Aco 1 Eu Já Tinha Me Acostumado Com Ódio escrita por Lady Dreaming


Capítulo 5
5. E o dia só fica melhor e melhor...




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N/A: Ok, gente, é o seguinte: FOI MAL D: Mas ó, eu vou contar porque eu demorei pra escrever... Não me julguem, ok? Tudo bem, eu estava... Estava... *Nayara abaixa a cabeça e murmura inaudívelmente* de castigo... OK, EU ESTAVA DE CASTIGO KK mas não é minha culpa se a minha mãe colocou na cabeça que era a vez de me torturar ): Mas calma, gente, não se desesperem porque eu to aqui com um capítulo novíssimo que vai fazer vocês quererem cortar aquela cabeça linda do Malfoy por ele ficar... Ok, não vou contar poque certas pessoas estão ameaçando mandar o crucio em mim se eu contar o que vai acontecer, mas enfim, leiam e desculpa a demora ;D AAAAAAH E FIQUEM FELIZES PORQUE EU TO DE FÉRIAS =D SIM, MINHAS LINDAS LEITORAS E LEITORES, SEM MAIS DEMORAS PARA POSTAR OS CAPÍTULOS!! EU NÃO VOU MAIS TORTURAR VOCÊS POR UM BOM TEMPINHO, OK?? KK!! OK, agora calarei a minha boca porque certas pessoas ainda estão com uma varinha apontada pra minha cara e vão mandar um bom crucio se eu não deixar vocês lerem ;D Boa leitura e espero que gostem ;D

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Idiota. Filho da put*. Imbecil. Mentiroso. Cabaça. Canalha. Babaca.


Nada conseguia expressar meu ódio. Todas essas palavras pareciam meros elogios para descrevê-lo.


Idiota. Ingênua. Infantil. Ingênua. Burra. INGÊNUA!!!


Era isso o que eu mais era. Ingênua. Que ingenuidade a minha ao pensar que um ser como aquele podia mudar... Como Merlin consegue ser tão fdp assim? Ás vezes realmente da vontade de andar com uma plaquinha “Não se preocupem com seus problemas, pois Merlin já os colocou em cima de mim”. Sério, se alguém tem algum problema eu tenho a plena certeza de que eu já o sofri em algum dia da minha mísera vida.


Argh? Como eles podiam ter se beijado? Se bem que ele é nojento e ela também. Mas como ele chegou tão rápido? Ah, claro que eu fiquei um bom tempo correndo sem rumo. Mas onde Harry estava quando tudo aconteceu?


Onde o parceiro da Nojenta Parkinson estava enquanto ela beijava Malfoy?


Claro que eu estava chorando. Eu estava frágil, quebrada. E tudo isso porque, uma infeliz parte de mim, acreditava que as coisas boas que Malfoy tinha dito eram verdade.


Como eu fui ser tão ingênua? Como ele pôde ter sido tão mau? Como ele consegue ser tão mau?


Lá estava eu, parada, observando os dois se beijarem. A Nojenta Parkinson quase o engolia. Ele retribuía sem tanta vontade. Eu sabia que ele podia melhor porque ele já havia me... grr, que ódio. De repente o beijo foi interrompido.


Fude*. Ótimo, pra onde eu iria? Não tinha lugar para eu esconder, eu não tinha forças para correr, e as lágrimas ainda atrapalhavam tudo. Eu estava frágil e totalmente entregue a qualquer xingamento vindo dele naquele momento. Qualquer coisa me faria desmoronar mais. Qualquer coisa que ele falasse iria me afetar. Então eles viraram.


Meu olhar carregava toda a mágua do mundo. O olhar de Malfoy se encontrou com o meu, e por um segundo eu imaginei ter visto um olhar arrependido, mas então o olhar convencido voltou. A cara da Nojenta Parkinson estava... Ah! Quem ligava para a cara dela? Provavelmente devia ser uma cara de c*, a única que ela tem. Eles ainda estavam extremamente próximos, o peito de Malfoy ainda encostava no de Parkinson, seus cabelos estavam bagunçados, as mãos ainda se encontravam em pontos um tanto eróticos. Eu não agüentava ver aquilo.


Eu devia gritar, mas isso mostraria que eu me importo. Eu poderia empinar o nariz e sair rebolando, mas isso poderia significar que eu o queria e apenas mostrar o que ele perdeu. Eu poderia ir lá e dar um soco nos dois, mas isso apenas mostraria que isso me machucou. Então escolhi apenas a indiferença. Saí andando na direção oposta, ainda com lágrimas nos olhos... Na verdade as lágrimas já estavam em todo lugar de tanto que escorreram. Eu já tinha esquecido como andar quando estava triste era difícil. Não sentia isso desde o dia em que Sirius morrera.


Dei uns dois passos e já senti que tinha andado demais. Onde estavam as pessoas? Onde estava... Não, não queria ninguém. Não queria nada naquele momento que não fosse uma luz. Não queria nada que não fosse a cabeça de Malfoy e de Parkinson queimadas em cima de um pedestal. Queria Voldemort mandando mil crucios em cima deles. Queria tudo de ruim em dobro para eles, queria que eles fossem se agarrar no inferno. Queria nunca ter ouvido nenhuma das palavras que ele tinha falado, mas queria, principalmente, nunca ter acreditado nelas.


–Ei, Granger, fugindo de mim? Sabia que sou sua dupla? – Ouvi a voz arrastada dele atrás de mim.


“Ei, Malfoy, perdendo a noção do perigo? Sabia que eu estou com a minha varinha e estou pouco me fudend* se eu vou para Azkaban?”. Era isso que eu responderia se eu conseguisse. Se eu abrisse a boca para falar algo, provavelmente eu iria começar a soluçar e a falar coisas sem sentido, por isso fiquei quieta e continuei andando.


–Então agora além de chorona ainda é surda? Não me ouviu te chamar? – Ele continuou.


Quem ele pensava que era? Quem ele pensava que eu era? Por que eu estava sendo humilhada assim sem reagir? Respirei fundo e respondi.


–E você? Por acaso além de escroto ainda é suicida? Eu lá tenho cara de quem segue ordens de um canalha que nem você? – Soltei tudo de uma vez. Continuei respirando fundo para ele não me ouvir chorando, mas as lágrimas silenciosas não paravam de cair.


–Onde você pensa que está indo? – Ele se aproximava cada vez mais.


–‘Para longe do seu cheiro de esterco’ é uma boa resposta ou você quer o mapa de Hogwarts? – Andei mais rápido para ele não ver minha cara, que devia estar horrível.


–Pare de responder Draco desse jeito. – Falou Nojenta Parkinson autoritária. Soltei uma risada debochada e limpei as lágrimas.


–Engraçado, eu tenho a impressão de ter falado com um babaca e não com uma vadia.


–Olhe aqui... – Parkinson começou a falar, mas pude ouvir o sussurro de Malfoy pedindo para ela sair – Mas, Draco... – ele insistiu para ela ir com o ‘Potter Cratera’ e ela deu uma risadinha antes de sair... Ha! Porca, fedida, nojenta, nem sabe do que falam de você pelas costas, vadia.


–Granger, você vai continuar correndo de mim ou vai me ouvir? – Ele perguntou irritado – Por acaso está com ciúmes? – Perguntou debochado.


Continuei andando enquanto xingava-o mentalmente de todos os nomes possíveis e até criava alguns. Ele havia passado dos limites, havia passado por todos eles. Ele havia mostrado para mim o típico comensal que ele é. Idiota, e eu ainda me permitia chorar.


–Olha, Granger, eu nem sei por que você ta chorando. Gostava de mim, por acaso? – Eu continuava andando, mas podia ouvir os passos dele atrás de mim – Eu espero que não, porque senão quem seria a suicida aqui seria você e... Ei, Granger, da pra pelo menos fingir que ta prestando atenção e olhar pra mim? – Ele pegou no meu braço e me virou, me obrigando olhá-lo. Quando eu vi seu rosto eu chorei ainda mais, a expressão dele deve ter se sensibilizado por um segundo, mas depois voltou ao seu olhar debochado.


–E fingir é fácil pra você, não é?! – Gritei, soltando a mão dele do meu braço, que ainda estavam juntos – Você faz isso o tempo todo!! – Respirei e funguei uma vez – Principalmente quando é para falar sobre os seus sentimentos.


–Ah, é? E agora eu tenho sentimentos? – Ele perguntou, levantando uma sobrancelha debochadamente.


–Claro que tem... – Ele me encarou, surpreso – Os piores possíveis. – Continuei andando, mas ele se postou na minha frente.


–Da pra você parar de sair andando e me responder?


–Só pra começar: eu já respondi tudo o que tinha que responder, já falei tudo o que valia a pena ser ouvido por você, e eu já acho que dei valor de mais a você. E mais, eu saio daqui quando eu quiser, depois do que você falou você perdeu qualquer merdinha de moral que você tinha comigo. Perdeu o meu respeito por você no momento em que você não demonstrou mais nenhum respeito por mim – Ele engoliu seco.


–Eu ainda sou sua dupla. – Ele falou simplesmente.


–Eu sei, e é por isso mesmo que eu estou me segurando com todas as minhas forças para não lançar uma maldição imperdoável contra você agora, porque euquero essa nota. – Falei num tom assassino, mas até parece que ele ia cair nessa. Pra falar a verdade, nem um trasgo ia acreditar nisso porque meus olhos eram filho da put* o suficiente para me denunciarem.


–Você vai falar porque está chorando ou não? Não vai me falar que você realmente achou que eu tinha mudado. – Ele falou debochado.


–Por quê? É tão inacreditável assim? – Perguntei chorona. Eu não acredito que eu estava depositando esperanças no Malfoy enquanto nem ele acreditava nisso.


–Ha! Eu ter mudado de uma hora pra outra? E por causa de você? Uma sangue... – Mas ele nem conseguiu terminar a frase, parecia que a palavra ficava presa na sua garganta. Ele tentou falar com desprezo, mas eu acho que nem ele estava conseguindo ser tão mau. Pelo menos não comigo tão frágil na frente dele – Você pensou que eu era o que? Seu príncipe encantado? – Ele terminou irritado, como se fosse culpa minha.


–Eu só pensei que você fosse... Humano. – Falei com a voz fraca enquanto uma lágrima teimosa caia pelo meu rosto. Eu podia ter falado mais coisas, podia ter feito um discurso, podia ter gritado e batido nele, mas eu acho que só essa frase resumiu em tudo o que eu tinha pensado sobre ele. Era simples, era curto, era único, mas bastava.


Nós ficamos em silêncio nos encarando por um tempo. Falar pra quê? As palavras só estavam machucando ultimamente. Ele não tinha resposta para o que eu tinha dito e eu não tinha mais nada para falar. Ele fora um idiota, ele sabia disso, mas ele tinha orgulho e... Ah, mas, droga, cadê o meu orgulho? Não era para eu estar conversando com ele, não que isso pudesse ser considerado uma conversa, mas eu devia estar batendo nele. Era para eu ter virado a cara, mas ele era um erro em que eu insistia em consertar.


Ele finalmente suspirou, dando sinal que ia falar algo, mas nem se deu a chance de começar.


–É... Eu vejo que eu me enganei. – Falei depois de ter a plena certeza de que ele não ia falar mesmo – Se você me da licença... – Falei tentando sair, mas ele pegou no meu braço mais uma vez, sem cortar o contato visual – Se você me da licença... – Repeti, minha voz mais firme agora.


Ele apenas ficou me encarando. Isso estava irritando, mas algo no olhar dele era diferente... Ele não estava irônico, debochado, sarcástico, raivoso, nem com nojo ou desprezo, mas eu não sabia o que era.


Isso estava me cansando. Eu estava dando muitas oportunidades para ele, muitas chances, e isso não estava certo. Com certeza esse era um daqueles dias em que Merlin acorda, olha pra mim e pensa “olha aquela menina... Essa tem potencial de agüentar tudo e ajudar a sociedade, tentando tornar os outros em pessoas melhores” e depois disso, bem, eu não sei o que acontece comigo, mas eu simplesmente fico assim, sabe. Ele leva meu orgulho embora, e é como se eu estivesse pulando de um avião e de repente meu pára-quedas sumisse. É, essa sensação mesmo, essa sensação de que todo o seu apoio foi embora de repente, e você não sabe o que fazer, a não ser gritar e balançar os braços, agarrando qualquer ajuda que aparecesse no momento.


Me soltei do seu braço e tentei sair andando, mas como eu disse antes, ele estava com todo o seu orgulho com ele, e é claro que ele não me deixaria ter a palavra final.


–Por quê? – Ele perguntou com a voz rouca – Então você realmente achou que eu tivesse mudado?


Respirei fundo, rezando para Merlin com todas as minhas forças para aquele ser asqueroso finalmente me deixar ir.


–Parece que alguém perdeu o tom ameaçador... – Comentei quase num sussurro, mas acho que ele ouviu – Olha...


Eu ia começar a falar um monte de coisas sentimentais e palavras sem nenhum amor-próprio, mas daí aconteceu. Merlin percebeu que estava sendo duro comigo, e me devolveu meu orgulho. Isso mesmo, as cores pareciam ter mais sentido, minhas lágrimas pareciam ridículas, aquela cena parecia ridícula, mas, acima de tudo, Malfoy parecia nada mais que um menino mimado. As coisas pareciam ter voltado bem dentro de mim.


–Olha... Eu não vou perder meu tempo te explicando o que se passa dentro da minha cabeça, porque você não merece. Eu não vou ficar aqui falando o que eu penso ou não de você, e acredite, eu não estou fazendo pior, porque pelo menos eu não estou mentindo sobre nada, mas eu não gosto de deixar as pessoas esperando uma resposta... Eu não achei que você tinha mudado, pelo menos não do jeito que você está achando, e não achei que você tivesse se apaixonado por mim. Como eu disse, eu só achei que você pudesse sentir algo que não fosse prazer por machucar os outros, eu só achei que você tinha percebido que o seu preconceito com os outros e as suas escolhas eram ridículas, mas parece que isso é uma capacidade demasiada avançada para você. Como eu disse, eu só pensei que você fosse humano, só pensei que você pudesse mudar. Mudar no geral, mudar seus conceitos, mudar seu olhar, mudar seu jeito de ser... Mas você não consegue ser outra pessoa se não esse menino assustado que se esconde atrás de tudo e todos. Eu só pensei que você pudesse ser algo que você não é, e me desculpe se esperei demais de você.


Mentira. Era tudo o que vinha na minha cabeça naquele momento. Mentira. Era tudo mentira. Bem, nem tudo, mas como se diz, mesmo? Ah, é, dizem que a coisa está mal contada. Eu pulei um monte de coisas que eu estava pensando, mas é claro que eu não falaria pra ele. Tudo bem, uma parte de mim estava acreditando nele e achou que ele tinha a capacidade de sentir algo bom por alguém, e essa mesma parte, uma parte absurdamente burra dentro de mim, acreditou que eu podia ser esse alguém. Para variar, o lado desprovido do orgulho sempre se ferrava.


–Agora... Eu realmente acho que você devia ganhar um troféu de melhor ator. – Comecei irônica – Deve ter sido realmente torturante ter que chegar perto de uma sangue-ruim como eu, e mais, fazer isso só para me ver sofrer. Deve ter sido realmente estressante fingir que se interessava por mim. É, Malfoy, você tem a capacidade de surpreender as pessoas, sabe, seu pai deve estar orgulhoso.


Aquilo não estava combinando com a situação. Era para eu estar com a minha feição dura e decidida, e não cheia de lágrimas. Como alguém ia acreditar em mim se nem minhas próprias lágrimas eu conseguia segurar?


–Granger, se você não se lembra, foi você quem tinha começado esse assunto. Você começa as brigas, mas nem se agüenta quando você perde. Numa coisa você tinha razão. Eu não te quero, mesmo.


Funguei mais uma vez e mais uma lágrima caiu. Falha na conexão com o orgulho, só podia ser isso, porque nesse momento eu tinha voltado no meu estado frágil, mas o único ponto de orgulho que restava em mim me permitiu dizer:


–Então não temos nada para conversar. – E me virei, mas dessa vez eu não me deixei ser pega por ele.


Ele tinha arruinado tudo, não tinha mais volta. Se em algum momento eu cheguei a acreditar em milagres, bem, esse momento foi o mais ingênuo da minha vida. Se em algum momento eu cheguei a acreditar nele, bem, foi um momento de fraqueza e loucura. Com certeza foi um momento sombrio.


Fui andando até chegar ao lago da Lula-Gigante. Me sentei encostada na árvore e me permiti de chorar. Tudo o que eu queria era tudo isso fora de mim. Queria aquela sensação longe, queria tudo aquilo queimado. Queria o meu mundo de quando eu tinha cinco anos de idade de volta. Naquele momento eu queria não ter nascido bruxa, mas então eu pensei em tudo. Ele não valia a pena. Eu nunca teria conhecido Harry ou Rony. Agora não penso em outros motivos, mas eu não imagino nada pior do que não ter umas das pessoas que eu mais amo. Não imagino mais um mundo sem eles, e, infelizmente, não imagino mais um mundo sem... Argh, Malfoy.


Ele não podia dizer que não se importava comigo. Claro que tudo aquilo foi feito certo, tudo aquilo foi planejado. Isso me trazia imaginações e pensamentos de Malfoy sentado de noite na sua escrivaninha, com a franja caindo por cima dos seus olhos cinza enquanto ele cria um plano contra mim. Isso seria engraçado para mim em outros momentos, mas agora eu só imaginava um dementador dando um beijo nele enquanto ele fazia seu plano. Tudo o que me vinha nesse momento eram pensamentos assassinos dos piores jeitos de matar alguém, mais especificamente, Malfoy.


Isso me deu a minha primeira certeza desse dia.


Eu estava de TPM. Não existia outra explicação que não fossem os meus hormônios numa guerra entre si, apenas tentando escolher um sentimento para mim. Eu só podia estar na TPM, essas mudanças de humor eram sinais da mais maldita coisa que existe no mundo, depois de Malfoy, claro.


O maior problema da TPM era, claro, os desentendidos desse assunto. Isso era indiscutível. Porque a TPM podia passar despercebida, passar apenas como um ‘dia ruim’, se não existissem pessoas que realmente achassem que a TPM era mesmo só um mero dia ruim. Elas estragam tudo. Elas não sabem o que fazer, porque não sabem a causa desses acontecimentos travessos dentro de uma mulher, acham que é apenas uma simples coisa, ou pior, uma frescura. Sim, mulheres, algumas pessoas não sabem o que é esse horrível sofrimento, e tomam a coragem de dizer que estamos sendo frescas. Bem, depois de comentários a única coisa ‘fresca’ que está pessoa veria, dependendo de mim, seria a própria cabeça servida como carne fresquinha para a Lula- Gigante.


Mas, infelizmente, o meu dia não podia se basear num debate comigo mesma sobre TPM. Claro que não, isso seria bom demais da parte de Merlin. É claro que eu precisava me dar mal, precisava me ferrar, e como Merlin faria isso? Bem, ele tinha uma lista enorme de modos de me torturar, mas ele escolheu os piores. Ele podia ter queimado meus olhos lentamente enquanto me obriga a sapatear para Snape. É, ele podia ter feito isso, mas seria fácil demais. Deixaria cicatrizes pelo meu corpo, mas não meu coração. Então ele decide que brigar com meu melhor amigo e ter o ser mais insuportável como dupla pra depois ouvir coisas horríveis dele estava no grau de ‘pegar leve’. E se o dia podia piorar, pode ter certeza: ele piorará. Não é uma dedução, é a regra.


Deitei na grama macia e verde e fiquei olhando para o céu. Só então que me veio o pensamento de que era o horário do almoço, por isso Harry não estava com a Parkinson, e por isso ninguém estava em nenhum lugar...


As lágrimas começaram a causar uma sensação horrível de afogamento, comecei a me sentir embriagada pelo cheiro de derrota que eu estava exalando e senti que se nessa semana eu ia morrer, o momento era agora. Em nenhum momento eu tinha me sentido tão indefesa, tão derrotada e, pior de tudo, tão sozinha.


Porque, apesar de tudo, nesse momento eu queria o Malfoy na minha frente. Eu queria abraçar ele. Eu queria poder chorar na frente dele, poder sofrer na frente dele. Pelo menos desse jeito ele se sentiria mal, eu espero. Eu queria sofrer na frente da pessoa que me fez mal, eu queria poder mostrar para ele o que aconteceu. Bem, só ele podia tirar essa sensação solitária de mim. Porque solidãonaquele momento queria dizer sensação de abandono daquela pessoa que só zoa com você. Sabe, que nem aquele menino chato que fica te enchendo o saco, mas quando ele vai embora você sente falta? Você sente falta, porque ele da alguma coisa para você fazer na sua vida, porque sua vida é chata. Sim, mesmo com guerras, amigos apaixonados, monitorias, professores que tem preconceito com meninas de cabelo cacheado e afins, a sua vida é chata. E esse menino era o Malfoy. Eu estava com aquela sensação de abandono, que causava uma sensação solitária, que me causava pensamentos ora suicidas, ora assassinos. E eu me pergunto: o que fazer da minha vida?


–Er, Hermione? – Alguém perguntou atrás de mim, e a primeira mensagem que eu mandei para o meu cérebro foi: secar lágrimas, secar lágrimas!


–Oi? – Perguntou com a voz chorosa enquanto limpava meu rosto.


–Tem algum... Problema? – Reconheci a voz maternal que Gina tinha puxado da Sra. Weasley.


Ufa... Imagina se fosse o Harry?!


– Que? Problema? – sim, sim, Gina. Acontece que eu estou com saudades de uma pessoa que eu acabei de ver há pouco tempo atrás e essa pessoa é um ser repugnante que só conta mentiras cujo o nome é Draco Malfoy. É, pois é, o problema ta grande, porque aquela bosta falante só me faz sofrer, o que eu faço com isso? Hein, Gina? Me conta! – Nada! Não to com problema nenhum... Por que eu teria? – Perguntei com a voz meio nervosa causada pela mentira súbita e mal contada.


–É que... Bem... – Ela finalmente ficou na minha frente. Céus! Minha cara devia estar horrível porque os olhos dela se arregalaram tanto que eu até achei que dava pra enfiar um hipogrifo lá dentro de tão grandes que estavam – Eu pensei que você estivesse chorando.


–Ah, sim! Isso... – Eu falei como quem não vai chegar a nada. É claro que eu não podia falar que eu não estava chorando porque era óbvio que eu estava chorando – Esse... – Draco Malfoy idiota! Olha onde ele me meteu... Fui obrigada a conjurar silenciosamente um livro atrás de mim – Esse livro é tão triste, sabe? - Falei um tanto exagerada mostrando para ela o bendito livro.


–Er... – Gina pareceu confusa – ‘Draco – a história dos dragões’...? – como eu disse? Bendito? Eu quis dizer maldito – Bem, eu pensei que esse livro fosse sobre... Ah, como diz o nome... a história dos dragões. Eu não sabia que era um livro triste.


PUT* QUE PARIU! ISSO LÁ É UM ‘DESCANSO’ PRA VOCÊ?! HEIN, MERLIN? EU SÓ PEÇO UMA CHANCE DE NÃO TER QUE INVENTAR UMA DESCULPA RIDÍCULA! PODIA TER ME MANDADO ‘ROMEU E JULIETA’! MAS, NÃO! VOCÊ TEM QUE ME MANDAR UM LIVRO SOBRE SERES CUSPIDORES DE FOGO IDIOTAS E AINDA POR CIMA COM O NOME DELE! MALDITO MOMENTO EM QUE EU FUI PENSAR NESSA BOSTA DE NOME! MERLIN, EU ACHO, SÓ ACHO, QUE VOCÊ NÃO ESTÁ FAZENDO O SEU TRABALHO DE DAR UMA VIDA BOA PARA PESSOAS DO BEM DIREITO, SABE! MAS É SÓ A MINHA OPINIÃO! NÃO QUE A OPINIÃO DE UM MÍSERO SER QUE NEM EU VALHA A PENA SER OUVIDA POR UM SER TÃO MASOQUISTA E NAZISTA QUE NEM VOCÊ, MAS VOCÊ PODIA TER PENA DE MIM, PELO MENOS! PODIA PELO MENOS CONSIDERAR A MINHA OPINIÃO! E AGORA?! COMO EU EXPLICO PRA GINA O PORQUÊ DESSA MINHA CARA DE C* AGORA, HEIN? OLHA AQUI, QUANDO EU MORRER E VOCÊ ACHAR QUE EU MERECER IR PRO INFERNO, NEM GASTE SEU TEMPO! APENAS ME FAÇA VIVER MINHA VIDA TUDO DE NOVO, QUE EU VOU SOFRER BASTANTE!


-Ah! – ‘Ah!’ isso lá é resposta? – Eu achei muito... é... Mu-muito tri-triste, n-n-n-n-né? E-eu achei muito triste o jeito que eles... Tratavam os... Dragões...


Agora veja bem. Qualquer pessoa podia passar perto do lago naquele momento. Podia ser uma pessoa lenta, que nem o Neville. Ou podia ser uma pessoinha meio fútil, que nem a Lilá. Assim eu não teria que ficar gastando meus últimos neorônios sobrevivente pra dar uma resposta decente. Ou talvez Merlin pudesse colocar na cabeça da Gina que a minha resposta era mais do que convincente e que ela bastava. Mas, não. Na cabeça de Merlin, ele não podia fazer isso. Ele tinha mesmo é que me mandar uma pessoa teimosa que iria ficar fazendo perguntas difíceis demais naquele momento. Sabe... Uma pessoa que nem a Gina.


–Hermione, agora que você já acabou o seu teatrinho pode me contando o que aconteceu. – Falou ela daquele jeito decidido que em outros momentos, sabe, se ela não estivesse falando comigo, eu falaria ‘isso aí, Gina! Mostra quem manda’, mas nesse momento não. Nesse momento eu só pensava ‘put* merda, o jeito decidido não... ’


–Que teatrinho?! – Falei com um tom ofendido um pouco exagerado – É serio! E é muito feio você ficar andando por aí julgando o que leva alguém a chorar ou não! – Falei já tentando mudar de assunto.


–Ah, então por causa de um livrinho sobre dragões você já se desidratou toda? – Ela perguntou agora num tom desafiador.


–É! – falei teimosamente.


–Então você não vai me contar o que aconteceu? – Ela bufou histérica.


–Eu já falei o que aconteceu, e se você não acredita nisso... Bem, isso é muitotriste.


–Hermione, você não estava chorando por causa de um livro de dragões! – Ela gritou exasperada.


–Eu estava sim, e olha aqui Gina, eu acho que você podia parar de duvidar de mim, não acha não?!


–TABOM, HERMIONE! – Ela gritou tão alto e tão subitamente que eu dei um pulo no lugar – ENTÃO VAI CHORAR COM ESSE SEU LIVRINHO, E SE NÃO QUISER CONTAR ISSO PRA SUA MELHOR AMIGA, TUDO BEM! – significado: eu espero que você se fod* e depois me procure.


Depois disso, ela saiu andando para os castelos. Ela batia os pés tão duramente no chão que eu pensei que este ia se abrir.


–Por que o chão não se abre e me engole agora, hein?! – Falei suplicante olhando para o céu.


–Porque nem no inferno eles te querem. – Nojo. Voz nojenta. Era tudo que eu precisava.


–Claro que não me querem lá. Eles preferem pegar uma intrometida que nem você para servir de comida diabo. Sabe, eu ouvi falar que ele só come coisas podres.


–Você é uma idiota. – Nojenta Parkinson estava lá, na minha frente, com a sua voz nojenta.


–Ah, é? Licença, vou cortar os pulsos e já volto – Falei antes de sair andando na mesma direção que Gina tinha tomado, deixando um ser nojento para trás.


Dia horrível foi o dia em que a mãe do Malfoy decidiu colocar aquela besta aguada no mundo. Hoje está, temporariamente, sem classificação. Talvez dizer que esse dia está “Malfólico” parecia uma boa classificação.


Eu fiquei imaginando, sabe, quando isso vai acabar?


–Senhorita Granger, onde está a sua dupla?


Entenda, Merlin, quando eu perguntei se o meu dia podia piorar eu não estava te desafiando. Eu já entendi que você pode ser o maior fodã* de todos. Já deu, não precisa mais fica tentando acaba comigo não, ok?


Me virei lentamente para encarar Mcgonagall. Tudo bem, dessa vez um livrinho de dragões não ia me ajudar em bost* nenhuma.


Merlin, já ta ficando meio clichê essa história de acabar com a minha vida, não acha não?


–Boa tarde, professora Mcgonagall. – Falei sorrindo amarelo.


–Boa tarde... E, bem, onde está sua dupla? – Ela perguntou olhando pelos arredores. O que ela esperava? Que Malfoy de repente pulasse e falasse ‘pegadinha do maroto!’ ? – Vocês pareciam tão... – Ela fez um ‘cahan’ um tanto quanto forçado antes de continuar – Próximos na Torre de Astronomia.


Primeira lei de sobrevivência: nunca lembre os meus momentos dolorosos.


–É, pois é. – Falei.


‘Pois é.’ ‘Pois é’ Pois é, eu vou mesmo levar um soco na cara da Mcgonagall se eu não começar a responder as perguntas dela.


–‘Pois é’ o que, senhorita Granger? – ela falou enérgica – Não vai me responder?


–Desculpe... – Falei fazendo cara de inocente enquanto balançava a cabeça como se eu procurasse uma informação qualquer dentro dessa bost* que Merlin colocou pra substituir o cérebro que ele “esqueceu” de colocar na minha cabeça e disfarçou o cheiro de merda com um milhão de molas castanhas – Não me recordo do momento em que você fez uma pergunta.


–Senhorita Granger... – Ela falou assassina. Quem vai acabar levando um soco na cara vai ser ela – A pergunta estava bem explícita no momento em que eu falei ‘onde está a sua dupla’ mas se você não entendeu... Onde está a sua dupla?


Segunda lei de sobrevivência: nunca sobrecarregue uma menina na TPM.


–Ah, sim... Essa pergunta! – Falei enquanto balançava minha cabeça demonstrando minha compreensão.


–E onde a sua dupla está neste momento? – Agora ela podia ter dado medo até em Voldemort.


Terceira lei de sobrevivência: nunca insista em quebrar a segunda lei de sobrevivência.


–Ah... É, bem... Eu não sei... – Falei bem baixo desviando o olhar, então de súbito eu virei e falei mais alto – Olha o hipogrifo!


“Olha o hipogrifo!” ? Mas que merda de desculpa foi essa? Sério, eu podia muito bem ter saído correndo gritando ‘COMENSAIS’ o que seria muito convincente perante a situação que nós estávamos, mas não, o meu cérebro tinha que ser substituído por um grande pedaço de bosta e mandar ordens escrotas para a minha boca.


–Senhorita Granger, pare com as suas brincadeirinhas! Como assim, você não sabe onde está sua dupla?


“Como assim, você não sabe onde está sua dupla?”. Não sei, ué! Espero que nesse momento a minha querida dupla tenha tropeçado e esteja caindo da Torre de Astronomia rumo ao inferno, ou espero que já esteja lá.


–É que depois do almoço eu me perdi da minha dupla. Juro que não foi minha culpa.


–Como assim? – ela perguntou nervosa.


“Como assim” “Como assim”. Você quer que eu te traga um dicionário? ‘Como assim’ é o que você vai falar depois que eu te der um bom soco nessa sua fuça.


–Ah, é... – Eu comecei a gaguejar nervosa.


–Granger! Eu estava te procurando por toda parte! – Falou alguém atrás de mim com uma voz realmente aliviada. E eu até já sabia quem era esse alguém...


–Está aí a sua dupla. – Mcgonagall falou feliz.


Forcei um sorriso amarelo para Mcgonagall e fui me virando enquanto mandava um olhar assassino para Malfoy.


–Malfooooooooooooooooy... – Tudo bem, eu exagerei na simpatia – Que sorte! – Sorte. Ha! Eu nem sei mais o significado dessa palavra faz tempo.


Depois que eu falei, já tratei de me virar para não ter que olhar muito pra ele.


–Depois que acabou o almoço eu fiquei que nem um doido te procurando... – Por que não procurou no inferno, seu animal? – Que bom que eu te encontrei.


–Pois é. Que sorte! – falei num tom bem falso.


Sorte, sorte, sorte... A sorte dele está sendo a presença daquela velha, porque senão eu já teria mandado um bom crucio nele.


–Já que já se encontraram acho que meu trabalho aqui já acabou... – É. Depois de me estressar e atrair essa cobra asquerosa você acha que seu trabalho acabou? Já vai tarde.


Ela foi saindo e eu fiquei observando o seu caminho até que eu senti uma presença um tanto quanto pesada do meu lado.


–Que bom que eu apareci. – Ele falou com uma voz arrastada – Você podia ter estragado tudo.


Eu podia ter estragado tudo? Ele já estragou tudo! A única coisa que eu podia estragar agora é a cara dele.


–Nossa! Malfoy, mas que ótima que você chegou, né?! Eu realmente não queria ter que inventar uma desculpa esfarrapada e... – Eu falava num falso tom infantil e agressivo, mas então um pensamento me surgiu – Como você sabia da história do almoço? – Falei ainda sem encará-lo.


–Eu estava atrás de uma pilastra aí... Foi muito engraçado te ver tentando inventar uma desculpa pra essa velha.


–Seu animal! – Me virei e dei um tapa no seu peito e continuei com os tapas. Ele apenas fez uma cara de desentendido – Eu tava só me ferrando, e você ouvindo TUDO!


–Granger pá... Pár.. – Eu não ia dar a chance dele falar – Gran.. Pá-pára... – Ele ia indo para trás e eu só batendo nele como se minha varinha não estivesse no meu bolso – Grang... Hermione, pára! – Dessa vez eu bati tão forte que ele acabou desequilibrando no morrinho e caindo. E para a situação ficar melhor eu caí em cima dele.


Eu fiquei encarando-o, ele me fitando igualmente surpreso. Os dois analisando a situação em que estávamos.


Eu estava ofegante, ele também. Ele estava... Merlin, me dê um tiro depois de eu pensar isso... Lindo. Todos os fios bagunçados em cima da testa. Eu podia sentir seu peito subir e descer junto do meu.


–Do que você me chamou? – Consegui perguntar assassinamente.


Ele não respondeu nada. Droga, aquele silêncio tava me irritando. Onde tava o ódio, mesmo? Agora eu sentia vontade de espancá-lo e de beijá-lo ao mesmo tempo, mas para o bem da minha sanidade, a segunda opção era um desejo totalmente carnal. Pô, é culpa minha se o menino beija bem?


Eu sairia dali se fosse possível. Mas parecia que meu cérebro era preguiçoso demais para mandar essa ordem pro resto do meu corpo.


Ele se ergueu um pouco, se mantendo em cima dos cotovelos. Aproximando o rosto do meu.


Ele ia me beijar. E eu ia deixar. Mas a parte boa de mim reagiu.


–E-eu... Eu pensei que fosse nojento ficar tão perto de mim... – Sussurrei virando o rosto e soltando uma grande respiração que se prendia dentro de mim.


–Droga, Hermione... – Ele falou com a voz rouca e suplicante


–Droga nada, Malfoy. – Falei virando e encarando-o, meus olhos cheios de lágrimas – O que você fez foi uma droga. Eu sabia... Você xinga e faz mal. Daí você sente falta e volta, né? Você... Você é nojento, Malfoy. É repugnante e desumano.


Eu tentei levantar, mas então ele me virou, dessa vez ele por cima de mim.


–Escuta... Eu não to voltando porque me deu saudade. Eu tava errado sobre o que eu falei... – Ele falou com a voz decidida – Eu... Realmente errei.


–Ah, é? E você percebeu isso agora? E qual era aquela lá de que fez tudo aquilo só pra me magoar? Também mudou sobre isso? Mas você muda rápido, hein. Quando a gente teve aquela conversa mesmo, hein?... Acho que... HOJE! – Falei com a voz sarcástica – E olha, isso não muda nada. Porque se você conseguiu pensar naquelas coisas antes, o que me garante que você não vai pensar nada igual agora? – Eu sussurrei muito triste. Ele pareceu se afetar também, mas ignorou essa última parte totalmente.


–Eu não mudei, Hermione – era totalmente diferente quando ele falava o meu nome. Parecia indigno, parecia desleal, parecia tudo o que não devia ser.


–Então por que você voltou? – Perguntei enquanto uma lágrima rolava e caia no meu peito.


Silêncio. Aquele silêncio não me fazia bem. O silêncio podia significar tantas coisas, algumas boas, algumas ruins. Mas com certeza não significava o que ele acabara de falar.


–Porque... – A voz dele saía rouca e insegura – Eu descobri que te amo.

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ESPEREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM!!! EU SEI QUE A VONTADE DE MATAR O NOSSO DRAQUINHO AGORA POR FICAR FAZENDO ISSO COM A HERMIONE É GIGANTE, MAS ESPEREM EU DAR OS RECADOS, SIM??
O que vocês acharam do capítulo? Eu sei, foi um capítulo mais de desabafo da Hermione, mas sei lá, eu acho que ficou legal e fiquei satisfeita com o resultado (:
AAAAAAAAAAAAAAAAAAH E OLHEM AQUI, EU ESTOU MUUUUITO TRISTE COM VOCÊS!! PÔ, NINGUÉM COMENTA E EU FICO TRISTE ): Não da pra eu saber como a fic ta indo se vocês não falam nada ): Isso me desanima, gente. Anna Przybitowiscz e Katie Black, calma, eu não sou uma má agradecida, EU AMOOO O COMENTÁRIO DE VOCÊS =D SÉRIO, ME DEIXAM SUPER FELIZ =D mas gente, não da pra eu viver dos comentários só das duas. Eu sei que eu não sou a melhor escritora do FeB mas poxa, dêem um desconto, só tenho 13 aninhos, esse é o máximo que a minha mentezinha consegue criar no momento. Ó, não custa nada da uma passadinha aqui e falar o que ta achando da fic, assim eu posso melhorar :) E, por favor, não me xinguem depois desse simples pedido D:
Falando em comentários eu gostaria de responder os comentários dessas lindas leitoras que eu tenho e que eu fiz sofrer demais com essa demora kk:
Anna Przybitowiscz: kk a gente para de escrever na melhor parte pra da aquele gostinho de 'quero mais' kk senão não rola né?? Mas desculpa pela demora ): e desculpa por possíveis ataques kk não foi a minha intenção, juro *-* kk aiii, e o que acontece é que o Draco é um fdp mesmo... MENTIRAA (bem, nem tanto), mas se acalma porque no PRÓXIMO (ai ai, eu só mato minhas leitoras mesmo kk) capítulo ele vai explicar tudo, e esse eu juro que posto rápido kk e em relação àquele comentário do miojo e do peixe... Bem, fazer o que né? A mente da Hermione é toda conturbada kk. Que bom que você gostou daquele capítulo, e espero que goste desse também, e,, por favor, ainda não deixe o Draco careca, pelo menos não antes da fic acabar... KK, ele não pdoe ficar feio (não que eu tenha algo contra os carecas, mas eu nao acho que o draco ficaria muito bonito assim) antes da fic acabar, senão fica muito fácil né?? KK enfim, é a mesma coisa que voce, eu tenho que acabar o comentário antes que ele fique maior que fic ;D

Katie Black: KK merece MESMO, e tudo bem, a gente junta um bando de revoltadas com a minha fic (mas não me matem por ter escrito nada disso kk) e vamos até Voldemort para exigir os crucios e o avada que o Malfoy tanto merece, mas vamos esperar um pouquinho até termos bastante seguidoras kk, mas depois disso... Bem, digamos que é melhor o Malfoy ir dando tchau para todo mundo LOGO kk ;D Mas eu tenho certeza que a Hermione vai criar uma passeata antes pra vir bater um 'papinho' por só ferrar ela kk Então se eu não escrever mais... Eu amo vocês kk então ME PROTEJAM PORQUE A HERMIONE É UMA PSICOPATA E CONSEGUE SER MUITO MÁ QUANDO ESTÁ REALMENTE BRAVA KK e você acertou pela parte da Pansy, mas infelizmente (ou será felizmente?) ela tava beijando um certo loiro aguado kk Mas que bom que você ama os meus capítulos, eu também amo seus comentários *-* Espero que goste desse capítulo e do próximo =D
E podem dar uma passadinha no meu site:http://acostumadacomodio.webnode.com.br
Ok. PODEM MATAR O DRACO AGORA KKK :D



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