In Die Nacht escrita por julythereza12
Notas iniciais do capítulo
Oie pessoal, estou de volta com mais um capitulo!
Espero que gostem desse capitulo, achei meio difícil escrever ele, mas saiu...
Obrigada pelas reviews e pelo carinho!
Boa leitura.
“I wanna kiss you
But if I do then I might miss you, babe
It's complicated and stupid”
(Trechos da música Lovegame, da Lady Gaga)
- Eu deveria ter ido com vocês. – afirmei nervosa, tacando o cabelo para trás.
- Não devia não Manuela. – Babis teimou comigo pela terceira vez – Você tinha que se resolver com o Bill... Aí! Nessah, cuidado com isso! – ela reclamou.
Babis tinha levado uma facada! Minha melhor amiga estava machucada, e se eu estivesse lá poderia ter impedido isso.
- A culpa foi minha... – comecei.
- A culpa não foi sua Manu. A culpa é toda da Mary, por isso mesmo que ela está pior que a Babis. – Vanessa falou continuando a limpar o corte no braço direito da Babis.
- Mary, o que ela fez? Contem-me direito essa história! – pedi andando de um lado para o outro, nervosa.
- Se você sentar, eu conto. – Babis falou fechando os olhos.
Podia ver que ela continuava a sangrar no abdômen, mesmo depois de Vanessa ter feito o curativo.
- Tudo bem, tudo bem... – falei e sentei-me na poltrona do quarto dela.
- Certo, depois que saímos da boate foi tudo tranqüilo, entramos na van e fomos para o banco 24hrs. – Babis começou me contando – Claro que ele estava aberto, e depois de nos disfarçarmos melhor, nós quatro saímos da van e entramos no banco tranqüilamente. Tinha apenas um guarda e um atendente. Fomos super bem atendidas e tudo mais, falamos o que queríamos e o atendente nos levou até o cofre. Até aí tudo bem e tranqüilo, tranqüilo até demais.
“Sim, a Fê começou a suspeitar de alguma coisa, como ela é mais velha nesse ramo que a gente, ela logo sacou que estávamos sendo vigiadas e que o atendente tentava parecer tranqüilo, mas não estava. Ela pediu que ele nos deixasse sozinhas para abrirmos o cofre e aceitou numa boa, mais uma vez foi suspeito. O atendente saiu um tanto apressadamente e nos voltamos para o cofre. Tinha uma senha e a leitura ocular. Claro que não foi difícil acharmos a senha de nove números e nem usarmos a copia da retina que você conseguiu, o problema foi entrarmos lá. Tinham uns três ninjas, mas ninjas mesmo! Você iria adorar lutar com eles. Entretanto a luta foi tão difícil, que só conseguimos sair de lá assim, machucadas. Mas a Mary tentou pegar a bomba, que na verdade era minúscula e tinha tanta potencia... E ela acabou caindo na armadilha de um deles, acabou levando uma facada na barriga e outras duas no braço e eu, para ajudá-la, acabei me machucando também. – ela me contava as vezes fazendo careta por causa da Nessah estar fazendo os curativos ou no momento em que contava a breve luta – Sendo assim, conseguimos sair de lá com a ajuda da Fê, que deu uma surra nos três e com a mini-bomba. Fim da história.”
- Eu não creio que eu perdi isso! Vocês, vocês foram brincar com ninjas e eu fiquei aqui! – falei atônita e extremamente surpresa com o ocorrido, encontrar ninjas em New York? Ah, isso era extremamente incomum!
- Estamos lutando com alguém grande, será que não era melhor deixar isso com o pessoal do FBI? – Nessah perguntou olhando para mim, meio temerosa.
- Acho que não... O FBI se sente superior por ter que enfrentar os caras grandes, agora é a nossa vez e não podemos desperdiçar isso! – Babis exclamou alegremente.
- Talvez a Nessah tenha razão e a Babis também. No entanto, não sei o que faremos... – falei mexendo no cabelo.
- Agora pode ir falando, o que deu entre você e o Sr. Kaulitz? – Babis me perguntou sentando-se com um pouco de esforço.
Contei para elas tudo o que se passou desde que elas me deixaram lá na boate. Babis disse na hora que eu devia continuar com ele, já a Nessah disse o mesmo, mas também me advertiu que podia ser perigoso e que era melhor eu tomar cuidado.
Ficamos conversando um pouco mais sobre a missão e elas acabaram me avisando que teria uma reunião amanhã, às sete da noite. Após essa informação, achei melhor deixar as duas descansando, já que estavam exaustas da missão e me tranquei no quarto. Assim que deitei na cama dormi automaticamente, o cheiro dele estava impregnado no meu quarto e isso me fez lembrar, não sei por que, o meu aniversário de 17 anos.
A noite foi tranqüila, dormi tão bem, coisa que não fazia a um bom tempo. Encontrei as meninas na cozinha, tomando o café da manhã. Foi sorte minha que não tivesse que prepara-lo, já que demorava um bom tempo fazendo isso. Liguei para minha mãe assim que terminei o café e fiquei conversando com ela quase a manhã inteira enquanto arrumava o meu quarto. Após o almoço, sai para o hotel mais luxuoso da cidade.
Estava lotada a entrada de fãs do Tokio Hotel, apesar disso tudo, entrei com extrema facilidade. Eu estava bem disfarçada, usando uma peruca loira escura e óculos de sol enormes. Disse à recepcionista que Bill Kaulitz me esperava, ela pareceu duvidar da minha palavra, mas no instante seguinte eu o vi descer do elevador. Bill passou por mim sem me notar e perguntou a recepcionista se ninguém tinha vindo procurá-lo. Ela, meio incoerente, olhou para mim e depois voltou a olhar para ele. Ele seguiu o olhar dela e parou meio segundo olhando para mim, logo se voltando para ela de novo. Agradeceu meio seco e deu meia volta, como se fosse para o elevador.
- Não está me reconhecendo querido? – perguntei na voz mais fina e irritante que consegui fazer.
Bill voltou a olhar para mim, agora com uma sobrancelha erguida. Automaticamente eu levei a mão aos óculos de sol e retirei-o. Meus olhos azuis se encontraram com os cor de mel dele, ele pareceu arregalar os olhos e relaxou a posição, vindo na minha direção decidido, parando a centímetros de mim.
- Por que não me avisou que realmente vinha? – ele perguntou ainda sem acreditar que era eu.
- Porque senão não teria graça. – falei voltando a colocar os óculos – Agora será que podemos ir para o seu quarto antes que eu dê meia volta? – perguntei rapidamente olhando a minha volta.
- Claro. – falou suavemente, meio que me abraçando e me levando para o elevador.
Assim que as portas se fecharam, ele vou em mim. Beijando-me com ansiedade e com muita paixão, sem se importar com os óculos que eu usava ou se eu me importava. Eu o correspondi da mesma forma, desisti logo de início de tentar resistir, a forma que ele me beijava era irresistível e impossível de não ansiar por aquilo.
Beijamos-nos até a porta do elevador se abrir, quando outros hóspedes entraram no elevador. Ele parecia estar difícil de se segurar, pois apertava a minha mão com força e me olhava com desejo. Na verdade, nem eu estava me agüentando segurar direito. Era como se tivéssemos voltando a cinco anos atrás, quando não agüentávamos ficar um perto do outro sem sentirmos vontade de nos agarrar.
Quando finalmente a porta do elevador se abriu, ele me arrastou rapidamente para fora, passando a toda pelos quantos e parando no dele, apressado, ele pegava o cartão magnético e passava rapidamente. A porta se abriu e ele me puxou para dentro, quando foi tentar me agarrar novamente, eu me esquivei, para o desagrado dele acabou quase beijando a parede.
- Como fez isso? – Bill perguntou meio assustado, me observando sentar no sofá da enorme suíte dele e tirar os óculos.
- Normal, sabe... É costume. – falei e com certeza falei mais do que devia.
- O que você quer dizer com isso? – perguntou com uma sobrancelha erguida, sentando-se ao meu lado.
- É melhor deixar para lá. – respondi apressadamente – Muito bem, estou aqui. É melhor dizer logo o que queria, porque só tenho quatro horas com você.
- O que? Por que só quatro horas? – quis saber.
- Tenho uma reunião sobre a missão de ontem à noite.
- Missão de ontem? Aquilo era uma missão? Você quase se agarrando com um playboy? – ele perguntou indignado.
- Eu estava seduzindo ele, precisar copiar a retina dele, sabe tem alguns cofres que só abrem com isso. – respondi rapidamente.
- Isso... Isso realmente existe? – estava curioso e meio descrente em mim.
- Claro que existe, bobo. Vivemos num mundo de alta tecnologia, mas poucos sabem. – expliquei.
- Hum, se é assim... – ele falou me puxando para perto dele, meio que me abraçando.
- Bill, relaxa, eu não vou fugir. – falei tranquilamente, mas ainda sim gostando daquilo.
- Eu estou relaxado, só quero ficar mais perto de você. – disse me apertando mais ainda e me dando um beijo no pescoço.
- Por que justo no pescoço... – reclamei com ele.
- Porque eu me lembro dos seus pontos fracos. – Bill sussurrou provocante na minha orelha, mordiscando-a em seguida.
Eu fiz ele me soltar com extrema facilidade, ele novamente se assustou com a minha extrema facilidade e eu meio que fiquei por cima dele. Bill fechou os olhos na hora em que eu me dirigi para o rosto dele, mas fui para a orelha dele.
- Quem brinca com fogo pode se queimar... – sussurrei sentindo-o estremecer.
E na hora que eu fui beijá-lo, uma batida na porta atrapalhou tudo. Parei na hora e sai de cima dele, com desagrado, ele abriu os olhos e olhou irritado para mim.
- Você podia ter ignorado. – reclamou se levantando e pegando o cartão magnético – Sente-se na cama, é bom que seja lá quem for, sente-se lá. – mandou.
Fiz exatamente o que ele me pediu, mas é claro que voltei a colocar os óculos escuros. Bill dirigiu-se para a porta e passou o cartão magnético, assim que a porta se abriu, Tom adentrou no quarto eufórico.
- Essas fãs estão me dando dor de cabeça já, nem sair para azarar dá. – reclamou ele sem nem me perceber na cama.
- Ah, porque não vai reclamar isso com o Georg? – Bill reclamou sem fechar a porta.
- Ele está batendo papo no msn... – então ele olhou melhor no quarto e finalmente me viu sentada na cama de um jeito nada inocente, olhando para o Bill – Não sabia que você estava ocupado Bill. – falou malicioso, olhando para mim.
- Sim, eu estou ocupado Tom. Encontrei uma velha amiga na boate ontem... – explicou ao irmão, me olhando por um momento.
- Mas você não estava com uma ruiva? – Tom perguntou sem entender.
- Ruiva? Que ruiva é essa Bill? – perguntei num alemão carregado de sotaque, me fingindo de desentendida.
Tom deu uma risada sem graça e saiu, se desculpando por nos incomodar, enquanto eu olhava me fingindo de ofendida. Assim que ele saiu, Bill me olhou demoradamente e perguntou:
- Como você conseguiu engana-lo?
- Teatro querido, artimanha de espião. Se você não souber engana-los, eles te enganam. – respondi tirando os óculos, piscando e logo me jogando na confortável cama dele.
- Hum... E você está fazendo teatro agora também? – perguntou sentando-se na beirada da cama.
- Por que está me perguntado isso? – quis saber olhando para o lado dele.
- Você deitada aí, está me fazendo um convite, ou eu estou enganado? – ele veio por cima, se deitando por cima de mim e me olhando.
- O que você acha querido? – perguntei cínica, me erguendo um pouco para provocá-lo.
E provocá-lo foi um erro, um erro que eu não me arrependeria de forma alguma.
“Hold me and love me
Just want to touch you for a minute”
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Muito bem, capitulo postado!
Espero que tenham gostado e comentem!
;*