In Die Nacht escrita por julythereza12


Capítulo 8
Cápitulo 8: Jung Und Nicht Mehr Jugendfrei


Notas iniciais do capítulo

Hallo peoples! *.*
Curiosas? Hoho...
Boa leitura!



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“Wir sind jung und nicht mehr jugendfrei

Tut mir Leid ich weiß wir sollen nicht

doch wir fangen schon mal zu leben an”

 

(Trechos da música Jung Und Nicht Mehr Jugendfrei)

 

 

Droga! Tinha me esquecido de fechar as cortinas antes de dormir, o sol acabou me acordando entrando pela janela. Ei, mas espera aí, eu estava na minha cama? Como eu vim parar aqui, no meu quarto?

Sentei-me rapidamente na cama e fiquei olhando para a TV do quarto desligada e colocando os pensamentos em ordem. A última coisa que eu me lembrava era de ter dormido na varanda encostada... Ah meu Deus! Eu dormi no ombro do Bill! Eu peguei um dos travesseiros e comecei a me abanar, estava esquentando o tempo... Joguei o cabelo para trás e pensei em como eu tinha parado aqui... Não me lembrava de ter acordado nem nada, apenas me lembrava de ter dormido no ombro do Bill, ah, eu não acredito ainda nisso! Será que ele me trouxe aqui? Olhei para o que eu estava vestindo, e constatei que ele me trouxera aqui porque eu ainda estava com o roupão, meu Deus, como eu sou lesada! Será que o Bill tinha me carregado até a cama? Oh God, eu era realmente uma lesada! Quando eu dormia, principalmente quando eu estava cansada, dificilmente eu acordava. Ah, eu ainda não acredito nisso.

Levantei-me cambaleante da cama e fui para o meu banheiro, precisava de um banho gelado. Tomei um banho gelado, mas acabei ficando com frio e liguei na água quente, eu me vesti uma roupa qualquer, eu precisava pensar e relaxar, arrumei a minha cama e depois fiquei na minha sala de música, como eu chamava aquele lugar no qual tinha o meu piano, o computador, a estante, o aparelho de som, a guitarra e o microfone. Eu me sentei no sofá e fiquei olhando qualquer coisa que chamasse a minha atenção, ainda era cedo, não passava das nove da manhã.

O microfone prendeu a minha atenção, ele era preto com detalhes em roxo, e o apoio dele era cheio de glitter, aquela era a primeira vez que eu prestava atenção nele, nunca tinha percebido que ele parecia ser um bom microfone e que era muito bonito. Naquele momento senti uma vontade enorme de cantar, eu costumava cantar qualquer música que fosse quando eu queria colocar as idéias no lugar, mas só duas vezes eu usei um microfone, mas ele, o microfone parecia que queria que eu o tomasse e cantasse nele. Eu acho que estou ficando louca, não eu tenho certeza que estou ficando louca... Lesada e ainda por cima louca. Aonde esse mundo ia parar? Acabei desistindo, eu precisava cantar e me levantei, aproximando-me do microfone, ia ligar o som baixinho, ninguém me ouviria. Mas fui salva, salva por uma batida na porta que me fez sentar-me rapidamente no banco do meu piano. Disse que podia entrar e ela entrou.

Minha mãe entrou no meu quarto, aquele dia ela estava linda! Vestia uma calça social branca com bastante glitter, um sapato de salto alto rosa claro e uma camisa branca com alguns detalhes em rosa claro, combinando perfeitamente com o sapato. Ela não estava nada simples. Ela ia sair com certeza.

- Bom dia querida. – ela me desejou se aproximando e sentando-se ao meu lado no piano com uma pasta preta em mãos.

- Bom dia mamãe. – eu desejei de volta olhando admirada para ela.

- Trouxe-lhe os desenhos, ontem a noite não deu tempo de eu lhe mostrar. – ela falou.

- Ah, que ótimo mãe. – eu falei me animando, ainda não havia visto o desenho dos vestidos, estava curiosa.

- Bom, eu já mandei as copias e as nossas medidas para a costureira, comprei os tecidos e tudo mais para os vestidos. É só ela terminar e nós prova-los. O meu vestido será azul claro e o seu preto com detalhes em azul.

- Mãe, e se eu não gostar do meu vestido? – perguntei para ela.

- Querida, eu tenho certeza que você vai gostar. Diga-me, quando você não gostou de uma roupa que eu tenha desenhado? – ela perguntou olhando para mim, eu ia responder, mas ela me cortou – Nunca, então, admire o seu vestido. – ela respondeu por mim abrindo a pasta.

Ela tinha razão, não tinha como não gostar. O vestido dela tinha três alças, uma no pescoço, e outras duas nos lados, era azul claro do jeito que eu imaginara que seria, tinha um caimento reto até um pouco abaixo da cintura, depois descia levemente rodado, tinha uma faixa da mesma cor do vestido na cintura, só que as bordas eram num azul mais escuro. O vestido dela era lindo, e combinaria perfeitamente com os olhos azuis dela. O meu era preto como ela havia falado, comentou enquanto eu olhava o desenho que contrataria com a minha pele, e o azul era para ressaltar meus olhos. O meu vestido era um tomara-que-caia levemente rodado igual ao dela, só que começava na cintura. A parte do busto tinha uma faixa azul, quase que da mesma cor dos meus olhos, depois tinha uma faixa preta com um discreto detalhe em azul na cintura, o mesmo azul da faixa do busto. Percebi também que ela havia destacado a linha que seria usada no vestido, era azul também. O meu vestido era um tanto mais curto que o dela, pois o dela era um modelo longo e o meu era um tanto abaixo dos joelhos. Os dois vestidos eram lindos! Como eu disse, ela tinha razão, era impossível que eu não gostasse.

Minha mãe falou que hoje nós duas sairíamos, íamos a alguns shoppings atrás de acessórios e umas coisas que ela precisava, também pensei em fazer uma compra, era muito divertido ir com a minha mãe ao shopping. Concordei em sair, ela me disse que ia guardar a pasta no quarto e que ia pegar copias dos vestidos para irmos ao shopping, também me disse para eu me trocar e descer para tomar o café da manhã. Ela saiu e eu fui para o meu closet me trocar. Aquela seria a primeira vez que íamos há algum shopping em Berlim.

Coloquei uma roupa leve, uma calça jeans escura com glitter que eu tanto gostava, uma camiseta do Green Day, na verdade a camiseta era toda preta e tinha o ‘Green Day’ escrito em verde com glitter, deixando-a muito estilosa, coloquei uma blusa moletom branca, mas que também era do Green Day, tinha ganhado um kit deles do meu avô e por fim, coloquei um all star verde para combinar com a escrita. Penteei meus cabelos melhor, deixando uma franja, passei lápis nos olhos, coisa que eu não fazia há um bom tempo e acabei exagerando um pouco, gostava dos meus olhos, principalmente quando eles estavam bem destacados. Olhei-me no espelho novamente. Cara, fazia tempo que eu não me produzia tanto assim, tinha ficado, ahm, bonita até.

Quando ia saindo do meu closet para a ‘minha sala de música’ eu ouvi uma tecla do meu piano. Tinha alguém no meu quarto.

Ele estava sentado no banco do piano, de costas para mim, parecia estar com o olhar um tanto perdido em direção ao meu microfone e à guitarra, estava tão pensativo que por um momento pensei em deixá-lo assim, mas se eu saísse do quarto ele iria perceber. Bill vestia uma das suas calça jeans pretas justas, como sempre, estava com uma jaqueta de couro preta, com alguns detalhes em vermelho. Ele estava parcialmente encostado no meu piano, pensativo. Eu fiquei admirando-o por um momento, ele era tão bonito que tive medo de babar. Estava me tratando super bem desde que chegara aqui, e talvez nós estivéssemos um tanto próximos um do outro. Será que eu sou a única fã, mas fã mesmo, que se aproximou tanto assim dele? Sabia, pelas entrevistas, que Bill era perfeccionista demais e talvez até um pouco egoísta, mas nunca tinha visto algo assim nele, nesse tempo que estivemos próximos. Percebi que eu estava que nem uma boba parada na porta, decidi me aproximar dele.

- Bom dia senhor invasor de quartos! – eu exclamei me aproximando.

Bill pareceu levar um susto, talvez não esperasse que eu estivesse aqui? Mas ele teve que se apoiar no piano para não cair.

- Ah, bom... Bom dia. – ele disse rapidamente se levantando e ficando ainda de costas para mim.

- Hum, estava fazendo o que por aqui? – eu perguntei enquanto ele virava para me olhar.

Ele parou me olhando, vasculhando o que eu estava vestido, parecia olhar cada peça da minha roupa e seus olhos pararam na minha face, olhando para os meus olhos cheios de lápis preto. Ele começou a falar alguma coisa, mas nada saia da sua boca, apenas se mexia sem produzir som algum. Será que tinha algo de errado com a minha roupa? Ou o lápis estaria borrado?

- Bill, o que foi? – eu perguntei quebrando o silencio. Enquanto eu ia até o espelho que tinha atrás da porta.

- Err, eu... Eu... É, você vai sair? – ele perguntou-me gaguejante.

- Sim, eu e minha mãe vamos comprar acessórios para os vestidos e algumas coisinhas à mais. – respondi. Talvez ele tivesse reparado na minha roupa, será que eu tinha me arrumado demais? É, acho que devia ter sido isso.

- Hum... Legal! Queria poder ir junto. – ele afirmou desanimado.

- Ahm, um dia podíamos sair todos juntos. – sugeri para ele sorrindo – Podíamos ir ao MC Donald’s! – exclamei animada.

A expressão dele mudou rapidamente, sabia que ele gostava do MC, e ele se animou com a minha sugestão.

- Sim, sim, sim! Depois da festa você terá que sair com a gente! E vamos direto para o MC! – ele exclamou sorrindo animadamente para mim.

Okay, segurisse para não derreter... Ah, ele tem um sorriso tão, tão lindo!

- Ahm, certo, certo... Mas deixemos o MC Donald’s para outra hora, agora temos que tomar o café da manhã... – eu falei de inicio animada, mas depois foi voltando a curiosidade, como eu havia chegado à minha cama? Acho que acabei ficando séria porque o Bill pareceu perceber.

Ele ergueu uma das sobrancelhas e me encarou perguntando:

- O que você está pensando?

- Eu, ahm, Bill... Ontem à noite, err, você me trouxe aqui? – eu perguntei rapidamente constrangida olhando para o chão.

- Ah, - Bill pareceu ficar um tanto constrangido também, não sabia qual era a expressão dele, pois não tinha coragem de olha-lo – É, eu não ia te deixar lá fora, no sereno. Fiquei com dó de acordá-la... – eu tomei coragem e olhei para ele, Bill sorriu para mim, como se tivesse se lembrando de algo – E também você estava tão bonitinha dormindo, que acabei te trazendo pra cá.

Fiquei completamente sem graça com o que ele falou, tornei a olhar para o chão envergonhada demais para olhar ele.

- Eu... Err, obrigada então Bill. – falei.

- Estamos num momento constrangedor. – ele falou quando eu encarei-o, e deu um sorriso sem graça.

- Sim, acho que estamos. – eu concordei séria.

Olhamos um para a cara do outro e acabamos caindo na risada. Demos risada durante um tempo e depois eu parei.

- Sério, agora nós precisamos tomar café da manhã, eu estou morrendo de fome e ainda terei que sair com a minha mãe. – eu disse me dirigindo para porta – Ei, você já tomou o café? – perguntei a ele.

- Não, na verdade estava te esperando para tomar-mos juntos... – ele afirmou sem me olhar.

- Certo, vamos lá. – eu falei.

Que graça! Ele estava me esperando para tomar o café comigo... Ouo, realmente hoje eu não estou bem. Estou tendo muitos pensamentos na cabeça, estou pensando coisas que eu não deveria pensar. Será que eu estava me apaixonando por Bill Kaulitz? Oh my God! Descemos para tomar o café conversando sobre a nossa saída, na qual faríamos em grupo, Bill sugeriu que fechássemos o MC Donald’s só para a gente, assim ninguém nos incomodaria. Percebi que aquilo era um tanto egoísta, mas deixei de lado... Imagina, eu no MC Donald’s com Tokio Hotel? Isso era demais! Quando entramos na sala de jantar, minha mãe estava conversando entusiasmada com meu avô que parecia dar pouca atenção para ela, já que ela falava de compras. Vovô estava lendo um jornal enquanto vigia prestar atenção na minha mãe. Ele me lembrou meu pai, ele sempre lia o jornal matinal, e sempre lia em voz alta para nós a matéria que ele escrevia. Senti uma saudade do meu pai, acho que hoje à tarde eu ligaria para ele...

- Bom dia! – eu desejei ao meu avô enquanto me sentava.

- Oh, - meu avô baixou o jornal – bom dia minha pequena, bom dia Bill. – ele desejou enquanto dobrava o jornal.

- Bom dia senhor Poürshe. – Bill desejou a ele.

Meu avô olhou para o Bill e depois olhou para mim, seus olhos se arregalaram.

- Aonde a minha neta vai assim? – ele perguntou me olhando.

- Assim como vovô? – perguntei sem entender.

- Manuela você está divina! – ele exclamou alegremente.

- Aí vovô, não exagere, é só uma saída ao shopping. – eu falei – Assim o senhor me deixa sem graça.

- Ah pai, você é muito exagerado. – minha mãe também se pronunciou.

Bill pareceu olhar para ela, vendo o que ela vestia, mas depois olhou para mim e sorriu.

- A minha neta não vai ao shopping desse jeito! Vão cair garotos aos pés dela. Não me diga que você, moçinha, se vestiu assim para sair paquerando alemães? – ele perguntou me encarando feio.

Eu olhei alarmada para ele e percebi que agora Bill parecia prestar mais atenção na conversa, olhando para mim e para o meu avô.

- Vovô, eu só vou fazer compras no shopping, se quiser pode mandar um dos seus capangas, não vou me meter com nenhum garoto. – eu falei séria.

- Huhu, bom mesmo! Mas ninguém pode negar que hoje você está uma gata... – meu avô falou parecendo satisfeito com o que eu disse – Não é mesmo Bill? – ele continuou se virando para o Bill.

- Ahm, senhor Poürshe... – Bill começou timidamente olhando para o meu avô.

- Ah, não se acanhe... Eu não vou ficar bravo. – meu avô falou rindo divertido e piscando para o Bill.

Bill deu um sorriso para o meu avô e me encarou minuciosamente. Juro que fiquei super vermelha nessa hora, senti minhas bochechas em brasa.

- É, o senhor tem razão... – Bill começou olhando para o meu avô – Realmente a sua neta é uma gata, como o senhor mesmo disse.

Meu avô comentava certas coisas que não deviam ser comentadas... Queria me esconder embaixo da mesa. Mas a conversa mudou de rumo, meu avô comentou as notícias do jornal com Bill, devia ter alguma coisa sobre a banda lá. Minha mãe puxou conversa comigo falando que queria ir há algumas lojas que eu desconhecia.

 

“Wir sind jung und nicht mehr
jung und nicht mehr”

 


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Notas finais do capítulo

Gente, feliz ano novo! *.* Tudo de bom para vocês! Mais um capitulo postado... U.u Espero que estejam gostando da fic e não se esqueçam da reviews!
Beijins! ;** Até o próximo capitulo que será só ano que vem! ;)