In Die Nacht escrita por julythereza12


Capítulo 16
Capítulo 16: Heilig


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o capitulo! *-*
Foi difícil de escrever, mas está aí!
Boa leitura!



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Du wirst für mich

immer heilig sein

Ich sterb'für uns're Unsterblichkeit

meine Hand von Anfang an über dir

ich glaub an dich

du wirst für mich immer heilig sein

 

(Trechos da música Heilig)

 

Meus lhos estavam fixos no palco, observando eles se ajeitarem e entrarem. Bill desejou uma boa noite para todos e os primeiros acordes de ‘Heilig’. Eu fiquei parada, não mexia um músculo se quer, estava observando ele cantar, e mein Gott, parecia que só havia nós dois naquele imenso salão. Talvez fosse o meu outro lado da consciência que já sabia disso, que me falou claramente:

- Bill está apaixonado por você também.

Eu ainda não acreditava que ele estava cantando aquela música para mim. E ele começou a cantar, estava cantando de olhos fechados, meio que sorrindo. Na hora que ele cantou Ich glaub an dich’, ele abriu os olhos e seus olhos fixaram-se nos meus. Bill cantou o refrão inteiro olhando para mim, depois ele começou a andar pelo palco. Observei os outros tocarem, Georg, como sempre arrasava no baixo. Gustav estava concentrado na bateria, e Tom, ah, ele estava, como sempre, detonando com a guitarra. Todos estavam tocando divinamente bem. E Bill, ele cantava demais. Observar, ouvir, sentir que eles tocavam/cantavam era uma sensação incrível, uma sensação única, e todos naquele lugar pararam para observarem a banda revelação da Alemanha tocar. No final da música, Bill parou cantando exatamente na minha direção, e continuava a olhar para mim. Aquilo foi completamente diferente dos ensaios que eu presenciei, era a primeira vez que ele cantava a música olhando e sorrindo para mim. Eles acabaram de cantar e tocar a música, agradeceram ao público e saíram do palco.

Não consegui me mexer, fiquei parada, apenas observando eles se aproximarem da mesa. Bill parecia o mais apressado dos quatro, eles cumprimentavam as pessoas e voltavam a andar em direção a mesa que eu estava sentada. Um pouco antes deles chegarem a mesa, uma garota de cabelos loiros escuros os barrou. E eu percebi que meu avô vinha na minha direção acompanhado de... Joe Jonas, e o resto dos Jonas Brothers!

- E essa é a minha adorada neta, Manuela. – ele falou se dirigindo a mim em inglês.

- Ahm, olá. – falei sorrindo sem jeito e depois olhei para o meu avô.

- Ah querida, eles ficaram entusiasmados quando eu lhes contei que tinha uma neta mais ou menos da idade deles. – ele explicou dando de ombros.

- É um prazer conhecer a neta de Paul Poürshe. – Joe se adiantou estendendo a mão para mim, sorrindo.

- Também é um prazer conhecer os Jonas Brothers. – sorri apertando a mão dele.

- Que tal se você fosse sentar-se um pouco na mesa deles? Aposto que os garotos não iriam se incomodar. – meu avô falou piscando.

- Ah, - eu olhei para onde eles estavam parados conversando com a garota de cabelos escuros, mas olhando ao mesmo tempo para onde eles estavam – tudo bem, então. – falei.

- Venha com a gente! – Nick exclamou gentilmente, pegando na minha mão e me guiando para a mesa deles.

Eu estava sentada na mesma mesa que os Jonas, era um tanto inacreditável...

- Deve ser muito legal ter Paul Poürshe como avô, não? – Kevin perguntou para mim, me olhando.

- Ahm, - eu olhei para o meu avô que estava sentado na mesa dos meus pais – ele é um piadista de plantão. Acreditam que eu até comprei um livro de piadas para ele aprimorar seus conhecimentos. – falei rindo.

- Imagino, ele é muito divertido, queríamos que ele fosse o nosso chefe. – Nick afirmou tomando um pouco de refrigerante.

- O chefe de vocês não é muito legal? – perguntei.

- Ele é um cara muito sério. Não se pode fazer uma piadinha com ele, que ele olha com uma cara... – Joe respondeu imitando uma cara bem séria que me fez rir.

- É, você ri, mas não conhece ele, pois se conhecesse não estaria rindo.

Conversei mais um pouco com eles, sendo o mais gentil possível e logo uma garota de cabelos marrons, veio sentar-se conosco, Demi Lovato. Ela estava fazendo um filme com os Jonas, e eu percebi que aquela era a minha deixa para sair, e voltar a minha mesa. Falei para eles que ia bater um papo com os meus pais e meu avô, e sai da mesa.

Mas eu não fui para a mesa dos meus pais, fui direto para a mesa dos Tokio Hotel, e adivinha quem eu encontro lá? Miley Cyrus conversando animadamente com os garotos, quer dizer, era ela quem mais falava toda empolgada com eles.

- Manu! – Tom exclamou animado assim que me viu.

- Voltei. – afirmei olhando para eles, excerto para o Bill. Acho que eu estava com medo de encara-lo.

- Achamos que você tinha sido seqüestrada, íamos até atrás do Senhor Poürshe já. – Georg falou em tom de brincadeira.

- Desculpem, é que meu avô apareceu do nada aqui, e quis me apresentar os Jonas Brothers. – falei.

- Ahm, tudo bem.

- Vocês foram demais! O Bill cantou e vocês tocaram divinamente! – elogie-os.

- Ah, isso eu sei... É tão comum eu ser demais, agora os outros aí, se esforçam bastante. – Tom falou rindo, num tom convencido.

- Babaca. – Bill olhou feio para o irmão e depois olhou para mim – Obrigado Manu.

- Yeah, ensaiamos bastante para essa apresentação. – Georg afirmou rindo.

- Será que eu sou a única que estou boiando aqui? – ouvi uma voz um tanto aguda perguntando. Miley, tinha me esquecido dela.

- Ahm, me desculpe! Que falta de educação a minha, sou Manuela Wildscream... – comecei olhando para ela, mas Tom me cortou.

- Neta de Paul Poürshe. – ele acrescentou.

Miley olhou para mim com uma cara de cética, querendo que eu confirmasse ou desmentisse o que Tom acabara de falar.

- É. – concordei sem graça.

- Uau! – ela exclamou toda entusiasmada ao descobrir quem eu era – Sou Miley Cyrus, muito prazer. Por que não se senta com a gente? – ela convidou.

- Tudo bem. – afirmei sorrindo.

Bill me deu um espaço para sentar-me ao lado dele, e a loira começou a contar não sei o que, porque eu acabei perdendo toda a atenção naquela conversa. Bill havia tocado a minha mão e segurava-a com força. E, como quando eu cheguei, quem mais falava era a Miley. Tom foi o primeiro a sair, disse que ia pegar algo para beber e não voltou mais.

Um bom tempo se passou e eu já estava tomando a minha quinta taça de coca-cola, eu não falei um ‘a’ na conversa, sempre que eu ia abrir a boca para falar algo, Miley me cortava. Eu mudei o meu olhar para a mesa dos meus pais, e vi meu pai acenando para eu me sentar com eles, e foi exatamente o que eu fiz. Soltei a mão do Bill da minha, apesar de ser uma coisa que eu não queria deixar, e pedi licença para eles, dizendo que eu ia até a mesa dos meus pais.

- Obrigada papai. – falei quando me sentei ao lado da minha mãe.

- Seu pai é demais, eu sei. – ele falou rindo.

- Demais de convencido. – minha mãe acrescentou.

E começamos a conversar. Meu pai estava entusiasmado em me contar sobre a nova investigação que ele estava fazendo para uma grande matéria que ele faria. Eu perguntei o que era, e ele disse que só me contaria quando a matéria estivesse pronta, mas disse que era algo grande. Eu e minha mãe ficamos um pouco assustadas, tempos atrás ele havia se metido com a Yakuza, a máfia japonesa. Mas ele nos garantiu que não era nada perigoso, e como um banque, o meu sonho do acidente de carro que meu pai sofrera voltou a minha mente. Felipe Wildscream, meu pai, era um ótimo jornalista, mas era curioso demais. E por isso acabava se metendo em vários problemas, já fora até ameaçado de morte. Com esses meus pensamentos, meu pai mudou o rumo da nossa conversa.

- Uma coisa séria Manuela, eu quero saber o que você tem com o ‘porco-espinho’? – perguntou ele se referindo ao Bill.

- Pai, eu não sei o que o senhor quer dizer com isso...

- Não se faça de desentendida. Eu não fui o único a perceber que ele cantou aquela música olhando para você. – ele afirmou me olhando desconfiado.

- Somos amigos, pai. Apenas amigos. – afirmei.

- Manuela, eu não sou... – ele começou, mas a minha mãe o impediu.

- Querido, o que acha de dançarmos essa música? – ela disse se levantando e puxando-o, mas antes de se afastar de mim ela disse – Desculpe por isso querida, a propósito, a patricinha já não está mais na mesa, volte pra lá. – ela disse antes de puxar o meu pai para a pista de dança.

Eu olhei para a mesa que eu estivera sentada no início da noite, estavam apenas o Bill e o Gustav sentados lá. Gustav, pelo o que eu pude perceber, falava ao telefone pelo fone de ouvido, e Bill bebericava a bebida dele um tanto desanimado. Ele voltou o seu olhar para a mesa onde eu estava sentada e pareceu mudar um pouco de humor ao perceber que eu estava sozinha. Sorri para ele e me levantei, começando a caminhar na direção dele. Bill o olhar dele pareceu se animar um pouco observando eu me aproximar, mas eu andei muito pouco antes de ser desviada bruscamente do meu caminho.

- Manuzinha, vamos dançar!- Tom exclamou animadamente.

- Tom, eu... – comecei, mas Tom me puxou pela mão para a pista de dança.

- Vaaaaaaaaamos! – ele falou animadamente.

Foi nessa hora que eu percebi um copo de bebida na outra mão dele. Tom devia ter bebido mais do que devia, e eu senti um cheiro de bebida vindo dele, bebida alcoólica.

- Tom, você está bêbado. – eu afirmei tentando tirar o copo da mão dele.

- Magina gatinha, venha comigo, a noite está só começando! – Tom exclamou animado e depois gargalhou.

- Tom, vamos voltar para a mesa. – falei firme, puxando ele em direção a mesa.

- Não! Eu não vou até você me dar o que eu quero! – ele disse fazendo birra.

- Okay, okay. O que você quer então? – perguntei.

Foi muito rápido o que aconteceu em seguida, Tom me puxou com força para perto dele, e me beijou a força. Ele estava bêbado, bêbado mesmo, pude sentir gosto de bebida em minha boca. Sei que devia ser ótimo estar beijando Tom Kaulitz, mas eu tentei me soltar, seria ótimo beija-lo, mas não ele estando bêbado. Ah, mein Gott! Eu estou pensando besteira, eu tentei me separar dele, mas não foi necessário. Alguém puxou o Tom para longe de mim, e logo depois veio um soco em direção ao rosto dele. Mas apesar de bêbado, Tom conseguiu desviar. E eu encarei a figura furiosa de Bill Kaulitz.

 

“Du brichst die kälte wenn du sprichst

mit jedem hauch von dir erlöst du mich

wir sehen uns wieder irgendwann

Atme weiter wenn du kannst

auch wenn das meer

unter dir zerbricht

Ich glaub an dich


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Notas finais do capítulo

Okay, não me matem por esse final, ficou meio possessivo, eu sei, mas tá aí! ;)
Deixem reviews, até o próximo!