In Die Nacht escrita por julythereza12


Capítulo 38
Capítulo 38: Lovegame


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoal, estou de volta com mais um capitulo!
Espero que gostem desse capitulo, achei meio difícil escrever ele, mas saiu...
Obrigada pelas reviews e pelo carinho!
Boa leitura.



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“I wanna kiss you
But if I do then I might miss you, babe
It's complicated and stupid”

 

(Trechos da música Lovegame, da Lady Gaga)

 

- Eu deveria ter ido com vocês. – afirmei nervosa, tacando o cabelo para trás.

- Não devia não Manuela. – Babis teimou comigo pela terceira vez – Você tinha que se resolver com o Bill... Aí! Nessah, cuidado com isso! – ela reclamou.

Babis tinha levado uma facada! Minha melhor amiga estava machucada, e se eu estivesse lá poderia ter impedido isso.

- A culpa foi minha... – comecei.

- A culpa não foi sua Manu. A culpa é toda da Mary, por isso mesmo que ela está pior que a Babis. – Vanessa falou continuando a limpar o corte no braço direito da Babis.

- Mary, o que ela fez? Contem-me direito essa história! – pedi andando de um lado para o outro, nervosa.

- Se você sentar, eu conto. – Babis falou fechando os olhos.

Podia ver que ela continuava a sangrar no abdômen, mesmo depois de Vanessa ter feito o curativo.

- Tudo bem, tudo bem... – falei e sentei-me na poltrona do quarto dela.

- Certo, depois que saímos da boate foi tudo tranqüilo, entramos na van e fomos para o banco 24hrs. – Babis começou me contando – Claro que ele estava aberto, e depois de nos disfarçarmos melhor, nós quatro saímos da van e entramos no banco tranqüilamente. Tinha apenas um guarda e um atendente. Fomos super bem atendidas e tudo mais, falamos o que queríamos e o atendente nos levou até o cofre. Até aí tudo bem e tranqüilo, tranqüilo até demais.

“Sim, a Fê começou a suspeitar de alguma coisa, como ela é mais velha nesse ramo que a gente, ela logo sacou que estávamos sendo vigiadas e que o atendente tentava parecer tranqüilo, mas não estava. Ela pediu que ele nos deixasse sozinhas para abrirmos o cofre e aceitou numa boa, mais uma vez foi suspeito. O atendente saiu um tanto apressadamente e nos voltamos para o cofre. Tinha uma senha e a leitura ocular. Claro que não foi difícil acharmos a senha de nove números e nem usarmos a copia da retina que você conseguiu, o problema foi entrarmos lá. Tinham uns três ninjas, mas ninjas mesmo! Você iria adorar lutar com eles. Entretanto a luta foi tão difícil, que só conseguimos sair de lá assim, machucadas. Mas a Mary tentou pegar a bomba, que na verdade era minúscula e tinha tanta potencia... E ela acabou caindo na armadilha de um deles, acabou levando uma facada na barriga e outras duas no braço e eu, para ajudá-la, acabei me machucando também. – ela me contava as vezes fazendo careta por causa da Nessah estar fazendo os curativos ou no momento em que contava a breve luta – Sendo assim, conseguimos sair de lá com a ajuda da Fê, que deu uma surra nos três e com a mini-bomba. Fim da história.”

- Eu não creio que eu perdi isso! Vocês, vocês foram brincar com ninjas e eu fiquei aqui! – falei atônita e extremamente surpresa com o ocorrido, encontrar ninjas em New York? Ah, isso era extremamente incomum!

- Estamos lutando com alguém grande, será que não era melhor deixar isso com o pessoal do FBI? – Nessah perguntou olhando para mim, meio temerosa.

- Acho que não... O FBI se sente superior por ter que enfrentar os caras grandes, agora é a nossa vez e não podemos desperdiçar isso! – Babis exclamou alegremente.

- Talvez a Nessah tenha razão e a Babis também. No entanto, não sei o que faremos... – falei mexendo no cabelo.

- Agora pode ir falando, o que deu entre você e o Sr. Kaulitz? – Babis me perguntou sentando-se com um pouco de esforço.

Contei para elas tudo o que se passou desde que elas me deixaram lá na boate. Babis disse na hora que eu devia continuar com ele, já a Nessah disse o mesmo, mas também me advertiu que podia ser perigoso e que era melhor eu tomar cuidado.

Ficamos conversando um pouco mais sobre a missão e elas acabaram me avisando que teria uma reunião amanhã, às sete da noite. Após essa informação, achei melhor deixar as duas descansando, já que estavam exaustas da missão e me tranquei no quarto. Assim que deitei na cama dormi automaticamente, o cheiro dele estava impregnado no meu quarto e isso me fez lembrar, não sei por que, o meu aniversário de 17 anos.

 

 

A noite foi tranqüila, dormi tão bem, coisa que não fazia a um bom tempo. Encontrei as meninas na cozinha, tomando o café da manhã. Foi sorte minha que não tivesse que prepara-lo, já que demorava um bom tempo fazendo isso. Liguei para minha mãe assim que terminei o café e fiquei conversando com ela quase a manhã inteira enquanto arrumava o meu quarto. Após o almoço, sai para o hotel mais luxuoso da cidade.

Estava lotada a entrada de fãs do Tokio Hotel, apesar disso tudo, entrei com extrema facilidade. Eu estava bem disfarçada, usando uma peruca loira escura e óculos de sol enormes. Disse à recepcionista que Bill Kaulitz me esperava, ela pareceu duvidar da minha palavra, mas no instante seguinte eu o vi descer do elevador. Bill passou por mim sem me notar e perguntou a recepcionista se ninguém tinha vindo procurá-lo. Ela, meio incoerente, olhou para mim e depois voltou a olhar para ele. Ele seguiu o olhar dela e parou meio segundo olhando para mim, logo se voltando para ela de novo. Agradeceu meio seco e deu meia volta, como se fosse para o elevador.

- Não está me reconhecendo querido? – perguntei na voz mais fina e irritante que consegui fazer.

Bill voltou a olhar para mim, agora com uma sobrancelha erguida. Automaticamente eu levei a mão aos óculos de sol e retirei-o. Meus olhos azuis se encontraram com os cor de mel dele, ele pareceu arregalar os olhos e relaxou a posição, vindo na minha direção decidido, parando a centímetros de mim.

- Por que não me avisou que realmente vinha? – ele perguntou ainda sem acreditar que era eu.

- Porque senão não teria graça. – falei voltando a colocar os óculos – Agora será que podemos ir para o seu quarto antes que eu dê meia volta? – perguntei rapidamente olhando a minha volta.

- Claro. – falou suavemente, meio que me abraçando e me levando para o elevador.

Assim que as portas se fecharam, ele vou em mim. Beijando-me com ansiedade e com muita paixão, sem se importar com os óculos que eu usava ou se eu me importava. Eu o correspondi da mesma forma, desisti logo de início de tentar resistir, a forma que ele me beijava era irresistível e impossível de não ansiar por aquilo.

Beijamos-nos até a porta do elevador se abrir, quando outros hóspedes entraram no elevador. Ele parecia estar difícil de se segurar, pois apertava a minha mão com força e me olhava com desejo. Na verdade, nem eu estava me agüentando segurar direito. Era como se tivéssemos voltando a cinco anos atrás, quando não agüentávamos ficar um perto do outro sem sentirmos vontade de nos agarrar.

Quando finalmente a porta do elevador se abriu, ele me arrastou rapidamente para fora, passando a toda pelos quantos e parando no dele, apressado, ele pegava o cartão magnético e passava rapidamente. A porta se abriu e ele me puxou para dentro, quando foi tentar me agarrar novamente, eu me esquivei, para o desagrado dele acabou quase beijando a parede.

- Como fez isso? – Bill perguntou meio assustado, me observando sentar no sofá da enorme suíte dele e tirar os óculos.

- Normal, sabe... É costume. – falei e com certeza falei mais do que devia.

- O que você quer dizer com isso? – perguntou com uma sobrancelha erguida, sentando-se ao meu lado.

- É melhor deixar para lá. – respondi apressadamente – Muito bem, estou aqui. É melhor dizer logo o que queria, porque só tenho quatro horas com você.

- O que? Por que só quatro horas? – quis saber.

- Tenho uma reunião sobre a missão de ontem à noite.

- Missão de ontem? Aquilo era uma missão? Você quase se agarrando com um playboy? – ele perguntou indignado.

- Eu estava seduzindo ele, precisar copiar a retina dele, sabe tem alguns cofres que só abrem com isso. – respondi rapidamente.

- Isso... Isso realmente existe? – estava curioso e meio descrente em mim.

- Claro que existe, bobo. Vivemos num mundo de alta tecnologia, mas poucos sabem. – expliquei.

- Hum, se é assim... – ele falou me puxando para perto dele, meio que me abraçando.

- Bill, relaxa, eu não vou fugir. – falei tranquilamente, mas ainda sim gostando daquilo.

- Eu estou relaxado, só quero ficar mais perto de você. – disse me apertando mais ainda e me dando um beijo no pescoço.

- Por que justo no pescoço... – reclamei com ele.

- Porque eu me lembro dos seus pontos fracos. – Bill sussurrou provocante na minha orelha, mordiscando-a em seguida.

Eu fiz ele me soltar com extrema facilidade, ele novamente se assustou com a minha extrema facilidade e eu meio que fiquei por cima dele. Bill fechou os olhos na hora em que eu me dirigi para o rosto dele, mas fui para a orelha dele.

- Quem brinca com fogo pode se queimar... – sussurrei sentindo-o estremecer.

E na hora que eu fui beijá-lo, uma batida na porta atrapalhou tudo. Parei na hora e sai de cima dele, com desagrado, ele abriu os olhos e olhou irritado para mim.

- Você podia ter ignorado. – reclamou se levantando e pegando o cartão magnético – Sente-se na cama, é bom que seja lá quem for, sente-se lá. – mandou.

Fiz exatamente o que ele me pediu, mas é claro que voltei a colocar os óculos escuros. Bill dirigiu-se para a porta e passou o cartão magnético, assim que a porta se abriu, Tom adentrou no quarto eufórico.

- Essas fãs estão me dando dor de cabeça já, nem sair para azarar dá. – reclamou ele sem nem me perceber na cama.

- Ah, porque não vai reclamar isso com o Georg? – Bill reclamou sem fechar a porta.

- Ele está batendo papo no msn... – então ele olhou melhor no quarto e finalmente me viu sentada na cama de um jeito nada inocente, olhando para o Bill – Não sabia que você estava ocupado Bill. – falou malicioso, olhando para mim.

- Sim, eu estou ocupado Tom. Encontrei uma velha amiga na boate ontem... – explicou ao irmão, me olhando por um momento.

- Mas você não estava com uma ruiva? – Tom perguntou sem entender.

- Ruiva? Que ruiva é essa Bill? – perguntei num alemão carregado de sotaque, me fingindo de desentendida.

Tom deu uma risada sem graça e saiu, se desculpando por nos incomodar, enquanto eu olhava me fingindo de ofendida. Assim que ele saiu, Bill me olhou demoradamente e perguntou:

- Como você conseguiu engana-lo?

- Teatro querido, artimanha de espião. Se você não souber engana-los, eles te enganam. – respondi tirando os óculos, piscando e logo me jogando na confortável cama dele.

- Hum... E você está fazendo teatro agora também? – perguntou sentando-se na beirada da cama.

- Por que está me perguntado isso? – quis saber olhando para o lado dele.

- Você deitada aí, está me fazendo um convite, ou eu estou enganado? – ele veio por cima, se deitando por cima de mim e me olhando.

- O que você acha querido? – perguntei cínica, me erguendo um pouco para provocá-lo.

E provocá-lo foi um erro, um erro que eu não me arrependeria de forma alguma.

 

“Hold me and love me
Just want to touch you for a minute”


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Notas finais do capítulo

Muito bem, capitulo postado!
Espero que tenham gostado e comentem!
;*