Capitulo dez – Natal e Ojesed

O natal estava chegando. Todos estavam muito animados com isso.

- Você vai passar o natal a onde Harry? – perguntou Rony

- Aqui mesmo. Remo vai... estar viajando. – disse Harry, o que não era verdade, era época de Lua Cheia

- Eu também vou ficar. Meus pais foram para Romênia visitar o meu irmão Carlinhos. – disse Rony – e você Hermione?

- Vou ficar aqui no castelo também. Meus pais ficaram tristes, mas eles também não teriam muito tempo pra mim, teriam uma reunião de dentistas.

- Dentis o que? – Rony perguntou

- Dentistas. São médicos que cuidam dos dentes da pessoa.

- Ham. Esses trouxas inventam cada uma.

Eles riram.

- Mas o que vamos fazer no natal? – Harry perguntou

- Algum de nós vai até a biblioteca tentar achar sobre Nicolau Flamel.

- Mas já procuramos umas cem vezes – disse Rony

- Não na seção reservada.

- Tenho a impressão de que somos uma má influencia pra você Hermione – disse Rony

Hermione deu um sorrisinho.

- Mas, agora, temos que estudar – disse Hermione

- Ham – resmungou Rony

O dia do natal finalmente chegou.

- Anda Harry acorda – disse Rony

- Bom dia – disse Harry

- Anda, vamos ver os presentes – disse Rony

Os dois desceram e viram Hermione descendo a escadas também.

- Feliz natal – disse Hermione

- Feliz Natal.

- Vamos abrir os presentes – disse Rony

Eles foram até seus presentes.

Cada um tinha quatro pacotes.

- Olhe Rony, eu ganhei do Remo um livro – disse Harry sorrindo torto – “Os senhores Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, apresentam: O livro dos MAROTOS” uau, valeu Remo. É da sua mãe Rony?

- Eu escrevi contando que tinha feito amigos, ela perguntou quem era, eu disse que era o Harry Potter, e você Hermione, então ela fez de certo um suéter Weasley – explicou Rony

Harry abriu o pacote da mãe de Rony, era um suéter verde, com um pomo de ouro no centro, e o de Hermione era um suéter bege, com livro no centro.

- Eu contei à mamãe que você gosta de ler – disse Rony

- Obrigado Rony.

- E Remo também enviou presentes a vocês – disse Harry

O de Rony era um celular e o de Hermione também.

- Eu contei ao Remo que você Rony ficou fascinado com o celular, então ele comprou um para vocês dois, para podermos nos comunicarmos nas férias.

- Valeu Harry – disse Rony

Fora os que os três deram para si.

Harry ganhou de Rony uma caixa cheia de sapos de chocolate e de Hermione uma caixa cheia de feijõezinhos de todos os sabores.

Rony ganhou de Harry um notebook trouxa. “Para nos comunicarmos nas férias, está até equipado para magia e com internet” e de Hermione uma pasta cheia de revistas sobre o Chudley Cannons.

Hermione ganhou de Harry um notebook trouxa “Para podermos nos comunicarmos nas férias, está equipado para magia e tem internet” e de Rony um livro antigo, que ela havia comentado que queria “As famílias de sangues-puros e mestiços: versão completa”

- Você comentou que queria esse livro, e como tinha ele lá em casa, e ninguém nunca leu, pedi para mamãe me enviar.

- Obrigado Rony. – Rony corou

Rony ganhou de seus pais um suéter cor de tijolo com R.

Hermione ganhou de seus pais uma caixa de doces sem açúcar.

- Meus pais são dentistas, não posso fazer nada. Querem?

Rony experimentou e fez uma careta.

Fred e Jorge apareceram.

- Feliz natal. Vejo que ganharam um suéter Weasley – disseram os gêmeos

Eles usavam suéter com a letra inicial do seu nome.

- Mamãe pensa que não sabemos nossos nomes. É claro que sabemos, somos Gred e Forge.

No jantar de natal, todos comeram muito bem. Havia mais variedades de comida do que normalmente, fora os doces.

- Acho que essa foi à melhor refeição que comi esse ano – disse Rony sentando em uma poltrona e respirando fundo.

- O Natal daqui é realmente muito bom. E a variedade de comidas e bebidas? Claro, eu já sabia, li isso em Hogwarts, uma história. – disse Hermione

Rony revirou os olhos.

À noite, Harry não conseguia dormir, então resolveu passear um pouco, usou sua capa.

Foi para a biblioteca procurar sobre Nicolau Flamel.

Entrou na seção reservada, procurou, procurou, e achou alguma coisa, mas o livro berrou quando o abriu, fazendo Filch aparecer.

Na mesma hora, Harry saiu correndo, e dando mil voltas pela escola, topou com Snape e Quirrell.

- Acho que não me quer como seu inimigo Quirrell.

O professor assustado confirmou.

- Estou de olho em você Quirrell.

- Que porcaria é essa? - murmurou

Harry saiu dali, e entrou em uma sala.

Havia um grande espelho. Tirou a capa de cima de si, e observou a sala. Tinham algumas classes espalhadas. E havia um grande espelho. Caminhou até ele.

E foi uma surpresa quando uma mulher ruiva, de brilhantes olhos verdes e um homem de cabelos negros e revoltos, com um ar maroto apareceram nele.

- Mãe? Pai?

Eles confirmaram.

Harry os olhou. Por dentro do espelho, Lílian colocou sua mão no ombro de Harry, que sorriu.

Era a primeira vez que via seus pais, assim, por inteiro.

Ficou um bom tempo ali os admirando, até que resolveu chamar Rony e Hermione.

- Rony acorda, Rony.

- O que foi?

- Anda, me ajuda a acordar Hermione, temos que ir a um lugar.

- Que lugar? To com sono.

- Depois você dorme, apenas me siga.

Eles conseguiram com muito sufoco acordar Hermione no seu dormitório, mas lá estavam eles, em frente ao espelho.

- O que é Harry?

- Meus pais, apareceram no espelho.

- Harry, seus pais estão mortos – disse Rony

- Ronald!

- Eu sei, mas eles apareceram.

Rony foi para a frente do espelho.

- Eu me vejo capitão do time de quadribol, chefe dos monitores e bonito.

Hermione foi para o espelho.

- Eu me vejo passando em todas as matérias.

Os dois não puderam evitar de dar um risinho.

- Mas então, o que será que é?

- Não sei Harry – disse Hermione – nunca li sobre isso. Posso ver amanhã.

- Obrigado.

Várias noites seguidas Harry ia para li, apenas observar seus pais, até que Dumbledore apareceu.

- Harry?

- Professor, eu...

- Você, como centenas de jovens, descobriu os prazeres do espelho de Ojesed.

- Não sabia que ele se chama assim, professor.

- Espero, que a essa altura, já tenha descoberto o que ele faz?

- Bem... mais ou menos, ele me mostra a minha família...

- E mostrou seu amigo Rony chefe dos monitores e sua amiga Hermione passando em todas as matérias.

- Como é que o senhor sabe?

- Eu não preciso de capa para ficar invisível. Agora, você é capaz de concluir o que esse espelho faz?

- Ele mostra o que queremos, seja lá o que for...

- Sim e não. Mostra-nos nada menos que nossos desejos mais profundos e sombrios da alma. Você Harry, que nunca viu seus pais, os vê com você, Ronald, que sempre teve tantos irmãos a sua volta, espera ser o melhor, e sua amiga Hermione, que veio de uma família trouxa espera ser a melhor. Porém, esse espelho não nos dá o conhecimento. Esse espelho será tirado daqui amanhã, para um novo lugar, e espero que não o torne procurá-lo Harry.

No outro dia Harry contou a Rony e Hermione sobre o que Dumbledore disse.

- Viu Harry, Dumbledore também acha esse espelho maluco.

- O espelho não é maluco. Ele deixa as pessoas malucas. É diferente – disse Hermione

- Você me entendeu.