“Tá na hora de mostrar quem é a Putânia.” Disse a Putânia, er… quer dizer a Tânia.

Fiquei apenas esperando o showzinho que viria.

“Só estou esperando.” Disse.

Alice ficou com um pouco de medo, e eu sabia apenas por olha-lá. Mas já estava tão acostumada com essa sua ladainha que é sempre o mesmo.

“Você se acha superior, mas precisa seduzir um professorzinho de quinta só para passar de ano.” Revidou.

Sabia que ela se referia ao professor Felix, pois ela e mais alguns alunos também dizem que o professor é apaixonado por mim.

“Querida, eu vou dizer apenas uma única vez. Já que isso todo mundo já sabe, mas parece que você é a única que não percebeu. EU Isabella Swan, sou superior a VOCÊ.” Frisei as palavras.

Notei que de longe, alguns alunos que ainda não tinham saído do refeitório, estavam observando.

“Tão superior que ate arrumou essas coisas pobres como amigos.” Disse ao indicar a Alice e sua família.

“Garanto-te que ate mesmo nós que somos pobres somos superiores que você.” Ouvi Alice dizer, antes mesmo que eu abrisse a boca.

Fiquei feliz e super orgulhosa da Alice.

“Pelo visto a pintora de roda pé fala.” Disse debochada, rindo junto com as suas tarântulas de estimação.

Porque sinceramente ser amiga da Tânia é ser uma tarântula e anta mesmo.

“Engraçada achei que putas não viessem à escola.” Devolvi na mesma moeda, só que bem mais superior a sua resposta.

“Dobre essa língua antes de falar de mim.” Disse.

“Isso é uma ameaça?” perguntei com um sorriso no rosto.

“Se eu disser que sim, o que ira fazer?” perguntou, achando que estava ganhando.

“Irei para a minha próxima aula normalmente e deixarei você e suas tarântulas falando as suas besteiras. Vamos Alice.” A puxei pelo braço, mas a… coisa da Tânia não me deixou passar.

‘Serio to perdendo a paciência. ’ Pensei.

“Tânia cai fora. Nossa você só pode me amar, ou isso é a mais pura das invejas?” perguntei.

“Não tenho inveja de você.” Afirmou.

“Então é amor. Que pelo amor de Deus, você não lagar do meu pé chulé.” Disse.

Ouvi que Alice ria baixinho.

“Não amo você, eu te odeio.” Disse seria.

“Olha não to nem ai se você me ama ou me odeia, só SAIA DA FRENTE.” Disse brava.

Na hora em que Tânia ia dizer alguma coisa o diretor Aro aparece.

‘To vendo que papai vai vir mais uma vez aqui. ’ Pensei certa disso.

“O que está acontecendo aqui?” perguntou serio.

Aro é o diretor e dono do colégio, um senhor de 40 anos e que adora minha família. Papai já fez ate negócios com ele, não é atoa que o chamamos de tio. Ele não tem família e nem filhos, e considera Jasper e eu como seus sobrinhos.

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“Então quem ira falar primeiro?” perguntou.

“Bem…”

“Eu estava aqui, senhor diretor, indo falar com a Alice que caso ela precisasse de ajuda era só me procurar, mas ai chegou a Bella e veio-me xingando e falando que eu era a Putânia e logo a Alice se juntou a ela.” Disse Tânia com a maior cara de cinismo ao me interromper.

“Já começou senhorita Swan?” na frente da escola e das pessoas o tio Aro trata a gente com o sobre nome.

“Tio,.. eu não…” tentei dizer, mas ele logo me cortou com um sinal mandando eu e a Alice para a diretoria.

Bufei enquanto segui com Alice para a diretoria, mas antes de sair do refeitório vi que Tânia sorria vitoriosa, mas não será ela que ira ri por ultimo.

Quando chegamos o tio Aro mandou que entrássemos e enquanto isso ele foi pedir para a senhora Cooper ligar para os nossos pais.

“Não acredito nisso. Aquela putânia me paga.” Disse pra Alice que estava com medo da reação dos pais. “Fica calma Lice, eu darei um jeito não se preocupa.” Disse para acalmá-la.

“Bella, como alguém pode fazer algo desse tipo?” perguntou, mas sabia que ela se referia a Tânia.

“Não adianta Alice, Tânia não mede esforços para ferrar quem ela odeia, e simplesmente ele sempre me odiou.” Disse.

“Deu pra ver isso.” Falou.

“Senhoritas agora espero que me expliquem essa história toda de Tânia puta.” Disse o Tio Aro.

Eu e Alice seguramos o riso quando ele disse ‘Tânia puta’.

“Olha eu e Alice estávamos indo para as nossas salas quando Tânia nos parou e não deixou a gente passar. Ai ela pegou e falou mal da Alice, sabe, ela falou mal da minha amiga. Então eu peguei e devolvi a provocação e logo em seguida eu tentei passar de novo mas ela não deixou então o senhor tio chegou.” Disse tudo em um único fôlego.

“Não é isso que a senhorita Denali disse.” Falou como se eu não tivesse ouvido o que a bruxa da Tânia disse.

“Tio eu ouvi o que a bru… a senhorita Denali disse.” Falei.

“Então me diga em quem eu devo acreditar?” perguntou.

“Na gente oras.” Disse como se fosse algo óbvio.

Alice apenas ficava quieta, acho que ela ainda estava com um pouco de medo. Também no primeiro dia de aula já é mandada para a diretoria.

O diretor teve que sair por meia hora e nos deixou sozinha.

Alice ficou calada durante um tempo e eu só pensando em um jeito de ajudá-la a sair disso tudo..

“Eu mato a PUTÂNIA.” Disse brava.

Olhamos-nos e começamos a rir. Não sei porque mais sabia que Alice seria minha melhor amiga pra sempre.

“Não se preocupe, daremos um jeito.” Disse lhe dando um sorriso.

“Confio em você.” Disse ela.

“Que bom, pois eu irei atuar quando papai e o diretor chegar.” Disse lançando um sorriso que denunciava que algo iria acontecer.

Alice apenas me olhou com medo, mas não me importei. Sempre irei aprontar ou fazer, e ate mesmo ajudar alguém eu sorria desse jeito, mas é por uma justa causa.

Ficamos caladas durante uma hora, ate que o diretor entrou.

“Bem, seu pai chegou senhorita Swan.” Disse ao se sentar.

“Nossa, achei que ele iria demorar mais.” Falei.

“Os meus pais já estão ai?” perguntou Alice.

“Não. Quem conseguimos localizar é o senhor Edward Cullen, creio que é o seu irmão mais velho.” Disse.

“É sim.” Disse de cabeça baixa.

Quando ouvi que o Edward estava aqui, meu coração começou a bater rápido e por um minuto esqueci como se respira.

‘O que está acontecendo?’ perguntei a mim mesma. Mas nem a razão ou o meu lado mal sabiam responder.

Tentei recuperar o rito do meu coração e me lembrar de como se respira, mas não estava funcionando.

“Vamos acabar com isso. Por favor, senhores entrem.” Disse o tio Aro.

Quando olhei para a porta, vi papai entrando e logo em seguida chamando alguém.

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Papai me lançou um olhar que eu já sabia. ‘Iremos conversar mais tarde, mocinha. ’.

Mas minha atenção deixou de ser o papai e passou a ser o deus que entrava na sala,

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Ao vê-lo meu coração errou uma ou duas batidas, e já não sabia como agir diante dele.

“Acho que podemos começar certo?” perguntou tio Aro.

Quando o ouvi, me esforcei bastante para me concentrar na conversa e no ocorrido.

Durante um tempo eu ouvi o tio Aro explicar o “ocorrido” que ele viu e ouviu da putânia. Assim que ele terminou, não esperei reação e nem papai falar alguma coisa.

“Tio Aro, já que terminou acho que posso dizer o que aconteceu e espero que o senhor me escute.” Disse.

“Comece.” Falou, ao se acomodar melhor na cadeira.

Vi que todos e Edward me encarava.

“Eu e Alice tínhamos acabado de nos despedir do Jasper, do Emmett e da Rosálie, quando a Tânia nos parou com as suas amigas, e começou a me insultar, mas como ela viu Alice do meu lado, também a insultou e falou mal da sua família só porque não é tão ricos como ela. Alice não ficou calada e retrucou defendendo a família. Logo a coisa da Tânia não gostou da resposta da Alice, veio pra cima de mim, foi então que o senhor chegou. Tio Aro, ela mentiu pra você só para que eu e Alice saíssemos como as culpadas e ela a vitima.” Disse tudo de uma vez.

“Não está mentindo, está?” perguntou.

“Claro que não. Tio Aro você me conhece desde pequena, acha mesmo que eu arrumaria confusão atoa?” perguntei.

“Tem razão. A conheço, e sei que só arruma confusão e encrenca quando o assunto envolve gente inocente.” Falou.

Sorri com a sua resposta.

“Alice isso é verdade? Tudo que Isabella falou?” ouvir ele dizer meu nome foi tão mágico, me fez estremecer dos pés a cabeça. Também com aquela voz rouca e sexy, quem não fica assim.

Meu coração falhou mais uma vez ao ouvi-lo.

Alice olhou para o irmão e confirmou com a cabeça. Ele sorriu e afagou seus cabelos.