Mr. e Mrs. Jackson escrita por Beatriz Costa


Capítulo 16
Conversas


Notas iniciais do capítulo

Aqui está um novo capitulo.
Boa leitura.



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PDV Annabeth

Sem saber bem para onde ir, fui em direção á minha segunda casa – Chase & Grace Constructions. Era tarde, mas Thalia ainda lá estava.

Me sentei numa cadeira confortável e contei tudo o que tinha acontecido.

- O quê? Seu marido é o atirador? – ela me fitava boquiaberta. – Isso é impossível.

- A sério?

Thalia deu de ombros.

- Vamos admitir. A situação é esquisita.

- Devia ter-te ouvido. Você me alertou. – comecei a brincar com a minha aliança.

- Vamos ver o lado positivo…

- Há um lado positivo? – interrompi.

- Você não ama o Jackson. Precisa matá-lo.

Fiquei calada. Thalia me observava com atenção.

- Annabeth, você não o ama… certo?

Respondi com outra pergunta.

- Você tem noção que se o Percy é, digamos, como nós há grandes probabilidades de o seu melhor amigo, Nico também ser?

Thalia arregalou os olhos.

- Amiga, isso seria muita falta de sorte. Quando finalmente encontro alguém decente… Tenho que tirar a sua ficha completa. É, tenho de fazer isso.

E foi embora, murmurando várias formas de torturar alguém.

 Olhei para a minha aliança. A pergunta de Thalia ronda meus pensamentos.

Annabeth, você não o ama… certo?

Essa realmente era uma boa pergunta. Amava? Não amava? Sinceramente tinha medo da resposta.

Eu, Annabeth Jackson, assassina profissional fiz a última coisa que esperava.

Chorei.

PDV Percy

- Ela me tentou matar! – bufei de raiva.

Nico também não ajudou.

- Queres saber? Minha ex me tentou matar. Não com o carro. A Annabeth agiu como um homem. Todas nos tentam matar. Dolorosamente.

Ando a ler uns livros, sabes? Não há nada mais cruel que uma garotinha de treze anos. No colégio andam em grupinhos. Fazem brincadeiras cruéis umas ás outras.

- Nico, que está para aí falando?

- Estou tentando ajudar.

- Não está a resultar.

Nico se levantou e veio em minha direção.

- Você tem de matá-la.

Já deu para perceber que ele sabe ser direto quando quer. Realmente, não há outra coisa a fazer.

- Você tem razão. Tenho que matar a vadia.

- É disso que estou falando.

Virei-me para a bancada da cozinha cheia de tralha e peguei na pistola automática que lá estava. Nico é um desleixado, deixa armas espalhadas por tudo quanto é lado. Se duvidar, até no banheiro é capaz de encontrar alguma. Ou na geladeira.

- Vai ter que me emprestar isso. – disse pegando na arma.

- É assim que se pensa. – disse Nico.

Ia sair, mas pensei melhor. Estava cansado, portanto voltei a entrar.

- Amanhã acabo com ela.

- Quer dormir aqui?

Aceitei. Foi quando uma ideia me passou pela cabeça.

- Nico?

- Que?

- Já te passou pela cabeça que a tua namorada punk, pode ter o mesmo “emprego” que Annabeth?

Nico ficou estático. É, acho que ele não tinha pensado por esse lado.

- Isso seria uma tremenda falta de sorte. – disse ele. – Pensamos nisso amanhã. Boa noite, Pers.

- Boa noite, Emo.

Ele resmungou.

Me deitei no sofá e puxei um cobertor.

“Amanhã, - pensei. – Amanhã acabo com ela.”


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Pra mim está bosta de minotauro e pra vocês?
Digam alguma coisa.