Esquecida escrita por mirco25


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Galera... este capítulo vai dar o que falar, vocês vão ver...



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Semana 3

Carly volta ao batente, e a primeira coisa que faz é se sentar à sua mesa e se atualizar sobre o serviço; depois de acertar alguns negócios pendentes, ela vai à sala de Freddie.

“Bom dia.”

“Bom dia, Carls.”

Ela se senta na cadeira destinada às visitas e cruza suas pernas.

“Olha, queria agradecer por você ter me socorrido na semana passada, foi muita gentileza da sua parte.”

“Imagina, foi um prazer. Falando nisso, o tornozelo melhorou?”

“Melhorou muito, obrigada.” ela responde, colocando a mão no tornozelo ferido e massageando de leve o local. Ela tem a ligeira impressão que Freddie olha para sua perna.

“Mas, enfim, fora te agradecer, vim aqui pra consertar as coisas entre nós, que andam estranhas ultimamente.”

Freddie assente e presta atenção ao que Carly está falando.

“Então... acho que começamos muito mal nosso relacionamento aqui na FoxTech, e eu queria dizer que, independente do que aconteceu entre nós no passado, ainda gosto muito de você.”

Freddie a fita atentamente, como que estranhando o que a colega havia acabado de dizer.

“É... como amigo, é claro.”

“É claro.”

Carly se levanta e vai em direção a Freddie.

“Então, Benson... aceita voltar a ser meu amigo?” ela pergunta, estendendo seus braços como que oferecendo um abraço a ele.

Freddie parece em dúvida, mas por fim acaba se levantando e retribuindo o gesto da outrora amiga, dando-lhe um apertado abraço.

“Beleza, Carls... amigos novamente.”

Carly e Freddie continuam seu trabalho rotineiro, contudo agora com um clima muito mais ameno, compartilhando risos e confidências, mais ou menos como há cinco anos atrás.

Nessas conversas, Carly acaba por descobrir que realmente Sam e Freddie ainda continuavam juntos, apesar de brigarem como cão e gato a todo instante, mas ainda não estavam casados, Freddie era para a loira o equivalente a um 'namorido'; que Sam ainda não fizera uma faculdade, ficando basicamente em casa – a essa informação, Carly, juntando com o que vira há anos atrás, imaginara ser bem possível que a testa de Freddie contivesse enfeites alheios a ele; mas isso não era da conta da morena.

Carly e Freddie estão em um restaurante bastante popular entre os trabalhadores da FoxTech, e os dois jovens conversam animadamente, dando risadas, tocando um na mão do outro.

De longe, a agora melhor amiga de Carly, Desiree, observa os dois. Entre uma garfada e outra, ela presta bastante atenção nos olhares e gestos, e sabe que há algo de mais entre os dois. Ela torce a boca e coloca uma mecha de seu cabelo atrás da sua orelha direita.

“Amiga... eu já vi essa sua cara antes... cuidado...”

Semana 4

Era um dia normal de trabalho.

O Sr. Anderson entra na sala de Carly, que estava preparando alguns relatórios financeiros à diretoria.

“Bom dia, Carly!”

“Bom dia, Nick!”

“O que você está achando do trabalho?”

Carly sorri para o homem.

“Ótimo, estou muito feliz.”

“Que bom! Bem, tenho uma missão pra você... e pro Freddie também, na verdade. Preciso que vocês passem alguns dias pra vistoriar uma filial nossa em Omaha. Você tem disponibilidade?”

“O Freddie e eu? Só nós dois?”

“Sim, confio pleanamente em vocês dois, preciso que deem uma olhada naquela filial.”

“Bem... eu... eu... estou disponível.”

Várias horas mais tarde, os dois jovens profissionais, já em Omaha, terminam suas tarefas daquele dia. Os dois vão andando lado a lado pelo corredor principal da fábrica, em direção ao estacionamento, para finalmente irem ao hotel onde estão hospedados. Freddie, que estava de gravata e camisa de seda da cor verde claro, se livra da gravata, com um claro ar de alívio. Já Carly, com um terninho preto em conjunto com saia que vai até seu joelho e sapatos de salto alto preto, que acentuam suas belas pernas, não tem como se livrar da incômoda roupa.

“Ô fabricazinha pra ter mais problemas, hein...” puxa conversa a morena.

“Você já deu uma arrumada legal na parte financeira... mais uns dois dias e acho que terminamos aqui.”

Os dois entram no carro alugado pela empresa e, em princípio, rumam ao hotel, mas, no meio do caminho, Freddie resolve perguntar algo a Carly:

“Carls, são só 18:00...” ele diz olhando para o relógio do carro, “O que você acha da gente procurar algum bar pra fazer um happy hour? Você bebe, né?”

Carly pensa um pouco, sente seu corpo cansado pelo dia estressante de trabalho, além do calor que estava fazendo no dia e considera que um chopp gelado cairia muito bem.

“Um chopp não cairia mal.”

“Beleza!”

Freddie parece ficar animado, e procura no GPS algum local que pareça ser bom para um happy hour. Ele acha um bar aparentemente bom, com várias indicações de usuários do serviço de localização por satélite.

Em poucos minutos eles chegam ao local, que parece bastante agradável. Os dois profissionais se sentam em uma mesa e pedem dois copos de chopp. Ao redor deles, há várias outras pessoas, a maioria com roupas sociais, homens e mulheres de idades variadas, desde jovens com aproximadamente 20 anos, até pessoas mais maduras, no alto de seus 50 anos. Todos bebem e conversam animadamente.

Os dois amigos brindam, logo em seguida a morena toma seu primeiro gole, que desce macio por sua garganta; era um bom dia para beber chopp, como ela desconfiava.

O tempo passa, os copos também, e a conversa entre os dois flui facilmente, influenciada pelo álcool.

Há uma pequena pista no centro do salão, onde vez ou outra um casal resolve se arriscar em uma dança. No momento, nenhum deles está dançando.

De repente, começa a tocar no Jukebox a música “Meant to Me”, a mesma que tocou quando os dois dançaram há vários anos atrás, depois do desastroso baile onde a garota escolhia seu par.

Os dois se entreolham.

“Lembra?”

“Sim.”

Alguns segundos de silêncio se instalam.

“Quer dançar?” Freddie pergunta, levantando-se e estendendo sua mão a Carly.

Ela desvia o olhar dele, fitando o chão, pensa por alguns segundos, mas por fim acaba aceitando o convite, deixando a mão dele guiá-la até a pista. Carly coloca seus braços em volta do pescoço de Freddie, que deposita suas mãos na delicada cintura dela.

Durante a dança, olhares se cruzam e congelam por segundos que parecem séculos; enebriada pelo álcool, Carly fica hipnotizada pelos olhos castanhos de Freddie, que, diga-se de passagem, não menos é afetado pelos olhos negros da jovem.

Eles dançam mais lentamente, e instintivamente Carly encosta sua cabeça no peito de Freddie, aproximando ainda mais seu corpo do dele. Mais alguns passos e ela olha diretamente para seus olhos de novo.

A morena se atenta aos tentadores lábios de seu amigo, visão que a faz suar frio; sua mente tenta alcançar a razão e parar com aquela dança, mas seu corpo não a obedece, e, pelo contrário, suas mãos começam a correr as costas largas de Freddie.

O desejo mútuo é grande demais para ambos se segurarem.

Suas bocas se aproximam lentamente e se encontram em um, em princípio, tenro beijo, que os minutos transformam em um ato de luxúria entre os dois jovens, quando ele arrisca envolver sua língua no beijo, ao que ela corresponde imediatamente.

Freddie beija o pescoço de Carly, o que a faz gemer de leve, e beijá-lo com ainda mais fervor.

O casal se destaca em meio aos outros executivos, que, sob buchichos, comentam sobre a 'animação' do jovem casal.

“Freddie...” interrompe o beijo Carly.

“Sim...”

“Por favor, vamos parar... está todo mundo olhando pra nós dois.”

Freddie olha para os lados e constata que a morena está com a razão. Um pouco envergonhado, ele a pega pela mão, voltando à mesa que ocupavam anteriormente, e pede a conta à garçonete, enquanto Carly procura esconder seu rosto, também envergonhada. A conta chega – US$ 35,00 – e Freddie deixa duas notas de US$ 20 na carteira de couro que acondiciona a conta. O casal sai de forma discreta.

O silêncio impera na viagem até o hotel. Felizmente, Freddie não foi parado por uma blitz, ou certamente teria sido pego no exame do bafômetro.

Depois que o carro é deixado no estacionamento, os dois jovens vão ao balcão da recepção, ainda calados, apanham suas chaves e sobem ao andar onde seus quartos estão localizados (os quartos são vizinhos).

Eles ficam à frente da porta do quarto de Carly, e Freddie procura remediar a situação. Carly permanece cabisbaixa.

“Olha, Carls... me desculpa, eu não devia... mas... eu...”

Ela levanta a cabeça e olha firmemente para ele.

“Freddie...”

Freddie Benson, com a boca entreaberta, olha sem jeito para Carly Shay. Sem palavras que parecessem adequadas àquele momento, ele apenas permanece mudo.

“... cala a boca e toma uma atitude.”

Ela o puxa pelo colarinho para outro ardente beijo, abrindo com sua chave a porta que estava atrás deles. Ainda se beijando, o casal adentra o quarto. A porta se fecha lentamente.

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Notas finais do capítulo

E aí?
E aí?
E aí?
Ficou bom o quase hot? Não lembrava qual a faixa etária eu tinha colocado, mas depois vi que era +16, aí não tem problema, né? Todo mundo sabe como nascem os bebês, só não posso detalhar aqui, mas insinuar está liberado. E essa Carly, como é determinada, não?
Obrigada a todos que acompanham!