Encrenca Shaolin escrita por Metal_Will


Capítulo 171
Capítulo 171


Notas iniciais do capítulo

Feliz 2015, senhoras, senhores e senhoritas!

Voltamos com mais Encrenca Shaolin, agora entrando no clímax da saga. Aguardem lutas furiosas daqui para frente!



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Capítulo 171 - Os Portões se Abrem

Retomando a história: nossos amigos resolveram ir direto até Chibang para tentar chegar a um acordo. Infelizmente, ela não estava disposta a abrir mão de seus planos e não resta outra alternativa a não ser impedi-la com os próprios punhos (por um lado isso é bom para a popularidade da nossa história. Que graça teria se tudo fosse resolvido pacificamente, não é? Ah, a ficção). De qualquer modo, Chibang liberou que seus capangas atacassem a turma de Lien, o que não era pouca coisa.

– Haaah! - os guardas avançaram na direção dos herois. André lembrou rapidamente de seu amigo sem muitas habilidades de luta.

– Alex! Esconda-se em algum lugar antes que se machuque e..

Mas Alex já estava bem escondido atrás de um arbusto que tinha ali por perto.

– Manda ver aí...vou filmar bem de longe - disse Alex, ainda segurando sua câmera.

– Ele é muito bom quando o assunto é fugir. Não se preocupe - disse Lien - O que precisamos mesmo é dar um jeito nesses caras.

O ambiente era bem espaçoso. Quando os portões se abriram, todos se viram diante de uma espécie de jardim ou, no mínimo, um terreno com muito barro e grama. Ali tinha espaço suficiente para que as lutas acontecessem. Kéfera e Astolfo, eram, de longe, os mais empolgados.

– Finalmente está na hora de colocar nosso treino em prática, heim, loirinha? - falou Astolfo.

– Pois é. Já sinto o meu sangue ferver!

E só aqueles dois já conseguiram dar conta de uma boa parte dos capangas que vieram para cima.

– Eles estão animados mesmo - comentou Álvaro.

– Parece que são só guardas mesmo - disse Amanda - Um portador de pingente não seria vencido assim tão fácil.

– Ah, então são só os minions - comentou Lien - Isso vai servir de aquecimento.

André concordou com a cabeça. Não demorou muito para a onda de inimigos chegar até onde eles estavam. Amanda nocauteou cerca de dez guardas rapidamente com uma chuva de socos. Álvaro lançou suas melhores bolas, bem mais energizadas do que de costume. André e Lien golpearam os guardas que vieram para cima deles com uma excelente sincronia.

– Heh. Como eu suspeitava. Eles não são de nada - falou Lien.

– Não é isso - corrigiu André - Talvez...fomos nós que ficamos mais fortes.

– Está se sentindo mais forte? - indagou a namorada.

– Esses caras sabem lutar - falou ele - Mas nosso treinamento foi fora do comum.

– Mesmo assim - disse ela, chutando mais um guarda - Eles não são grande coisa perto do que enfrentamos por aí. Será que ficamos mais fortes até do que os portadores de pingente?

– Não subestime os caras - disse André - Eles mandaram esses guardas certamente com a intenção de nos cansar.

Mas mesmo com a imensa quantidade de inimigos, nossos heróis não pareciam nada cansados. Bom, você sabe, os inimigos aleatórios sempre são os caras derrubados em um golpe só pelos mocinhos. Não seria muito diferente aqui. Ah, a ficção.

– Hah! - Kéfera mostrava o melhor de seu estilo tigre.

– Sai da frente! Vamos entrar nessa base é agora! - gritou Astolfo. De fato, a entrada para o prédio principal estava bem na frente deles. Tudo que precisavam fazer era tirar mais uma horda de inimigos aleatórios da frente.

– Aqueles dois vão limpando bem o caminho, né? - falou Alex, já se aproximando do grupo por sentir que estava fora de perigo.

– Toma cuidado, heim? Não vamos ficar cuidando de você o tempo todo - falou Lien.

– Relaxe. Sou bom em me esconder. Estão falando com um paparazzo - respondeu ele.

– Bem, isso está muito bom, mas...não temos a chave do base, temos? - falou Álvaro.

– E daí? Quebramos o portão - respondeu Lien.

– Se fizermos isso, teremos que pagar pelo estrago, não?

– Estamos falando de uma máfia chinesa! O que eles vão fazer? Chamar a polícia?! - retrucou Lien. Por mais que a discussão fosse absurda para o momento, eles não precisaram se preocupar muito com o que iria acontecer. O imenso portão de madeira que levava para o prédio se abriu sozinho. Chibang estava interessada em arrancar o que queria deles. Ela não estava se escondendo.

– Epa. Abriu - reparou Álvaro.

– Viu só? Eles querem que a gente entre - falou Lien, mas, um segundo depois, todos sentiram uma presença incrivelmente ameaçadora. Até mesmo Alex, que não era muito treinado nisso, percebeu que o clima ficou estranho.

– Err...acho melhor ir mais devagar - comentou o fotógrafo.

– Você percebeu? - falou Lien para André.

– Sim - respondeu ele - Uma presença bastante ameaçadora por sinal.

– Com certeza...agora é o portador de um pingente - completou Amanda.

Kéfera e Astolfo que iam na frente, pararam de repente. Uma figura ameaçadora pairou diante deles. Parecia um homem alto, bastante musculoso e...peludo?

– He...hehe - ele ria.

– O que é isso? - perguntou Kéfera.

– Deve ser nosso próximo inimigo - concluiu Astolfo.

– Eu posso...farejar o medo de vocês - falou.

– Medo? - estranhou Astolfo - Heh...só se for ansiedade.

– Ansiedade é apenas o prelúdio do medo - completou o inimigo que, ao se aproximar mais, revelou sua amedrontadora figura. Agora todos podiam ver um homem de traços orientais, mas com longos cabelos brancos, enormes músculos e muitos pelos pelo corpo. Usava apenas uma calça branca e rasgada, além de ter unhas compridas tanto nas mãos quanto nos pés. Em poucas palavras, um monstro.

– Q-Quem é você? - perguntou Lien.

– Sou o cão de guarda dessa base - disse ele, colocando para a frente o colar que estava usando. Naquele colar havia um pingente na figura de um cachorro - Podem me chamar de Jilié (*).

Ele falava bem, apesar da aparência. Que tipo de poderes teria mais esse portador?

(*) Jilié é a pronúncia aproximada para os caracteres 激烈, significando algo como "Feroz"


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo o bicho vai pegar de verdade. Até lá!



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