo era representado um elemento (agua, ar, fogo) e no quarto eu não entendi o que os símbolos ao redor representavam.

Sentei no meio desse circulo e comecei a meditar, como eu geralmente fazia quando tinha algum problema pessoal. Não sei quando tempo passou, aquele lugar onde eu estava não dava para saber o horário, mas mesmo assim continuei lá por um bom tempo, continuei a meditar até não pensar em nada, era uma novidade para mim conseguir fazer isso, geralmente eu não parava de pensar, pensava em varias coisas ao mesmo tempo.

Meditei até a surpreendente hora que o meu estomago roncou.

- Que fome, o que será que tem para comer hoje?

Dai foi que eu me lembrei de novo que eu não estava mais em casa.

- Vamos lá Nathan, você precisa comer.

Voltei para casa e peguei o almoço, lasanha, arroz e uma salada simples, ficou muito bom, até parecia que a minha mãe havia feito.

- Agora vai lavar a louça Nathan.

Eu sempre fazia isso quando estava sozinho, falava o que eu tinha que fazer para fazer de conta que “alguém” me mandou fazer isso para eu não deixar para depois.

Fiquei brincando lavando louça, pensando que iria ser mais fácil fazer aquilo se eu tivesse os poderes de controlar a água.

Acabei de lavar a louça e voltei para meditar, até que esse negócio é viciante.

Fiquei mais algum tempo que não podia determinar ali, parecia que alguma coisa dentro de mim que antes estava bagunçada estava se arrumando aos pouco enquanto eu meditava naquele local, e isso para mim era muito bom. Eu até tinha me esquecido o problema com o meu irmão, tinha me esquecido dos vampiros e tinha me esquecido de todo o resto que não fosse meditar, eu não consegui mais fazer outra coisa senão isso.

Até a hora que tudo que tinha que ser organizado dentro de mim estava certinho no lugar ideal, eu sabia agora que eu não precisava mais meditar, isso não era mais tão viciante, os problemas voltaram com tudo, mas eu tinha mais calma para resolvê-los parecia que eu tinha amadurecido enquanto meditava.

Olhei para os outros círculos, um era de agua, outro de ar e o outro de fogo. Eu iria meditar em algum agora, mas em qual? Agora veio a grande decisão (pegar o charmander, bulbasauro ou squirtle).

E por causa do meu nome de protetor “Rio do Deserto” resolvi escolher o circulo de água. Me sentei e comecei a meditar, os meus pensamentos agora pareciam fluir pela minha mente eu estava começando a me comportar como a água, ela era estável, sempre fazendo o mesmo caminho, mas quando barrada ela podia inundar regiões, com o tempo ela também poderia cortar a terra, também era a fonte de vida de muitas vidas.

Depois meditei no circulo do fogo, meus pensamentos eram iluminados, mas também intensos, eles podiam ser perigosos, mas se controlados poderiam proteger também.

E por fim o circulo de ar, os meus pensamentos eram velozes, mas também pacíficos como uma brisa de primavera, podiam causar destruição, mas também ajudar as plantas, ajudar no voo dos pássaros.

Agora eu tinha entendido os três elementos, eles eram bons, mas também tinham seu lado ruim, depende a visão e o que se faz com eles. Peguei meu cajado e tentei fazer que nem as pessoas que tínhamos visto nas tapeçarias. Tentei controlar algum elemento, mas não deu certo, fiquei tentando por algum tempo até que de novo me deu fome e fui para casa comer.

Agora eu levava o cajado para onde quer que eu fosse, se fosse meditar eu deixava ele no meu colo, se fosse comer eu deixava em um lugar muito perto, eu sabia que aquele cajado poderia ser a minha proteção contra monstros e por isso eu não largava mais dele.

Já estava de noite e eu fui dormir, não poderia voltar para treinar nessa hora da noite, para falar a verdade eu nem sabia que horas eram, mas eu nem me importava direito, eu estava com sono e eu iria dormir.

Quando acordei fui comer e fui para o local de meditação de novo, eu sabia que ali eu poderia achar a resposta do porque eu não estava conseguindo controlar nenhum elemento.

Fui meditar de novo no circulo de agua e de novo me senti com os pensamentos fluindo como a agua e descobri o que estava faltando para mim controlar algum elemento, eu precisava ser o elemento. Bom essa explicação não ficou muito boa, mas era mais ou menos isso que eu deveria fazer.

Me levantei peguei meu cajado e fiz os meus pensamentos fluir que nem a agua, me senti ágil, ser maleável poder me transformar para conseguir passar por desafios.

- Aquos.

Uma esfera de agua saiu da ponta do meu cajado, eu sorri com aquilo, depois de um tempo no ar a esfera se desfez e eu fiquei extremamente cansado. Eu sabia que eu tinha que treinar mais, mas eu sabia que o primeiro passo eu já tinha dado.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado



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