Morphine escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 5
Chapter Four - Inesperado encontro


Notas iniciais do capítulo

Oiii *-* bom, eu to super ansiosa pra ver oq vcs vaum achar desse capitulo! Naum foi escrito por mim e sim pela nova co-autora Milena *-* ela escreveu tudo mesmo! Amei e espero q vcs tbm! *_* obrigada maridaaa ♥ kkkk
Enjoy =*



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- E é por isso, - concluiu Prof. Binns em sua habitual voz monótona - que hoje em dia os erumpentes são encontrados apenas na África. 

Todos os alunos estavam dispersos, uns conversavam aos sussurros, outros olhavam para um ponto qualquer perdidos em pensamentos, e havia também aqueles que dormiam sobre os livros. Porém, Prof. Binns não parecia se preocupar com os alunos, estava absorto em sua leitura entediante.

Estávamos no final da última aula antes do almoço, mas eu não vira Tom o dia inteiro. Ele não tinha aparecido em nenhuma das aulas e aquilo me deixava preocupada, ansiosa... Noite passada ele havia prometido que eu o veria hoje e eu esperava que fosse verdade. 

O sinal tocou anunciando o final da aula e despertando todos daquele transe que se encontravam. Rapidamente me levantei e comecei a pegar minhas coisas. Abraxas Malfoy me lançava um olhar homicida, ele havia saído da Ala Hospitalar hoje de manhã.

- Você irá me pagar Hearthcliff - ele murmurou friamente passando por mim.

Ignorei sua ameaça e segui em direção ao Salão Principal para almoçar. Eu caminhava lentamente, não estava com muita fome e retardava ao máximo o olhar de desprezo que meus colegas de casa me dariam assim que eu sentasse na mesa. Afinal, o que fazia uma mestiça na Sonserina? Às vezes, eu me pegava pensando se eu realmente deveria ser dessa casa, se o Chapéu Seletor não havia se equivocado ao me escolher para ela. Porém, o que eu achava mais intrigante era que Tom também era mestiço, mas ninguém parecia se lembrar disso. Desde o primeiro ano, Tom era respeitado por todos os Sonserinos, nada anormal quando se tratava do herdeiro de Slytherin. 

Estava completamente perdida em pensamentos que demorei para perceber que alguém havia me puxado em direção a outro corredor. Meu primeiro impulso seria gritar, mas uma mão fria cobriu minha boca. Então eu senti o cheiro dele. Tom Riddle.  

- Onde... - eu comecei a perguntar sobressaltada pelo seu súbito aparecimento mas parei assim que notei seu olhar inexpressivo sobre mim.

Ele nada falou, apenas me conduziu para o sétimo andar, para a Sala Precisa. Passou rapidamente pela parede e logo uma enorme porta de ferro apareceu. Ele abriu a porta e voltou a me fitar, como se falasse para mim entrar primeiro.  Atendi seu pedido silencioso e adentrei a sala. Ele entrou logo depois de mim e a porta se fechou com um pequeno estalo. 

A sala onde eu me encontrava era pequena e tinha o formato oval. Havia um pequeno sofá aparentemente confortável, e uma lareira em frente a ele. O fogo da lareira tinha um estranho tom de verde, mas de alguma forma, ele me trazia conforto. Nas paredes, algumas tapeçarias com desenhos abstratos e de aparência sombria. 

Voltei minha atenção para o garoto de cabelos escuros e olhos verdes que me fitava com a expressão habitualmente vazia e os olhos frios. Muitas pessoas o achariam intimidador, e de fato ele era, mas para mim era reconfortante sua face inexpressiva e fria. 

Ficamos nos olhando por um bom tempo, até que ele fez uma coisa inesperada, me puxou para mas perto de si e me abraçou. Me senti em casa novamente entre seus braços frios. Eu conseguia sentir sua lenta respiração em meus cabelos. Envolvi sua cintura com meus braços e enterrei meu rosto em seu peito, absorvendo aquele cheiro que eu tanto amava, lavanda e amêndoas... 

- Senti sua falta - murmurei com a voz abafada. 

- Posso dizer o mesmo, Violet - ele respondeu friamente.

Um pequeno sorriso se abriu em meus lábios assim que escutei aquelas palavras. De repente, uma musica lenta começou a tocar na sala, o som não parecia vir de nenhum lugar especifico, era como se fizesse parte do cômodo. Ele se separou do abraço, apenas um pouco e inclinou a cabeça me olhando com um sorriso cínico.

- Quer dançar? - estendeu a mão para mim e envolveu minha cintura com o outro braço. 

- Eu não sei dançar, você sabe disso - murmurei desconcertada. 

Ele não disse nada, apenas me puxou pela cintura e começou a nos mover lentamente. Eu tentava inutilmente acompanhar seus passos majestosos. Depois de pisar no pé dele umas três vezes eu desisti e deixei que ele me guiasse. 

- Abraxas parece ter um certo interesse em você - falou subitamente. 

- O que? - perguntei desnorteada - Por quê? 

- Por trás de todo o desprezo e arrogância por você, parece ter algo a mais... Talvez, ele tenha me afastado de você por outro motivo, não acha? - Ele disse com a expressão inalterada e olhava para nossos pés que agora se moviam em sincronia. 

- Ciúmes... - murmurei suspirando. 

Tom não disse nada, apenas assentiu sombriamente. 

Ficamos algum tempo sem falar nada, apenas dançando de modo lento. Logo a música foi ficando mais baixa e depois sumiu completamente. 

Paramos de dançar e Tom me puxou delicadamente para o sofá em frente à lareira. Nos sentamos e ele pegou minha mão, começando a desenhar círculos na palma dela. Eu olhava para a lareira absorvendo o que ele acabara de me contar e ele fitava nossas mãos entrelaçadas.

- Onde você estava? - quebrei o silêncio e ele voltou os olhos para mim - Quero dizer, eu não vi você em nenhuma das aulas.  

- Por aí... - respondeu vagamente. Seu olhar estava como sempre, inexpressivo.

Suspirei pesadamente, sabia que ele não me contaria aonde estava. 

- Sabe que pode me contar, não é? - tentei mesmo sabendo que seria uma tentativa inútil.

- Eu sei Violet... Eu sei - murmurou enquanto se levantava. 

Eu olhei para ele sem entender o porquê dele ter se levantado e ele me deu um sorriso. Mas não era um sorriso comum, era o meu sorriso. 

- Vamos? Temos aula de poções agora - falou indo em direção a porta.

“- Por que está chorando? – ele perguntou. Abaixei o rosto tentando esconder as lágrimas. Era vergonhoso demais chorar diante dele, a pessoa mais inexpressiva e insensível que eu já conhecera. Ele levantou meu rosto tocando seus dedos gélidos no meu queixo.

Estava tão perto que minha respiração confundia-se com a sua, fechei os olhos expulsando mais lágrimas. Senti seus lábios mornos tocarem minha bochecha e quando abri os olhos, pude ver de perto os seus.

- Não chore, minha Violet – embora a frieza envolvesse cada palavra sua, eu me sentira melhor ao ouvi-lo dizer aquilo.”


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Notas finais do capítulo

Eu me pergunto por que demorei tanto pra coloka a Milena como co-autora kkkk G_G bem gente, deixem reviews *_* ela ama reviews e vai responder todo viu? kkkk obrigada!
Bjoos ♥
Ps. O Tom e essas fugidinhas deles u.u hummmmmmm... kkkkkk