A Moda Do Amor escrita por Gatinha


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Nós vemos lá embaixo.



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Quando terminei o cabelo e maquiagem, corri para colocar a roupa.

Escolhi uma roupa pratica e confortável, que serve tanto para um jantar informal e formal. Optei por uma blusa tomara-que-caia, uma calça jeans e uma bota. O cabelo preferi deixá-lo solto e com cachos, e a maquiagem bem delicada.

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Peguei o celular e desci.

Antes que chegasse à sala, Jasper já me parou no caminho.

“Ele já chegou.” disse baixinho.

“E o papai?” perguntei no mesmo tom.

“Ele tá na sala de jantar.” falou. “Passa correndo e grita que já tá saindo, se não ele vai ficar fazendo perguntas.”

“Tá bom. Agora vai lá se não ele suspeita.” Disse.

“Saiba que eu irei cobrar esse favor.” Sorriu.

“Engraçado, eu já não ajudei bastante com a Alice?” perguntei.

“É ajudou, mas eu preciso da sua ajuda ainda. Já que eu não tenho nada ainda com ela, e tem os irmãos dela.”

“Aah tá com medo. Mas tudo bem, fizemos uma promessa lembra.” Sorri. “Então estamos nessa juntos.”

“Tudo bem. Vai lá.” Apontou a porta.

“Bye, priminho.” Falei antes de te dar um beijo na bochecha. “Te amo.”

“Também, maluquinha.” Sorriu.

Esperei que Jasper entrasse na sala de jantar e corri. “To saindo. Boa noite!” gritei antes de abrir a porta e correr para o lado de fora. Já me encontrava no portão, quando olhei para trás.

“Tenho certeza que se eu não corresse, teria vários brutamontes, e blá blá.” Falei dando a língua pro nada.

“Realmente espero que você não corra de mim depois de hoje.” Ouvi uma voz já conhecida por mim.

“Edward.” Disse assim que me virei e o vi, lindo como sempre. Parado em frente a uma moto.

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“Falando sozinha?” perguntou.

“To,” disse sem graça. “To muito atrasada?” perguntei.

“Não, pronta?” perguntou.

“To sim.” Sorri.

“Vem vamos.” Disse me entregando um capacete.

Eu olhei meio assustada pra aquilo, já que nunca andei de moto. Chegava a dá medo.

“Nós vamos nessa moto?” perguntei.

“Vamos.” Disse ficando serio. “Algum problema com isso?”

“Tem. Eu nunca andei de moto. E se a gente morre?” perguntei.

Não sei por que, mas Edward começou a rir. “Alguma coisa errada?” perguntei.

“Não, só achei que não gostaria de ir na moto, por achar que uma garota como você só anda de carro e com motorista.” Disse, mas pelo que vi em seu rosto e no que me disse, que ele tem uma opinião sobre mim por cima do que a Tânia é. Fútil e filhinha do papai. Mas ele está completamente errado. Ate que sou filhinha de papai, mas fútil que nem a Tânia, NUNCA.

“Não sou assim e vou provar. Vamos?” perguntei, indo de encontro a moto.

“Já que é assim.” Sorriu um sorriso torto que fez meu coração perder algumas batidas.

Edward me passou um capacete e montou na moto, eu apenas fiquei olhando e me acalmando.

“Você vem ou fica?” perguntou.

“Vou claro.” Disse meio boba.

Coloquei o capacete e montei na moto, meio desajeitada.

“Coloque seus braços em torno de mim.” Edward pediu.

Fiz o que ele mandou e quando o fiz, meu corpo se arrepiou. Já nós encontrávamos longe de casa, e pela primeira vez senti uma sensação de liberdade e é como se eu estivesse no lugar que sempre deveria estar. Apertei mais os meus braços em torno do Edward e pousei minha cabeça em suas costas.

Sorri, pois nunca me senti tão feliz!

Edward estacionou em frente a um restaurante bem simples, e isso só me fez ficar fascinada com o lugar.

“Espero que goste.” Disse ele meio sem graça.

“Aqui é muito bonito.” Falei. “Tão bonito.”

O vi sorrir e logo pegar em minha mão, me puxando pra dentro. Quando senti sua mão sobre a minha meu corpo todo reagiu ao toque e torci para que ele não tenha notado e que sentisse o mesmo que eu sinto quando ele me toca.

Entramos no ambiente, o lugar era bem movimentado, mas ao mesmo tempo era calmo e perfeito para um primeiro encontro. ‘Perai, isso é um encontro ou não?’ me perguntei.

Edward nos dirigiu em meio as mesas e as pessoas para um mesa mais no fundo e um pouco afastada das outras. E ainda estávamos de mãos dadas. É tão incrível como seus toques já se tornaram essenciais pra mim.

“Aqui está bom pra você?” perguntou. Quando nos sentamos.

“Tá sim.” Sorri. “Vem muito por aqui?” perguntei.

“Venho, sempre trago Alice aqui, ou quando quero sair e ficar sozinho.” Disse.

“Hum. Sempre que quero ficar sozinha, me tranco no quarto e coloco o som no ultimo volume.” Comentei.

“Então quando estiver trancada no quarto e com o som alto, não é pra chegar perto.” Sorriu com a descoberta.

“Bem, sim. Só Jasper mesmo pra ir lá me cutucar.” Disse fazendo uma careta.

“Então, se fosse seu namorado, ele poderia ir-te “cutucar”?” perguntou.

“Bem, acho que sim. Não sei, nunca tive namorado.” Falei meio sem graça.

“Por que não quis, ou por falta de opção?” perguntou como se isso fosse muito importante pra ele.

“A verdade, verdadeira? Acho que por não achar alguém que eu goste ou valesse apena. Mas mudando de assunto. Por acaso você tá por dentro do assunto?” perguntei, testando pra saber se ele sabe sobre o assunto Alice e Jasper.

 Talvez assim ele me ajude com eles.

“Se você se refere a Alice e a Jasper. Estou por dentro do assunto.” Sorriu.

“Ah, que bom. Assim você entra no plano e me ajuda. Porque se uma cúpida fashion sem ajuda não tem graça.” Pensei alto.

“Cúpida fashion?” perguntou.

“Pois é. Hehe, mas pode ser também só cúpida. Mas prefiro com o fashion também.” Sorri amarelo.

“Como quiser. Alice me contou tudo.” Disse.

“Jasper também. Apesar de que ele sempre conta. Só não sei o que o Emmett vai dizer quando descobrir.”

“Você pode imaginar apenas duas opções. A primeira é que ele ira pirar e não vai gostar dessa história. Pois Alice é a nossa menininha.”

“Segunda?” perguntei já curiosa.

“Ele vai rir da Alice e do Jasper. Vai implicar com o namoro dos dois.” Sorriu.

“Aah, mas e você?” perguntei como sempre curiosa.

“Eu, eu só quero que ela seja feliz. Não importa com quem seja.”

“Papai e Jasper também pensam assim de mim.” Sorri.

“Sem querer ser intrometido, mas já sendo. E a sua mãe?” perguntou.

Quando ouvi suas palavras, veio aquela mesma lembrança. Onde eu me via agarrada ao papai, chorando e o vendo chorar em silencio. Ver mamãe ir embora, nós destruiu. Principalmente por ter ouvido tudo que ouvi dela.

“Ela foi embora, quando eu tinha cinco anos.” Falei.

“Desculpe-me, não deveria ter sido intrometido.”

“Tudo bem. Já faz muito tempo. E acho que eu e o papai estamos melhores sem ela.” Sorri.

Ficamos conversando o jantar todo. Edward foi carinhoso e atencioso a todo o momento. E isso só me fez ficar cada vez mais apaixonada por ele. Como um homem desses pode existir? Claro que tinha que ter algo pra estragar tudo. Uma garçonete ficou dando em cima de Edward. É muita cara de pau mesmo. Só faltava jogar aqueles peitos falsos em cima dele. Porque pra mim é muita cara de pau, será que ela não vê que eu to com ele? Tá certo que não somos nada, ainda. Ainda. Porque eu vou conquistar seu coração.

Mas o pior é que parecia que Edward esta gostando dessa cantada barata. E se isso for verdade, eu não sei o que fazer.

Saímos do restaurante rindo. Claro que antes a vaca da garçonete ela veio deixar a conta e com o telefone dela. Não sei se Edward viu ou não, mas eu vi e fiquei morrendo de raiva. Quando saímos do restaurante seguimos de moto ate o parque perto do restaurante.

“To falando serio. Em esportes eu sou uma negação…” ri, quando devolvia o capacete para ele.

“Gostaria de poder te ver jogando uma vez.” Falou.

Começamos a andar pelo parque deserto e como já passava da meia noite ficamos sentados debaixo de uma árvore e ficamos conversando sobre tudo. Riamos e conversávamos sobre as coisas na escola, sobre o trabalho dele, e muito mais. Mas depois de um momento Edward ficava acariciando as costas da minha mão.

Não víamos as horas, nem mesmo o que se passava pela rua, apenas o momento. O nosso momento.

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Tudo estava perfeito, Edward é perfeito. Também carinhoso e atencioso. Em momento algum deixou de olhar nos meus olhos.

“Acho melhor te levar pra casa.” Disse.

“Tem razão. Amanha tem aula e você trabalha.” Concordei, já triste por ter que ir embora.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que estou em falta, mas é que eu estou com uns problemas. Eu to sofrendo do coração, amar dói. Mas não se preocupem não irei abandonar a história e muito menos vocês. Irei postar outra vez, logo logo...
Obrigada aqueles que me deixaram um comentário, isso conta muito pra mim!!!
beijocas, ate mais.



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